DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO
Por Joaquim A. Rocha
Macróbios
Esta rubrica poder-se-ia intitular «Morrer em Melgaço nos séculos XIX, XX e XXI». Eu próprio fico admirado como as pessoas que habitam neste concelho atingem idades acima dos noventa anos com a maior facilidade do mundo. Esse fenómeno tem a ver com certeza com a ausência de ansiedade, vive-se ali calmamente, pouca gente, pouca poluição, uma comida saudável, paisagens de sonho, quer no monte quer junto ao rio Minho, enfim, um pequeno paraíso terrestre. É pena os jovens terem de sair daí a fim de arranjarem emprego nas grandes cidades do país ou no estrangeiro.
REGUENGO,
Maria Benta. Filha de Caetana Esteves Reguengo, solteira, jornaleira. Nasceu em
Penso por volta de 1769. // Mendiga (*). // Faleceu a 30/10/1865, em sua casa sita
no lugar das Mós, com cerca de 96 anos de idade,
viúva de António José de Sousa, tendo perdido o uso da razão, e foi sepultada
na igreja paroquial. // Deixou filhos. // (*) Talvez na sua velhice.
REGUENGO,
Maria Rita. Filha de Manuel Esteves Reguengo e de Maria Josefa Soares. Nasceu
em Penso por volta de 1806. // Lavradeira. // Faleceu no lugar de Barro Pequeno
a 22/10/1898, com todos os sacramentos da igreja católica, com 92 anos de idade, no estado de viúva de Manuel
Luís Esteves, sem testamento, com filhos, e foi sepultada na igreja.
REGUENGO,
Narciso. Filho de João Esteves Reguengo e de Felipa Esteves, lavradores. Nasceu
em Penso por volta de 1769. // Faleceu em sua casa de Lages, a 25/3/1864, com 95 anos de idade, viúvo de Luísa de Caldas, e foi
sepultado na igreja paroquial. // Deixou filhos.
// continua...
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