domingo, 20 de abril de 2025

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

Freguesia de Paderne

Por Joaquim A. Rocha 




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MORAIS

 

MORAIS, Adelaide. Filha de Albano Rodrigues de Morais e de Angelina Rosa Vieites. Nasceu em Paderne a --/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 45, de 13/4/1913).

 

MORAIS, Albano. Filho de José António Rodrigues de Morais, sapateiro, e de Rosa Antónia Gomes de Sousa, jornaleira, moradores no lugar do Granjão. Neto paterno de Francisco António de Morais e de Mariana Rodrigues; neto materno de Diogo Luís de Sousa e de Maria José Domingues. Nasceu em Paderne a 27/10/1875 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: João Lúcio Rodrigues de Morais, solteiro, sapateiro, e Martinha da Purificação Rodrigues de Morais, solteira, tios paternos do batizando. // Artífice. // Casou na igreja de São Paio a 19/9/1895 com Angelina Rosa Vieites, de 22 anos de idade, solteira, serviçal, do lugar de Soutulho, freguesia de São Paio, filha de António Vieites e de Maria Joaquina Esteves, lavradores. // Morreu no sobredito lugar do Granjão a 19/1/1935 (NM 259, de 27/1/1935). // Com geração.     

 

MORAIS, Alfredo. Filho de José António Rodrigues de Morais, sapateiro, e de Rosa Antónia Gomes de Sousa, moradores no Granjão. Neto paterno de Francisco António Rodrigues de Morais e de Mariana Rodrigues; neto materno de Diogo Luís de Sousa e de Maria José Domingues. Nasceu a 19/5/1883 e foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: António Augusto Gomes de Sousa, solteiro, sapateiro, do Granjão, e Maria Feliciana Gomes de Sousa, casada, de Crastos, tios maternos do batizando. 

 

MORAIS, Alfredo. Filho de Albano Rodrigues de Morais, sapateiro, natural de Paderne, e de Rosa Vieites, doméstica, natural de São Paio, moradores no lugar do Granjão. Neto paterno de José António Rodrigues de Morais e de Rosa Maria Gomes de Sousa; neto materno de António Vieites e de Maria Joaquina Esteves. Nasceu em Paderne a 22/3/1911 e foi batizado na igreja a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Luís António Alves, casado, soqueiro, e Rosa da Conceição Rodrigues, casada, doméstica. // Casou na igreja da sua freguesia natal a 28/10/1940. // Faleceu em Paderne a 8/12/1954.    

 

MORAIS, Alfredo José. Filho de ----------- Morais e de -------------- Cordeiro. Nasceu em Paris, França, a --/--/19--. // Casou com ---------------------------------. // Em 1992 residia no lugar do Convento, Paderne; era então secretário da Junta de Freguesia. // Em 1998 já era presidente da mesma; Rui Pinho era membro da Assembleia de Freguesia. // (VM 976). 

 

MORAIS, António. Filho de João Lúcio Rodrigues de Morais, sapateiro, de Paderne, e de Maria Besteiro, doméstica, de Alvaredo, moradores na Portela de Paderne. N.p. de Francisco António Rodrigues de Morais e de Mariana Rodrigues; n.m. de Manuel José Besteiro e de Maria Joana de Castro. Nasceu a 24/1/1896 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Manuel José Besteiro, casado, rural, e Maria Joana de Castro, casada, doméstica. // Fez exame do 1.º grau a 18/7/1908, obtendo um «bom». // Casou na Conservatória do Registo Civil de (?), a 11/12 (de 1920?), com (Dionasete?), de 25 anos de idade, filha de José Joaquim Ribeiro da Silva e de -------- Fernandes. // Faleceu em Alcântara, Lisboa, a 8/12/1973.     

 

MORAIS, António. Filho de Porfírio Júlio Exposto, ferreiro, “natural” da Vila de Melgaço, e de Maria da Glória Rodrigues de Morais, doméstica, natural de Paderne, onde moravam, no lugar do Pinheiro. Neto paterno de avós ignorados; neto materno de José António Rodrigues de Morais e de Antónia Rosa Gomes de Sousa. Nasceu em Paderne a 27/3/1908 e foi batizado na igreja a 29 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues, casado, proprietário, e Maria Joaquina Soares, casada, doméstica. // Casou na igreja de Paderne a 23/8/1945 com a sua conterrânea Esperança da Glória de Araújo. // A sua esposa faleceu em Paderne a 2/12/1952 (confirmar). // Ele morreu em Mafamude, Vila Nova de Gaia, a 7/6/1995.

 

MORAIS, António. Filho de Augusto Rodrigues de Morais e de Filomena Augusta Domingues. Nasceu em Paderne a --/--/1915. // Faleceu com apenas quinze minutos de vida (Correio de Melgaço n.º 161, de 15/8/1915).  

 

MORAIS, António. Filho de Augusto Rodrigues de Morais e de Filomena Augusta Domingues. Nasceu no lugar do Pinheiro a --/--/1917 (Jornal de Melgaço n.º 1175, de 15/9/1917). // Faleceu no Porto a --/--/1995 (VM 1031).

 

MORAIS, António Augusto. // Em Julho de 1932 fez exame do 2.º grau, 4.ª classe, ficando distinto (NM 158, de 24/7/1932).

 

MORAIS, António Porfírio. Filho de --------- Morais e de -----------------------------. Nasceu em ---------, a --/--/19--. // Faleceu no Barral, Paderne, a --/--/2000. // (VM 1131).

 

MORAIS, Armando Luís. Filho de Albano Rodrigues de Morais, sapateiro, natural de Paderne, e de Rosa Vieites, doméstica, natural de São Paio, moradores no lugar do Granjão. Neto paterno de José António Rodrigues de Morais e de Rosa Maria Gomes de Sousa; neto materno de António Vieites e de Maria Joaquina Esteves. Nasceu em Paderne a 10/7/1905 e foi batizado na igreja a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Luís António Alves, solteiro, soqueiro, e Rosa da Conceição Rodrigues, solteira, doméstica. // Morreu em Paderne a 30/10/1942.  

 

MORAIS, Augusto. Filho de José António Rodrigues de Morais, sapateiro, e de Rosa Antónia Gomes de Sousa, lavradeira, moradores no Granjão. Neto paterno de Francisco António Rodrigues de Morais e de Mariana Rodrigues; neto materno de Diogo Luís Gomes de Sousa e de Maria José Domingues. Nasceu no lugar do Granjão a 26/3/1881 e foi batizado nesse dito dia. Padrinhos: António Augusto Gomes de Sousa, solteiro, sapateiro, do Granjão, e sua irmã, Maria Feliciana Gomes de Sousa, casada, lavradeira, de Crastos, tios maternos do batizando. // Com apenas doze anos de idade aprendeu música com “Mestre Malheiro”, e em Setembro de 1894 ingressou na “Música do Pombal”. // Era solteiro, sapateiro, morava no lugar do Granjão, quando casou na igreja do mosteiro a 3/2/1906 com a sua parente e conterrânea Filomena Augusta Domingues, de 26 anos de idade, solteira, doméstica, residente no lugar de Covelo, filha de Manuel António Domingues e de Martinha da Purificação Rodrigues de Morais, jornaleiros. // Em sessão da Câmara Municipal de Melgaço de 30/4/1908 foi nomeado zelador da freguesia. // Em 1928 entrou para a banda de música dos BVM, tendo sido considerado um dos melhores componentes, executando magistralmente bombardino (*). Tocou pela última vez na Orada, na festa da Senhora da Ascenção, realizada a 3/5/1951, já que no dia seguinte foi acometido de hemaplagia esquerda. // Morreu em Paderne a 27/12/1952. // Com geração. /// (*) Instrumento de sopro e de metal, menos grave do que o bombardão, usado sobretudo nas bandas militares e nas chamadas filarmónicas.

