terça-feira, 31 de maio de 2022

 OS NOVOS LUSÍADAS (...) 

Por Joaquim A. Rocha


// continuação de 8/03/2022...


55

 

Voltemos a esses reis prepotentes,

Beis do mundo, senhores absolutos,

Donos de mil burgos, das suas gentes,

Ágeis, cruéis, velhacos e astutos;

Sempre irritadiços, descontentes,

Horríveis, sanguinários, brutos.

Deram-lhes bons cognomes os cronistas

A fim de iludir o povo, suas vistas.

 

56

 

Dom João, inspirado, genial,

Olhando as mil riquezas da terra,

Subido tesouro, manancial,

Abandona o mar, deixa a guerra,

Torna o casto Brasil colossal,

Uma fase da história encerra.

Divide tudo  em capitanias,

Tomé Sousa foi David e Golias.

 

57

 

Distribuiu as terras por colonos,

Todos eles de origem portuguesa,

Tornando-se assim verdadeiros donos,

Descobrindo ouro, criando riqueza;

Vendo belos pássaros, feios monos,

Esquecendo os mares da incerteza.

Ganhando à terra terno amor,

Cultivando-a com ganas e suor.

 

58

 

Pagavam à coroa certos direitos,

Dinheiro que enchia cofres do Estado,

Fazendo crescer os fortes peitos

De fidalgos e do rei endeusado;

Erros crassos e enganos desfeitos,

Tudo pertencia agora ao passado.

Fundou-se a cidade São Salvador

Em honra do Santíssimo Senhor.

 

59

 

O Brasil cresceu como um gigante,

Transformando-se quase continente;

E se para o rei era inconstante,

 Era querido de imensa gente.

Por isso, de repente, num instante,

Criou asas, tornou-se independente.

Pulmão do mundo, mil rios, floresta,

Alimenta todo um povo em festa.

 

60

 

Vai para Coimbra a Universidade,

Contrataram distintos professores,

Pois o saber não tem tempo, idade,

Apenas curiosos e cultores...

Nascem por mercê novas faculdades,

Estatutos novos, muitos doutores.

Para que nas urbes não surja inveja

Prometem-se outras para  Faro e Beja.

 

61

 

Vêm do estrangeiro sábios mestres,

Ensinar aos lusos novas ciências;

Não vêm doutro planeta, são terrestres,

Mas no lauto saber são excelências,

E no comportamento são pedestres,

As vaidades neles são excrescências.

Ensinam também novas técnicas e artes

Para que aqui conste e noutras partes.

 

62

 

E pra que nada falte a este país

Vem de Roma a Companhia de Jesus;

Trazem na bagagem projetos de raiz,

O ensino gratuito, muita cruz;

Pregam na capela, igreja matriz,

Onde haja pouca ou muita luz.

Destaca-se São Francisco Xavier,

Divulga o seu credo a quem quiser.

 

63

 

Nóbrega e Anchieta vão para o Brasil,

A fim de divulgar a sua fé;

Convertem índios, cem ou mil,

Brancos, que por ali andam a pé;

Nos seus bolsos apenas um ceitil,

Caminham a favor, contra a maré.

Outro grande herói, Leonardo Nunes,

Nunca deixou os hereges impunes!

 

64

 

Dom João, para manter o império,

Devido às gigantescas despesas,

Lançando aos céus duro vitupério,

Prometendo mundos, novas proezas,

Deixa em África cair fortalezas,

E tudo o mais que é pra nós mistério.

Ganha-se na China a bela Macau,

Em São Tomé produz-se o cacau.

 

65

 

Por essa altura, um matemático,

Pedro Nunes, assim era chamado,

Investigador, mestre catedrático,

Em Alcácer do Sal (Setúbal) nado,

Com seu espírito calmo, fleumático

Inventa o nónio, mui gabado…

Interessa-lhe também medicina,

E outras ciências que ensina.

 

66

 

Deste reino, foi cosmógrafo-mor,

Sabia lógica e metafísica;

Em tudo ele era o maior,

Curava males, a terrível tísica...

Conhecia os mil astros de cor,

Estudava a química e física.

Na cidade de Coimbra morreu,

Até hoje ninguém o esqueceu.


 67

 

O rei João gerara nove filhos,

Mas nenhum deles lhe sobreviveu;

Isso provocou guerras e sarilhos,

O neto não era inda corifeu;

Surgiram imensos cadilhos,

Invocou-se a virgem, o santo céu.

Sebastião tinha apenas três anos,

Era inda na idade dos enganos.

 

68

 

Regeu em seu nome Dona Catarina,

Viúva do rei Dom João Terceiro,

Que já não era nenhuma menina,

Nem sabia como governar o reino.

Portou-se como uma frágil bonina,

Sem qualquer saber, sem mínimo treino.

E pra que tudo não caísse a pique

Subiu ao poder seu tio Henrique.

 

69

 

Neste reinado tomou-se Damão

À velha Índia, cheia de mistérios;

 Rio de Janeiro nasceu da paixão,

Desse povo de honestos e galdérios;

Cresceu como a espiga no verão,

Tornou-se capital do novo império.

De longe Camões trouxe um tesouro,

Mais valioso do que prata ou ouro.

 

// continua...

sexta-feira, 27 de maio de 2022

 GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

Freguesia de São Paio

Por Joaquim A. Rocha



// continuação de 4/3/2022...


CALDAS, Alberto José. Filho de António Joaquim Caldas e de [Lucinda Firmina Domingues]. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1547, de 7/3/1965: «No passado dia 1 do corrente, quando o senhor AJC, do lugar da Nogueira, São Paio, se dirigia no seu automóvel a caminho de São Gregório, acompanhado de seu pai e tio, António Joaquim Caldas e cabo (…) Vieites, ao chegar ao lugar da Assadura, desta vila, foi em- bater violentamente na passadeira da entrada da casa do senhor Aurélio Barros, ficando o veículo bastante danificado. Do embate resultaram ferimentos bastante graves no condutor e seu pai, saindo ileso o senhor cabo Vieites. Depois de pensados no hospital, seguiram de imediato para o hospital de São Marcos, da cidade de Braga. Os seus ferimentos não inspiram cuidados…» 

 

CALDAS, Angelina da Luz. Filha de Manuel José de Caldas, cirurgião, natural de Penso, e de Maria José Gomes Sousa, lavradeira, natural de Prado, moradores em Real, São Paio. Neta paterna de Manuel José Caldas e de Rosa Alves, lavradores, de Penso, residentes em Paranhão; neta materna de José Caetano Gomes de Sousa e de Vicência Rosa Ferreira, lavradores, de Malhagrilos, Prado. Nasceu em São Paio a 7/2/1865 e foi batizada a 9 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // Casou a 7/5/1906 com o seu conterrâneo Manuel José Vaz, solteiro, lavrador.   

 

CALDAS, António Joaquim. Filho de João Luís de Caldas e de Maria Joana Rita da Vila. Neto paterno de Manuel de Caldas e de Isabel Maria da Vila; neto materno de João Francisco da Vila e de Domingas Antónia de Araújo, todos do Barral. Nasceu em São Paio a 12/2/1816 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: António José da Costa, solteiro, e Luísa Teresa da Vila, solteira, tia da criança, do sobredito lugar.  

 

CALDAS, António Joaquim. Filho de Joaquim Pereira Caldas e de Teresa Rodrigues, do lugar do Pinheiro. Nasceu na Nogueira do Barral, São Paio, a 21/1/1900. // A 19/7/1913 fez exame do 1.º grau na escola de São Paio, obtendo um «ótimo». // Casou com Lucinda Firmina Domingues, nascida a 14/4/1901, filha de Vitorino José Domingues, dos “Cabencas” de São Paio, e de Rosa de Jesus Lopes. 

 

CALDAS, Armando Augusto. Filho de Manuel José Caldas e de Maria Vitória Calheiros. Nasceu em São Paio a --/--/1937 (NM 360).

