segunda-feira, 20 de março de 2017

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO
 
Por Joaquim A. Rocha 





roubos

NUNES, Hilário. Filho de José Maria Nunes e de Maria Luísa Solha, lavradores, residentes no lugar de Pomar. Neto paterno de Manuel Joaquim Nunes e de Teresa Esteves; neto materno de Manuel António Solha e de Antónia Casimira Pereira. Nasceu em Penso a 29/1/1877 e foi batizado nesse dia. Padrinhos: José Joaquim Rodrigues, casado, rural, e Maria Ludovina Rodrigues, solteira, camponesa, ambos moradores no lugar das Lages. // Era solteiro, militar, quando casou na igreja de Penso a 23/8/1899 com Maria Pereira, de 21 anos de idade, solteira, camponesa, sua conterrânea, filha de Carolina Pereira. Testemunhas presentes: António Solha, casado, e Bernardino Pires, solteiro, rurais. // Em 1933 queixava-se de que lhe tinham furtado sete cestos de milho do canastro (Notícias de Melgaço n.º 197, de 11/6/1933). // Em 1936 morava no sobredito lugar de Pomar, quando os gatunos lhe roubaram duas cabras, das melhores que possuía no rebanho (NM 333).

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     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 224, de 4/3/1934: «Na noite de 22 para 23 do mês findo foram assaltadas algumas casas na freguesia de Remoães, mas felizmente os seus proprietários só apanharam o susto, devido à rápida intervenção dos habitantes daquela freguesia, que puseram os gatunos em debandada

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FERNANDES, Baltazar. Filho de Francisco António Fernandes e de Maria Clemência Vilas, lavradores, residentes no lugar de Barro (ou Bairro) Pequeno, freguesia de Penso. Neto paterno de Luís Manuel Fernandes e de Maria Luísa Fernandes, do lugar de Casal Maninho; neto materno de Manuel Luís Vilas e de Maria Joaquina Alves, do lugar de Pomar. Nasceu em Penso a 2/5/1873 e foi batizado na igreja católica dois dias depois. Padrinhos: Vicente Vaz e sua esposa, Maria Emília Esteves Cordeiro, rurais, da Casa do Campo. // Casou com Ermelinda de Faro. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 233, de 27/5/1934: «A noite passada (17 de Maio) roubaram aos senhores Baltazar Fernandes, Libério Esteves, e Manuel Esteves Reguengo, o milho que tinham em três moinhos sitos nos limites do lugar de Pomar. Apresentada a queixa hoje de manhã ao senhor regedor, esta autoridade passou buscas em duas casas do lugar de Mós, não tendo encontrado o milho furtado àqueles senhores, porém, numa delas encontrou, dentro de uma caixa, um saco com cesto e meio de espigas. Interrogados os donos da casa, disseram que lhas tinham emprestado uma pessoa do lugar das Lages, a qual confirmou esta declaração, tendo por isso o senhor regedor abandonado as investigações. Com espanto de todos, essa pessoa das Lages veio agora dizer que não lhe tinha dado nenhumas espigas, e uma filha de um dos queixosos viu passar esse indivíduo junto da sua casa, pela uma hora da noite, com um grande saco às costas. O senhor regedor comunicou o caso superiormente. Oxalá venha a saber-se quem não teve pejo de ir roubar, principalmente, um dos queixosos, que tem os filhos com fome.» // Morreu em Penso a 2/5/1953. // Com geração. 
                                                            

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