domingo, 14 de novembro de 2021

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO 

Por Joaquim A. Rocha


// continuação de 20/07/2021.

CERQUEIRA

    

CERQUEIRA, Cândida. Filha de ---------- Cerqueira e de ---------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1959, na maternidade do hospital da SCMM, deu à luz um menino.

 

CHIBAU

 

CHIBAU, João. // O apelido não se conhece. O seu nome aparece aqui porque em 1837 era barqueiro em São Martinho de Alvaredo e passou para a Galiza uns ladrões, entre eles os capangas do “Tomás das Quingostas”, irmãos Beira-Alta, Joaquim e João, e José Joaquim Codesseira, que foram matar e roubar, na Franqueira, dois oficiais da rainha Isabel II, um coronel e um capitão. Esses bandidos, antes de embarcarem, estiveram numa casa de Bento Domingues, também de São Martinho, nas margens do rio Minho «e para se recolherem dentro dela tinham arrombado a porta da mesma casa, e que na volta para este reino tornaram a estar escondidos na referida casa sem que de nada soubesse o dito Bento Domingues…» 

 

CORDEIRO

 

CORDEIRO, João Manuel Esteves (Padre). // Em 1883 era encomendado da freguesia de Alvaredo. 

 

CORDEIRO, Maria de Jesus. Filha de -------- Esteves Cordeiro e de ------------------------. Nasceu na freguesia de Alvaredo a --/--/189-. // Fez exame do 1.º grau na Escola Conde Ferreira, sita na Vila de Melgaço, a 15/7/1907, obtendo um «bom».    

 

CORTES

 

CORTES, -------------. Filho de Francisco Cortes e de Ana Durães, lavradores, ele de Paderne e ela da Granja, onde habitavam. N.p. de Felisberto José Cortes e de Rosa Maria Esteves; n.m. de João Manuel Durães e de Maria Luísa Gonçalves. // Faleceu logo depois de nascer, daí não lhe ter sido atribuído um nome, a 27/9/1879; recebeu o sacramento do batismo por necessidade, ministrado por Mariana Durães. 

 