 

CALDAS, Augusto Lourenço. Filho de Abel Lourenço Caldas e de Emília Vieites. Nasceu em São Paio. // Morou na Carpinteira. // Acerca dele veio publicado em «A Voz de Melgaço» n.º 929, de 1/12/1990, o seguinte: «O Dr. José Alcides Pires Neves Magalhães – juiz de Direito do Tribunal Judicial de Arcos de Valdevez – faz saber que por despacho de 8/11/1990, proferido nos autos do processo comum (colectivo) n.º 81/90 que o Ministério Público move contra Augusto Lourenço Caldas, solteiro, agricultor, nascido a 24/4/1967 (…), por haver cometido um crime de furto previsto e punido pelo art.º 297, n.º 1, alínea a), e n.º 2, alínea e), e um crime de destruição de documentos previsto e punido pelo art.º 231, ambos do código penal, foi declarado contumaz, o que implica a anulabilidade de todos os negócios jurídicos de natureza patrimonial celebrados após esta declaração, sendo ainda decretada a proibição do mesmo arguido obter documentos respeitantes à emigração, certidões e registos junto de autoridades públicas.» Arcos de Valdevez, 9/11/1990.     

 

CALDAS, Camila Joaquina. Filha de Manuel Joaquim Caldas e de Ana Rosa Durães, moradores no lugar da Costa do Barral, São Paio. N.p. de João Luís de Caldas e de Maria Joana Rita da Vila, do dito lugar; n.m. de António José Durães e de Vicência Rosa Domingues, da Carreira. Nasceu em São Paio a 8/2/1858 e foi batizada a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Camilo José de Azevedo e sua mulher, Maria Joaquina Durães, da Nogueira, Paderne. // Faleceu a 27/2/1858 e foi sepultada na igreja no dia seguinte.    

 

CALDAS, Claudina Rosa. Filha de Manuel José de Caldas e de Maria José Gomes de Sousa, ele natural de Penso e ela natural de Prado, moradores em Real, São Paio. Neta paterna de Manuel José de Caldas e de Rosa Alves, de Paranhão, Penso; neta materna de José Caetano Gomes de Sousa e de Vicência Rosa Ferreira, de Malhagrilos, Prado. Nasceu em São Paio a 30/10/1874 e foi batizada a 4 de Novembro desse ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // Camponesa. // Faleceu no lugar de Real a 16/10/1903, com todos os sacramentos, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério.

 

CALDAS, Domingos José. Filho de Manuel José de Caldas, natural de Penso, e de Maria José Gomes de Sousa, natural de Prado, moradores em Real, ele “cirurgião” e ela lavradeira. N.p. de Manuel José de Caldas e de Rosa Alves, de Paranhão, Penso, lavradores; n.m. de José Caetano Gomes de Sousa e de Vicência Rosa Ferreira, de Malhagrilos, Prado, lavradores. Nasceu no lugar de Real, São Paio, a 13/9/1860 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Madrinha: Teresa Maria Gonçalves, solteira, de Real. // Morreu no Rio de Janeiro, Brasil, para onde emigrara meses antes; um seu tio solteiro mandara-lhe a carta de chamada. // Sem geração.

 

CALDAS, Elvira da Conceição. Filha de Manuel José de Caldas, natural de Penso, e de Maria José Gomes de Sousa, natural de Prado, proprietários, moradores em Real. Neta paterna de Manuel José Caldas e de Rosa Alves, lavradores, do Paranhão, Penso; neta materna de José Caetano Gomes de Sousa e de Vicência Rosa Ferreira, proprietários, do lugar de Malhagrilos, Prado. Nasceu em São Paio, a 22/4/1880, e foi batizada a 26 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // Faleceu em Real a 9/12/1881 e foi sepultada na igreja.  

 

CALDAS, Felismina Rosa (*). Filha de Manuel José de Caldas, natural de Penso, e de Maria José Gomes de Sousa, natural de Prado, moradores em Real, São Paio. N.p. de Manuel José de Caldas e de Rosa Alves, do Paranhão, Penso; n.m. de José Caetano Gomes de Sousa e de Vicência Rosa Ferreira, de Malhagrilos, Prado. Nasceu em São Paio a 5/6/1867 e foi batizada a 9 desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô materno e sua filha, Maria Gomes de Sousa, tia da criança, de Malhagrilos, lavradores. // Teve de um tio materno, a 23/3/1891, a Alexandrina Rosa, falecida a 3/8/1903. // Casou a 23/3/1914 com Manuel Gonçalves Pereira (Manuel Feitor), natural de Viana (ver em Prado). // Enviuvou a 16/10 (ou 16/12) de 1930. // Finou-se no lugar do Rego, Prado, a 5/3/1935 (ver Notícias de Melgaço n.º 264, de 10/3/1935). /// (*) Em outra parte aparece com o nome de Filomena Rosa.

 

CALDAS, Florinda Rosa. Filha de Manuel José de Caldas e de Ana Esteves, lavradores, residentes que foram no Barral, Paderne. // Lavradeira. // Casou com José Maria Soares. // Faleceu em Real a 19/9/1883, com todos os sacramentos. // Tinha 66 anos de idade. // Foi sepultada no adro da igreja, junto à eucaristia (foi a 1.ª a ser enterrada fora da igreja). // Não fizera testamento. // Deixou filhos.  

 

CALDAS, João Luís. // Do lugar do Barral, São Paio. // Faleceu somente com o sacramento da extrema-unção, de enfermidade crónica, a 5/7/1837, e foi sepultado na igreja no dia seguinte.

 

CALDAS, José Caetano. Filho de Manuel José de Caldas, natural de Penso, e de Maria José Gomes de Sousa, natural de Prado, lavradores, residentes em Real. N.p. de Manuel José de Caldas e de Rosa Alves, do Paranhão, Penso; n.m. de José Caetano Gomes de Sousa e de Vicência Rosa Ferreira, de Malhagrilos, Prado. Nasceu em São Paio a 27/2/1872 e foi batizado dias depois. Padrinhos: os avós maternos. // Faleceu a 9/4/1874 e foi sepultado na igreja.

 

CALDAS, José Caetano. Filho de Manuel José de Caldas e de Maria José Gomes de Sousa, ele de Penso e ela de Prado, moradores em Real, São Paio. N.p. de Manuel José de Caldas e de Rosa Alves, de Paranhão, Penso; n.m. de José Caetano Gomes de Sousa e de Vicência Rosa Ferreira, de Malhagrilos, Prado. Nasceu em São Paio a 7/8/1877 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: José Caetano Gomes de Sousa e sua filha, Joaquina Rosa Gomes de Sousa, solteira, do lugar de Malhagrilos, Prado. // Morreu no lugar de Real a 10/12/1881 e foi sepultado na igreja.  

 

CALDAS, José Manuel. Filho de Manuel José Caldas e de Maria Vitória Calheiros. Nasceu a 30/7/1932 e foi batizado em Dezembro do dito ano. // Nota: não sei se foi ele que morreu no mesmo dia do nascimento ou um seu irmão gémeo de nome Manuel José (confirmar).

 

CALDAS, José Maria. Filho de Francisco José de Caldas e de Ana Rosa Domingues, moradores no lugar da Carpinteira. N.p. de Manuel José de Caldas e de Ana Maria Esteves, do Barral, Paderne; n.m. de Manuel António Domingues e de Maria Joaquina Codesseira, da Carpinteira. Nasceu em São Paio a 16/4/1844 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel José Meleiro, da Raza, e Engrácia de Caldas, do Barral, Paderne. // Lavrador. // Casou a 20/9/1884 com Maria Angélica, de 31 anos de idade, solteira, filha de José Luís Afonso e de Maria Teresa Domingues, lavradores, da Carreira. Testemunhas do acto religioso: Hipólito Vitoriano Soares Calheiros, solteiro, lavrador, da Carpinteira, e Manuel Joaquim Costa, casado, lavrador, do Cruzeiro. // Foi escolhido como jurado para as causas-crime no 2.º semestre de 1914, juntamente com Aurélio Augusto Vaz, José Eusébio Gonçalves Ribeiro, e José Joaquim Meixeiro (Correio de Melgaço n.º 106).    