 

MORAIS, David. Filho de Albano Rodrigues de Morais, sapateiro, de Paderne, e de Rosa Vieites, doméstica, de São Paio, moradores no Granjão. N.p. de José António Rodrigues de Morais e de Rosa Maria Gomes de Sousa; n.m. de António Vieites e de Maria Joaquina Esteves. Nasceu a 2 de Março de 1898 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: o seu avô paterno, viúvo, sapateiro, e Maria Luísa Vilas, casada, doméstica.   

 

MORAIS, Delfina Rosa. Filha de Porfírio Júlio Exposto, ferreiro, da Vila de Melgaço, e de Maria da Glória Rodrigues de Morais, doméstica, de Paderne, moradores no Pinheiro. N.m. de José António Rodrigues de Morais e de Antónia Rosa Gomes de Sousa. Nasceu a 31/8/1897 e foi batizada a 4 de Setembro desse ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues, casado, proprietário, e Delfina Laureana Cardoso, casada, doméstica. // Casou na CRCM a 21/8/1930 com José António, de 24 anos de idade, de São Paio, filho de Manuel José Flores e de Maria José da Silva. // O seu marido morreu em Paderne a 6 de Maio de 1972. // Ela faleceu em Mafamude, Vila Nova de Gaia, a 3/5/1995.    

 

MORAIS, Fernanda Maria. Filha de José Fernando Rodrigues de Morais, funcionário das Finanças, e de Benvinda da Mota Gonçalves, doméstica. Nasceu em -------------, a --/--/19--. // Em 1991 fez a 1.ª comunhão (VM 942). 

 

MORAIS, Francisco António. Filho de José Rodrigues e de Rosa Maria Rodrigues (ou Morais). Nasceu em Paderne por volta de 1825. // Oficial de diligências. // Faleceu a 10/2/1905, em sua casa de morada, sita no lugar do Granjão, apenas com o sacramento da extrema-unção, com 80 anos de idade, no estado de viúvo de Mariana Rodrigues, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no adro da igreja paroquial. 

 

MORAIS, Glória. Filha de João Lúcio Rodrigues de Morais, sapateiro, e de Maria Besteiro, jornaleira, moradores na Portela de Paderne. Neta paterna de Francisco António Rodrigues de Morais e de Mariana Rodrigues, lavradores, do dito lugar; neta materna de Manuel José Besteiro e de Maria Joana de Castro, do lugar do Paço, Paderne. Nasceu em Paderne a 31/7/1886 e foi batizada a 1 de Agosto desse ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // Era solteira, residia no lugar da Várzea, quando casou na igreja do mosteiro a 24/6/1907 com José Alves de Castro, de 27 anos de idade, solteiro, trabalhador, natural de Geraz de Lima, Viana do Castelo, morador no lugar do Peso, freguesia de Paderne, filho de António Alves de Castro e de Maria Rodrigues Moreira. Testemunhas: António Rodrigues de Oliveira, casado, professor oficial, morador no lugar da Portela de Paderne, entre outros. // Ambos os cônjuges faleceram em Paderne: o marido a 3/4/1939 e ela a 20/12/1969. // Com geração.  

 

MORAIS, Hélder. Filho de -------- Morais, carteiro em Melgaço, e de ------------------------. Nasceu no lugar do Peso, Paderne, a --/--/1980 (+-). // Trabalha como segurança na cidade do Porto. 

 

MORAIS, João Lúcio. Filho de Francisco António Rodrigues de Morais e de Mariana Rodrigues. Neto paterno de José Rodrigues e de Rosa de Morais; neto materno de Maria Joaquina Rodrigues. Nasceu no lugar da Portela, Paderne, a 24/5/1852, e foi batizado pelo padre Manuel Inácio Rodrigues no dia seguinte. Padrinhos: João Luís Pereira de Castro Marinho e Rosa Soares Coutinho. // Teve a profissão de sapateiro. // Casou na igreja do mosteiro a 27/2/1885 com a sua conterrânea Maria Besteiro, de 23 anos de idade, solteira, camponesa, residente no lugar do Paço, filha de Manuel José Besteiro, natural de Alvaredo, e de Maria Joana de Castro, natural de Paderne, rurais. Testemunhas: José Joaquim Esteves, casado, proprietário, Diogo Manuel de Sousa Araújo, viúvo, mestre da instrução primária, e José Bento Gonçalves Ferraz, casado, sapateiro, todos do lugar da Portela de Paderne. // Com geração. // Nota: o assento foi feito a 5/5/1876; julgo que morreu em 1913 (ver Correio de Melgaço n.º 33, de 19/1/1913).   

 

MORAIS, João Lúcio. Filho de Manuel Rodrigues de Morais, sargento da marinha e mestre de música, e de Emília Alves de Castro. Nasceu em --------------- a --/--/1938. // Nos anos cinquenta do século XX, salvo erro, teve um desastre de automóvel no lugar da senhora da Orada; não conseguiu fazer a curva e, por isso, ele e o carro foram parar aos campos ali próximos. // Casou em Paderne a 24/5/1959 com Maria Ester, filha de António Augusto Domingues e de Dores da Conceição Pereira. // Nasceu-lhes um filho em Abril de 1960. // Morreu em Paderne a --/--/2023, com 85 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/1/2024).  

 

MORAIS, José. Filho de Albano Rodrigues de Morais, sapateiro, natural de Paderne, e de Rosa Vieites, doméstica, natural de São Paio, moradores no lugar do Granjão. Neto paterno de José António Rodrigues de Morais e de Rosa Maria Gomes de Sousa; neto materno de António Vieites e de Maria Joaquina Esteves. Nasceu em Paderne a 11/12/1908 e foi batizado na igreja a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Luís António Alves, solteiro, soqueiro, e Rosa da Conceição Rodrigues, solteira, doméstica. // Casou na CRCM a 10/11/1932 com Laurinda de Jesus Gonçalves, de 21 anos de idade, natural de São Paio, filha de Manuel Francisco Gonçalves e de Maria Rosa Domingues. // Morreu na freguesia de São Paio a 25/2/1964.

 

MORAIS, José Alberto. Filho de António Porfírio Rodrigues de Morais (Ferreiro do Barral) e de Aurora Augusta Puga. Nasceu em Paderne a 24/11/1948. // Fez a escola primária na terra natal e o Curso Comercial em Viana. // Em 1967, depois de se submeter a um exame de admissão, ingressa no Instituto Comercial do Porto, onde concluiu o 1.º ano; logo a seguir entra para o serviço militar. // Em Agosto de 1972 é admitido no Banco Borges & Irmão de Matosinhos, passando posteriormente para Braga. // A 12/9/1972 é destacado para Melgaço devido a ter aberto neste concelho uma agência desse Banco. // Em Maio de 1974 foi nomeado subgerente, e a 6/12/1976 gerente. // Jogou no Sport Clube Melgacense. // Também foi vereador da CMM. // Casou com Maria da Purificação Nóvoas, professora do ensino básico. // Em 1991 convidaram-no para ser gerente do Banco Exterior de Espanha, na agência de Braga sita na Galeria do Hotel Turismo; a sua esposa já vivia nessa cidade. // Pai de Bruno Dinis. // (ver VM 940 e VM 955, de 15/1/1992).      