CORTES, Eduardo. Filho de Francisco Cortes, soqueiro e lavrador, natural de Paderne, e de Ana Durães, natural da Granja (lugar meeiro), onde moravam. Neto paterno de Felisberto José Cortes e de Rosa Maria Esteves; neto materno de João Manuel Durães e de Maria Luísa Gonçalves. Nasceu no lugar da Granja a 27/1/1882 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Evaristo José Magalhães e Mariana Durães, solteiros. // Os seus pais faleceram novos, deixando cinco crianças quase desamparadas. Quem lhes valeu foi o tio Manuel Felisberto, um solteirão «muito evoluído para a época», segundo o relato de uma sua sobrinha-neta. Eduardo, já espigadote, partiu para Lisboa onde aprendeu contabilidade e música. Depois de alguns anos na capital regressa a Melgaço, torna-se guarda-livros no Hotel Ranhada, e toma a seu cargo o futuro dos irmãos: dois rapazes e duas raparigas. // Era uma pessoa considerada, pois foi jurado para as causas-crime no 2.º semestre de 1920. // Exerceu a atividade comercial na Granja. Teve loja em Fontainha, onde residia com a esposa, Ludovina, nascida no lugar de Penelas, Paderne, filha de José Maria Fernandes e de Maria Teresa Ferreira, lavradores médios; casaram a 9/12/1914; a noiva, logo de manhã cedo, foi de landô, ou landau, para a Vila, toda vestida de branco, a fim de se encontrar com o noivo que já a aguardava dentro de um automóvel; na Conservatória do Registo Civil não demoraram muito tempo; dali partiram para a igreja paroquial de Paderne, onde se casaram pelo religioso; terminada a cerimónia dirigiram-se para o Hotel Ranhada, onde lhes foi servido um excelente almoço; este terminado, partiram ambos para a sua lua-de-mel em Braga e Porto. // Morreu em sua casa da Granja, devido a doença prolongada – úlcera no estômago – a 6/7/1930; ver Notícias de Melgaço n.º 70, de 27/7/1930 (o funeral foi no dia seguinte para o cemitério de Alvaredo na carreta dos BVM, por ser músico da banda). No préstito incorporaram-se a Confraria das Almas, crianças da escola do sexo feminino de Alvaredo com a sua bandeira e acompanhadas da professora Marcelina, e o corpo de BVM, com a respetiva banda, a qual executou marchas fúnebres durante o trajeto. Era muito estimado, pois viam-se ali muitas coroas de flores, oferecidas por familiares e amigos. // Deixou viúva, filhos, irmãos... Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 68, de 13/7/1930: «Causou a mais funda consternação o falecimento do senhor Eduardo Cortes, probo comerciante no lugar da Granja e zeloso gerente do Hotel Ranhada. O extinto, que era muito estimado foi sempre um esposo amantíssimo e um exemplar chefe de família. // O seu funeral, que foi imponente, realizou-se no dia 7 do corrente, tendo-se incorporado pessoas de todas as categorias sociais. O féretro foi transportado para o cemitério de São Martinho de Alvaredo na carreta da Associação dos BVM, a que o extinto pertencia como músico da banda, ladeando o mesmo um piquete de bombeiros. // No préstito incorporaram-se a Confraria das Almas, crianças da escola do sexo feminino com a sua bandeira e acompanhadas da professora D. Marcelina de Araújo Azevedo e o Corpo dos BVM, com a respetiva banda, que executou marchas fúnebres durante o trajeto. Sobre o ataúde foram depostas coroas e ramos de flores, com as seguintes dedicatórias: Saudade eterna de sua esposa; último beijo de seus filhos; última homenagem dos BVM; último adeus de seus irmãos; saudoso adeus da família Vaz; eterna saudade de sua cunhada Florinda Dias; última saudade da família Ranhada; saudade eterna de seus amigos e companheiros da banda dos BVM; saudade eterna de seu cunhado e amigo António Fernandes e família; oferecem como último adeus as raparigas da Granja; (…) Da residência do finado até ao cemitério foram organizados os seguintes turnos: 1.º António Rocha, Ricardo Martins, Bento Pinto e João Batista de Carvalho. 2.º Dr. Augusto Esteves, António Ranhada, Mário Ranhada e António Joaquim Esteves. 3.º Valeriano Bessa, José Pinto, José Barbosa Martins Raul Vilarinho. 4.º Gregório Ferreira, José Lourenço, João Afonso, José Pereira. 5.º António Meleiro de Castro, José Gonçalves, António Gualdino e José Meleiro de Castro. Fechou o caixão e dirigiu o funeral o senhor José Ranhada… // Era cunhado de Florinda Dias e tio de Amélia das Dores Cortes e de Vitória Eugénia Cortes. Várias figuras proeminentes do concelho acompanharam o funeral. // A sua viúva chegou a morar em Lisboa com a filha Libânia, mas acabou por morrer no lugar da Fontainha em 1953, com setenta e um anos de idade.    

 

CORTES, Eduardo. Filho de Eduardo Cortes e de Ludovina Fernandes. Nasceu a --/--/19--. // Sem mais notícias.

 

CORTES, José Alberto. Filho de Eduardo Cortes e de Ludovina Fernandes. Nasceu a --/--/1924.

