quinta-feira, 5 de outubro de 2023

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

Freguesia de Penso

Por Joaquim A. Rocha 




FERNANDES

 

FERNANDES, ………… Filho/a de José Fernandes e de Perpétua Rodrigues de Azevedo, rurais, moradores em Casal Maninho. Neto/a paterno/a de Serafim Fernandes e de Maria Joana Rodrigues (ou Domingues), de Felgueiras; neto/a materno/a de Francisco Luís Rodrigues de Azevedo e de Maria Joana Fernandes, de Casal Maninho. Nasceu a 5/1/1863 e foi sopeado/a logo a seguir, em casa dos avós maternos, por correr risco de vida. De facto não durou muito, pelo que não chegou a ir à igreja batizar-se. Escreveu o pároco da freguesia: «não teve padrinho por ser batismo de necessidade, e não recebeu nome por falecer no mesmo acto de nascer

 

FERNANDES, Abílio. Filho de João Manuel Fernandes, ferreiro, de Paderne, e de Maria Luísa dos Santos, lavradeira, de Penso, moradores em Carreira. N.p. de Manuel Fernandes e de Rosa Besteiro; n.m. de Manuel Caetano dos Santos e de Maria Joaquina Fernandes. Nasceu a 13/5/1883 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: o presbítero Manuel José Domingues, de Barro Pequeno, e Júlia Fernandes, solteira, camponesa, de Carreira. // Casou na CRCM, a 15/8/1930, com Elisa Ferreira Passos. // Morreu em Penso a 10/3/1946. // Ver António Ferreira Passos.      

 

FERNANDES, Adélia. Filha de António Manuel Fernandes, proprietário, natural de Alvaredo, e de Maria Rosa Garcia, proprietária, natural de Penso, moradores no lugar de Bairro Grande. Neta paterna de João António Fernandes e de Florinda Ana Domingues de Araújo; neta materna de José António Garcia e de Maria Joaquina Lamas. Nasceu em Penso a 3/3/1901 e foi batizada na igreja a 7 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Pereira, casado, natural de Castro Laboreiro, professor oficial da instrução primária em Penso, e sua mulher, Maria Martins Peixoto, natural de Messegães, Monção, moradores em Penso, no lugar da Bastida. // A 16/7/1913 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, obtendo um «ótimo». // A 11/8/1914 fez exame do 2.º grau na escola Conde de Ferreira, Vila, ficando aprovada. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 135, de 10/1/1932: «Depois de um prolongado sofrimento veio a finar-se no dia 28 último, na sua casa da Luzia, Penso, Adélia Fernandes, de 31 anos de idade. No verdor da vida vimos desaparecer do nosso convívio, cheia de esperanças risonhas, a amiga querida, a filha amantíssima, e a irmã desvelada. Tudo foi impotente para a salvar, arrancando-a à asa negra que aniquila completamente e que ainda não era tarde para desabar sobre a sua existência. Agarrou-se a todas as possibilidades de cura, mas o destino, intransigente na trajetória descrita, cumpriu o princípio traçado. De longe, as notícias sucediam-se a querer saber informes. Os mais queridos inquiriam com pedidos de pormenores da mortalha da doença. Notícias dúbias, indecisas – a esperança e a fé, só muito tarde, à beirinha do precipício, é que abandonam os da família. Coitadinha, já que tão crucificada foi no fim da vida, que ao menos, lá na mansão celeste, nesse mistério impenetrável, possa ter a justa compensação às suas virtuosas qualidades que a acreditaram no convívio. Que descanse em paz        

 

FERNANDES, Adolfo. Filho de Manuel Fernandes e de Maria Ludovina da Rocha. Nasceu em Penso a 5/4/1919. // No mês de Julho de 1933 fez exame do 2.º grau, quarta classe, ficando distinto (NM 204, de 13/8/1933). // Emigrou para o Brasil.  


FERNANDES, Aduinda de Jesus. Filha de Custódio Fernandes e de Rosa de Sousa Lobato, lavradores, residentes no lugar de Casal Maninho. Neta paterna de Maria Ludovina Fernandes; neta materna de Luís Manuel de Sousa Lobato e de Ana Maria Pires. Nasceu em Penso a 28/12/1901 e foi batizada na igreja a 1/1/1902. Padrinhos: Albino de Sousa Lobato, casado, e sua filha Delfina de Sousa Lobato, solteira, camponeses, naturais de Paderne, primos maternos da neófita. // Casou na CRCM a 1/4/1926 com o seu conterrâneo Baltazar Vaz. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 16/9/1976.   

 

FERNANDES, Agostinho. Filho de António José Fernandes e de Maria Joaquina Gonçalves, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1854. // Tinha 28 anos de idade, era solteiro, camponês, morava no lugar de Rabosa, quando casou na igreja da sua freguesia natal a 17/4/1882 com a sua conterrânea Maria Rosa Esteves Cordeiro, de 33 anos de idade, solteira, camponesa, moradora no dito lugar, filha de António Esteves Cordeiro e de Maria José Esteves Cordeiro, rurais. Testemunhas presentes: António Esteves Cordeiro, casado, e Francisco Fernandes, solteiro, lavradores, do lugar da Rabosa.  

 

FERNANDES, Agostinho. Filho de José Fernandes e de Emília Fernandes, lavradores, residentes no lugar de Rabosa. Neto paterno de Anacleto Fernandes e Maria Luísa Gonçalves; neto materno de Agostinho Fernandes e de Maria Rosa Esteves Cordeiro. Nasceu no lugar de Rabosa, freguesia de Penso, a 28/3/1907 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: os seus avós maternos. // A 17 de Julho de 1918 fez exame do 1.º grau (terceira classe), obtendo a classificação de «ótimo»; era seu professor Carlos Manuel da Rocha (Jornal de Melgaço n.º 1215, de 20/7/1918). // Casou a 22/11/1934 com a sua conterrânea Olívia Esteves. // A sua esposa faleceu em Penso a 24/5/1965. // Ele morreu no lugar de Felgueiras a 24/5/1996 e foi sepultado no cemitério local.  

 

FERNANDES, Aires. Filho de Maria Tomásia Fernandes, solteira, moradora no lugar de Rabosa. Neto materno de Francisco Fernandes e de Ana Maria Gonçalves, do dito lugar. Nasceu em Penso a 10/9/1859 e foi batizado na igreja ainda nesse dia. Padrinhos: Aires de Sousa Lobato e sua mulher, Florinda Gonçalves, de Rabosa. // Era solteiro, lavrador, morava no dito lugar, quando casou na igreja da sua freguesia a 23/10/1889 com a sua conterrânea Justina das Dores Fernandes, de 38 anos de idade, camponesa, residente no lugar de Felgueiras, filha de Manuel Francisco Fernandes, camponês, natural de Penso, e de Rosa Domingues, lavradeira, natural de Alvaredo. Testemunhas: Camilo Fernandes, casado, agricultor, do lugar de Rabosa, entre outros. // Foi nomeado jurado das causas-crime para o 2.º semestre de 1913 (Correio de Melgaço n.º 56, de 6/7/1913). // Voltou a ser nomeado para o 2.º semestre de 1914 (Correio de Melgaço n.º 106, de 7/7/1914), e para o 1.º semestre de 1915 (CM 132). // Com geração.    

 

FERNANDES, Alberto. Filho de Manuel Joaquim Fernandes “Capelas”, proprietário, de Penso, e de Adelaide da Mota Bastos, proprietária, nascida e batizada na freguesia de Santo António, Rio de Janeiro, Brasil, moradores no lugar da Carreira, Penso. N.p. de Manuel António Fernandes e de Maria Caetana Esteves, rurais, de Penso; n.m. de Vitorino da Mota Bastos, proprietário, de Celorico de Bastos, e de Alexandrina Cândida Eduardo Bastos, proprietária, brasileira. Nasceu em Penso a 6/1/1894 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: padre António de Sousa Lobato e sua irmã, Luzia de Sousa Lobato, solteira, camponesa, moradores na residência paroquial. // Morreu a 16/1/1894 e foi sepultado na capela, sita no lugar de Felgueiras. 

 

FERNANDES, Alberto. Filho de António Fernandes e de Emília Domingues. Nasceu em Penso a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 105, de 30/6/1914).

 

FERNANDES, Amadeu. Filho de Vicente Fernandes, artista, natural da freguesia de Pinheiros, concelho de Monção, e de Palmira de Jesus Exposta, jornaleira, batizada na igreja de São João de Sá, Monção, moradores em Penso, no lugar de Paradela. Neto paterno de José Fernandes e de Maria Francisca dos Penedos. Nasceu em Penso a 2/1/1902 e foi batizado na igreja a 6 desse mês e ano. Padrinhos: Amadeu Fernandes, solteiro, estudante, primo do batizando, e Aurora Fernandes Lira, solteira, proprietária, ambos da freguesia e vila de Monção. // Casou na CRCM a 26/11/1930 com a sua conterrânea Gomezinda Alves, de 32 anos de idade, filha de Júlia Alves (NM 91, de 21/12/1930). // Morreu na sua freguesia de nascimento a 16 de Fevereiro de 1960.    

 

FERNANDES, Amadeu. Filho de Maria Fernandes. Nasceu em Penso a --/--/1917 (Jornal de Melgaço n.º 1178, de 6/10/1917). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 985, de 15 de Julho de 1951: «Teve a sua feliz dèlivrance dando à luz um robusto menino a senhora Aurora Dias, esposa de Amadeu Fernandes, do lugar de Paradela, Penso

 

 

FERNANDES, Amâncio. Filho de Maria Fernandes, natural de Penso, Melgaço. Nasceu na freguesia de Paradinha, Moimenta da Beira, a --/--/1882. // Tinha 23 anos de idade, era solteiro, artista, quando casou na igreja de Penso a 23/11/1905 com Emília Pires, de 18 anos de idade, solteira, costureira, natural de Penso, filha de Teotónio Pires e de Maria José Cordeiro. // Em 1913 pediu à Câmara Municipal de Melgaço subsídio de pobreza (Correio de Melgaço n.º 48, de 4/5/1913). // Por sentença de 27/10/1915, que transitou em julgado, foi decretado o divórcio definitivo por si requerido, contra sua mulher, Emília Pires, doméstica, residente em Telhada Grande, com fundamento nos números, primeiro e quinto, do artigo 4.º, do decreto com força de lei de 3/11/1910. Fazia-se público nos termos e para os efeitos do artigo 19 do mesmo decreto (Melgaço, 8/7/1916). // Casou em segundas núpcias a --/--/1916 com Brígida Garcia (ver Correio de Melgaço n.º 198, de 7/5/1916, Correio de Melgaço n.º 199, de 14/5/1916, e Correio de Melgaço n.º 208, de 23/7/1916).