 

MORAIS, José António. Filho de Francisco António de Morais e de Mariana Rodrigues, lavradores. Nasceu em Paderne por volta de 1852 (!). // Tinha 24 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de Paderne, a 17/11/1873, com Rosa Antónia de Sousa, solteira, filha de Diogo Luís de Sousa e de Maria José Domingues, lavradores, padernenses. Testemunhas: José António de Sousa e seu filho Manuel. // Tinha 54 anos de idade, era sapateiro, estava viúvo de Rosa Antónia, morava no lugar do Granjão, quando casou em segundas núpcias na igreja do mosteiro a 20/10/1906 com a sua conterrânea Maria de Jesus Esteves, de 49 anos de idade, viúva de Alberto Manuel Sérvio, residente no lugar de Sante, filha de Teresa Esteves, casada, doméstica. Moraram no lugar de Sante, Paderne. // Por sentença de 20/12/1917 foi autorizado definitivamente o divórcio, requerido por ela, em cumprimento do disposto no art.º 19, do decreto de 3/11/1910 (JM 1193, de 2/2/1918). // Nota: deve ser o senhor que morreu em Paderne no ano de 1931 (ver NM 131, de 22/11/1931).  

 

MORAIS, José Fernando. Filho de Maria da Glória Rodrigues de Morais. Nasceu em Paderne a --/--/19--. // Casou com Benvinda da Mota Gonçalves, da Vila. // Em 2000 era chefe da Repartição de Finanças de Melgaço. // Morava no Barral. // (VM 1009 e VM 1135).

 

MORAIS, Júlia. Filha de João Lúcio Rodrigues de Morais, sapateiro, e de Maria Besteiro, doméstica, moradores na Portela de Paderne. N.p. de Francisco António Rodrigues de Morais e de Maria Rodrigues; n.m. de Manuel José Besteiro e de Maria Joana de Castro. Nasceu a 11/1/1893 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: os seus avós maternos. // Casou na CRCM a 22/5/1916 com António, de 27 anos de idade, padernense, filho de Manuel José Pereira e de Albina Augusta de Barros. // A 30/10/1938 iriam à praça alguns dos seus bens nos autos de execução hipotecária que lhe movia Manuel Rodrigues de Morais, divorciado, 1.º sargento da armada, reformado, do lugar de Bacelo, Paderne, para pagamento de 3.200$00 (NM 417, de 16/10/1938). // Ambos os cônjuges faleceram em Paderne: o marido a 26/2/1966 e ela a 10/11/1978. // Mãe de Manuel Rodrigues de Morais, nascido em 1914, e de Isabel da Glória.      

 

MORAIS, Júlia Cândida. Filha de José Rodrigues e de Rosa de Moraes, lavradores. Nasceu em Paderne por volta de 1822. // Faleceu a 29/10/1901, em sua casa de morada, sita no lugar de Crastos, com todos os sacramentos, com 79 anos de idade, no estado de viúva de José Martins, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no adro da igreja paroquial. 

 

MORAIS, Júlio. // Nasceu em Alenquer. // Morreu no Peso, nas termas, no verão de 1912, com 54 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 12, de 25/8/1912). 

 

MORAIS, Laura. Filha de Albano Rodrigues de Morais e de Angelina Rosa Vieites. Nasceu em Paderne a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 138, de 23/2/1915).

 

MORAIS, Luís António. Filho de Albano Rodrigues de Morais, sapateiro, natural de Paderne, e de Rosa Vieites, doméstica, natural de São Paio, moradores no lugar do Granjão. Neto paterno de José António Rodrigues de Morais e de Rosa Maria Gomes de Sousa. Nasceu em Paderne a 31/3/1907 e foi batizado na igreja a 4 de Abril desse dito ano. Padrinhos: Luís António Alves, soqueiro, solteiro, e Rosa da Conceição Rodrigues, solteira, doméstica. // Casou na igreja de Paderne a 12/10/1944 com a sua conterrânea Deolinda das Dores Nunes. // Ambos os cônjuges faleceram na freguesia de Paderne: a esposa a 9/3/1973 e ele a 13/7/1983.  

 

MORAIS, Manuel (Maestro). Filho de João Lúcio Rodrigues de Morais, sapateiro, e de Maria Besteiro, doméstica, moradores no lugar da Portela de Paderne. Neto paterno de Francisco António Rodrigues de Morais e de Mariana Rodrigues; neto materno de Manuel José Besteiro e de Maria Joana de Castro. Nasceu em Paderne a 4/4/1890 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: os seus avós maternos, rurais. // Ainda criança, partiu para a Casa Pia, em Lisboa, onde aprendeu música e tirou o Curso Comercial. // Ingressou no exército, e depois na marinha de guerra, onde chegou a 1.º sargento músico. // Em 1921 foi reformado, talvez por motivos de saúde. Veio então para Melgaço, onde dirigiu várias bandas musicais com enorme êxito. Soube transmitir a sua arte a muitos melgacenses e deu enorme prestígio ao concelho. Quer na Galiza, quer no norte de Portugal, toda a gente gabava a banda de Mestre Morais. A imprensa nunca lhe regateou elogios, e bem merecidos que eles eram. Por falta de dinheiro, e de iniciativa, não se gravaram as suas maravilhosas interpretações, pelo que à medida que aqueles que o conheceram vão morrendo a sua memória vai-se esfumando, e daqui a algum tempo, não longínquo, ninguém saberá que o extraordinário Mestre Morais existiu. É pena que se torne efémero, até mesquinho, aquilo que um dia foi grandioso e agradável. // Casara na 6.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, a 12/10/1919, com Dina dos Santos Lima, divorciando-se por sentença de 20/7/1924, transitada em julgado no 2.º juízo de Direito da 2.ª Vara Cível de Lisboa, Cartório do 1.º ofício, com fundamento no n.º 42 do art.º 4.º do decreto de 3/11/1910. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 26, de 18/8/1929, acerca da festa de Santa Ana, realizada em Paços a 11/8/1929, domingo: «… os festeiros, e toda a freguesia, receberam um desgosto por o Sr. Morais abandonar a banda dos B.V.M. neste dia e, como alguns diziam, a festa não foi honrada com a afamada banda, mas sim com a antiga Música Nova.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 165, de 18/9/1932: «Banda dos BVM. Consta-nos que se estão entabulando démarches para voltar a reger esta banda o senhor Manuel Rodrigues de Morais que há tempos deixara a sua direção e regência artística. Muito folgamos que o senhor Morais, que é um excelente profissional, volte a exercer as suas antigas funções, pois que a ele se deve o grau de prosperidade que a banda teve, visto que com elementos dispersos soube coordená-los, fazendo-lhe granjear os melhores créditos, tendo tido enormes aplausos fora desta terra onde concorreu. Oxalá que cedendo todos um passo para o fim de o senhor Morais voltar à regência da banda, se apaguem ressentimentos para que Melgaço continue a ter um belo ornamento musical.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 174, de 27/11/1932: «Causou uma bela impressão a nova entrada para a regência da banda dos BVM do senhor Morais, digno 1.º sargento músico da Marinha de Guerra