 

CORTES, Libânia da Assunção. Filha de Eduardo Cortes e de Ludovina Fernandes. Nasceu (em Paderne: porque nesse ano o lugar da Granja, meeiro, pertencia a essa freguesia) a 14/8/1916. // Casou com Luís de Almeida, de Aldeia, Paderne, cabo da Guarda-Fiscal. Teve pelo menos uma filha, Maria Isabel, casada com Óscar Ramos, funcionáro do Banco de Portugal, a qual tem dois filhos: Carlos Alexandre, médico (fez o Curso na Faculdade de Medicina de Lisboa com 20 valores!) e Luís Manuel, antropólogo – funcionário da Gulbenkian. // No Notícias de Melgaço n.º 1362, de 5/6/1960, o correspondente escreveu: «Vindos de Lisboa estiveram alguns dias em Alvaredo Luís de Almeida, esposa, Libânia Cortes, e filha, Maria Isabel, que se fizeram acompanhar de seus irmãos e cunhados

 

CORTES, Manuel António. Filho de Francisco Cortes, natural de Paderne, e de Ana Durães, natural da Granja (lugar meeiro), onde moravam, lavradores. Neto paterno de Felisberto José Cortes e de Rosa Esteves; neto materno de João Manuel Durães e de Maria Luísa Gonçalves. Nasceu a 2/1/1886 e foi batizado a 4 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco António dos Santos Vaz, viúvo, e Virgínia do Rosário dos Santos Vaz, casada, ambos de Paderne. // Casou com Florinda Dias a 15/3/1928. // Faleceu em Paderne a 17/5/1928. // A sua esposa nasceu a 10/12/1902 e faleceu a 29/12/1994. // Estão ambos os cônjuges sepultados na mesma campa, no cemitério de São Martinho de Alvaredo.

 

CORTES, Virgínia do Rosário. Filha de Francisco Cortes, natural de Paderne, e de Ana Durães, natural da Granja, lugar meeiro de Paderne e Alvaredo. Neta paterna de Felisberto José Cortes e de Rosa Esteves; neta materna de João Manuel Durães e de Maria Luísa Gonçalves. Nasceu na freguesia de Alvaredo a 10/12/1883 e foi batizada a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco António dos Santos Vaz, viúvo, e Virgínia do Rosário de Castro, solteira. // Casou na igreja do mosteiro de Paderne a 7/1/1911 com o seu conterrâneo Luís Alves. // Ambos os cônjuges faleceram em Alvaredo: o marido a 2/2/1956 e ela a 23/1/1974, com 91 anos de idade. // Com geração.

 

COSTA

 

COSTA, Aduzinda da Glória. Filha de António Maria da Costa e de Maria da Glória Gomes, moradores em Ferreiros de Cima, Alvaredo. Nasceu por volta de 1936. // Casou na igreja de Alvaredo a 16/1/1958 com Manuel Fernando Alves, de 27 anos de idade, solteiro, agricultor, de Paderne, residente no lugar de Queirão, filho de Lucinda Alves; presidiu à cerimónia religiosa o padre António Augusto da Silva Barros, pároco da freguesia de Alvaredo. // O casal morou em Ferreiros de Cima.  

 

COSTA, Anacleto. Filho de Luís Manuel Fernandes da Costa e de Joaquina Abreu, moradores no lugar do Barreto (!). Neto paterno de Manuel Fernandes da Costa e de Maria Esteves, do Pinheiro; neto materno de Luís Abreu e de Maria Luísa da Loja (ou da Laje). Nasceu a 21/7/1843 e foi batizado a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel de Abreu e Maria Teresa, tios do batizando. 

 

COSTA, António. Filho de Manuel António Fernandes da Costa e de Rosa Esteves, lavradores, naturais do lugar de Fonte, Alvaredo, residentes no lugar do Pinheiro. Nasceu neste último lugar por volta de 1851. // Rural. // A 29/4/1896 foi padrinho de Palmira. // Faleceu no sobredito lugar do Pinheiro a --/--/1915, com 64 anos de idade, no estado de solteiro. // Irmão de Joana, casada, e de Maria, solteira, com 70 anos de idade em 1915. // Fizera testamento. // Deixou bens.   