 

FERNANDES, Amário. Filho de João Manuel Fernandes, ferreiro, natural de Paderne, e de Maria Luísa dos Santos, lavradeira, natural de Penso, moradores no lugar da Carreira. N.p. de Manuel Fernandes e de Rosa Besteiro; n.m. de Manuel Caetano dos Santos e de Maria Joaquina Fernandes. Nasceu em Penso a 8/3/1882 e foi batizado a 10 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim Fernandes e Júlia Fernandes, solteiros, rurais. // Faleceu a 1/4/1882 e foi sepultado na capela do lugar de Felgueiras.   

 

FERNANDES, Ana Cândida. Filha de Joaquim Fernandes e de Rosa Maria Gonçalves, rurais, moradores em Rabosa. N.p. de Manuel António Fernandes e de Maria Caetana Esteves; n.m. de Francisco Manuel Gonçalves e de Maria Teresa Fernandes. Nasceu a 8/6/1870 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: Francisco José Gonçalves (Cintra), de Penso, e esposa, Ana Cândida da Silva Cintra, moradores em Lisboa, de onde a madrinha era natural (representados por Feliciano José Gonçalves e esposa, Maria Josefa Machado, naturais e residentes em Penso).

 

FERNANDES, Ana Luísa. Filha de Joaquim José Fernandes e de Maria Vicência Domingues, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1807. // Faleceu solteira, a 10/7/1867, com cerca de 60 anos de idade, em casa de Bento José Fernandes, da Carreira, onde ela também morava, e foi sepultada na igreja. // Fizera testamento. // Não deixou filhos.

 

FERNANDES, Ana Luísa. Filha de João Manuel Fernandes e de Maria José da Silva, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1820 (?). // Faleceu em casa de Maria José da Silva (*), viúva, da Carreira, a 9/11/1862, com 42 (?) anos de idade, no estado de solteira, e foi sepultada na igreja paroquial. // Deixou um filho. /// (*) Devia ser sua mãe. 

 

FERNANDES, Ana Maria. Filha de Camilo Fernandes e de Marcelina Rosa Fernandes, lavradores, residentes em Rabosa. N.p. de Francisco António Fernandes e de Felícia da Gaia Torres; n.m. de Maria Tomásia Fernandes. Nasceu a 26/7/1877 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: Teotónio Fernandes e Ana Maria Fernandes, solteiros, rurais, moradores em Rabosa. // Faleceu em Penso a 26/12/1953.

 

FERNANDES, Antero. Filho de ----------- Fernandes e de ----------- Esteves. Nasceu em ------------ (*) a --/--/19--. // No dia 29/5/1972 tomou posse de vice-presidente da Câmara Municipal de Melgaço. // Trabalhava então no Banco da Agricultura. /// (*) Não sei se nasceu em Penso, mas pelo menos aqui residiu.

 

FERNANDES, Antonino. Filho de Manuel Joaquim Fernandes “Capelas”, proprietário, de Penso, e de Adelaide da Mota Bastos, da freguesia de Santo António, Rio de Janeiro, moradores em Carreira, Penso. N.p. de Manuel António Fernandes e de Maria Caetana Esteves, rurais, de Penso; n.m. de Vitorino da Mota Bastos, proprietário, de Celorico de Bastos, e de Alexandrina Cândida Eduardo, proprietária, brasileira. Nasceu a 13 de Fevereiro de 1895 e foi batizado pelo presbítero Inocêncio José da Gaia Torres a 17 desse mês e ano. Padrinhos: padre António de Sousa Lobato e sua irmã, Júlia de Sousa Lobato, solteira, moradora na residência paroquial.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                               

 

FERNANDES, António. Filho de Rafael Fernandes e de Francisca da Rocha, moradores no lugar de Paradela. // Faleceu solteiro, a 29/5/1857, e foi sepultado na igreja no dia seguinte.

 

FERNANDES, António. Filho de Maria Ludovina Fernandes, moradores em Casal Maninho. Neto materno de José Fernandes e de Rosa Maria Domingues, do dito lugar. Nasceu a 8/1/1863 e foi batizado a 10 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António da Lama, casado, rural, de Felgueiras, e Rosa Teresa Barbeitos, solteira, de Paradela. // Foi para Lisboa, ainda novo, onde conheceu uma moça, com quem viveu maritalmente. Tiveram dois filhos. // Teria perto de trinta anos de idade quando deixou o trabalho de cabouqueiro nas obras e entrou para uma quadrilha de ladrões, constituída por Santiago Rey y Lopez, António da Fonseca Pinto, Alfredo Gomes, João Esteves e Romão Louzada. Eram desordeiros e jogadores, frequentadores assíduos das tascas imundas, cheias de gente miserável e mesquinha. // Um dia, numa dessas tascas, o João Esteves diz aos outros: - «Como sabem, sou do concelho de Monção. Ontem escreveram-me dali, participando que minha tia, governante em casa do reitor da freguesia de Troviscoso, recebeu um conto de réis de uma herança. Não acham que seria um “golpe real” apanharmos aquele dinheiro? Além disso, o reitor também possui pé-de-meia. De uma cajadada matam-se dois coelhos. Que dizem?» Alguns argumentaram com o preço da viagem, com a distância, o desconhecimento do sítio, enfim, não estavam dispostos a encetar aquela aventura tendo ali à mão de semear algumas casas bem recheadas. Apesar de tudo, o João Esteves lá os convenceu. Empenhavam alguns bens no prego e com esse dinheiro meter-se-iam a caminho. A 25/6/1892, em casa de Alfredo, encontraram-se de novo. Foi nessa altura que Romão apresentou aos companheiros Santiago Rey y Lopez, a fim de fazer parte da quadrilha. Decidiram então que o chefe nesse assalto seria Romão. Partiram para o Minho a 28 de Junho. Como só havia comboio até Valença tiveram que ir a pé a partir dessa vila alto-minhota. Chegados a Troviscoso, refugiaram-se na mata que havia ali perto. Entretanto um deles foi comprar alimentos a uma mercearia de aldeia. Os bandidos dirigiram-se de noite a casa do tal reitor. Os criados do sacerdote regavam as geiras da terra, por isso os seis gatunos tiveram de regressar ao esconderijo; teriam que aguardar algum tempo, até que os serviçais fossem dormir. Por volta da meia-noite decidiram avançar. Tiveram pouca sorte. Um dos criados ainda não se fora deitar. Ao ver os bandidos correu à procura da espingarda que a seguir disparou. Os salteadores fugiram a sete pés para o bosque. O João então disse: «É melhor abandonar o primeiro plano e deixar em paz minha tia; aqui perto mora um lavrador, o “Rendeiro”, que avesa bons cabedais; vive com duas filhas, lindas como os amores. Vamos até lá?» Chegaram a casa do agricultor de madrugada. Na horta andavam dois jornaleiros com sacholas nas mãos. Ficaram desapontados. Iam ali para roubar, não para matar. É nessa ocasião que António Fernandes, por alcunha o “Guerra” (*), lembra aos companheiros que sua mãe trabalhara em Vilar, Alvaredo, em casa do padre Manuel António de Sousa Lobato, o qual residia com seu irmão e sua irmã, esta casada. «O reverendo tem bons capitais, e não seria mau limpar-lhos», diz ele. Os outros acharam a ideia excelente, pois estavam a ver que voltavam para Lisboa de mãos a abanar. O Guerra e o Santiago foram comprar alimentos à loja de António Luís Pereira, dos Moinhos, Paderne. No regresso, e depois de comerem, o Guerra traçou a lápis num papel a configuração da casa do presbítero, pois conhecera-a muito bem. Até sabia onde os seus moradores dormiam. Os bandidos permaneceram na mata até às duas da madrugada de 2 de Julho. A partir dessa hora foram-se aproximando da casa do padre Lobato. Iam todos armados, com exceção do Alfredo, que dera ao Guerra a sua pistola. «Fonseca levava um punhal, Romão uma navalha de ponta e mola, Santiago um revólver e um cacete, e João outra pistola pertencente ao Guerra.» A entrada na vivenda seria fácil, pois numa estrumeira encontraram uma escada, a qual encostaram a uma janela. Como os moradores conheciam o Guerra, ficou decidido que ele não entrava – ficaria a vigiar. Santiago foi o primeiro a penetrar na habitação e fez um barulho dos diabos. Quando os cinco já se encontravam no interior, Romão acendeu a vela que fora adquirida na dita loja. Viram então, a um canto da sala, quatro espingardas carregadas. Deitaram-nas pela janela fora. Entraram no quarto do padre à procura de dinheiro. Este acordou. Soltou um grito, ao ver os larápios, e tentou defender-se. Romão apagou a luz, mas entretanto já o sacerdote se agarrara a Santiago. Os outros puxaram das navalhas e esfaquearam o padre, que caiu no chão inanimado. O seu irmão e cunhado apareceram e travou-se luta renhida; porém os bandidos levaram a melhor, mas os gritos dos feridos despertaram a vizinhança, pelo que os malandros tiveram que fugir sem levar nada. O Guerra, vendo aproximar-se pessoas, deu à sola, a fim de não ser apanhado. Os outros só mais tarde o encontraram. Chegados perto de Monção, um deles, o João, separou-se dos colegas, dizendo-lhes que ia para Cristelo, freguesia de Bela, para a casa da sua antiga ama, a fim de ser tratado, pois tinha um ferimento no pescoço. Os outros dirigiram-se para o Extremo, perto dos Arcos. Pelo caminho compraram pão e chouriço, pois já não se alimentavam há várias horas. Dali seguiram para Braga. Guerra e Fonseca continuaram a caminhada até ao Porto. Tudo feito a pé! Romão e Alfredo foram no dia seguinte de comboio. Santiago ficou em Braga durante dois dias a fim de vender o revólver, o que conseguiu por 1$000 réis. Da capital do Minho seguiu a pé para o Porto, e dali partiu para Lisboa, chegando a pedir esmola pelo caminho. Alfredo, Fonseca e “Guerra” empregaram-se nas obras da estrada da Circumvalação, no lugar de Pereiró, freguesia de Ramalde. Pelos jornais iam sabendo notícias; a polícia nada descobrira acerca deles, mas já prendera uns quantos suspeitos. O “Guerra”, já farto do Porto, resolveu meter-se a caminho da capital do país. A namorada e os filhos aguardavam-no. Ao chegar a Sacavém acabou-se-lhe o dinheiro. Teve que pedir esmola. Foi comendo o que lhe ofereciam e lá chegou finalmente a Lisboa. Levara sete dias e meio na viagem. Lá chegado, arranjou trabalho numa pedreira, nos Prazeres. // O padre Lobato faleceu vinte e um dias depois do crime, ou seja, a 23/7/1892. Dias antes recebeu-se na casa de Vilar uma carta anónima, informando que os assassinos residiam em Lisboa. O cunhado do eclesiástico foi entregar essa carta ao delegado da comarca. Uma cópia da mesma foi enviada ao Dr. José Manuel da Veiga, comissário da 3.ª Divisão, em Lisboa. Descobriu-se que o seu autor fora o calceteiro da Câmara, José Manuel Rodrigues. Escreveu a missiva, segundo ele, porque não queria que os suspeitos pagassem pelos verdadeiros criminosos. Indicou os operários que se ausentaram sem qualquer explicação e graças a isso os bandidos foram descobertos. O melgacense foi capturado na dita pedreira a 2/8/1892. O “Guerra” «que era, na verdade, o melhor dos bandidos», perante o interrogatório baixou a cabeça e disse: - «Pois bem! Já vejo que estou perdido. Vou contar como se passou essa brincadeira.» O Alfredo confirmou mais tarde a confissão do companheiro. O Fonseca não quis admitir a sua participação no crime, mas o António Fernandes convenceu-o a confessar com estas palavras: - «Ó homem! Fomos seis a comprar a melancia, temos todos seis que comê-la. É melhor falar a verdade e não estar para aí a maçar mais.» Na noite de 9 de Agosto os quatro criminosos (faltava ainda capturar Romão Louzada e João Esteves) foram encaminhados para Melgaço, a fim de serem julgados. Seguiram de comboio até Valença, algemados, numa carruagem de 3.ª classe, e escoltados por vários polícias. O “Guerra”, antes de se meter no comboio, pediu para falar ao Dr. Veiga: «Senhor Comissário, só uma coisa lhe suplico – é que tome conta e proteja a minha filhinha que tem apenas cinco anos.» O Comissário prometeu-lhe que iria tratar disso. // Nessa altura publicava-se em Melgaço o jornal «Espada do Norte», que sucedera ao «Melgacense», dirigido por António Avelino Douteiro. // Da cadeia de Melgaço, pouco segura, foram transferidos para o Porto. Entretanto João Esteves também foi preso e seguiu para junto dos outros. Apenas o Romão se safou. // O julgamento, feito no Tribunal de Melgaço, verificou-se a 3/8/1893. // António Fernandes, o “Guerra”, foi condenado em oito anos de prisão maior celular, seguido de doze de degredo, ou na alternativa de vinte anos de degredo. Os outros quatro apanharam oito anos de prisão maior celular, seguida de vinte anos de degredo, ou na alternativa de vinte e oito anos de degredo. A 7/11/1893 confirmou-se a sentença, e a 24/1/1894 os cinco criminosos recolheram à Penitenciária. // Em 1897 António Fernandes ainda se encontrava na Penitenciária de Lisboa. Nada mais sei dele. /// (*) No «Correio de Melgaço» n.º 236, de 11/2/1917, fala-se no António Fernandes, chamando-lhe «celerado “Bera”», em lugar de “Guerra”.                                           

