sexta-feira, 31 de julho de 2020

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
(FREGUESIA DE CASTRO LABOREIRO)
 
Por Joaquim A. Rocha
 
 
 // continuação...
 
ALVES, António Manuel. Filho de João António Alves e de Joaquina Domingues, lavradores, castrejos. Nasceu em Castro Laboreiro por volta de 1853. // Tinha 55 anos de idade, era solteiro, proprietário, morava no lugar de Portelinha, quando casou na igreja de São Paio de Melgaço, a 17/5/1908, com Maria das Dores Vaz, de 26 anos de idade, solteira, camponesa, natural de São Paio, moradora no lugar da Granja, filha de Adjuto Manuel Vaz e de Delfina da Conceição Costa, rurais, sampaienses. Testemunhas: o pai da noiva, casado, proprietário, e José Narciso Alves de Magalhães, casado, proprietário, de Riba de Mouro, Monção. // Morreu em Paderne, Melgaço, a 19/5/1922.


 
ALVES, António Manuel. Filho de Manuel Luís Alves e de Ana Rosa Afonso, residentes em Portelinha. N.p. de João António Alves e de Joaquina Domingues; n.m. de Manuel Afonso e de Rosa Domingas. Nasceu a 24/7/1887 e foi batizado a 31 desse mês e ano. Madrinha: Rufina Afonso, solteira, do dito lugar.
 
ALVES, António Ventura. Filho de Manuel Alves e de Áurea Esteves, ela de Assureira e ele de Dorna, onde moravam. N.p. de Manuel Alves e de Luísa Esteves; n.m. de Francisco Esteves e de Maria Domingues. Nasceu a 6/5/1885 e foi batizado no dia 7 desse mês e ano. Madrinha: Maria Alves, casada com António Ventura Pires, do lugar de Podre.
 
ALVES, Aristides. Filho de ------------ Alves e de --------------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1954 era emigrante em França; nesse ano esteve a passar férias em Várzea Travessa; com ele vieram Manuel Rodrigues, António Domingues, Joaquim Domingues, entre outros (NM 1119, de 18/7/1954).
 
ALVES, Arminda. Filha de Manuel Alves e de Maria Luísa Fernandes, residentes em Portelinha. N.p. de Domingos Alves e de Ana Domingues; n.m. de Manuel Fernandes e de Maria Afonso. Nasceu a 27/7/1897 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: avô materno e sua 2.ª mulher, Maria Domingues. 
 
ALVES, Arminda. Filha de ---------- Alves e de -----------------------------------------. Nasceu em Dorna a --/--/19--. // Casou a --/1/1954 com Belarmino (?) Rodrigues, do lugar das Cainheiras (NM 1101, de 31/1/1954). ALVES, Artur. Filho de Manuel Alves e de Isabel Maria Fernandes. Nasceu a --/--/1933 (NM 206, de 27/8/1933).
 
ALVES, Augusto. // Em 1932 fez exame do segundo grau, quarta classe, ficando aprovado (NM 158, de 24/7/1932).
 
ALVES, Augusto da Conceição. Filho de -------- Alves e de ------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Emigrou para o Brasil, onde foi comerciante. // A 11/2/1908 chegou à sua terra, vindo do Pará, a fim de gozar umas férias. Já tinha saudades da neve! // Em 1912 esteve outra vez no torrão natal; partiu para o Pará em Junho desse ano (Correio de Melgaço n.º 4). // No “Correio de Melgaço” n.º 131, de 5/1/1915, informa-se: «O Sr. Augusto da Conceição Alves, activo e conhecido empreiteiro, de Castro Laboreiro, segue neste vapor (Valparaíso?) em visita à sua família.» // Em 1916 regressava a Pará (CM 204) – «chegou a esta capital do regresso do passeio que fez a Castro Laboreiro, onde se demorou alguns meses, Augusto da Conceição Alves» (in carta de Pará, Belém, 19/8/1916). No mesmo navio “Anselm” viajou, salvo erro, Hermenegildo José Solheiro. // Em 1919 voltava de novo, acompanhado de seu cunhado, mas desta vez em Junho – já não suportava temperaturas tão baixas; em Outubro ainda por cá andava, pois nesse mês, juntamente com outros castrejos, fez uma visita à Vila de Melgaço.
 
ALVES, Aurora de Jesus. Filha de Rosa Alves (*). Nasceu a --/--/19--. // Em 1998 estava divorciada e morava no Ribeiro de Cima (VM 1100). /// (*) Essa senhora faleceu em 1966/7, no estado de viúva. ALVES, Belmira. Filha de Manuel António Alves e de Maria Rosa Alves. Nasceu a --/--/1930 (NM 61, de 18/5/1930).
 
ALVES, Bernardo. Filho de Manuel António Alves e de Maria Rosa Fernandes, lavradores, castrejos. // Faleceu em Varziela, a 14/2/1877, com 59 anos de idade, casado com Luísa Esteves. // Com geração.
 
ALVES, Cândida. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 977, de 13/5/1951, e n.º 1000, de 11/11/1951: «Foi provida como professora efetiva da escola mista de Várzea Travessa, da freguesia de Castro Laboreiro, a professora D. Cândida Alves, da referida freguesia, devendo entrar em exercício em outubro próximo.» «Também entrou ao serviço na escola de Vido, freguesia de Castro Laboreiro, a professora D. Cândida Alves, daquela freguesia.»
 
ALVES, Carolina. Filha de Manuel José Alves e de Isabel Esteves, ele de Laceiras e ela da vila de Castro, onde habitavam. N.p. de Manuel Alves e de Isabel Maria Esteves; n.m. de Manuel Esteves e de Maria Pires. Nasceu a 24/6/1876 e foi batizada no dia 25. Madrinha: Maria Joaquina Alves, solteira. // Faleceu em Fevereiro de 1957 (confirmar).
 
ALVES, Carolina. Filha de Maria de Jesus Alves, viúva, moradora na vila de Castro. N.m. de Joaquim Alves e de Maria Francisca Gonçalves, de Várzea Travessa. Nasceu a 19/2/1889 e foi batizada no dia 20 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: José Rocha, casado, negociante, e Maria de Jesus da Rocha, solteira, ambos da vila de Castro. ALVES, Clara. Filha de José Alves e de Antónia Rodrigues, lavradores. // Faleceu em Várzea Travessa a 15/5/1863, com 70 anos de idade, com todos os sacramentos, sem testamento, viúva de Manuel Monteiro, e foi sepultada na igreja. // Deixou filhos.
 
ALVES, Clara. Filha de Bento Alves e de Maria Monteiro. Nasceu por volta de 1821. // Lavradeira. // Faleceu em Laceiras a 29/1/1896, com 75 anos de idade, viúva de Pedro Afonso, e foi sepultada na igreja. // Deixou netos.

ALVES, Constança. Filha de ---------- Alves e de --------------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1938 fez exame do ensino primário (2.º grau) e ficou aprovada. A professora chamava-se L. T. Costa. // Nota: deve ser a mesma senhora que casou em 1949 com Flezindo Branco; morava no lugar de Várzea Travessa (Notícias de Melgaço n.º 899, de 15/5/1949). 
 
ALVES, Constantino. Filho de José Alves e de Joaquina Alves, ele do Barreiro e ela de Várzea Travessa, onde moravam. N.p. de Manuel Alves e de Joaquina Pires; n.m. de Manuel Alves e de Joana (?) Bernardo. Nasceu a 6/7/1876 e foi batizado a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Domingues e sua mulher, Maria Rosa Rodrigues. // Faleceu a 11/11/1944. // Nota: deve ser o senhor que casou com Maria Luísa Fernandes (ver Abel Alves).
 
ALVES, Cristina. // Faleceu a 14/4/1857, no lugar da vila, no estado de viúva de Domingos Rodrigues, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultada na igreja no dia 16.
 
ALVES, Delfim. Filho de Domingos Alves e de Maria Rosa Domingues, ele de Laceiras e ela do Ribeiro, onde moravam. N.p. de --------- Alves e de Isabel Esteves; n.m. de António Domingues e de Vitória Bernardo. Nasceu a 9/2/1886 e foi batizado no dia 10. Padrinhos: Manuel José Xavier e mulher, Maria Luísa Xavier (assistiu ao acto o padre Francisco António Gonçalves, com procuração do padrinho). // Emigrou para o Brasil.

ALVES, Delfina. Filha de Manuel Joaquim Alves e de Maria Francisca Gonçalves, ela de Cainheiras e ele de Corveira, onde moravam. N.p. de José Alves e de Ângela Fernandes; n.m. de António Gonçalves e de Maria Alves. Nasceu a 19/5/1887 e foi batizada a 22 desse mesmo mês e ano. // Faleceu a 15/9/1892 e foi sepultada na igreja.
 
ALVES, Delfina. Filha de José Joaquim Alves, negociante, e de Maria Pires, moradores em Ponte do Barreiro. Neta paterna de Gertrudes Alves, solteira, do lugar de Assureira; neta materna de Manuel Pires e de Isabel Domingues. Nasceu a 2/11/1893 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Domingos Alves e sua irmã Maria Rosa, solteiros, do lugar de Dorna. // Em 1913 foi pedida em casamento por Francisco, filho do regedor Custódio Fernandes.
 
ALVES, Deolinda. Filha de Domingos José Alves e de Ana Domingues, residentes em Portelinha. N.p. de Francisco José Alves e de Maria Luísa Afonso, de Varziela; n.m. de Francisco Domingues e de Engrácia Domingues. Nasceu a 26/5/1880 e foi batizada a 30 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel José Monteiro e sua filha, Maria Antónia, solteira, do lugar de Portelinha. // Faleceu a 18/9/1887 e foi sepultada no adro.
 
ALVES, Deolinda. Filha de Manuel Alves e de Ana Rosa Esteves, moradores em Várzea Travessa. N.p. de Serafim Alves e de Isabel Rodrigues; n.m. de Jerónimo Esteves e de Maria Bernardo. Nasceu a 10/5/1890 e foi batizada no dia 11. Padrinhos: José Bento Fernandes, solteiro, e irmã, Maria Rosa Fernandes, viúva. // Faleceu em Barbudo, Vila Verde, a 10/2/1967. 
 
ALVES, Deolinda. Filha de António José Alves e de Ana Rosa Alves, moradores em Corveira, conhecidos por “Castrejos de Cortinhas”. Neta paterna de Francisco Manuel Alves e de Maria Alves; neta materna de Elias Alves e de Maria Gonçalves. Nasceu a 8/3/1894 e foi batizada a 10 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel Domingues e sua mulher, Isabel Maria Gonçalves (representou o padrinho António Luís Pereira, casado, da vila de Castro). // Casou em Prado, a 7/11/1935, com Abílio (nascido em Fiães a 20/6/1911), filho de Adelino Alves e de Maria Joaquina Esteves. // Faleceu em Prado a 5/7/1969.
 
ALVES, Deolinda. Filha de Manuel António Alves e de Maria Rosa Alves, residentes em Corveira. N.p. de António Alves e de Custódia Gonçalves; n.m. de Francisco Manuel Alves e de Maria Alves. Nasceu a 6/3/1898 e foi batizada a 9 desse mês. Padrinhos: António Domingues e Antónia Fernandes, do dito lugar.
 