 

COSTA, António Maria. Filho de Maria da Costa. Nasceu no lugar de Rebouça, freguesia de Troporiz, concelho de Monção, a 2/3/1903. // Casou no ano de 1934 com Maria da Glória Gomes. // Morou no lugar de Ferreiros de Cima. // Faleceu a 25/11/1970 (*) e foi sepultado no cemitério de Alvaredo. // Na mesma campa foi sepultada a sua viúva (1904-2001). // Pai de Aduzinda da Glória da Costa, casada com Manuel Fernando Alves, e de Luís da Costa, nascido em Alvaredo por volta de 1929, casado com Constança Fernandes. /// (*) No assento de óbito ficou registada a data de 26/10/1970.

 

COSTA, Emília da Luz. Filha de Cândido José da Costa e de Joaquina Rosa da Conceição, lavradores. Nasceu em Lisboa por volta de 1840. // Lavradeira. // Casou com Plácido António Duro. // Faleceu no lugar do Maninho, Alvaredo, a 9/9/1919, com 79 anos de idade (Jornal de Melgaço n.º 1262, de 14/9/1919). // Deixou bens. // Mãe de Gabriel, de Maria, de Clotilde, e de Luís Manuel Duro.  

 

COSTA, Francisco. Filho de Luís Manuel Fernandes da Costa e de Joaquina Abreu, residentes no lugar de Barreto. N.p. de Manuel Fernandes da Costa e de Maria Esteves, do Pinheiro; n.m. de Luís Abreu e de Maria Luísa da Laje, do Barreto. Nasceu a 13/4/1849 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco José Ferreira, solteiro, e Maria de Abreu, de Golães, Paderne.

 

COSTA, José António. Filho de Maria Josefa Fernandes, do lugar de Porto, Rouças. // Casou com Rosa Esteves. // Jornaleiro. // Faleceu na sua casa de Ferreiros, Alvaredo, com 70 anos de idade, a 28/4/1876. // Fez testamento. // Sem geração.

 

COSTA, Luís Manuel. Filho de Manuel Fernandes da Costa e de Maria Esteves. Nasceu em Alvaredo por volta de 1814. // Lavrador. // Casou com Joaquina, filha de Luís de Abreu e de Maria Luísa da Laje. // Faleceu na sua freguesia de nascimento, lugar do Barreto, a 11/12/1905, com 91 anos de idade, com todos os sacramentos, com testamento, com filhos, e no dia 13 foi sepultado no cemitério paroquial.   

 

COSTA, Manuel. Filho de Luís Manuel Fernandes da Costa e de Joaquina Abreu, moradores no lugar do Barreto. N.p. de Manuel Fernandes da Costa e de Maria Esteves, do Pinheiro; n.m. de Luís de Abreu e de Maria Luísa da Laje. Nasceu a 15/1/1841 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Gonçalves e sua mulher, Maria Rosa Abreu, de Golães, Paderne.

 

COSTA, Manuel. Filho de Manuel António Fernandes da Costa e de Rosa Esteves, moradores no lugar do Pinheiro. Neto paterno de Manuel Fernandes da Costa e de Maria Esteves; neto materno de Matias Esteves e de Maria Joana Lourenço, do Maninho. Nasceu a 21/9/1852 e foi batizado a 23 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Esteves e Maria Luísa Esteves, seus tios.

 

COSTA, Manuel António. Filho de Manuel Fernandes da Costa e de Maria Esteves. Nasceu na freguesia de Alvaredo por volta de 1823. // Casou com Rosa Esteves. // Faleceu na sua casa do lugar do Pinheiro a 18/2/1896, com setenta e três anos de idade, com todos os sacramentos, no estado de viúvo, sem testamento, com filhos, e no dia seguinte foi sepultado na igreja paroquial. 

 

COSTA, Maria. Filha de Manuel António Fernandes da Costa e de Rosa Esteves, moradores no lugar do Pinheiro. N.p. de Manuel Fernandes da Costa e de Maria Esteves; n.m. de Matias Esteves e de Maria Joana Lourenço, do Maninho. Nasceu a 16/11/1845 e foi batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Esteves, natural de Prado, e Maria Luísa Esteves, natural de Alvaredo, tios da criança. // Em 1915, com setenta anos de idade, encontrava-se solteira.