     A 2/2/1933 já dirigia a banda de música dos Bombeiros Voluntários de Melgaço; nesse dia animaram a festa da Senhora das Candeias, em Remoães; no dia seguinte abrilhantaram a festa da Senhora da Orada, na Vila (Notícias de Melgaço n.º 182, de 5/2/1933). // A 30/5/1937, morador no lugar de Bacelo, Paderne, é exequente num processo em que são executados o seu cunhado, António Pereira, e sua mulher, Júlia Rodrigues de Morais, irmã do maestro, lavradores, residentes no dito lugar; nesse dito dia iriam à praça alguns bens do casal citado «para pagamento da quantia de 3.200$00.» (*) Matrimoniou-se em segundas núpcias, na igreja de Paderne, a 19/3/1947, com a sua sobrinha, Emília Alves de Castro, de quem teve geração. // Em Junho de 1947 deixou, por motivos de saúde, de reger a banda de música dos BVM (NM 820, de 15/6/1947). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 911, de 18/9/1949: «Por ter sido convidado a dirigir por algum tempo uma banda de música em Abreiro, distrito de Bragança, seguiu para aquela localidade o senhor Manuel Rodrigues de Morais que, por muitos anos, com reconhecida competência profissional, foi regente da afamada banda dos BVM.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1427, de 25/2/1962: «Local publicada na última Terra Minhota deu a saber aos melgacenses encontrar-se desde há dias à frente da banda municipal de Monção o hábil regente, senhor Manuel Rodrigues de Morais, que tantos anos ajudou a engrandecer Melgaço regendo a nossa banda. Desprezaram-lhe a habilidade artística e a capacidade musical os seus concidadãos e cavaram-lhe o despretígio os que da música apenas quiseram saber quando eles próprios a transformaram numa serva e como serva submissa a fizeram servir às suas tolas vaidades ou dela se utilizaram pelo preço da chuva nas suas festas, que o povo do concelho ou das freguesias tinha obrigação de pagar. Foi por isso que há muito afogaram a banda em um charco letal os que tinham obrigação de a amparar como o melhor e mais barato elemento de propaganda da terra e como um grande fator de cultura popular. Não souberam então o que fizeram e o mesmo sucedeu agora com quem ultimamente a ressuscitou, pois em vez de imporem uma disciplina de ferro a esse núcleo de pequenos artistas, fizeram logo do regente um criado dos músicos. E como o carro se pôs à frente dos bois, o resultado foi este e a que por estar à vista de toda a gente, mais nenhum comentário faremos. Que infeliz terra esta onde a prosápia tanto medra e tão grande mal faz! Ao que nos levou a inveja!» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1433, de 29/4/1962: «A batuta do passado no auge do presente. Psicologicamente ainda não consegui por-me ao corrente da demissão do consagrado e excelente mestre Morais. É que este melgacense que dentro da lógica, da disciplina, e da compreensão geral, isto é, dos homens bem-intencionados, sempre soube defender com alma e dedicação os interesses da banda de música da nossa terra e sem desfalecimentos agiu de forma tal a fazer-lhe arrancar excelentes aplausos, quer no burgo quer nas vizinhas terras da amiga Espanha. É certo e compreende-se até o haver tido o mestre Morais muitos dissabores quando se lançou ao empreendimento de fazer da sua banda algo de novo na terra e ninguém se pode admirar de não remodelar aquilo que ele tanto queria por não poder andar pelas escolas a procurar rapazes a fim de fazer deles futuros pupilos. Isto passou-se em 1944 e eu era então aluno da escola Conde de Ferreira, a cuja frente estavam o senhor Abílio Domingues e a saudosa professora D. Ana de Magalhães Barros, e se então eu não sabia raciocinar posso hoje ao recordar os factos de então, e os posteriores, afirmar que o mestre Morais nunca enterrou vivos nem desenterrou mortos e apenas se consagrou à sua arte, que aos olhos de todos brilhou com a disciplina e o aprumo que soube emprestar-lhe. E por isso faço votos para que todos hoje o compreendam e o acarinhem, pois na minha opinião sempre foi um homem justo, correto e cumpridor de seus deveres, e tudo merece. Pelo menos estou certo de que os monçanenses o saberão compreender. // Joaquim Baleixo // Morreu na freguesia de Paderne a 3/5/1971. /// (*) Sobre este assunto ver Notícias de Melgaço n.º 417, de 16/10/1938.

 

MORAIS, Manuel. Filho de Júlia Rodrigues de Morais. Nasceu em Paderne a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 103, de 9/6/1914). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 258, de 20/1/1935: «Realizou-se no dia 6, na freguesia de Penso, o casamento da Sr.ª Deolinda Nazaré de Almeida com o Sr. Manuel Rodrigues de Morais. A família da noiva ofereceu no fim do acto religioso, na residência do Sr. José Domingues, considerado negociante em Lisboa, aos numerosos convidados, um excelente banquete, que decorreu no meio de muita alegria. Brindaram, o pároco da freguesia, e o Sr. Manuel Rodrigues de Morais, regente da excelente banda dos bombeiros voluntários desta vila, e tio do noivo.» // Pai de Maria Bernardete, nascida em Penso em 1938.    

 