ALVES, Deolinda da Ascensão. Filha de -------- Alves e de ------------------------. Nasceu por volta de 1877. // Faleceu no lugar dos Portos a --/--/1956, com setenta e nove anos de idade (NM 1227, de 6/1/1957).
 
ALVES, Docelina. Filha de Francisco Manuel Alves e de Maria Amélia Domingues. Nasceu a --/--/1934 (NM 238, de 8/7/1934).
 
ALVES, Dodão. Filho de António Alves e de Maria Rosa Alves. Nasceu em Portelinha, Castro Laboreiro, a --/--/19--. // Morou na sua freguesia natal até à década de quarenta; depois partiu com a esposa Aurora Esteves, natural de Várzea Travessa, para o Fecho, Rouças –> o seu irmão Manuel António tinha-lhe cedido metade da quinta que ele ali comprara havia pouco tempo. // O casal não teve filhos. // Quando o sobrinho Carlos Augusto foi estudar para Braga eles acompanharam-no. // Morreu na capital da província minhota em Novembro de 1971, mas o seu corpo está sepultado no cemitério de Rouças. A sua viúva continuou em Braga, na casa do sobrinho, já casado e com filhos, onde faleceu em 2012. // Dizem que era muito baixinho. 
 
ALVES, Domingas. Filha de Manuel Alves e de Maria Bernardo. // Lavradeira. // Faleceu em Várzea Travessa a 21/4/1891, com 65 anos de idade, solteira, e foi sepultada no adro.

ALVES, Domingos. Filho de Sebastião Alves e de Maria Antónia Pires, residentes em Assureira. // Lavrador. // Faleceu em Podre a 22/7/1877, com 74 anos de idade, viúvo de Maria Pires. // Com geração.
 
ALVES, Domingos. Filho de Bento Alves e de Maria Monteiro. Nasceu por volta de 1815. // Lavrador. // Morreu no lugar de Várzea Travessa a 2/2/1890, com 75 anos de idade, no estado de casado com Maria Bernardo, e foi sepultado na igreja. // Com geração.

ALVES, Domingos. Filho de Manuel Luís Alves e de Ana Rosa Esteves, residentes no lugar de Várzea Travessa. N.p. de António Alves e de Maria Domingues, de Picotim; n.m. de Francisco Esteves e de Domingas Alves. Nasceu por volta de 1828. // Casou a 16/9/1861 com Francisca Luísa Afonso, de 26 anos de idade, filha de Manuel António Afonso e de Rosa Rodrigues, neta paterna de Manuel Afonso e de Maria Domingues, do lugar de Covelo, e neta materna de Manuel Rodrigues e de Antónia Domingues, do lugar de Ameijoeira. Testemunhas: Pedro Rodrigues, solteiro, estudante, do lugar de Pontes, e Domingos José Pires, casado, negociante. // Foi encontrado já morto, nos montes vizinhos ao Rodeiro, a 8/2/1880; tinha 51 anos de idade e estava casado com a dita Francisca Luísa Afonso. // Com geração. 
 
ALVES, Domingos. Filho de Gertrudes Alves, solteira, residente em Assureira. Nasceu por volta de 1846. // Casou com a sua prima em 4.º grau, Joaquina, de 31 anos de idade, solteira, do Barreiro, filha de Manuel Esteves e de Luísa Esteves, a 10/10/1871. Testemunhas: Belchior Gonçalves, casado, e José Joaquim da Rocha, casado, vendeiro, morador na vila de Castro.
 
ALVES, Domingos. Filho de José Alves e de Antónia Afonso, lavradores, castrejos. Nasceu por volta de 1853. // Faleceu em Assureira a 29/5/1870, com apenas dezassete anos de idade, e foi sepultado na igreja. 
 
ALVES, Domingos. Filho de Manuel Alves e de Rosa Fernandes. Nasceu por volta de 1854. // Lavrador. // Faleceu a 26/8/1899, em Podre, com 45 anos de idade, casado com Maria Rosa Fernandes, e foi sepultado no adro no dia 28. // Com geração. 
 
ALVES, Domingos. Filho de Manuel Luís Alves e de Rosa Fernandes, residentes em Dorna. N.p. de José Alves e de Maria Antónia Afonso; n.m. de Sebastião Fernandes e de Maria Afonso, de Cainheiras. Nasceu a 20/6/1857 e foi batizado a 22 desse mês. Padrinhos: Domingos Afonso e Isabel Bernardo, de Bago de Baixo.
 
ALVES, Domingos. Filho de Manuel Alves e de Isabel Esteves. Nasceu em Laceiras por volta de 1858. // Casou a 11/9/1882 com Rosa Domingues, de dezassete anos de idade, do lugar do Ribeiro, filha de António José Domingues e de Vitória Bernardo. Testemunhas: Manuel Luís Bernardo, do lugar do Ribeiro, e Pedro Esteves, do lugar de Entalada, casados. 
 
ALVES, Domingos. Filho de Sebastião Alves e de Maria Fernandes, residentes em Cainheiras. N.p. de Manuel Alves e de Antónia Fernandes; n.m. de Sebastião Fernandes e de Antónia Afonso. Nasceu a 19/5/1863 e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos Fernandes e sua mulher, Francisca Domingues.
 
ALVES, Domingos. Filho de Manuel José Alves e de Ana Rosa Pires, lavradores, ele de Picotim e ela de Varziela, onde moravam. N.p. de Francisco José Alves e de Maria Luísa; n.m. de Manuel José Pires e de Luísa Domingues. Nasceu a 19/4/1874 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Madrinha: a sua avó paterna. // Faleceu a 16/9/1876. 
 
ALVES, Domingos António. Filho de Manuel António Alves e de Maria Rosa Bernardo, residentes em Várzea Travessa. N.p. de Hermenegildo Alves e de Maria Bernardo; n.m. de Manuel Bernardo e de Maria Esteves, todos lavradores. Nasceu a 16/5/1862 e foi batizado a 18 desse mês. Madrinha: a avó materna. // Faleceu a 24/12/1873.
 
ALVES, Domingos António (Carabel). Filho de António Alves e de Ana Rosa Esteves, lavradores, ela de Assureira e ele de Dorna, onde residiam. N.p. de Manuel Alves e de Maria Luísa Esteves; n.m. de Francisco Esteves e de Maria Domingues. Nasceu a 15/3/1866 e foi batizado a 17 desse mesmo mês. Padrinhos: o presbítero Domingos José Bernardo e Ana Bernardo, solteira. // Trabalhou em Trás-os-Montes, andou por todo o lado, ora exercendo a profissão de pedreiro, ou quaisquer outras, conforme dava jeito, até fundar, juntamente com seu irmão Germano, na vila de Castro, a 26/4/1908, uma fábrica de chocolates, com a firma «Domingos António Alves & C.ª» (Jornal de Melgaço n.º 731, de 30/4/1908). Pergunta-se ainda hoje: como é que a matéria-prima, ou seja, o cacau, ia ter a Castro Laboreiro? Não havia estradas, os caminhos eram íngremes, sinuosos, só em cima de mulas, cavalos, ou a pé, é que se conseguia lá chegar! Como é que ele aprendeu a fazer o chocolate? A estas perguntas é difícil responder. A energia utilizada, já se sabe, era o carvão. Curioso um anúncio publicado no “Correio de Melgaço” n.º 49, de 11/5/1913: «Chocolates de Castro. Os afamados chocolates, de superior qualidade, preparados com cacau caraca e manteiga finíssima da fábrica do Sr. Alves, encontram-se à venda nesta Vila, na “Brasileira”, de Francisco Augusto Igrejas, frente ao Hospital, único depositário, que faz vantajosos descontos aos revendedores.» Porém, em 1917 já era Aurélio Araújo Azevedo o único depositário na Vila de Melgaço. // No 2.º semestre de 1914 foi jurado por Castro, e no 2.º semestre de 1915 voltou a sê-lo, o que diz bem da sua respeitabilidade no concelho. No 2.º semestre de 1916 foi novamente nomeado. // Casou com Maria Teresa Gomes (em 1913 seguia para Cortegada «a fim de fazer uso das águas», acompanhada de seu filho José), falecida em São Julião, SMP, a 3/1/1948, com 81 anos de idade. Ele faleceu a 24/5/1919. A sua morte vem anunciada no Jornal de Melgaço 1248, de 1/6/1919: «… ao finado, que naquelas paragens tão inóspitas ousou fundar uma importante fábrica de chocolate, a morte arrebatou-o no dia 23 (!) do próximo passado, pelas 21 horas.» Na capela de Santo António, Adedela, Fiães, o seu compadre, Manuel Esteves Pinto, soldado da Guarda-Fiscal, mandou celebrar duas missas por sua alma. // Pai de Abílio, de Germano (em 1919 ausente), e de José António (este ainda menor em 1919). // A alcunha herdou-a do pai ou do avô, e deve estar relacionada com a «caravela» que levava os portugueses para o Brasil. Pronunciaria «caravel» e daí a alcunha. Um parente deste, José Alves, já em 1865 carregava essa alcunha! // Tinha alguma cultura para a época. E andou na política local – figurava, como substituto, na “lista do concelho”, encabeçada pelo reitor de Alvaredo, padre Francisco Leandro Magalhães, para as eleições à Câmara Municipal de Melgaço de 4/11/1917! // No Jornal de Melgaço n.º 1279, de 1/2/1920, lê-se: «brevemente vai ser exposto à venda uma nova marca de chocolate denominado “À Espanhola”; garantimos a sua especialidade, sendo fabricado como marca exclusiva do Sr. Esteves – Loja Nova – Melgaço. Fabricantes: viúva de Domingos António Alves & Filhos.» // No Jornal de Melgaço n.º 1316, de 31/12/1920, lemos: «À Espanhola. Fábrica de chocolates movida a força hidráulica, fundada em 1908 e reconstruída em 1919. Chocolates fabricados pelos últimos sistemas adoptados em Madrid e Barcelona: cacau, caraca, açúcar, canela, baunilha, e uma pequena quantidade de manteiga de vaca. Viúva de Domingos António Alves & Filhos. Castro Laboreiro. Depositário em Melgaço: Francisco Augusto Igrejas, alfaiataria Félix.» 
 
ALVES, Domingos do Espírito Santo. Filho de Manuel Alves e de Isabel Esteves, residentes em Laceiras. N.p. de Manuel Alves e de Maria Antónia Gonçalves, de Mareco; n.m. de Manuel José Esteves e de Isabel Maria Domingues. Nasceu a 22/5/1858 e foi batizado a 24 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: António Esteves e Maria Esteves, do lugar de Varziela.
 
ALVES, Domingos José. Filho de Antónia Alves, solteira. Nasceu em Portelinha por volta de 1838. // Casou a 5/7/1865 com Lina Joaquina, de dezassete anos de idade, natural do lugar de Alcobaça, Fiães, batizada em Lamas de Mouro, filha de Manuel Luís Esteves e de Maria Rosa Rodrigues. Testemunhas: José Joaquim Domingues (Amigo), casado, de Alcobaça, Fiães, e Domingos Domingues (Morgado?), casado, do lugar de Portelinha.
 
ALVES, Domingos José. Filho de Francisco José Alves e de Maria Afonso. Nasceu em Mareco por volta de 1838. // Casou a 18/7/1864 com Ana, de vinte anos de idade, do lugar de Portelinha, filha de Francisco Domingues e de Engrácia Domingues. Testemunhas: Manuel José Alves, casado, do lugar de Varziela, e António José Domingues, solteiro, do lugar de Portelinha.
 