 

CALDAS, Manuel Inácio. Filho de Manuel José de Caldas, natural de Penso, e de Maria José Gomes de Sousa, natural de Prado, lavradores, residentes no lugar de Real, São Paio. N.p. de Manuel José de Caldas e de Rosa Alves, do Paranhão, Penso; n.m. de José Caetano Gomes de Sousa e de Vicência Rosa Ferreira, de Malhagrilos, Prado. Nasceu em São Paio a 1/9/1856 e foi batizado a 4 desse mês e ano. Padrinhos: padre Manuel Inácio Rodrigues, de Paderne, e Teresa Maria Gonçalves, de Real. // Faleceu em Real, a 8/3/1874, de varíola, com todos os sacramentos. // Foi sepultado na igreja.   

 

CALDAS, Manuel Joaquim. Filho de João Luís de Caldas e de Maria Joana Rita da Vila, lavradores. Neto paterno de Manuel de Caldas (*) e de Isabel Maria da Vila; neto materno de João Francisco da Vila e de Domingas Antónia de Araújo, todos do Barral. Nasceu em São Paio a 26/3/1819 e foi batizado a 29 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José de Caldas e sua mulher, Ana, do sobredito lugar. // Casou em primeiras núpcias com Ana Rosa Durães, do Barral, que o deixou viúvo. // Em segundas núpcias casou a 21/2/1870 com Maria Benedita, de 42 anos de idade, solteira, lavradora, residente no lugar da Carreira, filha de Manuel José Vaz e de Maria Caetana Marques. Testemunhas do acto religioso: António José Esteves, de Carvalha Furada, e José Maria Vaz, da Carreira, casados. // Faleceu no Barral, São Paio, a 13/2/1887, com todos os sacramentos, e foi sepultado na igreja. // Fizera testamento. // Deixou um filho. /// (*) Esse Manuel Caldas teve um dia uma questão com Manuel Luís de Sousa e Castro por causa dos prazos da Nogueira de Paderne.

 

CALDAS, Manuel José. Filho de Francisco José de Caldas e de Ana Rosa Domingues, moradores no lugar da Carpinteira. Neto paterno de Manuel José de Caldas e de Ana Esteves, do Barral, Paderne; neto materno de Manuel António Domingues e de Maria Joaquina Codesseira, da Carpinteira. Nasceu em São Paio a 10/2/1839 e foi batizado a 12 desse mês pelo padre Manuel José Meleiro, que serviu de padrinho. // Lavrador. // Morreu no lugar da Carpinteira a 3/4/1885, sem sacramentos, no estado de solteiro. // Foi sepultado no cemitério. // Não fizera testamento. 

 

CALDAS, Manuel José. Filho de Abel Maria Caldas e de Rosa Teresa Vaz, proprietários, sampaienses, moradores no lugar do Requeixo. Neto paterno de Manuel José de Caldas e de Maria José Gomes; neto materno de João Manuel Vaz e de Maria Joana Durães. Nasceu no dito lugar de Requeijo, São Paio, a 27/12/1905 e foi batizado a 3/1/1906. Padrinho: Manuel José Vaz, solteiro, camponês. // Casou na igreja a 10/10/1929 (na CRCM casara a 8/8/1929) com Maria da Vitória Gomes Calheiros, filha de José Lourenço Gomes Calheiros e de Carolina Rosa Pinheiro. // Morreu em São Paio a 13/11/1984. // Com geração.

 

CALDAS, Maria. Filha de Abel Maria Caldas e de Rosa Teresa Vaz, proprietários. Nasceu a 25/2/1908. // Faleceu ainda menina, com bexigas.

 

CALDAS, Maria Joaquina. Filha de João de Caldas e de Maria Joaquina (!) da Vila. Neta paterna de Manuel de Caldas e de Isabel Maria da Vila; neta materna de João Francisco da Vila e de Domingas de Araújo, todos do Barral. Nasceu em São Paio a 11/2/1821 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: Manuel de Caldas e Ana Esteves, casada. 

 

CALDAS, Maria Joaquina. Filha de Francisco José Caldas e de Ana Rosa Domingues, moradores na Carpinteira. N.p. de Manuel José de Caldas e de Ana Maria Esteves, do Barral, Paderne, julgado de Melgaço; n.m. de Manuel António Domingues e de Maria Joaquina Codesseira, da Carpinteira. Nasceu em São Paio a 25/9/1841 e foi batizada a 29 desse mês e ano. Padrinho: padre Manuel José Meleiro de Castro, da Raza.  

 

CALDAS, Maria Joaquina. Filha de Manuel José de Caldas e de Maria José Gomes de Sousa, moradores no lugar de Real. Neta paterna de Manuel José de Caldas e de Rosa Alves, do Paranhão, Penso; neta materna de José Caetano Gomes de Sousa e de Vicência Rosa Ferreira, de Malhagrilos, Prado. Nasceu em São Paio a 9/9/1858 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Ponciano Ferreira (e sua mãe?) Maria Joana Pires (?), de Apião, Paderne. // Casou a 28/2/1907 com o seu conterrâneo Constantino José, de 42 anos de idade, filho de Manuel Codesso e de Antónia Joaquina Esteves. // Faleceu na sua terra natal a 20/8/1943. // Sem geração.

 

CALDAS, Maria José. Filha de Abel Maria de Caldas e de Rosa Teresa Vaz, lavradores, sampaienses, residentes no lugar de Requeixo. Neta paterna de Manuel José de Caldas e de Maria José Gomes de Sousa; neta materna de João Manuel Vaz e de Maria Joaquina Durães. Nasceu em São Paio a 25 de Fevereiro de 1908 e foi batizado a 1 de Março desse mesmo ano. Padrinhos: Constantino José Codesso e Maria Joaquina de Caldas, casados, rurais.

 

CALDAS, Maria Pia. Filha de Abel Maria de Caldas e de Rosa Teresa Vaz. Nasceu em São Paio a 2/7/1915 (Correio de Melgaço n.º 158, de 25/7/1915). // Casou em 1950 com o seu conterrâneo António, filho de Manuel António Rei e de Teresa de Jesus Lourenço, do lugar da Verdelha (NM 948, de 24/9/1950). // Faleceu no lugar de Real, São Paio, a --/--/2000 (VM 1132). 

 

CALDAS, Maria Rita. Filha de ---------- de Caldas e de ------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu em Real, São Paio, em 2000 (VM 1138).

 

CALDAS, Maria Rosa. Filha de Francisco José de Caldas e de Ana Rosa Domingues, moradores no lugar da Carpinteira. Neta paterna de Manuel José Caldas e de Ana Esteves, do Barral; neta materna de Manuel António Domingues e de Maria Joaquina Codesseira, da Carpinteira. Nasceu em São Paio a 23/10/1837 e foi batizada a 27 desse mês e ano. Padrinhos: João Manuel Rodrigues e sua mulher, Maria Rosa, da Raza. // À margem: «falecida».

 

CALDAS, Romeu Augusto. Filho de Abel Maria Caldas e de Rosa Teresa Vaz, lavradores-proprietários, sampaienses, residentes no lugar de Requeixo. Neto paterno de Manuel José de Caldas e de Maria José Gomes de Sousa; neto materno de João Manuel Vaz e de Maria Joaquina Durães. Nasceu em São Paio a 17/6/1910 e foi batizado a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Constantino José Codesso e Maria Joaquina de Caldas, casados, rurais. // Casou na igreja de Paderne a 5/2/1947 com Maria da Glória, filha de Manuel António Rei e de Teresa de Jesus Lourenço, do lugar de Soutulho. // Enviuvou a 27/10/1970. // Morreu na sua freguesia de nascimento a 22/10/1990. // Com geração.