 

FERNANDES, António. Filho de Anacleto Fernandes, lavrador, natural de Alvaredo, e de Maria Luísa Gonçalves, lavradeira, natural de Penso, moradores em Felgueiras. N.p. de Luís Manuel Fernandes Costa e de Joaquina Rosa de Abreu; n.m. de Manuel José Gonçalves e de Josefa Esteves. Nasceu em Penso a 24/11/1879 e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Fernandes Costa, solteiro, rural, e Rosa Gonçalves, solteira, camponesa, tios do batizando. // Faleceu a 20/1/1880 e foi sepultado na igreja.  

 

FERNANDES, António. Filho de Anacleto Fernandes, lavrador, de Alvaredo, e de Maria Luísa Gonçalves, lavradeira, de Penso, moradores em Carreira. N.p. de Luís Manuel Fernandes Costa e de Joaquina Rosa de Abreu; n.m. de Manuel João Gonçalves e de Josefa Fontão Esteves. Nasceu a 14/6/1887 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinhos: tio paterno, Manuel Fernandes Costa, solteiro, rural, e Libana Rita Domingues, solteira, jornaleira. // Casou a 9/12/1920 com Maria Ferreira Passos, sua conterrânea. // Ambos faleceram em Penso: a esposa a 27/1/1958 e ele a 11/1/1972.    

 

FERNANDES, António. Filho de Agostinho Fernandes e de Maria Rosa Esteves Cordeiro, lavradores, residentes no lugar de Rabosa. Neto paterno de António José Fernandes e de Maria Joaquina Gonçalves; neto materno de António Esteves Cordeiro e de Maria José Esteves Cordeiro. Nasceu em Penso às sete horas da manhã do dia 19/6/1891 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: o seu avô materno, casado, e sua filha, Emília Esteves Cordeiro, solteira, rurais. // Casou na CRCM a 24/8/1913 com Emília Domingues, de vinte e cinco anos de idade, sua conterrânea, filha de António Manuel Domingues e de Rosa Maria Domingues. // Foi 2.º cabo do segundo grupo de Baterias de Artilharia (1.ª bateria). Embarcou para França a 17/11/1917 integrado no Corpo Expedicionário Português, portador da chapa de identificação n.º 33557. Desapareceu em combate a 9/4/1918, na batalha de La Lys. Fora conduzido para um campo de prisioneiros na Alemanha, designado Munster II; depois da guerra embarcou no navio inglês Northwestern Miller a 31/1/1919, desembarcando em Lisboa a 4/2/1919 (ver A Voz de Melgaço número 1408, de 1/9/2017). // Ambos os cônjuges faleceram em Penso: a esposa a 30/3/1965 e ele a 17/8/1972. // Com geração.

 

FERNANDES, António. // Lê-se no Correio de Melgaço n.º 202, de 9/6/1916: «Ofereceram-se voluntariamente para o serviço militar o senhor José Costa, de São Paio, e António Fernandes, de Penso, tendo sido já chamado este último. Ainda é o sangue de Inês Negra a escachoar nas veias dos seus descendentes. Viva Melgaço! Viva Portugal  

 

FERNANDES, António. Filho de João Manuel Fernandes, ferreiro e lavrador, natural de Paderne, e de Maria Luísa dos Santos, lavradeira, natural de Penso, moradores no lugar da Carreira. N.p. de Manuel Fernandes e de Rosa Besteiro; n.m. de Manuel Caetano dos Santos e de Maria Joaquina Fernandes. Nasceu em Penso a 18/6/1892 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: António Manuel Rodrigues e sua esposa, Rosa Sanches, rurais, moradores no lugar de Cortinhas. // Faleceu a 13/7/1893 e foi sepultado na capela de Santa Comba, sita no lugar de Felgueiras.

 

FERNANDES, António. Filho de António Manuel Fernandes, proprietário, de Alvaredo, e de Maria Rosa Garcia, lavradeira, de Penso, moradores em Barro Grande. N.p. de João António Fernandes e de Florinda Teresa Domingues de Araújo; n.m. de José António Garcia e de Maria Joaquina Lamas. Nasceu em Penso a 20/6/1894 e foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: tio materno, Joaquim Garcia, casado, lavrador, e Maria da Conceição Queiroz, viúva, proprietária, de Penso. // Faleceu no lugar de Luzia a --/--/1933, com 39 anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 206, de 27/8/1933). // Era irmão de Beatriz e de Maria da Conceição, casada com José Carlos da Rocha (NM 207, de 3/9/1933).    

 

FERNANDES, António. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 105, de 19/4/1931: «Comarca de Melgaço. Secretaria Judicial. Divórcio. Primeira publicação. Pelo juízo de direito desta comarca e cartório do 1.º ofício, na ação de divórcio que António Fernandes, do lugar da Luzia, Penso, move contra sua mulher, Rosa Gomes Esteves, do lugar do Paranhão, freguesia de Penso, por sentença de 17/3/1931, foi decretado o divórcio definitivo entre os referidos cônjuges (…) // Faria Sampaio, juiz de direito. // João Afonso, escrivão do 1.º ofício     

 

FERNANDES, António. Filho de Patrício Fernandes e de Ermelinda Rodrigues, jornaleiros, moradores no lugar de Casal Maninho. Neto paterno de Maria Ludovina Fernandes; neto materno de Miguel Rodrigues e de Delfina Rodrigues. Nasceu em Penso a 5/11/1905 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: António Roldão, solteiro, jornaleiro, natural de Cousso, e Rosa Domingues, solteira, costureira, natural de Penso. // Morreu a 14/11/1905.     

 

FERNANDES, António. Filho de Patrício Fernandes e de Ermelinda Rodrigues, jornaleiros, moradores no lugar das Lages. Neto paterno de Maria Ludovina Fernandes; neto materno de Miguel Rodrigues e de Delfina Rodrigues. Nasceu em Penso a 16 de Maio de 1907 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja. Padrinhos: António José Gomes, casado, e Rosa Domingues, solteira, camponeses, do lugar das Lages. // Casou na CRCM a 6/5/1931 com Angélica Nunes, de 22 anos de idade, natural de Rio Frio, Arcos de Valdevez, filha de Joaquim Nunes e de Rosa Soares da Cunha (ver NM 111, de 31/5/1931). // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 7/1/1977 e foi sepultado no cemitério local. // A seu lado, foi mais tarde inumada a sua esposa (1909-1999). // Deixou viúva, filhos e netos. 

 

FERNANDES, António. Filho de José Fernandes e de Emília Fernandes, lavradores, residentes no lugar de Rabosa. Neto paterno de Anacleto Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves; neto materno de Agostinho Fernandes e de Maria Rosa Esteves Cordeiro. Nasceu em Penso a 27/10/1908 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: a sua avó materna, casada, e António Fernandes, solteiro, tio do batizando, lavradores. // Casou em Santos, Brasil, a 5/11/1932, com Marília Cardoso Fernandes.   

 

FERNANDES, António. Filho de ------------------- Fernandes e de ---------------------------------------. Nasceu a 12 de Agosto de 1913. // Faleceu a 18 de Setembro de 1986 e foi sepultado no cemitério de Penso. A seu lado, foi inumada Maria Fernandes (1913-2006), provavelmente sua esposa (a confirmar). 