ALVES, Domingos José. Filho de Manuel António Alves e de Maria Fernandes. N.p. de José Maria Alves e de Felícia Amorim, da vila de Castro; n.m. de António Fernandes e de Maria Domingues, de Portelinha. Nasceu a 23/7/1878 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Domingos José Domingues e sua mulher, Teresa Ludovina Pereira, da vila de Castro.
 
ALVES, Domingos José. Filho de Pedro Alves e de Maria Esteves, residentes em Assureira. N.p. de Manuel Alves e de Maria Gonçalves; n.m. de Francisco Esteves e de Maria Domingues. Nasceu a 19/6/1882 e foi batizado no dia 25 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos José Afonso e mulher, Isabel Domingues. 
 
ALVES, Domingos José. Filho de Manuel Luís Alves e de Isabel Maria Esteves, ele de Portelinha e ela de Mareco, onde moravam. N.p. de Manuel José Alves e de Isabel Fernandes; n.m. de António Esteves e de Maria Esteves. Nasceu a 12/4/1888 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos José Afonso e sua mulher, Ana Rosa Esteves, do lugar de Laceiras. // Casou com Hermínia Rosa Pires, natural de Paços, a 17/1/1920. // Faleceu em São Paio a 21/4/1962. 
 
ALVES, Elias. // Faleceu no lugar de Corveira a 22/2/1899, no estado de viúvo de Maria Gonçalves, e foi sepultado no adro. // Com geração.
 
ALVES, Elias. Filho de Manuel Alves e de Maria Francisca Alves, moradores em Corveira. N.p. de António Bento Alves e de Rosa Fernandes; n.m. de António Alves e de Maria de Jesus Gonçalves. Nasceu a 2/6/1863 e foi batizado a 4 desse dito mês e ano. Padrinhos: Elias Alves e sua mulher, Maria Gonçalves. // Nota: é provável que seja o mesmo senhor que casou com Maria da Conceição Alves, natural de Pinhão, Sabrosa; se for, em 1915, aquando da morte da sua filha Maria do Carmo Alves, moravam no lugar das Quingostas, São Paio de Melgaço.
 
ALVES, Elias. Filho de Manuel António Alves e de Maria Rosa Fernandes, moradores em Bico. N.p. de Manuel Alves e de Maria Francisca Alves; n.m. de Manuel Fernandes e de Ana Afonso, de Mareco. Nasceu a 17/6/1889 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Elias Alves e Maria Alves, solteiros, de Corveira, tios paternos do neófito, sendo o padrinho representado por seu pai, Manuel Alves, avô paterno da criança. // Faleceu no lugar de Portos a 2/8/1956, no estado de solteiro (NM 1208, de 5/8/1956). 
 
ALVES, Emília. Filha de Elias Alves e de Maria Gonçalves, lavradores, castrejos. // Faleceu em Corveira a 11/5/1875, com apenas 32 anos de idade, casada com António Esteves. // Com geração.

ALVES, Emília. Filha de Bernardo Alves e de Luísa Esteves, residentes em Várzea Travessa. N.p. de Manuel António Alves e de Rosa Maria Fernandes; n.m. de António Esteves e de Antónia Gonçalves. Nasceu a 28/4/1864 e foi batizada a 1 de Maio desse mesmo ano. Padrinhos: padre Manuel Vicente Pereira. // Faleceu a 13/5/1950.
 
ALVES, Emília. Filha de António José Alves e de Ana Rosa Alves, moradores em Corveira. N.p. de Francisco Manuel Alves e de Maria Alves; n.m. de Elias Alves e de Maria Gonçalves. Nasceu a 20/4/1891 e foi batizada a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos José Esteves, solteiro, de Bago de Baixo, pela pessoa do avô materno da criança, e Maria Rosa Domingues, solteira, de Cainheiras. // Casou com António José (Lareiro), de 32 anos de idade, filho de Manuel António Rodrigues e de Maria Rosa Rodrigues, na CRCM, a 7/7/1924. // Faleceu no lugar do Mascanho, Vila de Melgaço, a 27/12/1960. // Mãe de Rosalina, casada com António do Nascimento Carvalho, e de Manuel. 

ALVES, Emília. Filha de José Bento Alves e de Maria José Fernandes, residentes em Podre. N.p. de António Alves e de Ana Rodrigues; n.m. de Manuel Fernandes e de Mónica Esteves. Nasceu a 1/6/1895 e foi batizada a 3 desse dito mês e ano. Padrinho: o tio materno, António Fernandes.

ALVES, Engrácia. Filha de Sebastião Alves e de Maria Fernandes. Neta paterna de Manuel Alves e de Antónia Fernandes; neta materna de Sebastião Fernandes e de Anastácia Afonso, todos do lugar de Cainheiras. Nasceu a 6/5/1856 e foi batizada na igreja a 8 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Custódio Esteves e sua mulher, Engrácia Afonso, do lugar de Laceiras.
 
ALVES, Ermelinda. Filha de Domingos Alves e de Rosa Domingues, moradores no lugar do Ribeiro. N.p. de Manuel Alves e de Isabel Esteves, de Laceiras; n.m. de António José Domingues e de Vitória Bernardo. Nasceu a 15/2/1884 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinho: o seu avô materno.
 
ALVES, Ermelinda. // No Notícias de Melgaço n.º 216, de 17/12/1933, pode ler-se: «Editos de 45 dias – 1.ª publicação. Na execução por perdas e danos que Ermelinda Alves, viúva, do Ribeiro, Castro Laboreiro, move a Rosa Gonçalves e marido, Delfim Domingues, e outros, do mesmo lugar, citando Delfim Domingues, ausente em parte incerta, para nos cinco dias posteriores ao prazo dos éditos impugnar o pedido da habilitação na mesma deduzido pela exequente Ermelinda Alves, sob pena do processo seguir seus termos…»

ALVES, Ermelinda. Filha de Domingos Alves e de Rosa Domingues, ele de Entalada e ela do Ribeiro, onde moravam. N.p. de Manuel Alves e de Isabel Esteves; n.m. de António José Domingues e de Vitória Bernardo. Nasceu a 1/4/1888 e foi batizada a 4 desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô materno, viúvo, e Francisca Fernandes, solteira, ambos do lugar do Ribeiro. // Casou com António Domingues, de 26 anos de idade, filho de Joaquim Domingues e de Maria Joaquina Rodrigues, na igreja de Castro Laboreiro, a 10/11/1928. // Enviuvou a 20/5/1936 e faleceu a 27/5/1959.
 
ALVES, Erminda. Filha de José Bento Alves e de Ana Rodrigues. Nasceu em Castro Laboreiro a 19/4/1925. // Em Novembro de 1953 emigrou para o Brasil. Nessa altura era solteira.

ALVES, Ernesto. Filho de Manuel Alves e de Maria Domingues, residentes em Portelinha. N.p. de Manuel Alves e de Leonor Pires; n.m. de António Domingues e de Maria Alves. Nasceu a 19/5/1896 e foi batizado na igreja a 21 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel José Xavier e sua mulher, Clara Domingues, tia materna. // Casou com Graciosa Fernandes, no posto do Registo Civil de Riba de Mouro, a 14/11/1923. // Morreu na freguesia de Cousso a 5/6/1968 (o padre colocara uma nota à margem do assento de batismo: «faleceu a 28/7/1896»; depois surge o assento de óbito, no qual se lê que ele morreu a 5/8/1896 e foi sepultado no adro da igreja). 
 
ALVES, Escolástica. Filha de Domingos Alves e de Maria Domingues, lavradores. Nasceu por volta de 1784. // Faleceu a 26/4/1867, com 83 anos de idade, em Várzea Travessa, só com a extrema-unção, por estar privada da fala, sem testamento, viúva de António José Bernardo, rural, e foi sepultada na igreja. // Deixou filhos. 
 
ALVES, Esperança. Filha de Francisco Manuel Alves e de Maria Amélia Domingues. Nasceu em Castro Laboreiro a --/--/1930 (NM 91, de 21/12/1930). // Nota: deve ser a mesma senhora que casou em 1954 com Manuel António Rodrigues; morava no lugar de Seara (ver Notícias de Melgaço n.º 1116, de 20/6/1954).
 
ALVES, Esperança. Filha de Laurinda Alves (Palina), solteira, natural de Pomares, Paderne, moradora na vila de Castro Laboreiro. Neta materna de Daniel Alves e de Maria Vaz. Nasceu em Castro Laboreiro a 15/9/1945. // Casou a 29/1/1966, na igreja de Rouças, com Armando Soares. // O seu marido morreu a 19/1/2006. // Morou no lugar de Lobiô, Rouças. // Com geração. 
 
ALVES, Esperança. Filha de Umbelina Alves. Nasceu a --/--/1956 e foi batizada em Dezembro desse ano (NM 1227, de 6/1/1957).
 
ALVES, Florinda. Filha de Manuel Alves e de Ana Rosa Esteves. // Faleceu no lugar de Dorna a 6/3/1898, com apenas dezanove anos de idade, no estado de solteira, lavradora, e foi sepultada no adro.

ALVES, Francisca. Filha de Pedro Alves e de Maria Monteiro, lavradores, castrejos. // Faleceu no lugar de Ramisqueira a 24/7/1872, de repente, com 70 anos de idade, viúva de Manuel Domingues. // Com geração.
 
ALVES, Francisco. // Faleceu no lugar de Cainheiras a 9/5/1859, casado com Antónia Domingues, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultado na igreja no dia 11 desse mês e ano.
 
ALVES, Francisco. Nasceu por volta de 1837. // Casou com Rosa Fernandes. // Enviuvou e casou novamente, a 2/7/1879, com Isabel, de 28 anos de idade, solteira, filha de Sebastião Gonçalves e de Maria Esteves. Testemunhas: Agostinho de Barros e Manuel Domingues, solteiros, negociantes.
 
ALVES, Francisco. Filho de Manuel Alves e de Joaquina Pires, lavradores, castrejos. // Faleceu no lugar do Barreiro a 10/7/1873, com apenas 27 anos de idade, no estado de solteiro, e foi sepultado na igreja paroquial.
 
ALVES, Francisco. Filho de João António Alves e de Joaquina Domingues. Nasceu por volta de 1855. // Casou a 3/8/1883 com a sua prima em 3.º grau, Maria Rosa Domingues, de 25 anos de idade, filha de Manuel Domingues e de Joaquina Domingues. Testemunhas: Manuel Domingues (Clemente) e António José Afonso, casados, todos de Portelinha. // Lavrador. // Faleceu no referido lugar a 19/9/1891, com apenas 36 anos de idade, casado com a dita Maria Rosa, e foi sepultado no adro. // Com geração. 
 
ALVES, Francisco. Filho de Manuel Luís Alves e de Rosa Fernandes, moradores em Dorna. N.p. de José Alves e de Maria Antónia Afonso; n.m. de Sebastião Fernandes e de Maria Luísa Afonso, de Cainheiras. Nasceu a 24/4/1862 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Afonso e sua mulher, Antónia Alves. // Faleceu com seis meses e seis dias de vida.
 