 

CALDAS, Rosa de Jesus. Filha de Manuel José de Caldas e de Maria José Gomes de Sousa, ele de Penso e ela de Prado, moradores em Real, São Paio. N.p. de Manuel José Caldas e de Rosa Alves, do Paranhão, Penso; n.m. de José Caetano Gomes de Sousa e de Vicência Rosa Ferreira, de Malhagrilos, Prado. Nasceu em São Paio a 20 de Junho (ou 20 de Julho) de 1869 e foi batizada a 27 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // Casou a 5/12/1913 com Manuel Joaquim Afonso, filho de Francisco Afonso e de Mariana Domingues, de Alcobaça, Fiães. // Faleceu a 7/3/1914 (Correio de Melgaço n.º 92, de 22/3/1914). // O seu viúvo voltou a casar.   

 

CALDAS, Rosa Maria. Filha de José Maria Caldas e de Maria Angélica Afonso, lavradores. Neta paterna de Francisco José Caldas e de Ana Rosa Domingues; neta materna de José Luís Afonso e de Maria Teresa Domingues. Nasceu na Carpinteira, São Paio, a 3/10/1885 e foi batizada pelo padre JAF dois dias depois. Padrinhos: José António Durães e Rosa Joaquina Afonso, casados, lavradores, residentes no lugar da Carreira. // Casou na igreja de São Paio a 17/3/1907 com José Joaquim Gomes, seu conterrâneo, de 40 anos de idade, filho de Francisco José Gomes e de Maria José Codesseira. // Enviuvou a 28/4/1908. // Casou novamente na igreja de São Paio, a 3/11/1910, com José Maria Fernandes, solteiro, proprietário, de 42 anos de idade, também seu conterrâneo, filho de Manuel Caetano Fernandes e de Maria Rosa Alves. // Enviuvou pela segunda vez a 24/10/1918. // Ela morreu na sua terra a 10/2/1965. // Estivera viúva quarenta e sete anos! // Mãe de Maria de Nazaré Gomes e de Manuel Joaquim Fernandes.   

 

CALDAS, Simplício José. Filho de ---------- Caldas e de -----------------------------. Nasceu a --/12/1913. // Faleceu no lugar de Requeijo a --/1/1914, com apenas vinte e cinco dias de idade (Correio de Melgaço n.º 84, de 25/1/1914). 

 

CALHEGAS

 

CALHEGAS, Domingos. Filho de -------- Rodrigues Calhegas e de --------------------------. Nasceu em Sante. // Faleceu com todos os sacramentos, e com testamento para o espiritual, a 3/9/1846, e foi sepultado, com ofício de corpo presente, no dia seguinte.

 

CALHEGAS, Francisco. Filho de Domingos Rodrigues Calhegas e de Ana Domingues, lavradores, com a sua habitação em Sante. // Casou com Joaquina Dias, de quem ficou viúvo. // Lavrador. // Faleceu em Sante a 24/11/1884, com os sacramentos da penitência e eucaristia. // Tinha 71 anos de idade e foi sepultado no cemitério de São Paio. // Não fizera testamento. // Deixou filhos.

 

CALHEGAS, Maria Justina. Filha de Carolina Rodrigues Calhegas, solteira, serviçal. N.m. de António Rodrigues Calhegas e de Florinda Alves. Nasceu em Sante, São Paio, a 4/8/1898 e foi batizada pelo padre AE dois dias depois. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues, casado, e Maria Teresa Gomes de Sousa, solteira, jornaleiros, de Sante. // Morreu em Paderne a 15/7/1977.    

 

CALHEIROS

 

CALHEIROS, Beatriz da Assumpção. Filha de Hipólito Vitoriano Soares Calheiros e de Isabel da Pureza de Fontes. Neta paterna de Joaquim Vicente Soares Calheiros e de Francisca da Trindade de Castro; neta materna de Policarpo José de Fontes e de Maria José Gomes Pinheiro. Nasceu no lugar do Cruzeiro, São Paio, a 30/4/1894 e foi batizada pelo padre António Esteves a 6 de Maio desse ano. Serviu de padrinho, por procuração do reverendo Francisco de Castro, pároco de Riba do Mouro, o presbítero Francisco António Soares Calheiros, de Prado, e foi madrinha Teresa de Jesus de Fontes, solteira, proprietária, do lugar do Cruzeiro, São Paio. // Casou na CRCM a 1/8/1917 com Manuel José (Paneiro), de 23 anos de idade, nascido em 1893 em Alvaredo, filho de José Gonçalves e de Ângela da Luz Besteiro. // Ambos os cônjuges faleceram em Paderne: ele a 12/10/1963 e ela a 14/6/1965, e foram sepultados no cemitério dessa freguesia. // Lê-se no jornal da terra: «Na sua casa de residência, sita no lugar de Ferreiros, Paderne, faleceu confortada com os sacramentos da Santa Igreja, no passado dia 14 do mês findo, BASC, de 71 anos de idade, viúva de MJG, comerciante e industrial de panifificação, que foi daquele lugar e freguesia. Era mãe de Antónino, José, Aurélio, Abel, Anselmo e Ricardo Gonçalves, e das senhoras Deusa e Maria de Lurdes Gonçalves. O seu funeral, que se realizou no dia seguinte, foi largamente concorrido, tendo-se incorporado no féretro muitas pessoas de todas as categorias sociais…» Avó do Dr. Ricardo Gonçalves (Carola), entre outros.      

 

CALHEIROS, Belarmina de Nazaré. Filha de Joaquim Vicente Soares Calheiros e de Francisca da Trindade de Castro, ele de Prado e ela de São Paio, onde residiam, no lugar da Carpinteira. Neta paterna de José Maria Soares Calheiros e de Maria Benedita Vaz, da Corredoura, Prado; neta materna de Manuel José de Castro e de Carolina Durães, da Carpinteira. Nasceu em São Paio a 25/7/1871 e foi batizada a 13 de Agosto desse ano. Padrinhos: Manuel José Esteves “Melgaço” e sua mulher, Maria Rita Alves, do lugar de Eiró, Rouças. // Casou na igreja de Prado a 26/6/1905 com Manuel Inácio (Morgado da Serra), de 43 anos de idade, proprietário, filho de Luís Vicente Gomes Pinheiro e de Alexandrina Augusta de Sousa Gama. // Enviuvou a 12/10/1929. // Faleceu no lugar de Leiros, Prado, a 13/9/1941. // Sem geração. 

 

CALHEIROS, Felizarda. Filha de Joaquim Vicente Soares Calheiros e de Francisca da Trindade de Castro, ele de Prado e ela de São Paio, lavradores, residentes na Carpinteira. N.p. de José Maria Soares Calheiros e de Maria Benedita Vaz Torres, da Corredoura, Prado; n.m. de Manuel José de Castro e de Carolina Durães. Nasceu em São Paio a 1/6/1865 e foi batizada a 5 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Tomaz Correia Feijó, morgado, da Quinta da Cordeira, casado, e sua filha Ana, solteira, moradores em Rouças. // Casou na igreja de São Paio com Manuel Joaquim, nascido em Queirão, Paderne, em 1850, filho de Manuel Joaquim Dias e de Teresa de Jesus Ferreira. // Faleceu em Galvão, SMP, a 27/3/1936, e foi sepultada no cemitério de Paderne. // O seu viúvo finou-se na Folia a 18/1/1938. // Sogra de Gaspar de Figueiredo.     