 

FERNANDES, António. Filho de Maria Fernandes. Nasceu em Penso a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 89, de 1/3/1914).

 

FERNANDES, António. Filho de Teófilo Fernandes e de Maria Rosa Durães. Nasceu em Penso a --/--/1937 (NM 359, de 4/7/1937).

 

FERNANDES, António. Filho de ---------- Fernandes e de -------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Foi candidato à Assembleia de Freguesia de Penso pelo Partido Socialista em 1993 (VM 997).

 

FERNANDES, António. Filho de --------- Fernandes e de --------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Soldado da Guarda-Fiscal. // Morreu no lugar de Lavandeira, Penso, a --/--/2000, já aposentado. // (VM 1133). 

 

FERNANDES, António de Jesus. Filho de Custódio Fernandes e de Rosa de Sousa Lobato, lavradores, residentes no lugar de Casal Maninho. Neto paterno de Maria Ludovina Fernandes; neto materno de Luís Manuel de Sousa Lobato e de Ana Maria Pires. Nasceu em Penso, no lugar de Felgueiras, às oito horas da manhã do dia 31 de Dezembro de 1895 e foi batizado na igreja a 1/1/1896. Padrinhos: António Manuel Esteves Cordeiro e sua esposa, Francisca Clementina Esteves Cordeiro, proprietários. // Foi soldado do 5.º grupo de companhias de administração militar. Foi-lhe atribuída a placa identificativa número 33964. Embarcou com destino a França, integrado no CEP, a 8/8/1917. Desembarcou no porto marítimo de Brest, França, dias depois. Conhecem-se poucos factos da sua permanência em cenários da guerra. Sabe-se que foi aumentado ao efetivo da companhia a 13/4/1918, após a reestruturação do CEP, que se seguiu à tragédia de La Lys. Baixou ao hospital da base 1 a 28/5/1918. Teve alta a 6/6/1918. A 17 de Junho de 1918 foi destacado para o quartel-general 1. A 24 de Setembro de 1918 enontrava-se em serviço no chamado Local de Reabastecimento 2. Passou mais tarde para os serviços auxiliares do batalhão, proveniente do depósito de infantaria, devido à extinção deste (ordem de serviço do S.A.B. de 1 de Novembro de 1918. Entretanto, a 8/4/1919, encontrava-se na companhia de serviços auxiliares, chegado do Local de Reabastecimento 2. Embarcou no porto de Cherbourg, França, a 5/6/1919, com destino a Portugal, juntamente com a companhia de serviços auxiliares. Desembarcou em Lisboa, no cais de Alcântara, a 9 de Junho de 1919. // Casou no Posto do Registo Civil de Valadares, Monção, a 21/1/1924, com Ricardina de Oliveira, natural de Sá, Monção. // Ficou viúvo a 3/10/1957. // Faleceu em Sá, Monção, a 10/12/1972. /// Gémeo de Manuel de Jesus Fernandes. 

 

FERNANDES, António Joaquim. Filho de ----------------- Fernandes e de ---------------------. Neto paterno de Patrício Fernandes e de --------------------; neto materno de -------------------------------- e de ----------------------. Nasceu na década de vinte ou trinta do século XX. // Residiu cerca de cinquenta anos em Lisboa. Depois de aposentado veio com a esposa para Penso, onde morava, em 2011, no lugar de Bastida. // (Era filho único). // Nota: é possível que seja o mesmo que foi candidato à Assembleia de Freguesia de Penso pelo PS em 1993 (ver VM 997).

 

FERNANDES, António José. Filho de Domingos José Fernandes e de Francisca Codesseira, lavradores, residentes no lugar da Carreira. N.p. de Maria Josefa da Lama, solteira, de Queirão, Paderne; n.m. de Mateus (ou Matias) Codesseira e de Ana Preta, da Carreira. Nasceu em Penso por volta de 1814. // Camponês. // Casou na igreja da sua freguesia a 20/9/1852 com Maria Joaquina, de Rabosa, filha de José Gonçalves e de Maria Joaquina Rodrigues, moradores nesse lugar, neta paterna de Manuel José Gonçalves e de Luísa Gonçalves, de Aldeia, Paderne, e neta materna de António Rodrigues e de Maria Quitéria Fernandes, de Rabosa, Penso. Testemunhas: Custódio Esteves, solteiro, morador na residência paroquial, J.J.E. Pires e Jerónimo do Carmo Domingues. // Faleceu em Rabosa a 21/8/1880, com 66 anos de idade, casado com Maria Joaquina Gonçalves, e foi sepultado na igreja. // Deixou descendência.   

 

FERNANDES, António José. Filho de Manuel António Fernandes e de Maria Caetana Esteves. Nasceu em Penso por volta de 1838. // Tinha mais ou menos 28 anos de idade, era solteiro, pedreiro, morava em Carreira, quando casou na igreja da sua freguesia, a 19/11/1866, com Claudina, de 22 anos de idade, solteira, nascida em Alvaredo, filha de Manuel José Soares de Castro e de Antónia Pires, alvaredenses. Testemunhas: padre CEC e Francisco Manuel Vaz, solteiro, lavrador, de Pomar. // Morreu no lugar de Canda, freguesia de Alvaredo, a 9 de Junho de 1892, com todos os sacramentos, com cerca de 51 anos de idade, sem testamento, com filhos, e no dia seguinte foi sepultado na igreja paroquial da freguesia de Alvaredo.    

 

FERNANDES, António M. (Capelas). // Fez exame do 1.º grau na escola de Penso a 17/7/1908, e obteve um «bom».

 

FERNANDES, António Manuel. Filho de Francisco Fernandes e de Ana Maria Gonçalves, moradores em Rabosa. // Casou na igreja de Penso a 1/12/1855 com a sua parente no 4.º grau de consanguinidade, Maria Caetana, filha de Miguel Caetano Esteves Cordeiro e de Mariana Gomes, residentes em Rabosa, neta paterna de António Esteves Cordeiro e de Francisca Esteves, de Barro Grande, e neta materna de Manuel Gomes e de Quitéria Esteves, de Rabosa. Testemunhas: José Joaquim Esteves Cordeiro, solteiro, Luís António Fernandes, ambos de Rabosa...  

 

FERNANDES, António Manuel. Filho de Francisco António Fernandes e de Felícia da Gaia Torres, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1845. // Tinha 26 anos de idade, era solteiro, rural, morava em Felgueiras, quando casou na igreja da sua freguesia, a 29/5/1872, com a conterrânea, Francisca do Carmo, da mesma idade, solteira, camponesa, residente em Casal Maninho, filha de Francisco António Esteves Cordeiro e de Mariana Gonçalves, proprietários. Testemunhas: padre João Manuel Esteves Cordeiro, de Casal Maninho, e padre Manuel José Domingues. // Morreu em Felgueiras, onde morava, a 21/6/1877, com cerca de 32 anos de idade, no estado de casado com a sobredita Francisca do Carmo, e foi sepultado na igreja. // Deixou uma filha.

 

FERNANDES, Arlindo Augusto. Filho de Patrício Fernandes e de Ermelinda Rodrigues. Nasceu em Penso a --/--/1930 (Notícias de Melgaço n.º 80, de 5/10/1930).

 

FERNANDES, Artur. Filho de Manuel Joaquim Fernandes (Capelas), proprietário, de Penso, e de Adelaide da Mota Bastos, proprietária, de Santo António, Rio de Janeiro, moradores em Carreira. N.p. de Manuel António Fernandes e de Maria Caetana Esteves; n.m. de Vitorino da Mota Bastos, proprietário, de Celorico de Bastos, e de Alexandrina Cândida Eduardo Bastos, proprietária, brasileira. Nasceu a 10/10/1897 e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinhos: João Manuel Ribas, do Suajo, Arcos de Valdevez, capelão no Mosteiro da Senhora da Peneda, e Florinda Gonçalves, casada, moradora na residência [paroquial] de Penso.  

 

FERNANDES, Augusto. Filho de Francisco António Fernandes e de Maria Clemência Vilas, lavradores, residentes no lugar de Barro Pequeno. N.p. de Luís Manuel Fernandes e de Maria Luísa Fernandes; n.m. de Manuel Luís Vilas e de Maria Joaquina Alves. Nasceu em Penso a 19/8/1875 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: José Joaquim Esteves e sua esposa, Justina das Dores Esteves, rurais. // Era solteiro, camponês, quando casou na igreja a 12/3/1900 com a sua conterrânea Maria da Purificação da Rocha, de 22 anos de idade, solteira, camponesa, residente no Casal de Arado, filha de Manuel José da Rocha e de Maria Gonçalves. Testemunhas presentes: José Maria Domingues, viúvo, e Manuel Fernandes, solteiro, lavradores, de Penso.

 

FERNANDES, Áurea. Filha de Francisco António Fernandes e de Felícia da Gaia Torres. Nasceu por volta de 1850 (*). // Casou com António José da Rocha. // Faleceu no lugar de Felgueiras a --/--/1916, com sessenta e seis anos de idade (Correio de Melgaço n.º 187, de 20/2/1916). // Com geração. /// (*) Aquando do casamento, realizado a 2/7/1865, diz-se que ela tinha 22 anos de idade; a ser verdade, nasceu em 1843.

 

FERNANDES, Aureliano. Filho de Maria José Fernandes, viúva, lavradeira, moradora no lugar de Telhada Pequena. Neta materna de Manuel Joaquim Fernandes e de Maria Joaquina Rodrigues. Nasceu em Penso a 4/4/1893 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: José Maria Lourenço e Recordina Rosa Pereira (ou Secundina Rosa Ferreira), solteiros. // A 20/2/1895 foi levado pelo regedor da freguesia à Câmara Municipal, como desvalido, ficando registado no livro dos expostos sob o n.º 390. // Deve ter sido entregue a uma ama, ou ficou a própria mãe com ele, recebendo uma mensalidade da Câmara. // Faleceu a 26/9/1895 e foi sepultado na igreja paroquial.    

 

FERNANDES, Aurora. Filha de Joaquim Fernandes, guarda reformado, e de Francisca Alves de Sousa, lavradeira, moradores no lugar do Crasto. Neta paterna de Manuel Fernandes e de Maria Joaquina Rodrigues; neta materna de António Alves de Sousa e de Maria Rosa Gonçalves. Nasceu na freguesia de Penso a 18/1/1897 e foi batizada na igreja no dia seguinte (*). Padrinhos: Vicente Vaz e sua esposa, Maria Emília Esteves, proprietários, de Penso. // Faleceu a 20/1/1897 e foi sepultada na igreja paroquial. /// (*) Fora sopeada em casa pela madrinha.  