ALVES, Francisco. Filho de Francisco Alves e de Rosa Fernandes, ela do lugar de Cainheiras e ele do lugar de Dorna, onde moravam. N.p. de José Alves e de Maria Antónia Afonso; n.m. de Sebastião Fernandes e de Anastácia Afonso. Nasceu a 30/4/1877 e foi batizado a 2 de Maio desse dito ano. Padrinhos: Sebastião Afonso, casado, pela pessoa de Joaquim Afonso, e sua mulher Ana Rosa Esteves. // Casou com Ana Rosa, de 23 anos de idade, filha de Joaquim Esteves e de Antónia Maria Afonso, na igreja de Castro Laboreiro a 4/8/1905. // Faleceu a 22/5/1955. // Pai de Américo Alves.
 
ALVES, Francisco. Filho de ---------------- Alves e de ------------------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Pertencia ao lugar de Teso. // Em 1913 regressava do Brasil em companhia de Manuel Domingues, de Antões.
 
ALVES, Francisco. Filho de -------------- Alves e de --------------------------------------. Nasceu no lugar de Portos, Castro Laboreiro, a --/--/1905. // Foi emigrante em França. // Casou com Maria Teresa Alves, nascida em Sorrego, perto do lugar de Sante, freguesia de Paderne, filha de Mariano Alves, falecido em 1945, e de Maria Alves. // Morou com a esposa e filhos no lugar das Quingostas, São Paio. // Enviuvou a 8/2/1990. // Faleceu a 28/1/1992.
 
ALVES, Francisco. Filho de Manuel Luís Alves e de Maria Rosa Gonçalves. Nasceu em Castro Laboreiro a --/--/1930 (Notícias de Melgaço n.º 75, de 31/8/1930).
 
ALVES, Francisco António. Filho de José Alves e de Maria Antónia Afonso. Nasceu no lugar de Dorna por volta de 1837. // Casou a 2/8/1865 com Rosa Fernandes, de 25 anos de idade, solteira, do lugar de Cainheiras, filha de Sebastião Fernandes e de Anastácia Afonso. Testemunhas: Manuel Fernandes e Manuel Joaquim Fernandes, casados, do lugar de Cainheiras.
 
ALVES, Francisco António. Filho de ------- Alves e de -------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1965 era construtor civil e chefe da Entreprise F. Alves, sita em Toulouse, França. Nesse ano esteve em Castro Laboreiro, de visita a seu irmão Abel Alves, comerciante e proprietário em Várzea Travessa (NM 1575, de 14/11/1965). // Em 1967 voltou a visitar seu irmão, mas desta vez vinha com ele seu filho, engenheiro Fernando Alves, residente na cidade de Toulouse (NM 1650, de 27/8/1967).

ALVES, Francisco Manuel. Filho de Sebastião Alves e de Maria Domingues. // Casou a 1/9/1856 com Maria, filha de Manuel António Alves e de Ana Maria Fernandes, todos de Corveira. Testemunhas: Sebastião Bernardo (Oliveira), casado, cirurgião, morador na vila de Castro; Isidoro Alves, casado, morador em Corveira, e António José Fernandes, casado, morador em Cainheiras.
 
ALVES, Francisco Manuel. Filho de ----------- Alves e de ----------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Casou a --/--/1929 com Maria Amélia Domingues (NM 37, de 10/11/1929).
 
ALVES, Francisco Manuel. Filho de --------- Alves e de ------------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Casou na igreja de Castro Laboreiro a --/--/1935 com Maria Joaquina Rodrigues (NM 292, de 24/11/1935).
 
ALVES, Germano. Filho de Domingos António Alves (Carabel) e de Maria Teresa Gomes, comerciantes, ela natural de Cristóval e ele do lugar de Dorna, moradores na vila de Castro. Neto paterno de António Alves e de Ana Rosa Esteves; neto materno de Francisco Gomes e de Clara Josefa Quintela. Nasceu a 31/3/1898 e foi batizado nesse dito dia. Padrinhos: José Alves, tio paterno, e Ana Rosa Esteves, avó paterna (o padrinho foi representado pelo padre João Domingues). // «… aos catorze anos conhecera um galego de Entrimo (…) que o influenciara a emigrar…» Como o pai não autorizou, porque precisava dele na fábrica, fugiu de casa. Ele mais o galego apanharam o comboio para Vigo e ali embarca, clandestinamente, para as Américas. O capitão do barco descobre-o no alto mar, mas deixa-o ir até Cuba. Dali parte para a América do Norte. Regressa em 1919 a Castro Laboreiro. Lê-se no Jornal de Melgaço n.º 1262, de 14/9/1919: «encontra-se há anos na América do Norte o senhor Francisco Fernandes, filho do Morgado de Pousafoles; e como lá se lembrasse de que na sua terra natal se realizava a festividade mais importante (a festa da Senhora do Alívio), no dia 24 do próximo passado, apesar de tão distante, não quis deixar de se associar aos festejos da sua terra querida, e na impossibilidade de cá vir, encarrega o nosso amigo, senhor Germano Alves, de Castro Laboreiro, que há pouco regressou daquelas paragens, de ir ocupar um lugar à mesa de seus pais, representando-o, visto não poder ele nesse dia abraçá-los pessoalmente, como era seu desejo.» Por essa altura, 1919, associa-se ao irmão Abílio. Abriram loja na sua terra natal, e a tudo botaram mão: «Entre tamancos, miudezas e fazendas, também arranjava tempo para tratar de caixões e de funerais» (ver Frontera Notícias, de 6/8/2004). Publicaram um jornal (A Neve), cujo diretor era o professor Abílio Domingues, cunhado do advogado Dr. José Joaquim de Abreu. // Casou a 25/12/1920 com Aurora, nascida em São Paulo, Brasil, a 9/5/1896, filha de Francisco Rodrigues, natural de Fiães, e de Ana Rosa d’Outeiro, natural de Cristóval, melgacenses, e viúva (enviuvara a 28/4/1917) do comerciante em Pará, Brasil, João Batista Gonçalves, nascido por volta de 1871 em Cristóval, Melgaço, já com uma filha, chamada Aurora de Nazaré Gonçalves. // Residiram em São Julião, Vila de Melgaço, na casa e quinta que ela herdara do primeiro marido, onde ele, Germano, juntamente com os irmãos, Abílio e José, funda, a 4/4/1927, uma filial da fábrica de chocolates de Castro Laboreiro. Tinham-se conhecido na Peneda, Gavieira, em Setembro de 1920. Ela fora lá pagar uma promessa e no regresso à Vila de Melgaço queria levar umas tabletes de chocolate para oferecer; dirigiu-se à banca dos manos Abílio e Germano e logo ficou pelo beicinho por este último! // Germano e Aurora foram padrinhos de Aurora Germana, nascida em SMP a 25/8/1925 e batizada a 10 de Novembro desse ano, filha de José Augusto Fernandes (Zé Borné) e de Isaulinda Augusta Colmeiro (Serôdia). // O Notícias de Melgaço n.º 146, de 17/4/1932, dá a notícia: «de Pará chegou à sua casa de São Julião, acompanhado da esposa e filhos, o senhor Germano Alves.» // Em 1934 foi padrinho de casamento da sua enteada; o noivo era Vitorino Alberto, filho de António Alberto Pires, natural de Paços, abastado proprietário e capitalista (NM 238, de 8/7/1934). // Em 1935 ainda mantinha negócios na sua freguesia de nascimento (NM 270, de 5/5/1935). // A sua esposa faleceu na Vila de Melgaço a 26 de Janeiro ou 26/11/1936. // Nesse ano de 1936 embarcou para o Brasil, a fim de tratar de assuntos relacionados com a defunta mulher (NM 330, de 25/10/1936). // A filha da Aurora e de João Batista morreu em Paços a 25/7/1994, com 78 anos de idade; o seu viúvo voltou a casar – desta vez com a empregada. // Germano e Aurora geraram dois filhos: - Maria Teresa (nasceu em SMP a 26/9/1921, embarcou para o Brasil, onde casou, mas o marido tratava-a mal e era-lhe infiel, por isso, ela veio para a sua terra natal e tem vivido “sozinha” estes anos todos); e Germano Henrique (nasceu no Brasil a 4/7/192-, casou a 26/8/1948 com Deolinda do Carmo, filha de Vitorino Esteves “Cabana” e de Carolina Júlia Lopes; tem uma filha, Maria de Fátima, batizada a 26/8/1951, e um filho, Ricardo Henrique, que nasceu em Niterói, Brasil, e em 1995 concluiu o Curso de Engenharia Eletrónica na Universidade do Minho, Guimarães; em 1990 o Germano Henrique e esposa venderam as suas propriedades da Assadura “Quinta da Corga” e “Tapada dos Pardieiros”; em 1997 foi operado aos instestinos no Porto). // continua...

segunda-feira, 27 de julho de 2020


 
ESCRITOS SOBRE MELGAÇO
 
Por Joaquim A. Rocha
 
 
 
// continuação...
 