 

CALHEIROS, Hipólito Vitoriano. Filho de Joaquim Vicente Soares Calheiros, natural de Prado, e de Francisca da Trindade de Castro, natural de São Paio, lavradores, residentes no lugar da Carpinteira. Neto paterno de José Maria Soares Calheiros e de Maria Benedita Vaz Torres; neto materno de Manuel José de Castro e de Carolina Durães. Nasceu em São Paio a 16/7/1861 e foi batizado a 20 desse mês e ano. Padrinhos: padre Francisco de Castro, da Carpinteira, tio materno do bebé, e Ana Cândida Correia Pimenta Barbosa Feijó, solteira, da Quinta da Cordeira, Rouças. // Casou na igreja de São Paio a 6/5/1891 com Isabel da Pureza de Fontes, de 38 anos de idade, solteira, lavradora, residente no lugar do Cruzeiro, filha de Policarpo José de Fontes e de Maria José Gomes Pinheiro, moradores no Cruzeiro, São Paio. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 1 (?) de Fevereiro de 1944.      

 

CALHEIROS, José Maria. Filho de Joaquim Vicente Soares Calheiros e de Francisca da Trindade de Castro. Neto paterno de José Maria Soares Calheiros e de Maria Benedita Vaz Torres, da Corredoura, Prado; neto materno de Manuel José de Castro e de Carolina Durães, da Carpinteira. Nasceu em São Paio a 5/8/1855 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: José Luís Durães e Maria da Conceição de Castro, tios do bebé. // Faleceu na Carpinteira a 20/6/1879, só com a extrema-unção, por não estar em seu juízo. // Solteiro. // Foi sepultado na igreja. // Não fizera testamento.     

 

CALHEIROS, Luís Vicente. Filho de Joaquim Vicente Soares Calheiros e de Francisca da Trindade de Castro, moradores no lugar da Carpinteira. Neto paterno de José Maria Soares Calheiros e de Maria Benedita Vaz Torres; neto materno de Manuel José de Castro e de Carolina Durães. Nasceu em São Paio a 31/5/1858 e foi batizado a 3 de Junho desse ano. Padrinhos: João Luís Durães e Maria de Castro, ambos da Carpinteira. // Casou na igreja de Prado a 9/2/1891 com Rosa Afonso Vaz, filha de Manuel José Vaz e de Maria Rosa Afonso, do lugar da Breia, Prado, onde passou a residir. Testemunhas presentes: Aurélio Augusto Vaz e Adjuto Joaquim Vaz, naturais de Prado. // Era proprietário. // A 27/1/1913 respondeu em audiência de polícia correcional, ficando adiada a continuação do julgamento para 13/2/1913; era defendido pelo Dr. José Joaquim da Rocha (Correio de Melgaço n.º 35, de 2/2/1913, e Correio de Melgaço n.º 36, de 9/2/1913). A 13/2/1913 continuou o julgamento, tendo sido condenado em 30 dias de multa a 300 réis por dia, custas e selos do processo. Porém, o tribunal da Relação do Porto revogou a sentença proferida pelo juiz de Melgaço, Dr. Araújo Ramos (Correio de Melgaço n.º 47, de 27/4/1913). // Enviuvou a 14/6/1923. // Morreu 9/5/1931 (NM n.º 111, de 31/5/1931). // Nota: foi ele o herdeiro de seu tio materno, padre Francisco de Castro.  

 

CALHEIROS, Maximiano. Filho de Hipólito Vitoriano Soares Calheiros e de Maria da Glória de Carvalho. Nasceu em São Paio a --/--/1931 (NM 99, de 1/3/1931).

 

CALHEIROS, Maximiano Augusto. Filho de Joaquim Vicente Soares Calheiros e de Francisca da Trindade de Castro, ele natural de Prado e ela natural de São Paio, moradores no lugar da Carpinteira. Neto paterno de José Maria Soares Calheiros e de Maria Benedita Vaz, da Corredoura, Prado; neto materno de Manuel José de Castro e de Carolina Durães, da Carpinteira. Nasceu em São Paio a 14/1/1875 e foi batizado na igreja a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Esteves “Melgaço” e sua mulher, Maria Rita Alves, do lugar de Eiró, Rouças. // Tinha trinta e quatro anos de idade, era solteiro, proprietário, morava no lugar da Corredoura, Prado, quando casou na igreja paroquial dessa freguesia a 30/7/1909 com Flávia da Conceição da Cunha Sotomaior, de vinte e oito anos de idade, solteira, proprietária, natural e moradora no lugar do Carvalhal, Prado, filha de Clementina da Conceição da Cunha Sotomaior, solteira, e neta de Manuel Joaquim da Cunha Sotomaior e de Rosa Delfina Dias. // Residiram na Corredoura. // A 13/12/1912 foi vítima de desastre, cujas consequências lhe podiam ter sido fatais; felizmente tudo não passou de um valente susto; uns bois, espantados, atiraram-no ao chão, passando o carro que conduziam por cima dele; não saiu ileso, mas podia ter sido bem pior (Correio de Melgaço n.º 28, de 15/12/1912). // Lê-se no Jornal de Melgaço n.º 1301, de 15/8/1920: «dois profundos golpes acabam de ferir o coração deste nosso amigo e excelentíssima esposa; na semana passada a morte inclemente lhe arrebata uma filhinha, e ontem mais um filhinho de cinco anos vai, ladeado de cordas, para o cemitério…» // Doaram a Joaquim de Castro Pereira, de Ponte da Barca, e a sua esposa, Flávia Maria Calheiros Gonçalves, de São João do Souto, Braga, uma casa de morada (rés-do-chão, 1.º andar, e cozinha anexa) no referido lugar da Corredoura, com oitenta e um metros quadrados, e ainda 143 metros quadrados de área descoberta, o que possibilitou a esse casal terem uma residência em Prado para um dia virem residir ou passar férias ali (ver VM 1108). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 155, de 3/7/1932: «ANÚNCIO. Editos de 30 dias. 1.ª publicação. Pelo juízo de direito desta comarca de Melgaço, cartório do 1.º ofício, e na ação sumária que Maximiano Augusto Soares Calheiros, casado, proprietário do lugar da Corredoura, Prado, (…) move contra os herdeiros de Ludovina Rosa Dantas, casada, moradora que foi no lugar dos Ferreiros, da mesma freguesia, correm editos de 30 dias a contar da 2.ª e última publicação deste, no jornal desta localidade, citando os réus, Júlia Augusta, solteira, maior, Amália e marido, Jacob (…), e Inocência, solteira, todos ausentes em parte incerta da república espanhola, para no prazo de dez dias, findo que seja o dos editos, impugnarem o pedido constante da petição da mesma ação na importância de 3.680$00 que o autor lhes pede, e a outros, na qualidade de herdeiros da dita Ludovina Rosa Dantas, pelas forças da herança que desta receberem, sob pena de não impugnando dentro no referido prazo serem definitivamente condenados no pedido nos termos do artigo 706 e seu parágrafo único do decreto n.º 21.287. // Melgaço, 20/6/1932. Verifiquei: o 1.º substituto do juiz de direito, Augusto Lima. // O escrivão do 1.º ofício, João Afonso.» // Foi um nacionalista apaixonado (ver Notícias de Melgaço n.º 283, de 1/9/1935). // Morreu em Prado a 6/5/1949 (Notícias de Melgaço n.º 899, de 15/5/1949). // A sua viúva finou-se a 1/9/1953. 

 

CALHEIROS, Teresa de Jesus. Filha de Hipólito Vitoriano Soares Calheiros e de Isabel da Pureza de Fontes, proprietários. N.p. de Joaquim Vicente Soares Calheiros e de Francisca da Trindade de Castro; n.m. de Policarpo José de Fontes e de Maria José Gomes Pinheiro. Nasceu no lugar do Cruzeiro, São Paio, a 27/4/1892 e foi batizada pelo padre António Esteves a 3 de Maio desse ano. Padrinhos: reverendo Francisco de Castro, pároco de Riba de Mouro, tio-avô paterno, substituindo-o, por procuração, o presbítero Francisco Manuel Soares Calheiros, de Prado, e Teresa de Jesus de Fontes, solteira, lojista, do Cruzeiro, São Paio. // Casou com António Luís Gomes. // Morou no Barral e faleceu no lugar de Ferreiros, Paderne, a 17/1/1960.