 

{Casou na CRCM a 25/3/1922 com Anselmo António Pereira. // Enviuvou a 18/10/1932. // Faleceu em Penso a 4/10/1976.} ???

 

FERNANDES, Avelino. Filho de José Fernandes e de Emília Fernandes, lavradores, residentes no lugar de Felgueiras. Neto paterno de Anacleto Fernandes e de Maria Gonçalves; neto materno de Agostinho Fernandes e de Maria Rosa Esteves Cordeiro. Nasceu em Penso a 30/3/1911 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: os seus avós maternos, rurais.

 

FERNANDES, Baltazar. Filho de Francisco António Fernandes e de Maria Clemência, ou Clementina, Vilas, lavradores, residentes no lugar de Bairro Pequeno. Neto paterno de Luís Manuel Fernandes e de Maria Luísa Fernandes, de Casal Maninho; neto materno de Manuel Luís Vilas e de Maria Joaquina Alves, de Pomar. Nasceu em Penso a 2/5/1873 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: Vicente Vaz e sua esposa, Maria Emília Esteves Cordeiro, rurais, da Casa do Campo. // Era solteiro, lavrador, quando casou na igreja da sua freguesia natal a 19/10/1893 com a sua conterrânea Ermelinda de Faro, de 22 anos de idade, solteira, camponesa, filha de João António de Faro, natural da freguesia de Santa Maria de Queimadelos, diocese de Tui, e de Rosa Esteves Pires, natural de Penso, Melgaço. Testemunhas presentes: José Joaquim Esteves Braz, camponês, morador no lugar das Lages, entre outros. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 233, de 27/5/1934: «A noite passada (17 de Maio) roubaram aos senhores Baltazar Fernandes, Libério Esteves, e Manuel Esteves Reguengo, o milho que tinham em três moinhos sitos nos limites do lugar de Pomar. Apresentada a queixa hoje de manhã ao senhor regedor, esta autoridade passou buscas em duas casas do lugar de Mós, não tendo encontrado o milho furtado àqueles senhores, porém, numa delas encontrou, dentro de uma caixa, um saco com cesto e meio de espigas. Interrogados os donos da casa, disseram que lhas tinha emprestado uma pessoa do lugar das Lages, a qual confirmou esta declaração, tendo por isso o senhor regedor abandonado as investigações. Com espanto de todos, essa pessoa das Lages veio agora dizer que não lhe tinha dado nenhumas espigas, e uma filha de um dos queixosos viu passar esse indivíduo junto da sua casa, pela uma hora da noite, com um grande saco às costas. O senhor regedor comunicou o caso superiormente. Oxalá venha a saber-se quem não teve pejo de ir roubar, principalmente, um dos queixosos, que tem os filhos com fome.» // Faleceu em Penso a 2/5/1953. // Com geração.  

 

FERNANDES, Baltazar. Filho de Baltazar Fernandes e de Ermelinda de Faro, lavradores, residentes no lugar das Mós. Neto paterno de Francisco António Fernandes e de Maria Clemência Vilas; neto materno de José de Faro e de Rosa Esteves Pires. Nasceu em Penso a 20/3/1909 e no dia seguinte foi batizado na igreja. Padrinhos: o seu avô materno e Rosa de Jesus Alves, casada, tia materna do batizando. // Casou na CRCM a 12/5/1932 (NM 153, de 12/6/1932) com a sua conterrânea Perfeita Solha, de 18 anos de idade, filha de Miguel Solha e de Palmira Rodrigues. // Em 1948 esteve muito doente (NM 867, de 1/8/1948). // A sua esposa finou-se a 24/5/1983. // Ele morreu a 22/10/1995 e foi sepultado no cemitério de Penso. // Pai de Evaristo Fernandes, nascido em Alvaredo em 1933 (Notícias de Melgaço n.º 197, de 11/6/1933).  

 

FERNANDES, Beatriz. Filha de António Manuel Fernandes, proprietário, natural de Alvaredo, e de Maria Rosa Garcia, natural de Penso, moradores no lugar de Barro Grande. Neta paterna de João António Fernandes e de Florinda Teresa Domingues de Araújo; neta materna de José António Garcia e de Maria Joaquina Lamas. Nasceu em Penso a 27/12/1892 e foi batizada a 2/1/1893. Padrinhos: Joaquim Garcia, casado, rural, e Maria da Conceição Queiroz, viúva, proprietária, de Penso. // Casou na igreja local a 11/7/1910 com Manuel Fernandes Besteiro, negociante, natural de Alvaredo. // Enviuvou a 30/8/1932. // Faleceu em Valadares, Monção, a 10/8 de (1969?). // Com geração.   

 

FERNANDES, Belarmina. Filha de Custódio Fernandes e de Rosa de Sousa Lobato, lavradores, residentes em Casal Maninho. N.p. de Maria Ludovina Fernandes; n.m. de Luís Manuel de Sousa Lobato e de Ana Maria Pires. Nasceu a 30/4/1898 e foi batizada a 1 de Maio desse ano. Padrinhos: Manuel Rodrigues e esposa, Maria Caetana Domingues, rurais, de Penso.

 

FERNANDES, Bento António Ramão. Filho de Matias Fernandes e de Josefa Real, lavradores. Nasceu no lugar de Resende, freguesia de São Martinho de Calvos, concelho de Touro, diocese de Santiago, Galiza, por volta de 1826. // Casou na igreja de Penso a 24/6/1852 com Mariana, de Rabosa, filha de Francisco Manuel Gonçalves e de Maria Teresa Fernandes, neta paterna de Domingos Gonçalves e de Ana Maria Rodrigues, de Barbeita, Monção, e neta materna de João Manuel Fernandes e de Rosa Maria Gonçalves, de Felgueiras, Penso. Testemunhas: padre Inocêncio José da Gaia Torres, Paulo Fernandes, solteiro, de Barro Grande, e José João Esteves Pires, casado, de Laranjeira. // Enviuvou da dita Mariana e voltou a casar, novamente na igreja de Penso, a 11/3/1857, com Maria Joaquina, filha de Angélica Rodrigues, solteira, e neta materna de António Rodrigues e de Maria Agostinha Bernardes, todos estes do lugar de Carreira. Testemunhas: J.J.E.P., J.C.R., e P.F., este solteiro e os outros casados. // Apareceu morto, por motivo de queda (segundo constava), às dez horas da manhã de 31/12/1876, no sítio denominado a «Bouça», limites de Penso. Tinha cerca de 50 anos e era carpinteiro. Morava no lugar de Carreira, Penso. // Estava casado com Maria Joaquina Rodrigues (em segundas núpcias). // Foi sepultado na igreja de Penso. // Deixou filhos. 

 

FERNANDES, Bento José. Filho de Joaquim José Fernandes e de Maria Vicência Domingues. N.p. de Sebastião (?) Fernandes e de Maria Esteves; n.m. de Manuel Domingues e de Rosa Gomes, todos da juradia de Felgueiras, Paderne. Nasceu a 11/7/1831 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: José Gonçalves e sua mulher, Joana Maria Rodrigues, de Felgueiras. // Lavrador. // Tinha 31 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Penso a 12/11/1862, com Felícia Rodrigues, lavradeira, de 35 anos de idade, nascida a 4/1/1827 no lugar da Carreira, e batizada na igreja de Paderne dois dias mais tarde, tendo por padrinhos Manuel Rodrigues e sua esposa, Maria Josefa, do lugar de Felgueiras, filha de Tomásia Rodrigues, solteira, de Penso, e neta materna de António Rodrigues e de Agostinha Bernardes, de Felgueiras. // Testemunhas: padres IJGT e CEC. // A sua mulher faleceu a 24/5/1895.    

 

FERNANDES, Bonifácio. Filho de Bento António Romão Fernandes, natural de Alveios, Galiza, e de Maria Joaquina Rodrigues, natural de Penso, Melgaço, moradores no lugar da Carreira. N.p. de Matias Fernandes e de Josefa Real, da freguesia de São Martinho de Calvos, arcebispado de Santiago, Galiza; n.m. de Angélica Rodrigues, solteira, da Carreira, Penso. Nasceu em Penso a 3/9/1859 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Bonifácio Rodrigues, solteiro, de Cortinhas, e Rosa Rodrigues, solteira, da Carreira. // Era solteiro, lavrador, quando casou na igreja do mosteiro de Paderne a 3/7/1895 com Joaquina da Lama, de 31 anos de idade, solteira, doméstica, natural de Paderne, moradora no lugar de Queirão, filha de Francisco Luís da Lama e de Marcelina Gonçalves, rurais, padernenses. Testemunhas: o padre José Joaquim Rodrigues, coadjutor na freguesia de Paderne, e António Joaquim Gregório, casado, carpinteiro de profissão, morador no lugar da Costa, Paderne. // Morreu a 3 de Setembro de 1901, no lugar da Carreira, com todos os sacramentos da igreja católica, com 42 anos de idade, no estado de casado com Joaquina Lamas, sem testamento, e foi sepultado no cemitério local.     

 

FERNANDES, Caetano Manuel. Filho de João António Fernandes e de Ana Maria Pires, moradores em Carreira. Neto paterno de João Fernandes e de Ana de Marcos, de Rabosa; neto materno de António Pires e de Mariana Esteves, de Paradela. Nasceu no lugar de Carreira, Penso, e casou na igreja da sua freguesia, a 17/6/1850, com Maria Joana Sarandão, lavradeira, nascida na freguesia de Cela, bispado de Tui, filha de Bento de Sarandão e de Benta de Lara, da dita terra galega. Testemunhas: José João Esteves Pires, Jerónimo do Carmo Domingues e Custódio Esteves. // A sua mulher faleceu a 15/4/1906, no lugar de Canhotos, com todos os sacramentos da igreja católica, com 76 anos de idade, no estado de viúva, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no seu próprio jazigo, no cemitério público de Penso, Melgaço. // Pai de Ana Maria Fernandes, casada com Francisco Alves.    

 

FERNANDES, Camilo. Filho de Francisco António Fernandes e de Felícia da Gaia Torres. Nasceu em Penso por volta de 1840. // Tinha 36 anos de idade, era solteiro, lavrador, morava no lugar de Felgueiras, quando casou na igreja da sua freguesia natal a 8/6/1876 com a sua conterrânea e parente no 3.º grau de consanguinidade, Marcelina Rosa Fernandes, de 32 anos de idade, solteira, camponesa, moradora no lugar da Rabosa, filha de Maria Tomásia Fernandes. Testemunhas presentes: padre Inocêncio José da Gaia Torres, do lugar de Felgueiras, e padre Manuel José Domingues, do lugar de Bairro Pequeno. // Morreu a 5/3/1911, no lugar de Felgueiras, com todos os sacramentos da igreja católica, com 72 anos de idade, no estado de viúvo, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério local.   