 
FIM DE SÉCULO COM CHAVE DE OURO

  
     Melgaço não será mais uma vila ignorada. No passado, não muito longínquo, os governantes gostavam de lembrar ao mundo que Portugal ia de «Valença a Timor»! Monção e Melgaço viviam o sono das terras esquecidas, praças de guerra medievais, num letargo doce e patético. Em alguns mapas de Portugal essas duas vilas do Alto Minho nem sequer apareciam! Os melgacenses, com uma taxa de analfabetismo enorme, com carências de toda a ordem, nada faziam para alterar essa injustiça. Até há uns anos atrás pouco se fez no sentido de inverter essa triste realidade. Existiram dois grandes homens que poderiam ter feito muito mais pela sua e nossa terra. O primeiro, padre Aníbal Bernardo Vasconcelos Mourão Rodrigues Passos, nascido na vila a 23/12/1867, colaborou no jornal «O Melgacense», de José Cândido Gomes de Abreu; porém, foi atraído pela capital do país e ali foi jornalista do Jornal de Notícias, Zé-Povinho, O Século, A Pátria, entre outros; foi chefe de gabinete do Dr. Alfredo de Magalhães no governo de Sidónio Pais; escreveu «Tragédia de Lisboa» logo após o regicídio de 1/2/1908. Morreu em Lisboa a 8/1/1934 e jaz no cemitério do Lumiar. Era um brilhante orador. // O segundo, Luís Filipe Gonzaga Pinto Rodrigues, nasceu também na vila, a 21/3/1887; fez os seus estudos em Viana do Castelo e em Braga; depois em Coimbra, a partir de 1905. Acabado o curso de leis abriu em Melgaço escritório de advocacia. Apercebe-se que o nosso rincão é demasiado pequeno para ele e parte para Viana; em 1913 é administrador dessa cidade minhota. Em 1914 era notário em Monção. Esteve nessa vila vinte e cinco anos, depois mudou outra vez para Viana. Foi um caricaturista notável. Ainda não há muito tempo que na Casa da Cultura houve uma exposição de alguns dos seus belos desenhos. Faleceu a 10/8/1949. // Miguel Ângelo Ferreira (vila de Melgaço, 1906 - Brasil, 1996) fez o que pôde em prol de Melgaço, mas como ninguém pode alimentar o espírito somente de recordações, teve de viver a sua vida de acordo com as influências que foi recebendo no seu dia-a-dia. Mesmo assim, o seu livro «Maria dos Tojos» ou «Serra Brava», onde retrata o quotidiano castrejo nas décadas de vinte e trinta deste século, é um marco na literatura melgacense. Outro dos seus livros, «Flauta Mágica», também tem por assunto reminiscências da sua infância passada na vila de Melgaço. O conde de Sabugosa, António Maria José Melo Silva César Menezes (13/2/1854 – 21/5/1923), natural de Lisboa, no seu livro «Neves de Antanho», publicado em 1919, desenvolve magistralmente a lenda de Inês Negra e dá assim a conhecer ao país um pouco do passado melgacense. O assunto foi buscá-lo às crónicas de Fernão Lopes e Duarte Nunes de Leão. O Ministério das Obras Públicas e Comunicações (Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais) publicou em Março de 1940 o boletim n.º 19, cujo tema é a igreja, ou capela, de Nossa Senhora da Orada, sita em Melgaço. Em 1949 saiu a lume a obra «Melgaço, Estância Termal», escrita por Edmundo Correia Lopes, encomendada pela empresa «Vidago, Melgaço, & Pedras Salgadas», mas cuja divulgação foi praticamente nula. Apenas neste século XX (1/1/1901-31/12/2000) surgiram mulheres e homens de Melgaço a remar contra a maré. Uma das primeiras figuras, embora tenha nascido no século XIX, foi o Dr. Augusto César Esteves que, em artigos de jornal e em diversos ensaios, conseguiu de certo modo fazer obra e criar escola. Os seus livros: «Melgaço, Sentinela do Alto Minho» (três volumes); «Melgaço e as Invasões Francesas»; «Organização Judicial de Melgaço»; «Santa Casa da Misericórdia de Melgaço»; «Ensino da História de Melgaço na Escola Primária», e a edição póstuma de «O Meu Livro das Gerações Melgacenses», em dois volumes, deram ao nosso concelho a dimensão que lhe faltava, preencheram uma lacuna secular. Depois vieram os livros do padre Bernardo Pintor, sobretudo aquele grande livrinho «Melgaço Medieval». Outro contributo assaz relevante para a memória e património cultural do concelho, embora limitado a um monumento - «O Mosteiro de Fiães» - foi dado pelo Dr. José Marques, professor de História e de outras disciplinas na Universidade do Porto, o qual colaborou também no livro «VI Centenário da Tomada do Castelo de Melgaço.» Em 1993 surge-nos o livro «Melgaço», escrito por J. Marques Rocha, cujo valor é discutível. A Câmara Municipal de Melgaço também nos brindou com livros de algum interesse, apoiou financeiramente duas ou três edições, mas muito mais poderia fazer.


     Tudo o que acima escrevi serve de introdução ao valiosíssimo contributo que a família Vaz tem dado desde 1946, com o primeiro número de «A Voz de Melgaço», até ao ano 2000, com a recente publicação do «Melgaço 2000 – Roteiro». Nesse intervalo de tempo apareceram duas obras fundamentais para o conhecimento de Melgaço e do seu povo: «Na Terra de Inês Negra», obra editada em 1993, da autoria do padre Júlio Vaz; do dito autor veio a público o «Padre Júlio Vaz apresenta Mário», homenagem póstuma e merecida ao nosso querido melgacense Aldomar Rodrigues Soares.

     Acerca do «Melgaço 2000 – Roteiro» só posso ter palavras elogiosas, pois a sua qualidade, quer de texto, quer no aspeto gráfico, atingiu um grau de perfeição quase inultrapassável. Melgaço está ali: a sua história, a sua geografia, os monumentos, costumes ancestrais... É um trabalho de mestres, de pessoas que sabem perfeitamente o que querem e como consegui-lo. E não existe ali superficialidade porque ambos os autores, A. Luís Vaz e Carlos Nuno Vaz, são pessoas que amam a sua terra, conhecem-na palmo a palmo, e só desejam contribuir para a sua grandeza. O Doutor José Marques deu uma preciosa ajuda, mostrando o saudável exemplo de que viver fora do concelho não significa de maneira alguma esquecê-lo.

     As excelentes fotografias tornam o texto mais legível, e os mapas, sabiamente escolhidos, elucidam o leitor, fixam-no no tempo e no espaço. Depois de se consultar este roteiro ninguém pode alegar ignorância acerca de Melgaço – está ali quase tudo! Que sorte teve a nossa terra e a nossa gente com o aparecimento deste roteiro, que é bem mais do que isso. Outras terras, muito mais ricas e desenvolvidas do que a nossa, não se podem gabar de ter uma obra destas! Bem hajam os autores e um muito obrigado. E que bela lição eles deram àqueles que pouco ou nada fazem para tornar Melgaço mais conhecido no exterior! Porque, caros conterrâneos, não esperem que sejam os outros a relevar o que é nosso; temos de ser nós a fazê-lo. E cada um de nós pode dar alguma coisa, por mais pequena que seja. E muita da riqueza que se vier a obter no futuro passará sem dúvida pelo turismo; não um turismo selvagem, sem regras, mas civilizado e respeitador do ambiente e dos costumes das gentes do termo. Um importante passo foi agora dado; oxalá todo o povo de Melgaço saiba apreciar o esforço que foi feito.                       

 

Artigo publicado em A Voz de Melgaço n.º 1144, de 1/9/2000.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
// continua...
 
 

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sexta-feira, 24 de julho de 2020

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
(Freguesia de Parada do Monte)
 
Por Joaquim A. Rocha





// continuação...


ARAÚJO
 

ARAÚJO, Maria do Céu. Filha de ------------- de Araújo e de --------------- Lima. Nasceu a --/--/1---. // Em 1935 foi provida como professora na escola de Parada do Monte (Notícias de Melgaço n.º 286, de 29/9/1935).

 

BAMONDE

 

BAMONDE, Maria Rosa. Filha de José Bamonde e de Maria Joana Louça, artistas, naturais de São Cristóvão de --------------, concelho de Arçaga, bispado de Santo Iago, Espanha. Neta paterna de António Bamonde e de Bernarda Conde, artistas, espanhóis; neta materna de Romão Louça e de Manuela Barga, lavradores, também espanhóis. Nasceu em Parada do Monte, concelho de Melgaço, a 15/6/1877; nesse mesmo dia foi batizada na igreja paroquial desta freguesia. Padrinhos: José Pereira, solteiro, lavrador, residente no lugar de Aldeia Grande, e Maria Rosa Vieites, viúva, lavradeira, moradora no lugar da Trigueira. // Ver, na freguesia de São Paio, Melgaço, o apelido Bermudes.  

 

BARROS

 

BARROS, Manuel. Filho de Manuel de Barros e de Joana Rodrigues, lavradores, residentes no lugar de Trigueira. Nasceu em Parada do Monte por volta de 1828. // Tinha 60 anos de idade, era viúvo, lavrador, morava no dito lugar de Trigueira, quando casou na igreja de Parada do Monte, a 26/6/1888, com Delfina Fernandes, de 32 anos de idade, solteira, camponesa, do mesmo lugar, filha de Manuel José Fernandes e de Maria Rosa Domingues, rurais, desse lugar. Testemunhas: Zeferino Esteves e Raimundo Fernandes, casados, rurais, de Trigueira. // Faleceu no sobredito lugar de Trigueira a 14/4/1896, com cerca de 66 anos de idade, com todos os sacramentos da igreja católica, no estado de casado, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no adro da igreja.    

 

BARROS, Manuel. Filho de Manuel de Barros e de Maria Ana Domingues, lavradores, residentes no lugar de Trigueira. Neto paterno de Manuel de Barros e de Joana Rodrigues; neto materno de Joaquim Domingues e de Ana Pereira. Nasceu em Parada do Monte a 21/9/1866 e foi batizado na igreja nesse mesmo dia. Padrinhos: Joaquim Esteves, casado, camponês, morador em Carrascal, e Maria de Barros, casada, lavradeira, moradora no mesmo lugar. // Tinha 24 anos de idade, era solteiro, lavrador, morava em Trigueira, quando casou na igreja de Parada do Monte, a 30 de Março de 1891, com Rosalina Pires, de 30 anos de idade, solteira, camponesa, do lugar do Paço, filha de Manuel Joaquim Pires e de Margarida Esteves, rurais, desse dito lugar. Testemunhas presentes: Manuel de Barros, do lugar de Trigueira, e Francisco Pires, do lugar de Lagarteira, casados, agricultores. // Faleceu em Parada do Monte a 4/6/1945.

 

BARROS, Manuel. // Nasceu em Parada do Monte a --/--/ 19--. // Casou com a sua conterrânea, Maria Afonso. // Em 1999 residiam no lugar de Trigueira, Parada. // No ano de 1952 adquiriu uma casa de morada de dois pavimentos, sita no dito lugar, por doação verbal de Manuel Joaquim Afonso e esposa, Rosa Rodrigues, de Trigueira (ver VM 1122, e VM 1123, de 15/9/1999, p. 7).

 

BEITES

(ver Vieites)

 

BERMUDES

 

BERMUDES, José. Filho de António Bermudes, natural de Paredes Coura, e de Bernarda Conde, espanhola. Nasceu em Paredes de Coura no século XIX. // Consta que trabalhou no ofício de serralheiro. // Casou com Maria Rosa Lença. // Faleceu na Rua da Calçada, Vila de Melgaço, a 21/5/1893 (com cinquenta e tal anos de idade) e foi sepultado no cemitério público. // A sua viúva finou-se no hospital da Vila de Melgaço a 17/6/1899, com todos os sacramentos, com cerca de 60 anos de idade, com filhos, sem testamento, e foi sepultada no cemitério municipal; morava na Rua de Baixo, SMP. // Nota: a sua filha Maria do Carmo nasceu em Parada do Monte em 1858; deduz-se que residiram nesta freguesia. 

 

BERMUDES, Maria do Carmo. Filha de José Bermudes e de Maria Rosa Lença (*). Neta paterna de António Bermudes, natural de Paredes de Coura, e de Bernarda Conde, espanhola; neta materna de ------------ Lença (ou Louça) e de --------------------------------------------. Nasceu em Parada do Monte a --/--/1858. // Foi morar para a Vila de Melgaço ainda nova, pois ali deu à luz algumas crianças. // Teve a “profissão” de padeira e de mendiga. // Faleceu solteira, na Vila de Melgaço, a 21/10/1918. /// (*) Devem ter vindo para Parada do Monte como jornaleiros, ou, no caso dele, como serralheiro. 

 

BRAGA

 

BRAGA, António Joaquim. Filho de Francisco Joaquim e de Maria Teresa Rodrigues. Nasceu em Riba de Mouro. // Foi professor do ensino primário nas escolas de Parada do Monte e da Gave. // Em 1912 foi louvado pelo governo. // Daqui foi transferido para Âncora. // Faleceu em Riba de Mouro a 19/8/1942; estava casado com a professora Amélia de Castro Sotto Mayor Gondim. // Pai de Maria, professora; de Gaspar, protésico dentário; de Adelino, professor, casado com a professora Elisa; de Manuel, funcionário superior da Direção Geral de Estradas; e de Asdrúbal Carolino (*), casado com a professora Julieta da Conceição, filha de Manuel José da Costa e da professora Maria Augusta Passos de Brito (ver em São Paio). /// (*) Uma filha de Asdrúbal Carolino e de Julieta da Conceição nasceu em 1946, e puseram-lhe o nome de Maria Amélia; em 1962 entrou para a Universidade.    