 

COSTA, Maria. Filho de Luís Manuel Fernandes da Costa e de Joaquina de Abreu, moradores no lugar do Barreto. N.p. de Manuel Fernandes Costa e de Maria Esteves, do Pinheiro; n.m. de Luís Abreu e de Maria Luísa da Laje. Nasceu a 15/2/1846 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Madrinha: a sua avó materna.  

 

CRUZ

          

CRUZ, Joaquim Maria. Filho de Manuel Maria da Cruz, guarda, e de Júlia Maria Rebelo, de Almacave, Lamego, moradores no lugar da Torre, Alvaredo. Neto paterno de José da Cruz e de Maria do Nascimento; neto materno de Bento Rebelo e de Maria Libânia. Nasceu em Alvaredo a 27/4/1885 e foi batizado a 2 de Maio desse ano. Padrinhos: Cristóvão Labrujó, guarda, e Maria das Dores Barbosa, casada. // Faleceu na freguesia da Pena, Lisboa, a 19/11/1957.

 

CRUZ, José Joaquim. Filho de Manuel Maria da Cruz e de Margarida Tenedório. Nasceu em Vila Nova de Cerveira a 24/11/1926. // Casou na Conservatória do Registo Civil da sua terra natal em 1949 com Clementina Rodrigues de Araújo. // Morou no lugar da Corredoura, freguesia de Alvaredo. // Faleceu na Vila de Melgaço a 23/9/2001 e foi sepultado no cemitério de Alvaredo. // Deixou esposa, filhos e netos.

 

CRUZ, Manuel. Filho de José Joaquim da Cruz e de Clementina Rodrigues de Araújo. Nasceu em Vila Nova de Cerveira a --/--/19--. // Casou com Joaquina de Jesus Ferreira, de Palaçoulo, Miranda do Douro. // Em 1978 compraram a Abel Besteiro e sua mulher, Maria Rosa Alves, moradores em Corredouras, Alvaredo, um prédio rústico, depois transformado em urbano, sito no dito lugar. Em 2006 teve de o justificar no Cartório Notarial de Melgaço, visto não existir escritura dessa compra. // Residiu no lugar de Corredouras.

 

CUNHA

 

CUNHA, Anastácio. Filho de ---------- Cunha e de ------------------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Em 1930 deu dois escudos e cinquenta centavos (2$50) para a Santa Casa da Misericórdia (campanha pró hospital).

 

CUNHA, Maria da Conceição. Filha de -------- Cunha e de ----------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Faleceu no lugar da Charneca a --/--/2005.

 

DIAS

    

DIAS, Aníbal. Filho de --------- Dias e de ----------- Oliveira. Nasceu a --/--/1---. // Em 1930 ofereceu 5$00 ao hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço, aquando do peditório para aquela instituição.

 

DIAS, António. Filho de Domingos Dias, jornaleiro, de Santo Estêvão da Facha, Ponte de Lima, e de Delfina Gonçalves, lavradeira, de Alvaredo, moradores no lugar de Bouças. Neto paterno de Manuel Dias e de Margarida Rosa Costa; neto materno de João Gonçalves e de Maria Luísa Domingues. Nasceu a 4/8/1883 e foi batizado no dia seguinte. Madrinha: Maria Luísa Domingues, casada. // Nota: parece ser o mesmo senhor que em 1935 era co-proprietário da “Pastelaria Benard”, em Lisboa; se for, a sua mãe, Delfina Gonçalves, faleceu nessa cidade em 1935, com oitenta anos de idade.  