 

FERNANDES, Cândida. Filha de Emerenciana Fernandes, solteira, lavradora, residente no lugar da Carreira. Neta materna de Bento António Ramão Fernandes e de Maria Joaquina Rodrigues. Nasceu em Penso a 8/11/1896 e foi batizada na igreja a 10 desse mês e ano. Padrinhos: o tio materno, Cândido Fernandes, solteiro, alfaiate, e Maria José Rodrigues, casada, lavradeira, de Cortinhas. // Faleceu a 6/12/1899 e foi sepultada no cemitério paroquial.

 

FERNANDES, Cândido Maria. Filho de Bento António Romão Fernandes, carpinteiro, da freguesia de São Martinho de Calvos, arcebispado de Santiago, Galiza, e de Maria Joaquina Rodrigues, de Penso, onde moravam, no lugar da Carreira. Neto paterno de Matias Fernandes e de Josefa Real, de Calvos; neto materno de Angélica Rodrigues, do lugar da Carreira. Nasceu em Penso a 30/5/1867 e foi batizado na igreja a 2 de Junho desse ano. Padrinhos: Cândido Esteves Cordeiro, solteiro, lavrador, de Casal Maninho, e Maria Fernandes, tia do batizando, solteira, de Calvos, residente na Casa do Hospital, sita em Ceivães, Monção. (Devia ser criada de servir).   

 

FERNANDES, Carlos Manuel. Filho de Manuel Luís Fernandes e de Francisca Luísa de Sousa, lavradores, residentes em Mós. Neto paterno de Manuel Joaquim Fernandes e de Maria Joaquina Rodrigues; neto materno de Maria de Sousa, solteira. Nasceu a 3/2/1874 e foi batizado na igreja paroquial a 7 desse mês e ano (*). Padrinhos: João Manuel de Sousa, tio do neófito, solteiro, proprietário, e Maria Teresa de Sousa, viúva, do lugar de Laranjeira. // Casou na igreja de Remoães a 24/6/1895 com Florinda Rosa Marques Cardoso, de vinte e dois (22) anos de idade, filha de Maria Joaquina Marques Cardoso, natural dessa freguesia. // Em 1920 encontrava-se ausente em parte incerta do Brasil; nesse ano foi citado a fim de assistir a todos os termos do inventário a que se procedia por óbito de seu progenitor (JM 1285, de 18/4/1920). // Faleceu em Remoães a 4/5/1924. // Pai de Manuel, de Maria Teresa, e de Rosa (ver em Remoães). /// (*) Fora sopeado em casa pelo padrinho.    

 

FERNANDES, Carlos Manuel. Filho de Miguel Fernandes, de 24 anos de idade, natural do lugar de Lages, freguesia de Penso, e de Rosa Moreira, de 20 anos de idade, natural de Santa Eulália, Monção, moradores no dito lugar de Lages. N.p. de Patrício Fernandes e de Ermelinda Rodrigues; n.m. de António Sevério Moreira e de Maria Gomes. Nasceu no dito lugar a 28/11/1935. // Casou a 9/4/1961 na igreja paroquial da Lapa (Basílica da Estrela) com Aurélia, de 28 anos, natural da freguesia de Quintela, Sernancelhe, filha de Davide de Lemos e de Iria Diogo. // Faleceu na freguesia do Lumiar, concelho de Lisboa, a 7/6/1995.   

 

FERNANDES, Carolina Rosa. Filha de José Fernandes e de Perpétua Rodrigues de Azevedo, lavradores, residentes em Casal Maninho. N.p. de Serafim Fernandes e de Maria Joana Domingues; n.m. de Francisco Luís Rodrigues de Azevedo e de Maria Ana Fernandes. Nasceu em Penso a 5/2/1864 e foi batizada na igreja a 8 desse mês e ano. Padrinhos: José Manuel Ferreira, rural, e sua esposa, Joana Rosa de Puga, de Badim, Monção. // Casou na igreja da sua freguesia natal a 21/4/1886 com o seu conterrâneo Francisco Manuel Gonçalves. // Faleceu em Penso a 11 de Março de (1946?). // Com geração.  

 

FERNANDES, Casimiro. Filho de Patrício Fernandes e de Ermelinda Rodrigues, jornaleiros, moradores no lugar das Lages. Neto paterno de Maria Ludovina Fernandes; neto materno de Miguel Rodrigues e de Delfina Rodrigues. Nasceu em Penso a 28/10/1909 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja. Padrinhos: Casimiro Rodrigues, solteiro, cozinheiro, representado por Lourenço Afonso, casado, camponês, natural de Penso, e Rosalina Fernandes, solteira, camponesa. // Casou na CRCM a 20/8/1931 com a sua conterrânea Maria Luísa Esteves Reguengo (1912-1999). // Morreu a 19/3/1958 e foi sepultado no cemitério de Penso; a seu lado, foi inumada a sua esposa. // Com geração. 

 

FERNANDES, Celeste. Filha de Francisco Fernandes e de Lucrécia Pereira, lavradores, residentes no lugar da Carreira. Neta paterna de Bento José Fernandes e de Felícia Rodrigues; neta materna de Bernardino Pereira e de Marcelina Esteves Cordeiro. Nasceu em Penso a 14/3/1903 e foi batizada na igreja a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Marcelino Ilídio Pereira e sua esposa, Rosa da Assunção Rodrigues Pereira, tios maternos da neófita, proprietários e negociantes, moradores em Lisboa, representados por Manuel Caetano da Rocha e sua esposa, Constança Pereira, proprietários e negociantes, também tios maternos da criança. // Casou na 4.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 6 de Agosto de 1924 com Manuel Pereira. // Enviuvou a 18/10/1970. // Faleceu na freguesia da Pena, Lisboa, a 16/12/1973. 

 

FERNANDES, Celeste. Filha de António Fernandes e de Angélica Nunes. Nasceu na freguesia de Penso a 7 de Novembro de 1935. // Casou em 1961 com Manuel Luís Bernardes (1937-2008). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1489, de 27/10/1963: «Na maternidade do hospital da SCMM deu à luz uma menina a senhora Celeste Fernandes.» // Faleceu no lugar de Pomar, freguesia de Penso, a 17/5/1995, e foi sepultada no cemitério de Penso. A seu lado, foi inumado seu marido. // Com geração.

 

FERNANDES, Celeste Natália. // Faleceu no lugar de Felgueiras a --/--/1929, com apenas dois anos de idade (NM 5, de 17/3/1929).

 

FERNANDES, Clara Joaquina. // Faleceu em Felgueiras, a 26/9/1859, casada com Francisco José Domingues, e foi sepultada na igreja no dia seguinte. 

 

FERNANDES, Comba. Filha de Camilo Fernandes e de Marcelina Rosa Fernandes, lavradores, residentes no lugar de Rabosa. N.p. de Francisco António Fernandes e de Felícia da Gaia Torres; n.m. de Maria Tomásia Fernandes. Nasceu a 21/4/1881 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: o seu tio paterno, Teotónio Fernandes, e a avó materna, solteiros, rurais. // Faleceu em Penso a 5/7/1957.   

 

FERNANDES, Constança. Filha de Francisco Fernandes e de Lucrécia Pereira, lavradores, residentes em Carreira. N.p. de Bento José Fernandes e de Felícia Rodrigues; n.m. de Bernardino Pereira e de Marcelina Esteves Cordeiro. Nasceu a 16/6/1895 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Marcelino Pereira, negociante, residente em Lisboa (representado por António José Pereira, solteiro, de Penso) e Constança Pereira, solteira, camponesa, tios maternos da neófita. // Faleceu no lugar de Felgueiras, Penso, a --/--/1920, com apenas 25 anos de idade (Jornal de Melgaço n.º 1295, de 4/7/1920).

 

FERNANDES, Constança. Filha de Abílio Fernandes e de Elisa Ferreira Passos. Nasceu em Penso a --/--/1931 (NM 117, de 12/7/1931).

 

FERNANDES, Custódio. Filho de Maria Ludovina Fernandes, solteira, jornaleira, moradora no lugar de Casal Maninho. Neto materno de José Fernandes e de Rosa Maria Domingues. Nasceu em Penso a 11/5/1874 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Alves, casado, lavrador, de Casal Maninho, e Maria de Sousa Lobato, solteira, camponesa, de Vilar, Alvaredo. // Irmão de António e de Patrício. // Era solteiro, lavrador, quando casou na igreja da sua freguesia natal a 27/5/1895 com a sua conterrânea Rosa, de 29 anos de idade, solteira, camponesa, residente no lugar de Rabosa, filha de Luís Manuel de Sousa Lobato e de Ana Maria Pires. Testemunhas presentes: Manuel Domingues, casado, rural, natural de Penso, e Manuel de Sousa Lobato, casado, morador na freguesia de São João de Barcela, Espanha. // Com geração.  

 

FERNANDES, Daniel. Filho de Agostinho Fernandes e de Maria Rosa Esteves Cordeiro, lavradores, residentes em Rabosa. N.p. de António José Fernandes e de Maria Joaquina Gonçalves; n.m. de António Esteves Cordeiro e de Maria José Esteves Cordeiro. Nasceu a 14/8/1886 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: Manuel José Esteves Cordeiro, solteiro, e Maria Luísa Esteves, viúva, rurais, de Rabosa. // Casou na Conservatória do Registo Civil de Melgaço a 5/5/1913 com Emília Alves. // Enviuvou a 18/4/1941. // Faleceu em Penso a 10/3/1972.

 

FERNANDES, Daniel. Filho de Anacleto Fernandes, lavrador, de Alvaredo, e de Maria Luísa Gonçalves, lavradeira, de Penso, moradores no lugar da Carreira. N.p. de Luís Manuel Fernandes Costa e de Joaquina Teresa de Abreu; n.m. de Manuel João Gonçalves e de Josefa Fontão Esteves. Nasceu a 24 de Julho de 1894 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: os seus tios maternos, Domingos Gonçalves e esposa, Ludovina Domingues, rurais, do lugar de Felgueiras. // Pediu às autoridades militares o adiamento do seu ingresso, pelo que iria fazer parte do contingente de 1915 (Correio de Melgaço n.º 122, de 27/10/1914). // Nota: deve ser a mesma pessoa que fez exame do 1.º grau a 17/7/1908, obtendo um suficiente.  