 

CAMPOS

 

CAMPOS, Emílio Garcia. Filho de António Garcia Campos e de Josefa Durão Vilas, lavradores, residentes na Vila de Santa Maria de Arbo, Galiza. N.p. de Inácio Garcia e de Francisca de Campos, lavradores, naturais da província de Burgo, Espanha; n.m. de José Durão Rodrigues e de Maria Joana Vilas, lavradores, residentes na Vila de Arbo. Nasceu em Soutulho, São Paio de Melgaço, a 29/6/1891 e foi batizado pelo padre MJV no dia seguinte. Padrinho: Emílio Rodrigues Vilas, solteiro, de Arbo.    

 

CARDOSO

 

CARDOSO, Albertina Cândida. Filha de Francisco José Cardoso e de Joaquina Rosa de Sousa, artistas, naturais de Sante, onde moravam. Neta paterna de Manuel Joaquim Cardoso e de Joaquina Rosa Dias; neta materna de José Joaquim Gomes de Sousa e de Maria Justina Domingues. Nasceu em São Paio a 21/12/1910 e foi batizada a 28 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Domingues Casal, casado, lavrador, e Emília Cândida Gonçalves, solteira, padeira. // Casou na igreja de Paderne a 29/9/1948 com António Maria Alves de Castro, natural de Paderne. // Faleceu em São Paio a 15/12/1972.

 

CARDOSO, Alfredo. Filho de Manuel Joaquim Cardoso e de Joaquina Rosa Dias, artistas. N.p. de José Joaquim Cardoso e de Maria Justina Gonçalves, jornaleiros, moradores que foram em Cavaleiros, Rouças; n.m. de Ana Rosa Dias, solteira, jornaleira, moradora que foi em Baratas. Nasceu em Baratas, São Paio, a 19/2/1888 e foi batizado pelo padre JAF no dia seguinte. Padrinhos: Tomaz Joaquim Gonçalves, casado, morador, como criado, no lugar do Cruzeiro, e Maria Luísa Rodrigues, casada, lavradeira, moradora em Baratas. // Faleceu a 8/3/1889 e foi sepultado na igreja.

 

CARDOSO, Benjamim José. Filho de Manuel Joaquim Cardoso e de Joaquina Rosa Dias, artistas. N.p. de José Joaquim Cardoso e de Maria Justina Gonçalves; n.m. de Ana Rosa Dias. Nasceu no Cruzeiro, São Paio, a 23/8/1885 e foi batizado pelo padre JAF a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Cândido Alberto Alves, solteiro, lavrador, residente na Barronda, Prado, e Maria Angélica Meleiro, casada, lavradeira, moradora na Granja, São Paio. // Faleceu em Baratas, São Paio, a 10/3/1889, e foi sepultado na igreja.        

 

CARDOSO, Francelinda Cândida. Filha de Francisco José Cardoso e de Joaquina Gomes de Sousa, jornaleiros, sampaienses, moradores no lugar de Sante. Neta paterna de Manuel Joaquim Cardoso e de Joaquina Rosa Dias; neta materna de José Joaquim Gomes de Sousa e de Maria Justina Dias. Nasceu em São Paio a 28/1/1909 e foi batizada a 2 de Fevereiro desse dito ano. Padrinhos: António Joaquim Domingues Casal, casado, lavrador, e Emília Cândida Gonçalves, solteira, jornaleira.  

 

CARDOSO, Francisco José. Filho de Manuel Cardoso e de Joaquina Rosa Dias, ele natural de Rouças e ela natural de São Paio, moradores no lugar de Barata. N.p. de José Cardoso e de Maria Justina Gonçalves, de Cavaleiros, Rouças; n.m. de Ana Rosa Dias, solteira, de Barata. Nasceu em São Paio a 29/11/1876 e foi batizado a 4 de Dezembro desse ano. Padrinhos: Francisco José Fernandes e sua mulher, Teresa Caetana Gomes, do Regueiro. // Ferreiro. // Casou com Joaquina Gomes de Sousa, natural de Paderne. // Morreu a --/--/19--. // Com geração (ver em Paderne).      

 

CARDOSO, João Augusto. Filho de Manuel Joaquim Cardoso e de Joaquina Rosa Dias, jornaleiros, moradores no lugar de Baratas. Nasceu por volta de 1874. // Tinha 22 anos de idade, era solteiro, lavrador, quando casou na igreja de São Paio a 24/6/1896 com Maria Joaquina Alves Amoroso, de 24 (!) anos de idade, solteira, camponesa, do lugar de Sante, filha de Ana Alves Amoroso, lavradeira. Testemunhas: Francisco Cardoso, solteiro, e Manuel Joaquim Cardoso, casado, ambos ferreiros, do lugar de Baratas. // Com geração.

 

CARDOSO, José António. Filho de João Augusto Cardoso e de Maria Joaquina Alves Amoroso, serviçais. N.p. de Manuel Joaquim Cardoso e de Joaquina Rosa Dias; n.m. de Ana Alves Amoroso. Nasceu em Sante, São Paio, a 15/4/1897 e foi batizado pelo padre AE a 18 desse mês e ano. Padrinhos: José António Alves e Maria Joaquina Alves, solteiros, serviçais, de Sante.

 

CARDOSO, Maria Angélica. Filha de Manuel Joaquim Cardoso e de Joaquina Rosa Dias, artistas, moradores no Cruzeiro. N.p. de José Joaquim Cardoso e de Maria Justina Gonçalves, jornaleiros, moradores que foram em Cavaleiros, Rouças; n.m. de Ana Rosa Dias, solteira, lavradora, residente em Baratas. Nasceu em São Paio a 26/4/1882 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: Tomaz Joaquim Gonçalves, casado, jornaleiro, morador em Pomares, Paderne, e Maria Rosa Rodrigues, solteira, jornaleira, moradora em Soutulho, São Paio. // Faleceu em Paderne a 26/8/1964.  

 

CARDOSO, Maria Joaquina. // Do lugar de Cavencas. // Faleceu no estado de solteira, com todos os sacramentos, sem testamento, a 28/4/1847, e foi sepultada na igreja, com ofício de corpo presente, a 30 desse mês e ano.

 

CARDOSO, Maria Joaquina. Filha de Caetano José Rodrigues Cardoso e de Maria Engrácia Esteves, de Cavencas. N.p. de Manuel José Rodrigues e de Luísa Teresa Cardoso, dos Leiros, Rouças; n.m. de Manuel José (ou Manuel António) Esteves e de Domingas Vaz, de Cavencas. Nasceu em São Paio a 25/4/1821 e foi batizada a 29 desse mês e ano. Padrinhos: os avós maternos.  

 

CARDOSO, Orádia Cândida. Filha de Francisco José Cardoso e de Joaquina Rosa Gomes de Sousa, jornaleiros, sampaienses, moradores no lugar de Sante. Neta paterna de Manuel Joaquim Cardoso e de Joaquina Rosa Dias; neta materna de José Joaquim Gomes de Sousa e de Maria Justina Domingues. Nasceu em São Paio a 26/6/1906 e foi batizada a 29 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Domingues Casal, casado, lavrador, e Emília Cândida Gonçalves, solteira, padeira. // Casou na CRCM a 23/9/1934 com o seu conterrâneo Carlos Augusto Carpinteiro. // Faleceu em Paderne a 15/6/1972.

 

CARDOSO, Rosa Maria. Filha de Caetano José Rodrigues Cardoso e de Maria Engrácia Esteves, de Cavencas. N.p. de Manuel José Rodrigues Cela e de Luísa Teresa Cardoso, dos Leiros (ou Eiró), Rouças; n.m. de Manuel José Esteves e de Domingas Vaz, de Cavencas. Nasceu em São Paio a 5/1/1823 e foi batizada a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Luís Vaz e sua mulher Maria Pires, de Queirão, Paderne. // (Deve ter falecido ainda bebé).  