 

DIAS, José. Filho de Teresa de Jesus Dias, solteira, jornaleira, de Pousa, Crecente, Ourense, moradora no lugar de Canda, Alvaredo. Neto materno de Frutuoso Dias e de Josefa Sanches. Nasceu a 26/11/1885 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinho: José Maria Vieites, viúvo, lavrador. // Casou com Petronila, de 32 anos de idade, da Vila de Monção, filha de Adriano (?) Luís de Brito e de Filomena da Luz Alves, na Conservatória de Monção, a 9/3/1921. // A sua esposa faleceu em Troviscoso a 28/6/1949. // Voltou a casar, desta vez com Elvira (?) Oliveira, de Monção (?), na igreja da Conceição, Covilhã, a 30/1/1950. // Faleceu em Mazedo a 13/12/1967.

 

DIAS, Manuel. Filho de Domingos Dias e de Delfina Gonçalves, moradores no lugar de Bouças, Alvaredo. Neto paterno de Manuel Dias e de Margarida da Costa, lavradores, da Facha, Ponte de Lima; neto materno de João Gonçalves e de Maria Domingues, lavradores, do lugar de Bouças. Nasceu em Alvaredo a 22/8/1877 e foi batizado nesse mesmo dia. Padrinhos: os seus avós maternos.

 

DIAS, Maria Luísa. Filha de Domingos Dias, natural da Facha, Ponte de Lima, e de Delfina Gonçalves, natural de Alvaredo, moradores no lugar de Bouças. Neta paterna de Manuel Dias e de Margarida Rosa da Costa; neta materna de João Gonçalves e de Maria Luísa Domingues. Nasceu em Alvaredo a 28/3/1880 e foi batizada na igreja nesse mesmo dia. Padrinhos: os seus avós maternos. // No ano de 1900 morava no lugar de Bairro Grande, freguesia de Penso; a 17 de Maio desse ano deu à luz uma menina, Adozinda Dias, a qual faleceu em 1910. E no dia 29/1/1903 deu à luz um menino, Antonino Fernandes Dias, filho do padre António de Sousa Lobato, natural de Penso (ver em Penso). // Ela finou-se a 16/1/1956.

 

DOMINGUES

 

DOMINGUES, Adelaide. Filha de Ana Maria Domingues, solteira, residente em Canda. Neta materna de Joaquina Rosa de Sousa. Nasceu a 8/5/1841 e foi batizada pelo padre Bernardino José Caldas. Padrinhos: Bento José Domingues e Marcelina Domingues, solteiros, do Maninho.  

 

DOMINGUES, Adelaide. Filha de Joana Domingues, galega, residente em Canda. N.m. de Tomás Domingues e de Angélica Gil, de Escampados, Caveiras, Galiza. Nasceu em Alvaredo a 6/5/1859 e foi batizada a nove desse mês e ano. Padrinhos: --------------- Gonçalves e Adelaide Domingues, solteiros, de Alvaredo. // Lavradeira. // Casou na igreja de Alvaredo a 21/2/1887 com José Manuel da Lama, de 42 anos de idade, solteiro, lavrador, seu conterrâneo. // Morreu em Canda a 13/11/1939.

 

DOMINGUES, Adélia da Glória. Filha de António Domingues e de Hermínia Besteiro, jornaleiros, moradores no lugar da Fonte. Neta paterna de André Domingues e de Maria Martins; neta materna de António Besteiro e de Maria Fernandes. Nasceu em Alvaredo a 28/3/1909 e foi batizada a 31 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Besteiro e Maria Fernandes, solteiros, lavradores. // Casou a 13/4/1930, na CRCM, com José Domingues Torres, de 20 anos de idade, natural de Barbeita, Monção. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 852, de 21/3/1948: «Foi solicitada à PSP de Lisboa a captura de Adélia Domingues, casada, da freguesia de Alvaredo, com o marido ausente em França, por há dias ter deixado ao abandono dois filhos menores e levando consigo a importância de dois mil escudos que o pai de seus filhos tinha mandado daquela nação para pagamento de dívidas a sua sogra e ao seu irmão. O referido processo por abandono de menores foi entregue no tribunal desta comarca, pelo que se espera da Comissão do Tribunal da Tutoria sejam tomadas as mais urgentes medidas para que a fera seja mantida em respeito e não volte a abandonar aqueles que Deus teve a dita de lhes conceder.» // Por sentença de 19/11/1953 foi decretado o divórcio definitivo, a requerimento de seu marido, com o fundamento do n.º 1 do artigo 4.º do decreto de 3/11/1910. // Ela casou em segundas núpcias a 29/11/1969 com Manuel Gonçalves Fuertes, na 6.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa. Na igreja católica casaram a 1/4/1973. // Faleceu na freguesia do Sacramento, Lisboa, a 26/4/1994.       