 

CALDAS

 

CALDAS, João Luís Pereira (Padre). // Em 1909 era pároco da freguesia de Parada do Monte; já desempenhava esse cargo desde Janeiro de 1894.

 

CARVALHO

 

CARVALHO, Adelaide. Filha de Maria de Carvalho. Nasceu em Parada do Monte a --/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 52, de 1/6/1913).

 

CARVALHO, Adriano. Filho de Francisco Carvalho e de Maria Esteves, jornaleiros, moradores no lugar do Carrascal. Neto paterno de Manuel José Carvalho e de Maria Fernandes; neto materno de Jacob Esteves e de Maria Alves. Nasceu em Parada do Monte a 1/9/1896 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: Manuel Vieites, solteiro, camponês, morador no lugar do Casal, e Albina Esteves, solteira, camponesa, tia materna do batizando, moradora no lugar do Carrascal. // Morreu no lugar do Carrascal a 27/4/1898, e foi sepultado no adro da igreja.  

 

CARVALHO, Albertina. Filha de Albina de Carvalho. Nasceu em Parada do Monte a --/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 50, de 18/5/1913).

 

CARVALHO, Albina. Filha de Joaquim de Carvalho e de Rosa Esteves, lavradores, residentes no lugar de Trigueira. Neto paterno de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes, do lugar de Aldeia Grande; neto materno de Manuel Esteves e de Margarida Gregório, do lugar do Carrascal. Nasceu em Parada do Monte a 2/9/1887 e foi batizada na igreja paroquial a 7 desse mês e ano. Padrinhos: António Caetano Alves e Albina Rodrigues, casados, rurais, do lugar da Trigueira. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 7/4/1973.

 

CARVALHO, Casimiro. Filho de Joaquim de Carvalho e de Rosa Esteves, lavradores, residentes no lugar dos Martinhos. Neto paterno de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes; neto materno de Manuel Esteves e de Maria Gregório. Nasceu em Parada do Monte a 1/2/1894 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: Manuel José Gonçalves Fontes e Angelina Esteves, casados, negociantes. // Casou na igreja de Parada do Monte a 3/10/1917 com a sua conterrânea Clementina Alves (Jornal de Melgaço n.º 1178, de 6/10/1917). // Faleceu em Parada do Monte a 27/2/1953. // Nota: lê-se no Notícias de Melgaço n.º 238, de 8/7/1934: «Na madrugada do dia 29 de Junho findo evadiram-se das cadeias desta comarca os presos contrabandistas, Casimiro de Carvalho e Manuel Domingues, da freguesia de Parada do Monte, deste concelho, e Joaquim Monteiro, refractário do exército, natural da Vila de Pombal. Alta madrugada os presos, ou alguém de fora, cortou o cadeado da porta da entrada da cadeia, pondo-se os presos em fuga, calculando-se se tenham refugiado em Espanha 

 

CARVALHO, Casimiro. Filho de Rosalina de Carvalho. Nasceu em Parada do Monte a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 180, de 2/1/1916).

 

CARVALHO, Clemente. Filho de Francisco de Carvalho e de Maria Esteves, lavradores, residentes no lugar de Carrascal. Nasceu em Parada do Monte por volta de 1900. // Morreu no dito lugar a 14/12/1902, apenas com dois anos de idade, e foi sepultado no adro da igreja. 

 

CARVALHO, David. Filho de Germano Domingues e de Esperança de Carvalho, naturais de Parada do Monte, concelho de Melgaço, comerciantes. Nasceu nesta freguesia da montanha a 30/11/1955. // Ainda estudou algum tempo em Melgaço e depois em Lisboa, mas acabou por desistir. Fundou em Melgaço, juntamente com Maximino Reinales, e outros, o conjunto musical «Gaudeamus»; ele era vocalista e tocava guitarra elétrica. O projeto não vingou - devido em parte à guerra colonial – porque a maioria dos melgacenses, sobretudo os jovens, emigraram. Por isso, estes conjuntos regionais, sem público, deixaram de ter procura. Assim, o David emigra para França, onde se encontravam já os seus irmãos. // Mais tarde casa com Lurdes Barbeitos, natural de São Gregório, freguesia de Cristóval. // Em 2013 parece que morava com a companheira em Melgaço, já bastante adoentado. // Morreu em França a 10/9/2018. // Com ele morre também o seu blogue «Melgaço do Passado e do Presente».   

 

CARVALHO, Delfina. Filha de Joaquim de Carvalho e de Rosa Esteves, lavradores, residentes no lugar de São Martinhos. Neta paterna de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes; neta materna de Manuel Esteves e de Margarida Gregório. Nasceu em Parada do Monte a 6/6/1891 e nesse mesmo dia foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: Manuel Barros e Delfina Fernandes, casados, camponeses, do lugar da Trigueira. // Casou na CRCM a 11/3/1936 com José Maria Gonçalves. // Faleceu em Cubalhão a 28 de Março de 1966.  

 

CARVALHO, Deolinda. Filha de Manuel de Carvalho e de Maria Alves, lavradores, residentes no lugar de Coto Santo. Nasceu em Parada do Monte por volta de 1900. // Faleceu no dito lugar a 11/12/1902, com apenas vinte e três meses de idade, e foi sepultada no adro da igreja. 

 

CARVALHO, Deolinda. Filha de Manuel Joaquim de Carvalho e de Maria Alves, jornaleiros, moradores no lugar de Aldeia Grande. Neta paterna de Manuel António de Carvalho e de Antónia Maria; neta materna de José Alves e de Maria Luísa Esteves. Nasceu em Parada do Monte a 19/11/1908 e nesse dito dia foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: Manuel Domingues, solteiro, camponês, e Maria Domingues, solteira, camponesa. // Casou na CRCM a 27/7/1965 com o seu conterrâneo Manuel de Carvalho, de 41 anos de idade, filho de Albina de Carvalho. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 18/1/1972. // Ver Maria de Jesus de Carvalho.

 

CARVALHO, Ermelinda. Filha de José Vieites de Carvalho e de Joaquina Afonso, lavradores, residentes no lugar de Cortegada. Neta paterna de Manuel Vieites de Carvalho e de Maria Esteves; neta materna de João Afonso e de Maria Gregório. Nasceu em Parada do Monte a 25/3/1893 e no dia seguinte foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: Miguel Vieites, solteiro, camponês, e Maria Rosa Esteves, solteira, camponesa, ambos do lugar de Além, freguesia de Cubalhão.  

 

CARVALHO, Esperança (Baetas). Filha de Maria de Carvalho, jornaleira, moradora no lugar do Carrascal. Neta materna de Joaquim de Carvalho e de Rosa Alves. Nasceu no dito lugar do Carrascal, Parada do Monte, a 25/11/1909, e foi batizada na igreja católica local no dia seguinte. Padrinhos: Manuel de Carvalho, casado, jornaleiro, e Albina de Carvalho, solteira, jornaleira. // Casou a 4/5/1932 com Manuel de Carvalho, seu conterrâneo, emigrante em França, filho de Manuel de Carvalho e de Albina Esteves, lavradores. // Deste casamento nasceram dois filhos: Ventura, que faleceu com apenas dois anos de idade; e Júlio, que nasceu em 1933 e veio depois a casar com Maria da Pureza. // Após o casamento, o seu marido partiu novamente para França; mais tarde arranjou por lá uma companheira, segundo consta, e nunca mais deu sinais de vida. Ela acabou por fazer o mesmo: juntou-se com Germano Domingues, natural de Parada do Monte, solteiro, salvo erro, e tiveram seis filhos -> Maria e Rosa, gémeas; Manuel, José Carlos, Leonardo, e David, ficando todos com o apelido Carvalho, da mãe, em virtude dela não ter requerido o divórcio. // Ela e o seu companheiro abriram na Vila de Melgaço um pequeno restaurante e simultaneamente ajudavam a levar para França alguns jovens candidatos a emigrantes, os quais não possuíam documentação para tal. // Faleceu na sede do concelho de Melgaço a 12/4/2004, com 94 anos de idade. // Era uma mulher com muita energia. // Nota: o seu marido, Manuel de Carvalho, morreu em França a 21/10/1982.

 

CARVALHO, Francisco. Filho de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes, lavradores, residentes em Aldeia Grande. Neto paterno de Manuel António de Carvalho e de Maria Teresa Nunes; neto materno de Manuel José Fernandes e de Maria Pires. Nasceu a 14/5/1861 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel José Pires, casado, rural, morador em Tablado, e Luísa Alves, casada, moradora no mesmo lugar. // Era solteiro, lavrador, quando casou na igreja de Parada do Monte, a 17/6/1891, com Maria Esteves, de 24 anos de idade, solteira, camponesa, do lugar de Carrascal, filha de Jacob Esteves e Maria Alves, rurais, desse lugar. Testemunhas: Manuel José de Carvalho, de Aldeia Grande, e Joaquim Carvalho, de Carrascal, casados, ferreiros.        

 

CARVALHO, Francisco. Filho de Manuel António de Carvalho e de Antónia Maria Rosália, lavradores. Neto paterno de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes; neto materno de Ana Rosália, solteira, camponesa, natural da freguesia de São Jorge, concelho dos Arcos de Valdevez. Nasceu em Parada do Monte, lugar de Aldeia Grande, a 24/3/1882, e nesse mesmo dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: Francisco de Carvalho e Maria de Carvalho, solteiros, lavradores, residentes no lugar de Aldeia Grande. // Tinha 28 anos de idade, era solteiro, lavrador, morava no lugar de Aldeia Grande, onde nascera, quando casou na igreja paroquial da sua freguesia de nascimento com Rosa Maria Domingues, de 37 anos de idade, solteira, camponesa, natural e moradora no lugar de Alcobaça, freguesia de Lamas de Mouro, filha de António Domingues e de Maria Rodrigues, naturais de Lamas de Mouro. Testemunhas: António Vaz, casado, lavrador, residente no lugar de Alcobaça, freguesia de Fiães, e António Joaquim Bernardo, casado, lavrador, residente no lugar de Alcobaça, Lamas de Mouro. // Morreu em Lamas de Mouro a 16/10/1932.

 

CARVALHO, Francisco. Filho de José Vieites de Carvalho e de Joaquina Afonso, lavradores, residentes no lugar de Cortegada. Neto paterno de Manuel Vieites de Carvalho e de Maria Esteves, do dito lugar; neto materno de João Afonso e de Maria Gregório, do lugar do Fojo, freguesia de Cousso. Nasceu em Parada do Monte a 31/10/1887 e foi batizado na igreja paroquial a 3 de Novembro desse dito ano. Padrinhos: Francisco Esteves e ----------- Afonso, solteiros, camponeses, do sobredito lugar de Cortegada, freguesia de Parada do Monte.

 

CARVALHO, Francisco. Filho de -------- de Carvalho e de ------------------------- Vieites. Nasceu a --/--/18--. // Casou a --/--/1913 com Rosa Afonso (Correio de Melgaço n.º 65, de 7/9/1913). // Com geração.

 

CARVALHO, Henrique. Filho de Manuel de Carvalho e de Maria Alves. Nasceu em Parada do Monte a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 86, de 8/2/1914).