 

FERNANDES, Daniel. // Casou a --/--/1931 com Maria da Conceição Domingues (Notícias de Melgaço n.º 103, de 5/4/1931).

 

FERNANDES, Daniel. Filho de Marcelino Fernandes, lavrador, e de Maria Vaz, doméstica, residentes em Casalmaninho. N.p. de Manuel Fernandes e de Joaquina Alves; n.m. de Manuel Inácio Vaz e de Francelinda Rodrigues. Nasceu a 16 de Maio de 1944. // Casou na igreja de Penso a 2/12/1967 com Rosa Adelaide Esteves Cordeiro; em 1996 residiam no lugar de Feigueiras (VM 1044). // Faleceu em França a 16 de Novembro de 1998 e foi sepultado no cemitério de Penso. // Deixou viúva e filhos (VM 1107).  

 

FERNANDES, Darcila. Filha de José Cândido Fernandes e de Rosa Durães. Nasceu em Penso a --/--/1939 (NM 433).

 

FERNANDES, Deolinda. Filha de Manuel Joaquim Fernandes, pedreiro, natural de Parada do Monte, e de Maria Rosa Rodrigues, lavradeira, natural de Penso, onde moravam, no lugar das Lages. N.p. de Manuel Fernandes e de Maria Domingues; n.m. de Manuel José Rodrigues e de Maria Luísa Esteves. Nasceu em Penso a 25/4/1890 e foi batizada na igreja nesse dia. Padrinhos: Francisco Carvalho, pedreiro, solteiro, de Parada do Monte, e Delfina Rodrigues, casada, lavradeira, tia da neófita. // Faleceu a 10/9/1891.   

 

FERNANDES, Domingos. Filho de Francisco António Fernandes e de Maria Clemência Vilas, lavradores, residentes em Barro Pequeno. N.p. de Luís Manuel Fernandes e de Maria Luísa Fernandes; n.m. de Manuel Luís Vilas e de Maria Joaquina Alves. Nasceu a 26/8/1871 e foi batizado na igreja nesse dia (*). Padrinhos: Domingos José Esteves Reguengo e esposa, Maria José Ferreira de Passos, lavradores, de Barro Pequeno. /// (*) Fora já sopeado em casa pelo padrinho.   

 

FERNANDES, Elvira. Filha de João Manuel Fernandes, ferreiro, de Paderne, e de Maria Luísa dos Santos, lavradeira, de Penso, moradores no lugar da Carreira. Neta paterna de Manuel Fernandes e de Rosa Besteiro; neta materna de Manuel Caetano dos Santos e de Maria Joaquina Fernandes. Nasceu a (?) e foi batizada a 16 de Maio de 1879. Padrinhos: Tomé Esteves, de Rabosa, e Júlia Fernandes, de Carreira, solteiros, rurais. // Faleceu no lugar da Carreira, a 13/10/1948 (NM 877, de 31/10/1948).  

 

FERNANDES, Elvira. Filha de Francisco Fernandes, lavrador, natural de Penso, e de Rosalina Covas, lavradeira, natural de Ceivães, Monção, moradores no lugar das Mós. Neta paterna de Manuel Luís Fernandes e de Francisca Luísa de Sousa; neta materna de José Covas e de Maria Certal. Nasceu em Penso a 27/6/1909 e foi batizada na igreja a 30 desse mês e ano. Padrinhos: António Alves Salgado e Elvira Esteves Cordeiro, solteiros, proprietários. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 14/2/1988.  

 

FERNANDES, Emerenciana. Filha de Bento António Romão Fernandes, mestre-carpinteiro, da freguesia de São Martinho de Calvos, arcebispado de Santiago, Galiza, e de Maria Joaquina Rodrigues, de Penso, moradores no lugar de Carreira. Neta paterna de Matias Fernandes e de Josefa Real, galegos; neta materna de Angélica Rodrigues, solteira, da Carreira. Nasceu em Penso a 11/3/1863 e foi batizada no dia seguinte pelo padre Custódio Esteves Cordeiro. Padrinhos: Bento José Fernandes, rural, e esposa, Felícia Rodrigues, da Carreira. // Lavradeira. // Casou na igreja local a 16/1/1909 com o seu conterrâneo Manuel de Sousa Lobato, de 52 anos de idade, solteiro, lavrador. // Faleceu no dito lugar a --/--/1937 (NM 363). // Com geração.

 

FERNANDES, Emília. Filha de Agostinho Fernandes e de Maria Rosa Esteves Cordeiro, lavradores, residentes no lugar de Rabosa. N.p. de António José Fernandes e de Maria Joaquina Gonçalves; n.m. de António Esteves Cordeiro e de Maria José Esteves Cordeiro. Nasceu em Penso a 3/12/1884 e foi batizada nesse mesmo dia. Padrinhos: o avô materno, casado, rural, e sua filha, Emília Esteves Cordeiro, solteira, camponesa. // Casou na igreja de Penso a 4/6/1906, com o seu conterrâneo José Fernandes. // Ambos os cônjuges faleceram em Penso: o marido a 28/6/1916 e ela a 1/2/1972.   

 

FERNANDES, Emília. Filha de Vicente Fernandes, artista, natural da freguesia de Pinheiros, Monção, e de Palmira de Jesus Exposta, batizada na igreja de São João de Sá, concelho de Monção, moradores em Penso, no lugar de Paradela. Neta paterna de José Fernandes e de Maria Francisca dos Penedos; neta materna de avós desconhecidos. Nasceu em Penso a 25/1/1905 e foi batizada na igreja a 29 desse mês e ano. Padrinhos: Vitorino Joaquim Esteves e sua esposa, Maria José Pires, camponeses, moradores no lugar de Alempassa. // Casou na 6.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 25/5/1953 com o seu conterrâneo Joaquim Pereira. // Enviuvou a 25/4/1980. // Faleceu na freguesia de Santa Catarina, Lisboa, a 13/3/1984.  

 

FERNANDES, Emília. Filha de Manuel Fernandes e de Maria Ludovina da Rocha, lavradores, residentes no lugar de Paradela. Neta paterna de Anacleto Fernandes e de Maria Luísa Gonçalves; neta materna de Manuel José da Rocha e de Rosa de Jesus Lucena. Nasceu em Penso a 15/1/1910 e foi batizada na igreja a 20 desse mês e ano. Padrinhos: António Fernandes, solteiro, camponês, tio paterno da neófita, e Maria Ferreira de Passos, solteira, camponesa, ambos naturais de Penso. // Casou na CRCM a 2/4/1936 com António Rodrigues [Meleiro] (1899-1973). // Ambos os cônjuges faleceram na freguesia de Penso: o marido a 1/11/1973 e ela a 1/6/1988; foram sepultados no cemitério local. // Com geração.

 

FERNANDES, Emília Bernardina. Filha de Luís Manuel Fernandes e de Joaquina Rosa Rodrigues. Nasceu em Penso a --/--/1855 (ou 1856). // Casou com Joaquim José da Gaia Torres. // Enviuvou a 5/4/1894. // Faleceu no lugar de Felgueiras a --/--/1932, com 76 anos de idade (NM 178, de 24/12/1932).

 

FERNANDES, Emília Certal. Filha de ----------------- Fernandes e de ------------------------. Nasceu a 28 de Março de 1955. // Faleceu a 8 de Julho de 1972 e foi sepultada no cemitério de Penso. Deixou mãe e irmãos. // A seu lado, foi inumada Maria Certal Fernandes (1920-2008).  

 

FERNANDES, Engrácia. Filha de ------------ Fernandes e de -----------------------------------. Nasceu a --/--/1918 ou 1919. // Faleceu no lugar de Mós, Penso, a --/--/1920, com apenas um ano de idade (JM 1295, de 4/7/1920). 

 

FERNANDES, Esperança Marcelina. Filha de Manuel Fernandes e de Maria Ludovina da Rocha. Nasceu em Penso a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 169, de 10/10/1915).

 

FERNANDES, Estêvão. Filho (*) de Justina das Dores Fernandes, solteira, lavradora, residente no lugar de Felgueiras. Neto materno de Manuel Francisco Fernandes e de Rosa Domingues. Nasceu em Penso a 12/9/1888 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: os tios maternos, Manuel Luís Fernandes e Amália Fernandes, solteiros, rurais. // Morreu a 28/2/1907, no lugar de Felgueiras, apenas com o sacramento da extrema-unção, e foi sepultado no cemitério local. // Era demente e surdo desde o seu nascimento. /// (*) Os seus pais, Aires Fernandes e Justina das Dores Fernandes casaram em 1889. 

 

FERNANDES, Evaristo. Filho de Francisco António Fernandes e de Maria Clemência Vilas, lavradores, residentes em Barro Pequeno. N.p. de Luís Manuel Fernandes e de Maria Luísa Fernandes; n.m. de Manuel Luís Vilas e de Maria Joaquina Alves. Nasceu a 25/10/1885 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: padre Francisco António Fernandes e sua cunhada, Maria Joana Sarandão, viúva, lavradeira, da Casa de Canhotos, Penso. // Casou na 8.ª Conservatória de Lisboa a 1/4/1962 com Adelaide, de 65 anos de idade, de Abravezes, Viseu, filha de José de Oliveira e de Maria de Jesus. // Faleceu na freguesia dos Anjos, Lisboa, a 30/1/1966.  

 

FERNANDES, Evaristo. Filho de Baltazar Fernandes e de Ermelinda de Faro, lavradores, residentes no lugar de Mós. Neto paterno de Francisco António Fernandes e de Maria Clemência Vilas; neto materno de José António de Faro e de Rosa Esteves Pires. Nasceu em Penso a 17/4/1904 e nesse dito dia foi batizado na igreja. Padrinhos: Evaristo Fernandes, solteiro, caixeiro em Lisboa, tio paterno do batizando, representado pelo avô materno da criança, e Maria de Faro, solteira, camponesa, tia materna do bebé, moradora no lugar das Mós. // Casou na 1.ª Conservatória de Lisboa a 15/3/1931 com Maria Joaquina Vicente, de 24 anos de idade, natural da freguesia de Carvoeiro, Torres Vedras, filha de José Vicente e de Emília das Dores. // Morreu na freguesia de São Cristóvão, Lisboa, a 19/1/1933. 

 

FERNANDES, Evaristo. Filho de Baltazar Fernandes e de Perfeita Solha. Nasceu em Penso a --/--/1933 (NM 197, de 11/6/1933).