 

DOMINGUES, Adelino. Filho de --------- Domingues e de -------------------------. Nasceu no lugar da Granja a --/--/1---. // No início de Outubro de 1953 realizaram-se umas festas em Paderne em honra da Senhora do Rosário. No dia dois desse mês incluíram-se nas mesmas as feiras francas, com prémios atribuídos aos melhores gados. O primeiro prémio (vacas), na importância de 100$00 (cem escudos), foi-lhe atribuído; deve ter achado muito, pois deu à Comissão de Festas a quantia de 50$00.  

 

DOMINGUES, Adelino. Filho de Adelino Domingues e de Maria Domingues. Nasceu no lugar da Granja por volta de 1941. // Soldado da G.N.R. // Casou com Maria Domingues. // Faleceu a 23/12/1972, com apenas 31 anos de idade, no Centro Clínico da GNR em Lisboa, onde se encontrava internado. // Pai de uma menina. // Era irmão de António, de José e de Manuel, todos da Guarda Nacional Republicana.

 

DOMINGUES, Aires José. Filho de Fernando António Domingues e de Maria José Alves, moradores no lugar do Maninho. N.p. de Domingos António Domingues e de Maria Antónia, de Bouças; n.m. de António Alves e de Maria Luísa Gonçalves. Nasceu a 16/8/1844 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Aires José da Cunha e Francisca Rosa Alves, da Portela, Riba de Mouro, concelho de Valadares. // Faleceu no Maninho em finais de 1913.

 

DOMINGUES, Albertina Fernandes. // Faleceu no lugar de Aguieira, Alvaredo, a --/01/2021, com 82 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/2/2021). 

 

DOMINGUES, Albina. Filha de Manuel Domingues e de Francisca Gonçalves, residentes em Bouças. N.p. de João Domingues e de Luísa Esteves; n.m. de Manuel Luís Gonçalves e de Ana Maria Domingues, do Maninho. Nasceu a 2/12/1829 e foi batizada nesse mesmo dia. Padrinhos: Bento José Domingues e sua irmã Rosa, do Maninho.

 

DOMINGUES, Alzira. Filha de André Domingues e de Maria Martins. Neta paterna de João Domingues e de Joana Rodrigues, de Ribadávia, Galiza; neta materna de ---------- Martins e de -----------------------------. Nasceu a 20 de Janeiro de 1900. // Casou com Abel (19/4/1894-24/11/1984), filho de Bento Fernandes e de Ana Pires. // Faleceu a 5 de Agosto de 1970 e foi sepultada no cemitério de Alvaredo. // Na mesma campa foi inumado seu marido. // Deixou filhos e netos.   

 

DOMINGUES, Alzira F. // Filha de ----------- Domingues e de -------------- Lira. Nasceu a --/--/19--. // Em 2006 morava no lugar de Esteves.

 

DOMINGUES, Ana. Filha de Manuel José Domingues e de Maria José Gomes. Neta paterna de José Domingues e de Manuela Gonçalves; neta materna de António Gomes e de Maria Bernardes. // Lavradeira. // Faleceu na casa de José Joaquim Domingues, de Preza, viúva, a 21/2/1860. // Fez testamento. // Sem geração.