 

CARVALHO, Jaime de Jesus. Filho de Joana de Carvalho. Nasceu em Parada do Monte a --/1930, ou 1931 (Notícias de Melgaço n.º 94, de 18/1/1931). // Morreu no lugar de Tablado a --/--/1932, com apenas um ano de idade (NM 169, de 16/10/1932).

 

CARVALHO, Joaquim. Filho de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes, jornaleiros e artistas, moradores no lugar de Aldeia Grande. Neto paterno de Manuel António de Carvalho e de Maria Teresa Nunes, do lugar da Cela, Cousso; neto materno de Manuel José Fernandes e de Maria Joaquina Pires, de Aldeia Grande, Parada do Monte. Nasceu em Parada do Monte a 20/5/1857 e foi batizado na igreja paroquial no dia seguinte. Padrinhos: Manuel José Alves e Maria Joana de Carvalho. // Tinha vinte e um anos de idade, era solteiro, ferreiro, morava em casa dos pais, quando casou na igreja de Parada do Monte, a 29/8/1878, com Rosa Esteves, nascida a 4/9/1849, solteira, camponesa, moradora no lugar de Carrascal, filha de Manuel Luís Esteves e de Margarida Gregório, rurais, moradores que foram nesse lugar. Testemunhas: António Joaquim de Neiva, casado, professor da instrução primária em Parada do Monte, e Manuel Pereira, solteiro, camponês, morador no lugar de Tabulado. // Morreu no lugar de Carrascal a 19/7/1902, com 45 anos de idade, com todos os sacramentos da igreja católica, no estado de casado com Rosa Esteves, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no adro da igreja.       

 

CARVALHO, José. Filho de Maria de Carvalho. Nasceu em Parada do Monte a --/--/1912 (Correio de Melgaço n.º 6).

 

CARVALHO, José. Filho de Adelaide de Carvalho. Nasceu em Parada do Monte a --/--/1938 (Notícias de Melgaço n.º 419, de 30/10/1938). // Nota: pode ser o mesmo de baixo.

 

CARVALHO, José. Filho de ---------- de Carvalho e de ----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Pureza de Carvalho, sua conterrânea. // Em 1996 residiam no lugar de Aldeia Grande (VM 1051).

 

CARVALHO, José Carlos. Filho de Germano Domingues, natural de Parada do Monte, e de Esperança de Carvalho, natural também de Parada do Monte, concelho de Melgaço. Nasceu a --/--/1946 ou 1947. // Antes do serviço militar emigrou para França, onde já se encontravam os seus irmãos mais velhos. // Segundo consta, é dono de uma empresa de construção de piscinas.

 

CARVALHO, José Custódio. Filho de Manuel António de Carvalho e de Antónia Maria Prozelo, moradores no lugar de Aldeia Grande. Neto paterno de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes, do dito lugar; neto materno de Ana Rosalia (?), natural da freguesia de São Jorge, concelho dos Arcos de Valdevez. Nasceu em Parada do Monte a 30/10/1886 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: Custódio José Pereira e Vitória Esteves, camponeses, do lugar do Tabulado. // Camponês. // Casou na igreja paroquial a 8/10/1908 com a sua conterrânea Rosa Alves, de quarenta e quatro anos de idade, solteira, camponesa, moradora no dito lugar de Aldeia Grande, filha de Vitorino Alves e de Maria Luísa Alves, rurais. Testemunhas presentes: Manuel de Barros e Manuel de Carvalho, camponeses.  

 

CARVALHO, José Maria. Filho de ----------- de Carvalho e de ------------------. Nasceu em Carrascal, Parada do Monte, a --/--/1936. // Faleceu a --/--/1937, com um ano de vida (NM 373).

 

CARVALHO, Júlio. Filho de Manuel de Carvalho e de Esperança de Carvalho (Baetas). Nasceu em Parada do Monte a --/--/1933 (NM 191, de 23/4/1933). // Casou com Maria da Pureza. // Nota: é provável que tenha emigrado para França.

 

CARVALHO, Júlio de Jesus. Filho de Isaura de Carvalho. Nasceu em Parada do Monte a --/--/1933 (Notícias de Melgaço n.º 206, de 27/8/1933).

 

CARVALHO, Justino. Filho de Manuel António Carvalho e de Antónia Maria Prozelo, lavradores, residentes no lugar de Aldeia Grande. Neto paterno de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes; neto materno de Ana Prozelo. Nasceu em Parada do Monte a 19/5/1891 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja desta freguesia. Padrinhos: Custódio José Pereira e sua esposa, Maria Vitória Alves. // Em virtude da sua mãe ter falecido, o seu progenitor, não tendo quaisquer condições para o criar, levou-o à Câmara Municipal de Melgaço no dia 1/4/1892, ficando a criança registada no livro dos expostos sob o n.º 379. // Faleceu no lugar de Aldeia Grande a 1/9/1892 (o padre enganou-se e escreveu 8/8/1890). 

 

CARVALHO, Justino (Vieites). Filho de José Vieites de Carvalho e de Joaquina Afonso, lavradores, residentes no lugar de Cortegada. Neto paterno de Manuel Vieites de Carvalho e de Maria Esteves; neto materno de João Afonso e de Maria Gregório. Nasceu em Parada do Monte a 13/1/1896 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial. Madrinha: Maria Rosa Esteves, solteira, camponesa, natural do lugar de Além, freguesia de Cubalhão. // A fim de cumprir o serviço militar, tinha de se apresentar em Infantaria 3, Viana do Castelo, entre 12 e 15 de Maio de 1913 (Correio de Melgaço n.º 45, de 13/4/1913). // Casou em primeiras núpcias na CRCM a 30/12/1922 com a sua conterrânea Maria Angelina Gonçalves Fontes. // O casamento foi dissolvido por divórcio decretado por sentença de 22/12/1930 (ver Correio de Melgaço n.º 97, de 17/2/1931). // Casou em segundas núpcias em Agosto de 1935 (confirmar) com Maria Rosa Alves, natural da freguesia da Gave. // Enviuvou a 25/12/1939. // Foi comerciante em Parada do Monte. // Faleceu na sua freguesia natal a --/10/1972 (confirmar). // Pai de Amélia (nasceu a 14/5/1937 e casou em Setembro de 1958 com Manuel Rodrigues); de Maria (nasceu em 1940 e casou em Janeiro de 1958 com José Augusto Alves); e de Rosa (casou em Janeiro de 1959 com Armando Vaz Domingues, natural de Cubalhão).  

 

CARVALHO, Justino José. Filho de Francisco de Carvalho e de Maria Esteves, lavradores, residentes no lugar de Carrascal. Neto paterno de Manuel João de Carvalho e de Mariana Fernandes; neto materno de Jacob Esteves e de Maria Alves. Nasceu em Parada do Monte a 12/2/1892 e nesse dito dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: Justino Afonso e sua irmã Rosa Afonso, solteiros, camponeses, do lugar da Trigueira. // Em virtude de não querer cumprir o serviço militar, foi considerado refractário (Correio de Melgaço n.º 53, de 9/6/1913). // Nota: é provável que seja o mesmo indivíduo de cima.

 

CARVALHO, Leonardo. Filho de Germano Domingues, natural de Parada do Monte, e de Esperança de Carvalho (Baetas), também natural de Parada do Monte, concelho de Melgaço, comerciantes. Nasceu na freguesia de Parada do Monte a --/--/1950. // Durante muitos anos foi emigrante no país de De Gaulle, onde trabalhou na empresa de seu irmão José Carlos, mais velho do que ele quatro ou cinco anos. // Casou duas vezes, tendo filhos em ambas as esposas. // Já no século XXI adoeceu gravemente, veio para Melgaço a fim de recuperar, mas estando cego a recuperação não se verificou. // Faleceu na Vila de Melgaço a 27/8/2013, terça-feira, e foi sepultado no cemitério municipal.   

 

CARVALHO, Ludovina. Filha de Manuel José de Carvalho, ferreiro, do lugar de Cela, Cousso, e de Mariana Fernandes, de Parada do Monte, lavradeira, residentes em Aldeia Grande. Neta paterna de Manuel António de Carvalho e de Maria Teresa Nunes; neta materna de Manuel José Fernandes e de Maria Joaquina Pires. Nasceu em Parada do Monte a 6/10/1866 e foi batizada nesse dito dia. Padrinhos: Manuel Vaz e Maria Gonçalves, camponeses, moradores em Fiães.

 

CARVALHO, Manuel (deve ser Manuel José). Filho de Manuel António de Carvalho e de Maria Teresa Nunes, do lugar da Cela, Cousso. Nasceu na freguesia de Parada do Monte por volta de 1815. // Ferreiro. // Faleceu no lugar de Aldeia Grande a 26/12/1895, com oitenta anos de idade, apenas com a extrema-unção, no estado de viúvo (a sua esposa devia chamar-se Mariana Fernandes), sem testamento, com filhos, e foi sepultado na igreja.    

 

CARVALHO, Manuel. Filho de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes, lavradores, residentes no lugar de Aldeia Grande. Nasceu em Parada do Monte por volta de 1855. // Tinha 47 anos de idade, era viúvo de Antónia Maria, quando casou na igreja paroquial a 30/6/1902 com Angelina Esteves, de 47 anos de idade, viúva de Manuel José Gonçalves Fontes, negociante, batizada na freguesia da Gave, filha de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Luísa Rodrigues, camponeses, moradores na Gave. Testemunhas presentes: Francisco Vieites e Manuel Alves, casados, rurais.    

 

CARVALHO, Manuel. Filho de Manuel António de Carvalho e de Antónia Maria Prozelo, ferreiros, moradores no lugar de Aldeia Grande. Neto paterno de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes, artistas, moradores no dito lugar; neto materno de Ana Rosalia, jornaleira. Nasceu em Parada do Monte a 9/3/1879 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: os seus avós maternos. // Teve a profissão de ferreiro. // Casou na igreja paroquial a 23/7/1900 com Maria Alves, de 30 anos de idade, solteira, jornaleira, moradora no lugar de Coto Santo, filha de José Alves e de Maria Luísa Esteves, rurais. Testemunhas presentes: Justino Afonso, casado, lavrador, residente no lugar de Aldeia Grande, e Francisco de Carvalho, jornaleiro, do mesmo lugar. // Faleceu em Aldeia Grande, Parada do Monte, a 15/8/1940 (confirmar).   

 

CARVALHO, Manuel. Filho de Joaquim de Carvalho e de Rosa Esteves, lavradores, residentes no lugar de Carrascal. Neto paterno de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes, moradores em Aldeia Grande; neto materno de Manuel José Esteves e de Maria Gregório, camponeses, moradores que foram na freguesia da Gave. Nasceu em Parada do Monte a 4/6/1879; e nesse mesmo dia foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: António Fernandes e Delfina Fernandes, solteiros, camponeses, moradores no lugar da Trigueira. // Ferreiro. // Casou na igreja paroquial a 13/7/1906 com a sua conterrânea Albina Esteves, de 37 anos de idade, solteira, jornaleira, moradora no lugar do Carrascal, filha de Jacob Esteves e de Maria Alves, rurais. Testemunhas presentes: Manuel António de Carvalho, ferreiro, e Manuel António Domingues, camponês. // Nota: deve ser o senhor que morreu no lugar do Carrascal a --/--/1931, com 50 anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 104, de 12/4/1931).      