MORAIS, Manuel. // Lê-se em “A Voz de Melgaço” de 1/5/2023, página 12, escrito por João Martinho: «Natural de Paderne, concelho de Melgaço, M. M., agente operacional na Unidade Especial da PSP, é um dos rostos da combatividade da geração que teve os quentes verões que se sucederam ao 25 de Abril de 1974 como berço, ou nasceram já na periclitante caminhada para a liberdade. // Talvez o facto de ter nascido precisamente no dia 25 de Abril, mas 9 anos antes do golpe de Estado encabeçado por Salgueiro Maia (!), ou o sangue na guelra pelas origens melgacenses, o fazem levar a sério as suas lutas. Conhecemo-lo por trazer a lume a questão do racismo e a sua luta contra os extremismos, que já lhe valeram polémicas e mediáticos confrontos com o líder do Chega, André Ventura. // Não estranhará também o vigor do combate quem conhecer pessoalmente M. M. ou o seu passado. Desde 1986 a 1990 foi militar nos comandos; desde 1990 até hoje operacional na unidade especial de polícia; foi vice- presidente da ASPP (Associação Sindical dos Profisionais da Polícia) durante 30 anos, vice-presidente da internacional de polícia cerca de oito anos; fundador e vice-presidente do “100 violência”, observatório da criminalidade sobre as crianças, movimento do qual é presidente o ex ministro da administração interna, Rui Pereira. // A Voz de Melgaço – Quantos anos tinha a 25/4/1974? – M. M. - Tinha nove anos; andava na 4.ª classe (!) e era aluno do professor Vaz, tal como o meu colega e maior amigo de infância, Carlos Vaz, hoje um prestigiado cirurgião de quem tenho imenso orgulho. // AVM - Onde estava quando se deu o golpe de Estado e de que forma percebeu o que se passava? – M.M. – Na altura vivia no Peso, no andar de cima do Café do Cândido, que na altura pertencia aos meus tios, Áurea e Luís, e era um Café frequentado pelos ilustres da nossa terra. Eu, sempre que podia, escapulia-me para o Café para ver as séries policiais da altura, claro, na televisão espanhola: o tenente Colombo, o McCloud, O Imortal, entre outras. Recordo-me que nessa noite encontrava-se lá o senhor Cota, dono da serração, o senhor Ribeiro, solicitador, o senhor Lira, entre outros. Jogavam às cartas em um reservado que esse Café possuía. Quando foi anunciada na televisão a “revolução” foi uma festança, tive direito a tudo: champanhe, bolos, pastéis de bacalhau… Recordo essa data como a melhor festa de aniversário. Os senhores andavam comigo pelo ar numa alegria desmedida, felicitando-me por fazer anos nesse dia singular, demorei tempo a descobrir que a alegria de muitos dos que festejavam tão efusivamente se traduzia em medo e incerteza… // AVM – Os tempos que se seguiram mexeram consigo, ou influenciaram-no de alguma forma? // M.M. – Tenho o 25 de Abril presente sempre que respiro. O dia da liberdade do meu povo é a data mais feliz da história do nosso país, seria também o dia mais feliz para o meu avô Manuel Morais, mestre da música da banda dos BVM, ele que lutou e sofreu nas cadeias da PIDE, já acamado e eu muito criança. Contou-me as sevícias e castigos pidescos a que foi submetido, ele queria que eu soubesse, desde sempre quis ser um guerreiro, estar bem preparado para lutar pelo bem, pela justiça e pela dignidade humana. A ida para os comandos foi um ato refletido e carregado de intenção, eu queria ser o melhor guerreiro e por isso nada me podia parar. E nada me vai impedir de defender os valores de Abril, será assim até ao último alento. // AVM – Como era, ou que imagem guarda de Melgaço naquele tempo? // M. M. – No lugar de Golães, de onde sou, havia dois guardas, o senhor António Domingues, GNR, e o senhor Álvaro Martins, guarda-fiscal, pai dos meus amigos de infância: o Adelino “carteiro”, o Alberto Domingues, e o Pedro, também carteiro nos Arcos, este filho do senhor Álvaro. Além de serem dois seres extraordinários, amigos de toda a gente e dispostos a ajudar o próximo, vivem na minha memória como pessoas que viveram dignamente e merecem ser recordados como tal. Tive outro amigo de infância, o Luís Rodrigues, com quem brincava muitas vezes, o seu pai era polícia e só depois do 25 de Abril soube que era da PIDE. Foi preso e a família acabou por desaparecer do concelho de Melgaço. // AVM – Foi militar comando dp exército. Que imagem se tinha de Jaime Neves (foi comandante do Regimento de Comandos na Amadora), enquanto elemento participante do golpe de Estado do 25/4/1974 e determinante no 25/11/1975? // M. M. – O Jaime Neves é a maior referência para todos os comandos. Homem de coragem e determinação inabaláveis, serviu a pátria e o país com honra, merece ser lembrado como herói. Passou um legado a todos os comandos: «Vale mais morrer de pé do que viver ajoelhado.» Tinha muita preocupação com os seus homens, não permitia que ninguém os maltratasse e exigia condições para que nada faltasse à sua tropa, odiava cobardes e admirava a coragem. Bastava levantar o braço e todos os comandos o seguiam sem hesitação, era um pai para o melhor e para o pior. Tive a honra de pontualmente conviver com ele, era um homem simples mas com uma dignidade ímpar, enorme. // AVM – O seu passado sindical e mesmo a determinação em certas causas, com mais ou menos dissabores, configuram-no como um lutador pelas liberdades de hoje. Atualmente as lutas já não se fazem na rua por “comodismo” social, ou é mais difícil provocar a mudança (veja-se o caso de França, com os manifestos contra o aumento de idade da reforma, aposentação), de políticas sociais, governos, etc. // M. M. – A Europa está a atravessar um período perigoso e conturbado, o avanço da extrema-direita é um facto cada vez mais evidente. No nosso país estão em causa todas as conquistas de Abril e consequentemente a democracia. As pessoas deixaram-se envolver no discurso do ódio, expurgaram nele todas as suas frustrações. O senhor deputado André Ventura teve o mérito, conseguiu que o seu discurso seja o discurso padrão das forças de segurança e de uma substancial parte dos eleitores. A culpa dos males do mundo é dos negros, dos ciganos, dos imigrantes, e dos subsídio-dependentes; acabando com estas moléstias vamos viver num verdadeiro paraíso. // AVM – Uma das suas maiores lutas tem a ver com o anti-racismo. Quer falar-nos algo disso? // M. M. – É verdade que tem de existir mecanismos que fiscalizem a imigração de forma a não permitir a exploração humana e combatam as redes de tráfico humano, as empresas que os subcontratam, e o produtor, o fazendeiro, para quem essas pessoas vão trabalhar. Tem de existir uma corresponsabilização de todos, em que o Estado, evindentemente não pode ficar de fora… Tenho esperança de que as pessoas decentes, os que ainda se preocupam com o humanismo, lutem e evitem um retrocesso civilizacional. Se é verdade que a extrema-direita está a avançar a passos largos, não é menos verdade que os grandes partidos, a meu ver com responsabilidades acrescidas, negam reestruturar-se. As pessoas já não se sentem representadas. E querem participar nas responsabilidades, querem sentir que são algo para além de um voto. Não fui eu que inventei o nome «democracias representativas», mas pelo menos poderia ser o mote para uma discussão alargada com o objetivo de uma sociedade do futuro, na tentativa de evitar extremismos. // AVM – Qual é a sua melhor memória ou sentimento de liberdade da vivência em Melgaço? É diferente o sentimento de liberdade e segurança entre Melgaço e Lisboa? // M. M. – Quando estou em Melgaço sinto-me em casa, sinto-me um cidadão livre, pleno, estou entre os meus, sinto-me feliz. Nas horas mais difíceis, a força dos melgacenses e dos comandos ajudou-me a resistir e continuar a acreditar que vale a pena lutar pelos princípios de Abril, que tem como fundamento a liberdade e a democracia, ambas baseadas na “dignidade humana”. Em Lisboa vivo em alerta constante e o que mais me custou foi perceber que os meus inimigos, os inimigos dos meus valores, estão do lado de dentro!»                                  

MORAIS, Manuel José. Filho de João Lúcio Rodrigues de Morais, sapateiro, e de Maria Besteiro, doméstica, moradores na Portela de Paderne. Neto paterno de Francisco António de Morais e de Maria Rodrigues; neto materno de Manuel José Besteiro e de Maria Joana de Castro. Nasceu a 20/3/1888 e foi batizado a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Besteiro, casado, lavrador, e Mariana Rodrigues, casada, doméstica. // Faleceu a 8/6/1889 e foi sepultado na igreja.   

MORAIS, Manuel Luís C. // Nasceu por volta de 1942. // Morreu na freguesia de Paderne a --/--/2020, com 78 anos de idade (A Voz de Melgaço n.º1441, de 1/8/2020). 

 

MORAIS, Márcia de Jesus. Filha de Augusto Rodrigues de Morais, soqueiro, e de Filomena Augusta Domingues, doméstica, moradores no lugar de Covelo. Neta paterna de José António Rodrigues de Morais e de Rosa Antónia de Sousa; neta materna de Manuel António Domingues e de Martinha da Purificação Rodrigues de Morais. Nasceu em Paderne a 18/10/1907 e foi batizada na igreja católica a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Eduardo Cortes, solteiro, trabalhador, e Maria Domingues, solteira, doméstica. // Faleceu a 16/12/1907 e foi batizada no adro da igreja paroquial.   

 

MORAIS, Maria. Filha de José António Rodrigues Morais, sapateiro, e de Rosa Antónia de Sousa, lavradeira, moradores no Granjão. N.p. de Francisco António Rodrigues de Morais e de Mariana Rodrigues; n.m. de Diogo Luís de Sousa e de Maria José Domingues. Nasceu a 14/12/1884 e foi batizada nesse dia. Primeiro em casa, por Maria Feliciana Gomes de Sousa, casada, de Crastos, por pensar que a criança corria perigo de vida; depois na igreja, pelo padre JLPCM. // Casou na CRCM a 13/3/1913 com Constantino, filho de Domingos José Cerqueira e de Maria Teresa Rodrigues. // Ambos faleceram em Paderne: o marido a --/--/19-- e ela a 18/3/1966.   

 

MORAIS, Maria. Filha de Porfírio Júlio Exposto, ferreiro, natural da Vila de Melgaço, e de Maria da Glória Rodrigues de Morais, doméstica, natural de Paderne, moradores no lugar do Pinheiro. Neta materna de José António Rodrigues de Morais e de Antónia Rosa Gomes de Sousa. Nasceu a 20/2/1900 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: Manuel Joaquim Domingues, casado, proprietário, e Delfina Laureana Cela, casada, doméstica. // Casou na CRCM a 7/4/1927 com Esmeraldino Cândido Táboas. // Emigrou para o Brasil.      

