sexta-feira, 9 de junho de 2017

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO
 
Por Joaquim A. Rocha
 
 
 
 
 
 
ROUBOS


AZEVEDO, Laurinda. Filha de José Joaquim Rodrigues de Azevedo e de Maria Luísa Bernardes, artistas, moradores no lugar de Barro Grande. Neta paterna de António José Rodrigues de Azevedo e de Marcelina Rosa de Araújo; neta materna de Constantino Bernardes e de Maria José Gonçalves. Nasceu em Penso a 30/4/1903 e foi batizada na igreja a 6 de Maio desse ano. Padrinhos: Eduardo José de Magalhães, proprietário, da Casa do Crasto, e Maria Esteves, jornaleira, do lugar das Lages, solteiros, ambos de Penso. // A 25/7/1917 fez exame do 1.º grau e obteve a classificação de ótima; era aluna da professora Amélia Emília Curvo Semedo (JM 1168). // Em 1936 queixou-se à autoridade administrativa por lhe terem roubado de casa uma fieira, uma cruz, um travessão, uma aliança, pulseira, uma imagem da Senhora da Conceição, tudo em ouro, e 100$00 em dinheiro; foi presa, como suspeita, Maria, de 16 anos de idade, solteira, de Barro Grande, Penso, acabando por confessar que fora a autora do roubo, e seu pai, Laurentino Nóvoas, encobridor (Notícias de Melgaço n.º 324). // Casou a 14/2/1942 com Manuel Secundino Alves, natural de Valadares, Monção, de quem enviuvou a 30/9/1963. // Faleceu no lugar de Barro Grande, onde morava, a 4/10/1979, e foi sepultada no cemitério de Penso. // Lê-se na sua campa: «Estarás sempre nos nossos corações

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   Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 325, de 20/9/1936: «Há pouco tempo apareceu em Melgaço um indivíduo desconhecido que dava pelo nome de António e consertava relógios ao ar livre no Largo da Calçada. Um dia destes o tal indivíduo desapareceu desta vila levando todos os relógios que (…) lhe haviam confiado para consertar, pertencentes aos senhores António Joaquim Esteves, António Augusto Pires, Manuel da Garage, José Cerdeira, Manuel Pereira, Manuel Gonçalves, e a uma criada da antiga Pensão Vila Verde. O mesmo gatuno roubou uma toalha de felpo a Higina Cerdeira, em casa de quem esteve hospedado e a quem ficou a dever quarenta e cinco escudos de hospedagem. Este indivíduo, um dia antes de fugir, despachou na Central desta vila, com destino a Viana, uma mala com diversos objectos. Ignora-se o seu paradeiro 

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