 

CARDOSO, Rosa Maria. Filha de Caetano José Rodrigues Cardoso e de Maria Engrácia Esteves, de Cavencas. N.p. de Manuel José Rodrigues e de Luísa Teresa Cardoso, dos Colmeiros, Rouças; n.m. de Manuel José Esteves e de Domingos Vaz, de Cavencas. Nasceu em São Paio a 7/8/1825 e foi batizada a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Luiz Vaz e sua mulher Maria Pires, de Queirão, Paderne. // Casou com António Caetano, filho de Domingos José Vaz e de Maria Gertrudes Afonso, do Pombal (ou Paço).

 

CARDOSO, Rosa Maria Rodrigues. // De Cavencas. // No dia 22/8/1856 partia para uma caminhada sem fim, com todos os sacramentos, sem testamento, sendo sepultada na igreja a 24, com ofício de corpo presente.

 

CARPINTEIRO

 

CARPINTEIRO, Alfredo Augusto. Filho de Manuel José Carpinteiro e de Palmira de Jesus Alves, lavradores. N.p. de Francisco José Carpinteiro e de Carolina Lopes; n.m. de João Manuel Alves e de Rosa Maria Fernandes. Nasceu em Barata, São Paio, a 22/6/1895 e foi batizado pelo padre António Esteves a 24 desse mês e ano. Padrinhos: César Augusto Carpinteiro, solteiro, e Maria Alves, viúva, lavradores, de Barata.

 

CARPINTEIRO, Amadeu Augusto. Filho de Manuel José Carpinteiro e de Palmira de Jesus Alves, lavradores, sampaienses. N.p. de Francisco José Carpinteiro e de Carolina Lopes; n.m. de João Manuel Alves e de Rosa Maria Fernandes. Nasceu em Barata, São Paio, a 9/3/1898, e foi batizado pelo padre António Esteves a 12 desse mês e ano. Padrinhos: César Augusto Carpinteiro e Maria de Jesus Alves, solteiros, lavradores, de Barata. // Morreu a 18/5/1899.     

 

CARPINTEIRO, Amélia das Dores. // Nasceu por volta de 1939. // Faleceu no lugar do Outeiro, freguesia de São Paio, a --/--/2021, com 82 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/12/2021).      

 

CARPINTEIRO, Angelina da Luz. Filha de Francisco Manuel Carpinteiro e de Joaquina Rosa Vergara. Nasceu em São Paio a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 154, de 27/6/1915).

 

CARPINTEIRO, António. Filho de Francisco Manuel Carpinteiro e de Joaquina Rosa Vergara, lavradores, sampaienses, residentes no lugar da Deveza. Neto paterno de Firmino Augusto Carpinteiro e de Joaquina Rosa Soares; neto materno de Luís António Vergara e de Teresa de Jesus Alves. Nasceu em São Paio a 11/10/1909 e foi batizado a 18 desse mês e ano. Padrinhos: António Alves e Angelina Alves, solteiros, camponeses.

 

CARPINTEIRO, António Augusto. Filho de ---------- Carpinteiro e de ------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu na Rasa a 11/7/1994. // Fora presidente da Junta de Freguesia de São Paio. // Deixou viúva, filhas, genros, netos…

 

CARPINTEIRO, António do Nascimento. Filho de António Alberto Carpinteiro e de Laurinda da Pureza Afonso. Nasceu em São Paio a --/--/1932 (NM 157, de 17/7/1932). // Ver, em São Paio, Manuel Augusto Carpinteiro.

 

CARPINTEIRO, Artur. Filho de Firmino Augusto Carpinteiro e de Joaquina Rosa Soares, lavradores. N.p. de Francisco José Carpinteiro e de Carolina Lopes; n.m. de Domingos José Soares e de Ana Rosa de Oliveira. Nasceu nos Barreiros, São Paio, a 23/10/1901 e foi batizado pelo padre António Esteves no dia seguinte. Padrinhos: Manuel José Vaz e Rosa Teresa Vaz, solteiros, lavradores. // Casou a 23/2/1935 com Maria Rosa Casal, sua conterrânea. // Ambos faleceram em São Paio: ela a 15/11/1973 e ele a 3/9/1987.

 

CARPINTEIRO, Áurea dos Anjos. Filha de ---------- Carpinteiro e de -------------------. Nasceu no lugar da Rasa por volta de 1926. // Residiu muitos anos nos Lourenços, onde casou com Sidónio Domingues. // Faleceu em casa de sua filha, na Av. da Barbosa, SMP, a 13/3/1998, com 72 anos de idade, e foi sepultada no cemitério de São Paio. // Mãe de Manuel e de Modesta Ricardina Domingues. 

 

CARPINTEIRO, Beatriz Alice. Filha de Ismael Augusto Carpinteiro e de Maria Augusta Torres. Nasceu em São Paio em 1938 (NM 425).

 

CARPINTEIRO, Bento Augusto. Filho de César Augusto Carpinteiro e de Joaquina Rosa Rodrigues, lavradores. N.p. de Francisco José Carpinteiro e de Carolina Lopes; n.m. de Manuel António Rodrigues e de Maria Teresa de Carvalho. Nasceu em Barata, São Paio, a 3/10/1899 e foi batizado pelo padre António Esteves no dito dia. Padrinhos: os seus avós paternos. // Morreu na sua terra de nascimento a 12/1/1969.

 

CARPINTEIRO, Bento Manuel. Filho de Firmino Augusto Carpinteiro e de Joaquina Rosa Soares, lavradores, residentes na Carpinteira. N.p. de Francisco José Carpinteiro e de Carolina Lopes, de Barata; n.m. de Domingos José Soares e de Ana Rosa de Oliveira, residentes que foram nos Barreiros. Nasceu em São Paio a 23/4/1886 e foi batizado pelo padre JAF no dia seguinte. Padrinhos: avós paternos. // Morreu a 16/5/1886 e foi sepultado na igreja.  

 

CARPINTEIRO, Carlos Alberto. Filho de ------- Carpinteiro e de -----------------. Nasceu em São Paio a --/--/19--. // Casou com a sua conterrânea Maria Helena Veloso Afonso. // Emigrantes em França. // Têm casa no lugar do Lagendo. // Em 1971 adquiriram, por doação verbal de Adelino Veloso e sua mulher, Emília Lemos (sogros do Carlos Alberto), naturais de Cousso, uma casa de morada, sita no lugar de Cousso, a confrontar a norte com Júlio Afonso e a poente com Avelino Veloso.      

 

CARPINTEIRO, Carolina Rosa. Filha de Firmino Augusto Carpinteiro e de Joaquina Rosa Soares, lavradores. N.p. de Francisco José Carpinteiro e de Carolina Lopes; n.m. de Domingos José Soares e de Ana Rosa de Oliveira. Nasceu na Carpinteira a 8/8/1887 e foi batizada pelo padre JAF a 11 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós paternos. // Faleceu em Badim, Monção, a 13/2/1959.

 

CARPINTEIRO, César Augusto. Filho de Francisco José Carpinteiro e de Carolina Lopes, ele de Santa Cristina de Baleixo, Tui, e ela de São Paio de Melgaço, moradores no lugar de Barata. Neto paterno de Maria Carpinteiro, solteira, do lugar do Coto, Santa Cristina; neto materno de Clara Maria Lopes, solteira, de Barata, todos lavradores. Nasceu em São Paio a 27/4/1869 e foi batizado a 3 de Maio desse ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Simões [Durão] e sua mulher, Maria Angélica Meleiro, sampaienses. // Lavrador. // Casou na igreja de São Paio a 15/1/1899 com Joaquina Rosa Rodrigues, de 28 anos de idade, solteira, camponesa, natural do lugar de Sante, filha de Manuel Rodrigues e de Maria Teresa de Carvalho, rurais. Testemunhas: António José Domingues Costa, casado, proprietário, e Germano dos Santos Pires, solteiro, estudante, ambos do lugar do Cruzeiro. // Morreu no lugar de Sante a --/--/1930 (Notícias de Melgaço a --/--/1930). // Com geração (ver na freguesia de Paderne).    