  

MORAIS, Maria Cândida. Filha de Albano Rodrigues de Morais, sapateiro, de Paderne, e de Rosa Vieites, doméstica, de São Paio, moradores no Granjão. N.p. de José António Rodrigues de Morais e de Rosa Maria Gomes de Sousa; n.m. de António Vieites e de Maria Joaquina Esteves. Nasceu a 6/4/1900 e foi batizada a 8 desse mês e ano. Padrinhos: José Cândido Esteves de Magalhães, solteiro, caiador, e Maria Rosa Esteves, solteira, doméstica. 

 

MORAIS, Maria da Glória. Filha de José António Rodrigues de Morais, sapateiro, e de Antónia Rosa Gomes de Sousa, doméstica, moradores no Granjão. N.p. de Francisco António Rodrigues de Morais e de Mariana Rodrigues; n.m. de Diogo Luís Gomes de Sousa e de Maria José Domingues. Nasceu em Paderne a 10/9/1874, no dito lugar, e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: José Luís Rodrigues de Morais e Martinha da Purificação Rodrigues de Morais. // Casou na igreja de Paderne a 28/2/1897 com Porfírio Júlio (exposto na roda da Vila de Melgaço em 1875), ferreiro. // Faleceu em Paderne a 13/2/1958. // Mãe de Manuel Joaquim de Abreu (1902-1975), de Teresa Amália de Abreu, de Lucinda Rosa de Abreu, e de Arminda Rosa de Abreu.  

 

MORAIS, Maria da Glória. Filha de Augusto Rodrigues de Morais, soqueiro, e de Filomena Augusta Domingues, doméstica, moradores no lugar de Verdelha. Neta paterna de José António Rodrigues de Morais e de Rosa Antónia de Sousa; neta materna de Manuel António Domingues e de Marta da Purificação Rodrigues de Morais. Nasceu em Paderne a 24/5/1910 e foi batizada na igreja a 29 desse mês e ano. Padrinhos: a sua avó materna e Manuel José Meixeiro, solteiro, camponês. // Casou na CRCM a 25/10/1929 com António Joaquim Alves, de 22 anos de idade, natural de São Paio, filho de Manuel Inácio Alves e de Delfina Pereira. // Enviuvou a 20/11/1976. // Faleceu na freguesia e concelho de Monção a 21/8/1987.  

 

MORAIS, Maria da Glória. Filha de --------- Rodrigues de Morais e de ----------------------. Nasceu a --/--/192-. // Em 1938 fez exame do ensino primário na escola de Paderne, com a professora MAGP Eça, ficando aprovada. // Morou no Barral. // Faleceu a 19/9/1995, com 69 anos de idade. // Mãe de José Fernando Rodrigues Morais, casado com Benvinda da Mota Gonçalves, da Vila. // Irmã de António Porfírio, de Dulcília, de Lucinda de Lurdes, de Manuel Duarte, e de Maria Adelaide. // Tia de Amabélia Puga Morais, de Rute de Lurdes Morais Xavier, e de Fernanda Manuel Pires de Morais. 

 

MORAIS, Maria Isabel (*). Filha de ----------------- e de -------------------. Nasceu nos Arcos a --/--/19--. // Casou com ---------------------------. // Residiu na Costa de Sontra, Paderne. // Devido a doença, foi internada no hospital de Viana do Castelo, onde faleceu a 19/3/1997, com 49 anos de idade, no estado de casada, tendo sido sepultada no cemitério de Paderne. /// (*) Nome completo: Maria Isabel Puga Afonso de Morais, conhecida por “Cila”.

 

MORAIS, Rosa de Jesus. Filha de João Lúcio Rodrigues de Morais, sapateiro, e de Maria Besteiro, doméstica, moradores no lugar do Paço. N.p. de Francisco António Rodrigues de Morais e de Mariana Rodrigues; n.m. de Manuel José Besteiro e de Maria Joana de Castro. Nasceu a 11/7/1899 e foi batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos: os seus avós maternos, rurais. // Casou na CRCM a 19/6/1920 com José Marques (*). // Ambos faleceram em Barbeita, Monção: o marido a 18/12/1980 e ela a 21/7/1990. /// (*) No Jornal de Melgaço n.º 1295, de 4/7//1920, o seu nome é José Tavares.

 

MORAIS, Rosa de Nazaré. Filha de Augusto Rodrigues de Morais e de Filomena Augusta Domingues. Nasceu em Paderne a --/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 73, de 2/11/1913).

 

MORAIS, Teresa de Jesus. Filha de Marcelino Rodrigues de Morais e de Rosa Maria Dantas, lavradores, padernenses. Nasceu em Paderne por volta de 1837 (ou 1847). // Tinha 48 (ou 58) anos de idade, era solteira, doméstica, morava no lugar no lugar dos Moinhos, quando casou na igreja do mosteiro a 27/12/1895 com o seu conterrâneo José Joaquim Gonçalves, de 76 anos de idade, solteiro, lavrador. // Faleceu no lugar dos Moinhos a --/--/1917, com 70 ou 80 anos de idade (ver Correio de Melgaço n.º 247, de 29/4/1917). 

 

MORAIS, Teresa de Jesus. Filha de Miquelina dos Remédios Rodrigues de Morais, moradora no Barral. N.m. de Marcelino Rodrigues de Morais e de Rosa Maria Dantas. Nasceu a 23/7/1875 e foi batizada no dia seguinte. Madrinha: Teresa de Jesus Rodrigues de Morais. // Faleceu a 14/9/1876.   

 

MOREIRA

 

MOREIRA, António Coutinho. // Casou em Paderne em 1937 com Felismina da Glória Nunes. // (NM 364).

 

MOREIRA, António Gilberto. Filho de António Gilberto Moreira, comerciante em Belém de Pará, e de Noemi Moreira. Nasceu em -----------, a --/--/190-. // Faleceu no Peso a 17/10/1926, com apenas 21 anos de idade. 

 

MOREIRA, Manuel. // Nasceu algures por volta de 1825. // Mendigo. // Morou na freguesia de S. João de Longos Vales. // Morreu às duas horas da manhã de 21/11/1892, na casa da Quinta de Pontiselas, Paderne, com 67 anos, casado com Maria Rosa de Jesus, e foi sepultado no adro da igreja do mosteiro. // Deixou filhos. 

 

MOSQUEIRA

 

MOSQUEIRA, Valentim. Filho de Bento Mosqueira e de Maria Reinoso, galegos. Nasceu em Carvalhinho, bispado de Ourense, Galiza, por volta de 1825. // Tinha mais de 30 anos de idade, morava no lugar de Crastos, quando casou na igreja de Paderne a 11/6/1861 com Josefa, de 40 anos de idade, viúva de Isidoro Reinoso, filha de André Rodrigues e de Maria da Lama, da freguesia de São Tomé de (Madorras?), comarca de Carvalhinho, Ourense. Testemunhas: João Manuel Gonçalves, casado, do lugar de Crastos, e Guilhermina de Castro, solteira, do lugar da Portela. // Faleceu a 14/4/1907, em sua casa de morada, sita no lugar da Cividade, apenas com o sacramento da extrema-unção, com 82 anos de idade, no estado de viúvo de Josefa Rodrigues, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no adro da igreja de Paderne.  

 

MOURA

 

MOURA, Adelino. Filho de ----------- de Moura e de ------------- Mendes. Nasceu a --/--/19--. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, com o professor Dâmaso, obtendo a nota de «ótimo» (Correio de Melgaço n.º 161, de 15/8/1915).

 

MOURA, Dário Ernesto. // Em 1917 era chefe da estação telégrafo-postal de Seixas; nesse ano veio para a estação do Peso, em virtude de Salvina de Paiva Ancião ter sido transferida, por despacho publicado no Diário do Governo, para o Bom Jesus de Braga.

 

MOURA, Emílio. Filho de ------------ de Moura e de ------------ Mendes. Nasceu a --/--/19--. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, com o professor Dâmaso Lopes, obtendo a nota de «ótimo» (Correio de Melgaço n.º 161, de 15/8/1915).