 

FERNANDES, Facelinda. Filha de Joaquim Fernandes, guarda-fiscal, e de Francisca Alves de Sousa, costureira, moradores no lugar de Barro Grande. N.p. de Manuel Joaquim Fernandes e de Maria Joaquina Rodrigues; n.m. de António José Alves de Sousa e de Maria Rosa Gonçalves. Nasceu em Penso a 17/11/1888 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Rodrigues e Maria Rodrigues, solteiros, serviçais, do Coto. // Faleceu a 4/9/1889.

 

FERNANDES, Felismina do Espírito Santo. Filho de Manuel Luís Fernandes e de Francisca Luísa de Sousa, lavradores, residentes no lugar de Mós. N.p. de Manuel Joaquim Fernandes e de Maria Joaquina Rodrigues, de Alempassa; n.m. de Maria José de Sousa, solteira. Nasceu em Penso a 19/5/1872 e foi batizada no mesmo dia. Padrinhos: Matias da Rocha e sua esposa, Benta Joaquina Rodrigues, rurais, de Paradela. // Era solteira, camponesa, residia no lugar das Mós, quando casou na igreja da sua freguesia natal a 24/8/1892 com Luís Pereira, de 28 anos de idade, solteiro, artista, natural de Ceivães, Monção, filho de Joaquina Pereira, solteira, jornaleira. Testemunhas presentes: Vitorino Joaquim Esteves, casado, lavrador, do lugar de Alempassa, e Matias da Rocha, casado, agricultor, do lugar de Paradela.

 

FERNANDES, Fernanda da Conceição. Filha de ------- Fernandes e de --------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu no lugar de Lages a --/--/1937, com apenas nove meses de vida (NM 367).  

 

FERNANDES, Filipe. Filho de Joaquim Esteves Fernandes e de Rosa Maria Pires de Sousa, de Telhada Pequena, Penso. // Faleceu a 6 de Agosto de 1859, sem o uso das faculdades intelectuais, devido a uma doença repentina e galopante, e foi sepultado na igreja no dia seguinte.

 

FERNANDES, Firmino. Filho de Francisco Fernandes e de Lucrécia Pereira, lavradores, residentes no lugar da Carreira. Neto paterno de Bento José Fernandes e de Felícia Rodrigues; neto materno de Bernardino Pereira e de Marcelina Esteves Cordeiro. Nasceu em Penso a 18/1/1901 e nesse mesmo dia foi batizado na igreja. Padrinhos: Marcelino Elísio Pereira e sua mulher Rosa da Assunção Rodrigues Pereira, negociantes na cidade de Lisboa, tios maternos do batizando, representados por Firmino Pereira e sua irmã Emília Pereira, camponeses, também tios maternos da criança. // Nota: foi o primeiro rapaz de Penso a nascer no século XX.   

 

FERNANDES, Florêncio. Filho de ------------------------- Fernandes e de -----------------------------. Nasceu a 25 de Janeiro de 1921. // Casou com Custódia Alves de Lima. // Faleceu a 26 de Novembro de 1981 e foi sepultado no cemitério de Penso. A seu lado, foi inumada sua esposa (1922-1997). 

 

FERNANDES, Florinda. Filha de Camilo Fernandes e de Marcelina Rosa Fernandes, lavradores, residentes no lugar de Rabosa. N.p. de Francisco António Fernandes e de Felícia da Gaia Torres; n.m. de Maria Tomásia Fernandes. Nasceu em Penso a 16/4/1879 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: a sua avó materna e tio, Teotónio Fernandes, solteiros, rurais. // Camponesa. // Faleceu a 14/3/1903, no lugar da Rabosa, com todos os sacramentos da igreja católica, com 23 anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada no cemitério público da freguesia.   

 

FERNANDES, Francelina de Nazaré. Filha de ---------------------- Fernandes e de -----------------------------------. Nasceu a 15 de Agosto de 1918. // Casou com ------------------------------------------. // Faleceu a 3 de Janeiro de 1981 e foi sepultada no cemitério de Penso. // Com geração. 

 

FERNANDES, Francisca Luísa. Filha de Joaquim José Fernandes e de Maria Vicência Domingues, lavradores. Nasceu em Penso por volta de 1818. // Faleceu em sua casa sita no lugar de Felgueiras, a 28/12/1862, com quarenta e quatro anos de idade, repentinamente, no estado de casada com Francisco da Gaia Torres, e foi sepultada na igreja paroquial. // Deixou um filho.

 

FERNANDES, Francisco. Filho de --------- Fernandes e de ------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Em 1920 já estava viúvo e encontrava-se em parte incerta do Brasil; nesse ano foi citado pelo cartório do escrivão Brito a fim de assistir a todos os termos do inventário a que se procedia por óbito de sua neta, Celeste Fernandes, que fora do lugar de Felgueiras, freguesia de Penso (Jornal de Melgaço n.º 1312, de 21/11/1920).    

 

FERNANDES, Francisco. Filho de Bento José Fernandes, lavrador, e de Felícia Rodrigues. N.p. de Joaquim José Fernandes e de Maria Vicência Domingues; n.m. de Tomásia Rodrigues, solteira, todos do lugar de Carreira. Nasceu em Penso a 8/9/1867 e foi batizado nesse mesmo dia. Padrinhos: Francisco José Pires, do lugar da Granja, e sua esposa, Maria das Dores Rodrigues da Silva, proprietários, da Vila dos Arcos de Valdevez, por procuração que apresentou José Joaquim Esteves, solteiro, rural, de Rabosa. // Era solteiro, lavrador, quando casou na igreja da sua freguesia natal a 20/8/1894 com a sua conterrânea Lucrécia Pereira, de 28 anos de idade, solteira, camponesa, filha de Bernardino Pereira e de Marcelina Esteves Cordeiro, rurais. Testemunhas presentes: Manuel José Fernandes, casado, e Marcelino Pereira, solteiro, comerciante na cidade de Lisboa.  

    

FERNANDES, Francisco. Filho de Manuel Luís Fernandes e de Francisca Luísa de Sousa, lavradores, residentes no lugar de Mós. Neto paterno de Manuel Joaquim Fernandes e de Maria Joaquina Rodrigues; neto materno de Maria de Sousa, solteira. Nasceu em Penso a 12/5/1881 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Francisco Luís Domingues e sua mulher, Maria Rosa Fernandes, rurais, de Felgueiras. // Camponês. // Casou na igreja local a 1/6/1908 com Rosalina Covas Certal, de 30 anos de idade, solteira, serviçal, de Ceivães, Monção, filha de Maria Certal. Testemunhas presentes: Manuel Pires, casador, rural, e Luís Pereira, casado, caiador. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 68, de 13/7/1930: «Penso, 10/7/1930. Quando FF, do lugar das Mós, corria atrás de um touro que lhe tinha fugido, deu uma queda, de que lhe resultou fraturar a clavícula direita.» Ambos os cônjuges faleceram em Penso: a esposa a 5/5/1953 e ele a 15/11/1957. // Nota: a 15/8/1912, a este senhor, o soldado da guarda-fiscal José de Sousa, apreendeu uma porção de tabaco espanhol, pagando de multa dois escudos (2$00); morava no lugar de Mós. 

 

FERNANDES, Francisco António. Filho de Luís Manuel Fernandes e de Maria Luísa Fernandes. Nasceu em Penso, e foi batizado em Paderne, por volta de 1817. // Lavrador. // Tinha 46 anos de idade, era viúvo de Felícia da Gaia Torres, quando casou na igreja de Penso a 12/7/1863 com Rosa, de 28 anos de idade, solteira, camponesa, pensense, filha de Bento Ferreira de Passos e de Maria Joana Rodrigues. Testemunhas: Jerónimo do Carmo Domingues e Domingos José Esteves Reguengo, casados, rurais, de Barro Pequeno. // Tinha 51 anos de idade, estava viúvo de Rosa Ferreira de Passos, morava em Barro Pequeno, quando casou pela terceira vez, com a sua conterrânea, Maria Clemência, de 26 anos de idade, solteira, tecedeira, residente em Pomar, filha de Manuel Luís Vilas e de Maria Joaquina Alves, rurais. Testemunhas: padre Manuel António Esteves Braz, vigário de Sá, Monção, e Manuel Luís Vilas, camponês, de Pomar, Penso. // Com geração.      

 

FERNANDES, Francisco António (Padre). Filho de João António Fernandes e de Ana Maria Pires. Nasceu no lugar de Rabosa, freguesia de Penso, por volta de 1823. // A 25/12/1855 batizou António Alves, nascido no dia anterior. // Morreu a 11/4/1897, no lugar de Canhotos, com todos os sacramentos da igreja católica, com 74 anos de idade, sem testamento, sem filhos, e foi sepultado na igreja paroquial.   

 

FERNANDES, Francisco José. Filho de António José Fernandes e de Maria Joaquina Gonçalves, moradores no lugar de Rabosa. N.p. de Domingos José Fernandes e de Francisca Codesseira, da Carreira; n.m. de José Gonçalves e de Maria Joana Rodrigues, de Rabosa. Nasceu em Penso a 18/2/1856 e foi batizado nesse mesmo dia. Padrinhos: Francisco José Domingues e sua esposa, Clara Joaquina Fernandes, do lugar de Felgueiras. // Era solteiro, lavrador, quando casou na igreja local a 8/2/1897 com a sua conterrânea Emília Esteves Cordeiro, de 45 anos de idade, solteira, camponesa, residente no lugar da Rabosa, filha de António Esteves Cordeiro e de Maria José Esteves. Testemunhas presentes: Matias Esteves Cordeiro, casado, e Caetano Manuel da Rocha, viúvo, camponeses. // Nota: deve ser a mesma pessoa que faleceu em 1935, com 79 anos de idade; era de Rabosa; a diferença reside no facto do jornal registar apenas o nome Francisco (NM 269, de 28/4/1935).    

 

FERNANDES, Francisco José. Filho de Joaquim Fernandes e de Rosa Maria Gonçalves, lavradores, residentes em Rabosa. N.p. de Manuel António Fernandes e de Maria Caetana Esteves, da Carreira; n.m. de Francisco Manuel Gonçalves e de Maria Teresa Fernandes, de Rabosa. Nasceu a 20/5/1872 e foi batizado na igreja no dia seguinte (*). Padrinhos: Francisco José Gonçalves Cintra, de Penso e esposa, Ana Cândida da Silva Cintra, de Lisboa, onde residiam (representados Feliciano José Gonçalves e esposa Maria Josefa Machado, rurais, de Penso). /// (*) Fora sopeado em casa por Florinda Gonçalves, tia do neófito.

// continua...

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