 

CARPINTEIRO, Delfina da Pureza. Filha de Firmino Augusto Carpinteiro e de Joaquina Rosa Soares, lavradores. N.p. de Francisco José Carpinteiro e de Carolina Lopes; n.m. de Domingos José Soares e de Ana Rosa de Oliveira. Nasceu na Carpinteira, São Paio, a 31/10/1889 e foi batizada pelo padre JAF a 3 de Novembro desse ano. // Mãe de Inocêncio Augusto Carpinteiro.

 

CARPINTEIRO, Ermelinda. Filha de Manuel José Carpinteiro e de Palmira de Jesus Alves, lavradores. N.p. de Francisco José Carpinteiro e de Carolina Lopes; n.m. de João Manuel Alves e de Rosa Maria Fernandes. Nasceu em Barata, São Paio, a 12/11/1893 e foi batizada pelo padre AE a 16 do dito mês e ano. Padrinhos: César Augusto Carpinteiro, solteiro, e Maria Joaquina Alves, viúva, lavradores, de Barata. // Faleceu na sua freguesia a 30/11/1950.     

 

CARPINTEIRO, Firmino Augusto. Filho de Francisco José Carpinteiro e de Carolina Lopes, lavradores, residentes no lugar de Barata. N.p. de Maria Carpinteiro, solteira, do lugar de Cabo de Vila, freguesia de Santa Cristina de Baleixo, Tui; n.m. de Clara Lopes, viúva. Nasceu em São Paio a 4/10/1861 e foi batizado a 7 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Bento Monteiro, solteiro, lavrador, de Prado, e Maria Rosa Marques, solteira, lavradora, de Barata, São Paio. // Casou, ainda menor, a 6/9/1882, com Joaquina Rosa, de 25 anos de idade, solteira, moradora na Carpinteira, filha de Domingos José Soares e de Ana Rosa de Oliveira, lavradores, já falecidos à data do casamento da filha. Testemunhas presentes: Francisco Rebelo, casado, lavrador, do Cruzeiro, e Manuel José Araújo, solteiro, artista, de Barata. // Com geração.   

 

CARPINTEIRO, Firmino Augusto. Filho de ---------- Carpinteiro e de ------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Casou a --/--/1915 com Maria Gonçalves (Correio de Melgaço n.º 177, de 5/12/1915).

 

CARPINTEIRO, Francisco José. Filho de Maria Carpinteiro, solteira, natural de Santa Cristina de Baleixo, Galiza. Nasceu na dita freguesia do bispado de Tui por volta de 1829. // Lavrador. // Residiu no lugar de Barata. // Morreu com oitenta anos de idade, a 10/11/1909, no lugar dos Barreiros, São Paio de Melgaço, com todos os sacramentos, no estado de casado com Carolina Lopes, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério paroquial.

 

CARPINTEIRO, Francisco Manuel. Filho de Firmino Augusto Carpinteiro e de Joaquina Rosa Soares. Neto paterno de Francisco José Carpinteiro e de Carolina Lopes; neto materno de Domingos José Soares e de Ana Rosa de Oliveira. Nasceu no lugar da Carpinteira, São Paio, a 18/1/1884, e foi batizado na igreja pelo padre JAF dois dias depois. Padrinhos: os seus avós paternos. // Casou na igreja de Rouças a 16/12/1908 com Joaquina Rosa Vergara, de 22 anos de idade, solteira, natural de São Paio, residente em Rouças, filha de Luís António Vergara, lavrador, sampaiense, e de Teresa de Jesus Alves, lavradeira, natural de Rouças. // Com geração.   

 

CARPINTEIRO, Henrique Augusto. Filho de Ismael Augusto Carpinteiro e de Maria Augusta Torres. Nasceu em São Paio a --/--/1935 (NM 258, de 20/1/1935).

 

CARPINTEIRO, Hortense de Lurdes. Filha de Inocêncio Augusto Carpinteiro e de Ricardina da Conceição Sérvio. Nasceu em São Paio a --/--/1935 (NM 292, de 24/11/1935).

 

CARPINTEIRO, Inocêncio Augusto. Filho de Firmino Augusto Carpinteiro e de Joaquina Rosa Soares. Neto paterno de Francisco José Carpinteiro e de Carolina Lopes; neto materno de Domingos José Soares e de Ana Rosa de Oliveira. Nasceu no lugar dos Barreiros, São Paio, a 23/8/1895 e foi batizado pelo padre António Esteves a 28 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós paternos. // Foi o soldado do Regimento de Infantaria n.º 3, 4.ª Brigada de Infantaria (Brigada do Minho). Embarcou para França a 15/1/1917 integrado no CEP. Foi feito prisioneiro na batalha de La Lys e levado pelos alemães para o campo de prisioneiros de Dulmen (região de Renânia/Norte Westfalia, Alemanha), a cerca de 40 km a norte de Dortmund, tendo estado também no Campo de Senne, que fica próximo da cidade alemã de Bielefeld. Depois da guerra veio no navio inglês Northwestern, a 12/1/1919, desembarcando em Lisboa a 18/1/1919 (VM 1408, de 1/9/2017, página 6.) // Casou na CRCM a 24/8/1920 com Ricardina da Conceição Sérvio, de 21 anos de idade, sua conterrânea, filha de Francisco José Sérvio e de Maria Rosa Rodrigues. // Ambos os cônjuges faleceram em São Paio: a esposa a 22/6/1962 e ele a 16/9/1981. // Ficou conhecido como “endireita”, isto é, consertava os ossos às pessoas. // Com geração.

 

CARPINTEIRO, Inocêncio Augusto. Filho de Delfina da Pureza Carpinteiro. Nasceu em São Paio a --/--/1917 (Jornal de Melgaço n.º 1172, de 25/8/1917).

 

CARPINTEIRO, Ismael Augusto. Filho de César Augusto Carpinteiro e de Joaquina Rosa Rodrigues, lavradores, sampaienses, residentes no lugar de Sante. Neto paterno de Francisco Carpinteiro e de Carolina Lopes; neto materno de Manuel António Rodrigues e de Maria Teresa Carvalho. Nasceu em São Paio a 27/10/1908 e foi batizado a 29 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Alves Garelha e Maria Joaquina Rodrigues, casados, camponeses. // Casou na CRCM a 7/2/1934 com a sua conterrânea Maria Augusta Torres, de 22 anos de idade, filha de César Augusto Torres e de Ana Joaquina Gonçalves. // Enviuvou a 22/10/1991. // Morreu em São Paio a 12/5/1992. // Com geração.

 

CARPINTEIRO, José Augusto. Filho de ----------- Carpinteiro e de ---------------------------. Nasceu em São Paio a --/--/1929. // Em 1999 estava casado e morava no lugar de Lagendo (VM 1128). // Morreu a --/--/2019, com 90 anos de idade (VM de 1/9/2019).

 

CARPINTEIRO, Manuel António. Filho de ------------ Carpinteiro e de -----------------------. Nasceu por volta de 1912. // Faleceu no lugar de Cavencas, São Paio, a --/--/1916, com apenas quatro anos de idade (Correio de Melgaço n.º 221, de 22/10/1916).

 

CARPINTEIRO, Manuel Augusto. Filho de ---------- Carpinteiro e de ------------------------. Nasceu em São Paio a --/--/19--. // Casou com Maria dos Prazeres Alves. // Em 1996 moravam no lugar da Gaia. // Construtor civil. // Foi candidato pelo PSD às eleições de Dezembro de 1997 – Assembleia Municipal (ver “A Voz de Melgaço” n.º 1057). // continua...