 

MOURA, José Maria. Filho de João Manuel de Moura, guarda-fiscal, de Chã, Montalegre, e de Ludovina Rosa de Sousa, de Urrô (São Miguel), Penafiel, moradores no Souto, Paderne. Neto paterno de António de Moura e de Maria Gonçalves; neto materno de António Gonçalves de Sousa e de Rosa de Sousa. Nasceu a 9/1/1897 e foi batizado na igreja do mosteiro a 18 desse mês e ano. Padrinhos: José Loureiro, casado, guarda-fiscal, e Maria Carolina Fernandes, casada, doméstica.

 

NOBRE

 

NOBRE, Maria do Carmo. Filha de Teresa Nobre, solteira, doméstica, galega. Nasceu em Arbo, bispado de Tui, Galiza, por volta de 1815. // Faleceu a 25 de Dezembro de 1901, em sua casa de morada, sita no lugar da Várzea, apenas com o sacramento da extrema-unção, com 86 anos de idade, no estado de viúva de Manuel José de Castro, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no adro da igreja paroquial. 

 

NOGUEIRA

 

NOGUEIRA, António Manuel. Filho de José Manuel Calvo Nogueira, pedreiro, natural de Tamel (São Pedro Fins), Barcelos, e de Olívia Lopes Rodrigues, doméstica, natural de Paderne, moradores no lugar da Várzea. Neto paterno de Manuel Calvo Nogueira e de Angelina Pires; neto materno de Luís Rodrigues e de Jerónima Rodrigues. Nasceu em Paderne a 24/7/1905 e foi batizado na igreja a 29 desse mês e ano. Padrinhos: a sua avó paterna e António Manuel Nogueira, solteiro, pedreiro, tio paterno do batizando. // Faleceu a 8/11/1910 e foi sepultado no adro da igreja paroquial.

 

NOGUEIRA, Cândido. Filho de José Manuel Calvo Nogueira, pedreiro, de Tamel, Barcelos, e de Olívia Lopes Rodrigues, doméstica, de Paderne, moradores no lugar da Várzea. N.p. de Manuel Calvo Nogueira e de Angelina Pires; n.m. de Luís Rodrigues Lopes e de Jerónima Rodrigues. Nasceu a 3/9/1899 e foi batizado a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Cândido Augusto de Abreu, solteiro, rural, e Suzana Besteiro, solteira, doméstica. // Casou na igreja de Mazedo, Monção, a 15/1/1951, com Maria Gonçalves, da dita freguesia monçanense. // Faleceu na Vila de Monção a 1/8/1976.  

 

NOGUEIRA, Jaime. Filho de José Manuel Calvo Nogueira, pedreiro, e de Olívia Lopes Rodrigues, doméstica, moradores no lugar da Várzea. Neto paterno de Manuel Calvo Nogueira e de Angelina Pires; neto materno de Luís Rodrigues e de Jerónima Rodrigues. Nasceu em Paderne a 21/2/1903 e foi batizado na igreja a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Rodolfo Rodrigues, solteiro, trabalhador, e Guilhermina Martins, solteira, doméstica.  

 

NOGUEIRA, Jaime. Filho de Cândido Nogueira e de Virgínia da Silva. Nasceu em Paderne a --/--/1929 (Notícias de Melgaço n.º 20, de 7/7/1929).

 

NOGUEIRA, José. Filho de Cândido Nogueira e de Virgínia da Silva. Nasceu em Paderne a --/--/1931 (Notícias de Melgaço n.º 111, de 31/5/1931). 

 

NOGUEIRA, Luís Manuel. Filho de Cândido Nogueira e de Virgínia da Silva. Nasceu em Paderne a --/--/1933 (NM 198, de 18/6/1933).

 

NOGUEIRA, Maria da Conceição. Filha de Isaura Nogueira. Nasceu em Paderne a --/--/1933 (NM 185, de 5/3/1933). 

 

NOGUEIRA, Maria da Glória. Filha de Manuel Carlos Nogueira e de Laura de Jesus. Nasceu em Paderne a --/--/1937. // (NM 367).

 

NÓVOAS

 

NÓVOAS, Álvaro Augusto. Filho de Joaquina Nóvoas, solteira, doméstica, moradora em Midão. Neto materno de Manuel José Nóvoas e de Joana Rita Esteves. Nasceu a 20/3/1897 e foi batizado a 25 desse mês e ano. Padrinhos: José Bento Gonçalves Ferraz, casado, sapateiro, e Josefina de Sousa, solteira, doméstica. // Morreu a 23/11/1897 e foi sepultado no adro da igreja.

 

NÓVOAS, Ana. Filha de Manuel José da Nóboa, ou Nóvoas, natural de Paços, e de Joana Rita Esteves, natural de Paderne, moradores em Midão. Neta paterna de Ana Joaquina do Outeiro, solteira; neta materna de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Teresa Cerdeira. Nasceu em Paderne a 17/4/1870 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Lourenço José Esteves, tio materno, e Rita, casada com José Luís (da Lama?), padernenses. // Faleceu a 9/6/1879.   

 

NÓVOAS, Cândida. Filho de Manuel José da Nóvoa, de Paços, e de Joana Rita Esteves, de Paderne, moradores em Midão. N.p. de Ana Joaquina do Outeiro, solteira, de Paços; n.m. de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Teresa Cerdeira, jornaleiros, de Paderne. Nasceu a 31/7/1867 e foi batizada a 1 de Agosto desse mesmo ano. Padrinhos: José Joaquim Meixeiro, solteiro, alfaiate, e sua mãe, Josefa Meixeiro. // Morreu a 15/9/1873. 

 

NÓVOAS, Dulcinea. Filha de Manuel José Nóvoas e de Virgínia do Rosário dos Santos Vaz, moradores na Portela de Paderne. Neta paterna de Manuel José Nóvoa, de Paços, e de Joana Rita Esteves, de Midão, Paderne; neta materna de Francisco António dos Santos Vaz, proprietário, e Amália de Castro Araújo, costureira, da Portela de Paderne. Nasceu a 17/6/1885 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim Esteves e sua esposa, Claudina de Castro Araújo, proprietários, do lugar da Portela de Paderne. // Casou na CRCM a 31/12/1923 com António Manuel (Rebenta), de 36 anos de idade, filho de Bento Gonçalves e de Maria José Gonçalves, natural de São Paio. // Ambos os cônjuges faleceram em Paderne: o marido a 27/4/1960 e ela a 15 de Maio (?) de 1962. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1454, de 2/12/1962: «… no passado dia 15 faleceu em sua casa de residência, no lugar da Portela, Dulcineia Nóvoas Outeiro Gonçalves, viúva, de 68 anos de idade, que pelos seus dotes de caráter e fino trato gozava de gerais simpatias. Mãe de Dulcineia Nóvoas Gonçalves e sogra de Manuel Luís de Pinho Gonçalves, professor oficial nesta freguesia...»  

 

NÓVOAS, Filomena. Filha de Joaquina Nóvoas, solteira, doméstica, moradora em Midão. Neta materna de Manuel José Nóvoas e de Joana Rita Esteves. Nasceu a 26/12/1891 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: padre Manuel António de Sousa Lobato, coadjutor, e Filomena da Silva, solteira, doméstica. // Faleceu em Paderne a 5/2/1963. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1462, de 17/2/1963: «No lugar de Midão, Paderne, faleceu no passado dia 5 Filomena Nóvoas, que contava a idade de 71 anos. Mãe de Horácio Olímpio, de Paulo do Nascimento Nóvoas e de Madalena Leocádia, esposa de Manuel Pereira, soldado da Guarda-Fiscal.»   