 

CARVALHO, Manuel. Filho de José Vieites de Carvalho e de Joaquina Afonso, lavradores, residentes no lugar de Cortegada. Neto paterno de Manuel Vieites de Carvalho e de Maria Esteves; neto materno de João Afonso e de Maria Gregório. Nasceu em Parada do Monte a 22/3/1891 e foi batizado na igreja paroquial a 25 desse mês e ano. Padrinhos: José Rodrigues e -------- Afonso, solteiros, camponeses, do lugar de Cortegada.

 

CARVALHO, Manuel. Filho de Manuel de Carvalho e de Albina Esteves, lavradores, residentes no lugar de Carrascal. Neto paterno de Joaquim de Carvalho e de Rosa Esteves; neto materno de Jacob Esteves e de Maria Alves. Nasceu em Parada do Monte a 22/5/1909 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: Manuel Pires, casado, camponês, e Rosa Afonso, casada, lavradeira. // Casou na CRCM a 4/5/1932 com Esperança de Carvalho (Baetas), natural também de Parada do Monte, concelho de Melgaço. // Foi emigrante em França; ali arranjou, segundo consta, outra companheira, esquecendo-se da esposa portuguesa. // Da Esperança teve dois filhos: Ventura, que se finou com apenas dois anos de idade, e Júlio, que nasceu em 1933 e casou com Maria da Pureza. // Morreu em França a 21 de Outubro de 1982.  

 

CARVALHO, Manuel (Padre). Filho de Francisco Vieites de Carvalho e de Rosa Afonso. Nasceu em Aldeia Grande, Parada do Monte, a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 108, de 24/7/1914). // Depois de feita a 4.ª classe da instrução primária, ingressou no Seminário de Braga. // Em 1935 fez exame do 2.º ano de Teologia no Seminário Conciliar de Braga, ficando aprovado (Notícias de Melgaço n.º 276, de 30/6/1935); no ano de 1937 ordenou-se sacerdote. // Em Outubro de 1940 foi nomeado pároco de Fiães.    

 

CARVALHO, Manuel. Filho de Maria de Carvalho. Nasceu em Parada do Monte a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 218, de 1/10/1916).

 

CARVALHO, Manuel. Filho de Germano Domingues, natural de Parada do Monte, e de Esperança de Carvalho (Baetas), natural também de Parada do Monte, concelho de Melgaço. Nasceu em Parada do Monte por volta de 1944. // Antes do serviço militar emigrou para França.   

 

CARVALHO, Manuel Francisco. Filho de Francisco de Carvalho e de Maria Esteves, lavradores, residentes no lugar do Carrascal. Neto paterno de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes; neto materno de Jacob Esteves e de Maria Alves. Nasceu em Parada do Monte a 26/1/1894 e no dia seguinte foi batizado na igreja paroquial. Padrinhos: Francisco António Afonso e Maria José Esteves, casados, camponeses.

 

CARVALHO, Maria. Filha de Manuel Esteves Carvalho e de Maria Rosa Alves, lavradores, residentes no lugar de Cortegada. Nasceu em Parada do Monte por volta de 1844. // Tinha 41 anos de idade, era viúva de Joaquim Alves, quando casou na igreja paroquial a 3/1/1885 com o seu conterrâneo Lino Alves, de 54 anos de idade, viúvo de Maria Pires, rural.

 

CARVALHO, Maria. Filha de Manuel Esteves Carvalho e de Maria Rosa Alves, lavradores, residentes no lugar de Cortegada. Nasceu em Parada do Monte por volta de 1860. // Tinha 25 anos de idade, era solteira, camponesa, morava no dito lugar, quando casou na igreja paroquial a 21 de Setembro de 1885 com o seu conterrâneo Manuel Pereira, de 21 anos de idade, solteiro, lavrador. 

 

CARVALHO, Maria. Filha de -------- de Carvalho e de -------------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Em sessão camarária de 31/7/1912 foi-lhe concedido subsídio de lactação.

 

CARVALHO, Maria. Filha de --------- de Carvalho e de ------------------------------. Nasceu por volta de 1879. // Faleceu em Parada do Monte a --/--/1918, com 39 anos de idade (Jornal de Melgaço n.º 1227, de 22/11/1918).  

 

CARVALHO, Maria. Filha de José Vieites de Carvalho e de Joaquina Afonso, lavradores, residentes no lugar de Cortegada. Neta paterna de Manuel Vieites de Carvalho e de Maria Esteves; neta materna de João Afonso e de Maria Gregório. Nasceu em Parada do Monte a 6/6/1889 e no dia seguinte foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: Joaquim Pereira e Maria Pereira, lavradores, do lugar de Cortegada. // Faleceu na freguesia de Barbudo, Vila Verde, a 12/2/1962.

 

CARVALHO, Maria. Filha de Delfina Carvalho, jornaleira, moradora no lugar do Carrascal. Neta materna de Joaquim Carvalho e de Rosa Esteves. Nasceu em Parada do Monte a 1/3/1911 e no dia seguinte foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: José Augusto Teixeira, casado, lavrador, e Maria da Conceição Teixeira, casada, lavradeira.  

 

CARVALHO, Maria do Céu. Filha de Germano Domingues, natural de Parada do Monte, e de Esperança de Carvalho (Baetas), natural também de Parada do Monte, concelho de Melgaço. Nasceu em Parada do Monte a --/--/1939. // Tinha 21 anos de idade, morava na Vila, quando casou na igreja matriz da Vila de Melgaço a 31/7/1960 com Armando Hernâni Baleixo, de 30 anos de idade, comerciante, com loja na Rua do Rio do Porto, natural da Vila, filho de Maria Julieta Baleixo e do Sr. Albertinho de Galvão. // Ficou viúva a 18/4/1964. // Voltou a casar, desta vez com um senhor galego, conhecido por “Moinhos”. // Trespassou o estabelecimento e foi viver com o marido para a Galiza. // Do 1.º casamento teve dois filhos: um rapaz e uma rapariga; e do 2.º teve um rapaz, mais tarde guarda-civil em Espanha. // Nota: era gémea de Rosa.      

 

CARVALHO, Maria de Jesus. Filha de Deolinda de Carvalho. Nasceu em Parada do Monte a --/--/1931 (NM 125, de 20/9/1931).

 

CARVALHO, Maria Joana. Filha de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes, moradores no lugar de Aldeia Grande. Neta paterna de Manuel António de Carvalho e de Maria Teresa Nunes, da Cela, Cousso; neta materna de Manuel José Fernandes e de Maria Joaquina Pires, de Aldeia Grande, Parada do Monte. Nasceu nesta freguesia serrana a 2/10/1859 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Manuel José Alves e sua esposa, Maria Joana de Carvalho, de Aldeia Grande.  

 

CARVALHO, Maria José. Filha de ------- de Carvalho, e de -----------------------. Nasceu por volta de 1911. // Faleceu no lugar de Carrascal a --/--/1915, com apenas quatro anos de idade (Correio de Melgaço n.º 134, de 26/1/1915).

 

CARVALHO, Maria José. Filha de Rosalina de Carvalho. Nasceu em Parada do Monte a --/--/1919 (Jornal de Melgaço n.º 1242, de 13/4/1919).

 

CARVALHO, Maria Rosa. Filha de Manuel José Carvalho, ferreiro, natural de Cousso, e de Maria Ana Fernandes, lavradeira, de Parada do Monte, moradores no lugar de Aldeia Grande. Neta paterna de Manuel António de Carvalho e de Maria Teresa Nunes; neta materna de Manuel José Fernandes e de Maria Pires. Nasceu a 30/11/1864 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: António Pereira, casado, rural, morador em Lagarteira, e Maria Ana Pires, casada, lavradeira, do mesmo lugar. // Casou na igreja paroquial a 29/3/1891 com Manuel Esteves, de 26 anos de idade, solteiro, lavrador, do lugar de Trigueira. // Faleceu em Parada do Monte a 15/2/1941.

 

CARVALHO, Maria Rosa. Filha de Manuel António de Carvalho e de Antónia Maria Rosalia. Neta paterna de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes; neta materna de Ana Rosalia, solteira, natural da freguesia de São Jorge, concelho dos Arcos de Valdevez. Nasceu em Parada do Monte a 19/9/1884 e no dia seguinte foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: os seus avós paternos. // Faleceu em Parada do Monte a 25/4/1966.

 

CARVALHO, Rosa. Filha de -------- de Carvalho e de --------------------------------. Nasceu por volta de 1865. // Faleceu no lugar da Trigueira a --/--/1913, com 48 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 77, de 30/11/1913).

 

CARVALHO, Rosa. Filha de José Vieites de Carvalho e de Joaquina Afonso. // Ver Rosa Vieites.

 

CARVALHO, Rosa. Filha de Manuel António de Carvalho e de Antónia Maria Prozelo, moradores no lugar de Aldeia Grande. Neta paterna de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes; neta materna de Ana Prozelo, da freguesia de São Jorge, concelho dos Arcos de Valdevez. Nasceu em Parada do Monte a 3/2/1889 e nesse mesmo dia foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: ----------- José Pereira e Maria Vitória Alves, casados, lavradores, do lugar do Tabulado. // Faleceu a 7/10/1892 e foi sepultada na igreja paroquial.   

 

CARVALHO, Rosa. Filha de Justino Vieites de Carvalho e de Maria Rosa Alves. Nasceu em Parada do Monte a --/--/1938 (NM 389).

 

CARVALHO, Rosa. Filha de Germano Domingues, natural de Parada do Monte, Melgaço, e de Esperança de Carvalho (Baetas), natural também de Parada do Monte, concelho de Melgaço. // Nasceu a --/--/1939. // Morou alguns anos na sede do concelho com seus pais e irmãos. // Casou com um rapaz da Vila, Manuel Vilas, mais conhecido por “Neu”. // Em virtude do negócio estar fraco, emigraram ambos para França. Apesar de ser analfabeta, arranjou um emprego em uma fábrica, onde exigiam pelo menos a 4.ª classe da instrução primária; no entanto, vendo que ela tinha grandes potencialidades, admitiram-na. // Depois da aposentação regressaram para Melgaço. // Nota: era gémea de Maria do Céu.   

 

CARVALHO, Rosalina. Filha de Joaquim Carvalho e de Rosa Esteves, lavradores, residentes no lugar de Carrascal. Neto paterno de Manuel José de Carvalho e de Mariana Fernandes, camponeses, do lugar de Aldeia Grande; neta materna de Manuel Luís Esteves e de Maria (ou Margarida) Gregório, rurais, do lugar de Cortegada. Nasceu em Parada do Monte a 17/3/1885 e foi batizada na igreja paroquial a dezanove desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António de Carvalho e Antónia Maria, casados, camponeses, do lugar de Aldeia Grande. // Faleceu no lugar de Carrascal, Parada do Monte, a 2/4/1941.

 

CARVALHO, Zaura (ou Laura). Filha de Rosalina de Carvalho, jornaleira, moradora no lugar do Carrascal. Neta materna de Joaquim de Carvalho e de Rosa Esteves. Nasceu em Parada do Monte a 11/10/1910 e nesse mesmo dia foi batizada na igreja paroquial. Padrinhos: José Custódio (confirmar) de Carvalho, casado, lavrador, e Rosa Alves, casada, lavradeira. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 22/3/1996.  

 // continua...