 

NÓVOAS, Francisco. Filho de Joaquina Nóvoas, solteira, doméstica, moradora em Midão. Neto materno de Manuel José Nóvoas e de Joana Rita Esteves. Nasceu em Paderne a 2/4/1899 e foi batizado a 5 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Dias, solteiro, oficial de pedreiro, e Claudina de Sousa, solteira, doméstica. // Morreu a 22/12/1899 e foi sepultado no adro da igreja.  

 

NÓVOAS, Horácio Olímpio. Filho de Filomena Nóvoas. Neto materno de Joaquina NóvoasNasceu em Paderne a --/--/19--. // Em Julho de 1929, na escola Conde de Ferreira, fez exame da quarta classe, ficando aprovado com distinção (NM 23, de 28/7/1929). // Casou com Maria Esteves, do lugar do Granjão, Paderne. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 850, de 29/2/1948: «Legião Portuguesa. Comando Distrital de Viana do Castelo. Declara-se para efeitos da legislação da Legião Portuguesa que ficam sem efeito os bilhetes de identidade de – 2248/37057, Horácio Olímpio Nóvoas…» // A sua esposa, devido a deficiência cardíaca, foi internada na Clínica de Santa Tecla, Braga, mas veio a falecer no hospital de São Marcos, Braga a 18/1/1998, com setenta e seis anos de idade, tendo sido sepultada no cemitério de Paderne. // Ele finou-se a --/1/2000, em São Vítor, Braga, onde residia com o filho e a nora, com a idade de oitenta e um anos. // Pai de Eduardo, bancário na capital do Minho, casado com a professora Maria José Gonçalves, e avô de Carla Alexandra e de Marta. // Cunhado de Adolfo Esteves, aposentado dos CTT, e de Oliveiros Esteves, aposentado da Guarda-Fiscal.     

 

NÓVOAS, Ilídio. Filho de Joaquina Nóvoas, solteira, doméstica, moradora no lugar de Midão, e de (Manuel Inácio Meixeiro). Neto materno de Manuel José Nóvoas e de Joana Rita Pereira. Nasceu em Paderne a 26/8/1888 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: padre Manuel António de Sousa Lobato, coadjutor, e Maria do Rosário Nóvoas, solteira, doméstica, tia materna do batizando. // Casou na CRCM a 9/1/1919 com Maria José, de vinte e cinco anos de idade, natural de Prado, filha de Manuel Joaquim Lourenço e de Constança Rosa Gomes. // Faleceu na Foz do Douro, Porto, a 23/12/1962. // Pai de Francelina Cândida, nascida a 21/10/1919; de Honorina Irene, nascida a 23/3/1921, e mãe de Manuel Joaquim, nascido a 11/11/1949; de Julieta da Conceição, nascida a 13/6/1921; de Maria Edite, nascida em 1925; de Maria Amélia, nascida a 17/10/1927; de Maria Alice, nascida a 13/11/1931; e de Martinho, nascido a 14/2/1934 e batizado 24 de Dezembro desse ano, o qual casou na Foz do Douro a 18/5/1958 com Maria Eulália Almeida Ferreira, de vinte e quatro anos de idade, filha de Manuel Ferreira Junior e de Maria Rosa Pais.      

 

NÓVOAS, Joaquina. Filha de Manuel José da Nóvoa, natural de Paços, e de Joana Rita Esteves, de Paderne, moradores em Midão. Neta paterna de Ana Joaquina do Outeiro, solteira, de Paços; neta materna de Manuel Jacinto Esteves e de Maria Teresa Cerdeira, de Paderne. Nasceu a 23/6/1864 e foi batizada pelo padre FASC no dia seguinte. Padrinhos: Lourenço José Esteves, tio materno, jornaleiro, e Joaquina Rosa, solteira, tia paterna.

 

NÓVOAS, Joaquina. Filha de --------- Nóvoas e de -----------------------------------. Nasceu por volta de 1873. // Faleceu no lugar de Midão a --/--/1913, com apenas quarenta anos de idade (Correio de Melgaço n.º 73, de 2/11/1913).

 

NÓVOAS, Madalena L. // Em Julho de 1932 fez exame do 2.º grau, 4.ª classe, ficando distinta (Notícias de Melgaço n.º 158, de 24/7/1932).

 

NÓVOAS, Manuel José (Manel do Outeiro). Filho de Manuel José Nóvoas, natural de Paços, e de Joana Rita Esteves, natural de Paderne. Nasceu em Paderne a --/3/1861. // Tinha 24 anos de idade, era solteiro, morava no lugar de Midão, quando casou na igreja do mosteiro a 6/5/1885 com a sua conterrânea Virgínia do Rosário dos Santos Vaz, de 17 anos de idade, solteira, residente no lugar da Portela, filha de Francisco António dos Santos Vaz e de Amália de Castro Araújo, proprietários. // Ficou viúvo a 1/9/1888. // Teve comércio no lugar da Portela de Paderne e Café no lugar do Peso. Fez parte da Junta de freguesia. // Pelas suas correspondências, disseminadas por vários jornais, mormente para o “Jornal de Melgaço”, infere-se que era um indivíduo culto. // Em 1917 concorreu às eleições em uma lista liderada pelo padre Francisco Leandro Álvares de Magalhães (JM 1164). // Fez parte da Comissão Camarária em 1919 (JM 1237, de 9/3/1919). // No dia 20/7/1919, na festa de Santa Maria Madalena, cantou no coro (Jornal de Melgaço n,º 1256, de 27/7/1919). // No Notícias de Melgaço n.º 78, de 21/9/1930, publicou um artigo interessante. // No Notícias de Melgaço n.º 80, de 5/10/1930, publicou um artigo, ao qual deu o título “O gado em palpos de aranha!” // A seguir, no NM 81, de 12/10/1930, publicou um artigo “Pelas Aldeias”, no qual falou da festa da Senhora do Rosário. // Morreu no lugar da Portela a --/--/1931 (NM 123, de 6/9/1931). // Com geração. // Nota: no Correio de Melgaço n.º 108, de 24/7/1914, diz-se que ele era solicitador encartado (!).   

 

NÓVOAS (ou Novais), Maria Angélica. Filha de Maria do Carmo, solteira, de Arbo, Tui, moradora na Várzea. Neta materna de Teresa Nóvoas (ou Novais), solteira, de Arbo. Nasceu a 1/4/1837 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: Manuel Joaquim e Justina Maria, solteiros, filhos de José Domingues, da Várzea.

 

NÓVOAS, Paulo do Nascimento. Filho de -------- Nóvoas e de --------------------. Nasceu em Paderne a --/--/19--. // Casou com Edite da Glória Gonçalves, também de Paderne. // Em 1994 residiam no lugar do Granjão (VM 1013). 

 

NÓVOAS, Severiano. Filho de Manuel José Nóvoas e de Virgínia do Rosário dos Santos Vaz, proprietários e lavradores na Portela de Paderne. N.p. de Manuel José da Nóvoa e de Joana Rita Esteves, de Midão; n.m. de Francisco António dos Santos Vaz e de Amélia de Castro Araújo, proprietários, da Portela de Paderne. Nasceu a 5/11/1886 e foi batizado a 7 desse mês e ano. Padrinhos: José Joaquim Esteves e mulher, Claudina de Castro Araújo, proprietários, residentes na Portela de Paderne. // Em 1913 era professor oficial em Valadares (Correio de Melgaço n.º 42, de 23/3/1913). // Casou a 11/3/1914 com Maria Isabel Perestrelo de Sousa Menezes, de Ponte de Lima, moradora na Casa do Rosal. // Morreu em Valadares, Messegães, concelho de Monção, a 30/3/1954. // continua... 

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