 

DOMINGUES, Ana. Filha natural de Bento Domingues Araújo (casado, lavrador, residente no lugar do Maninho) e de --------------------, solteira, lavradora. // Faleceu na sua casa de Canda, com 62 anos de idade, a 18/12/1878. // Com geração.

 

DOMINGUES, Ana Maria. Filha de Miguel Domingues e de Maria Luísa Fernandes. // Casou com João [Manuel], filho de Manuel António Gonçalves e de Mariana Lourenço, lavrador. // Faleceu na sua casa do Maninho, com 55 anos de idade, a 9/9/1873. // O seu viúvo finou-se também no lugar do Maninho, a 1/1/1891, com 79 anos de idade. // Com geração (ver, em Alvaredo, Maria Gonçalves e Rosa Gonçalves).

 

DOMINGUES, Ana Rosa. Filha de Manuel Domingues e de Claudina Esteves de Carvalho, lavradores, residentes no lugar de Bouças. Neta paterna de João Domingues e de Joana Rodrigues; neta materna de Manuel Esteves de Carvalho e de Maria Angélica Lama. Nasceu em Alvaredo a 7/2/1881 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: André Domingues, solteiro, carpinteiro, e Ana Domingues, solteira. // Casou na igreja de Alvaredo a 26/4/1910 com João Manuel Teixeira, solteiro, de 29 anos de idade, natural de São Pedro de Alcântara, concelho de Lisboa, filho de Patrício José e de Mariana -------------------. // O seu marido faleceu em Alvaredo a 30/1/1934 e ela a 23/2/1977, com noventa e seis anos de idade, tendo sido sepultada no cemitério paroquial. // Com geração.  

 

DOMINGUES, André. Filho de João Domingues e de Joana Rodrigues, naturais de São João da Vila de Ribadávia, Galiza. N.p. de Filipe Domingues e de Joaquina, da dita freguesia galega; n.m. de Ventura Rodrigues e de Luísa Esteves, de Oliveira, Ribadávia. Nasceu a 26/11/1858 e foi batizado na igreja de Alvaredo a 30 desse mês e ano. Padrinho: padre António Manuel Fernandes, de Ferreiros. // Aprendeu a profissão de carpinteiro. // Casou na igreja de Alvaredo a 3/6/1885 com a sua conterrânea Maria, de 25 anos de idade, solteira, camponesa, filha de José Martins e de Teresa Besteiro. Testemunhas: José Martins da Gama e António Martins, rurais, residentes em Alvaredo. // Em 1913 foi nomeado regedor. // A 6/2/1914, por ordem do juiz Dr. Adolfo Araújo Ramos, conduziram-no à cadeia da Vila; o crime de que era acusado foi o de desobediência aos mandados do juiz quando intimado para ir ao tribunal depor. O julgamento esteve marcado para uma quarta-feira, 11/2/1914, sendo defensor do réu o Dr. António José de Pinho Junior, advogado em Monção, mas foi adiado. Decorreu a 12/3/1914. Ignoro a pena. // Em 1915 e 1916 manteve o cargo (ver Correio de Melgaço n.º 154, de 27/6/1915). Foi substituído por Emílio José Rodrigues, da Sobreira, em Abril de 1917. // Morreu em Alvaredo, no lugar do Maninho, a --/--/1929, com 71 anos de idade (NM 34, de 13/10/1929). // Residia no Maninho. // Com geração.                      

 

DOMINGUES, Antónia Maria. Filha de José Joaquim Domingues e de Maria Rosa Fernandes, lavradores, residentes em Ferreiros. Neta paterna de Manuel José Domingues e de Maria José Gomes, de Preza; neta materna de António Fernandes e de Luísa Fernandes. Nasceu a 9/1/1831 e foi batizada a 11 desse mês e ano. Padrinhos: padre António Manuel Fernandes, seu tio. // Faleceu na casa de Rosa Fernandes a 9/8/1864. // Deixou um filho. // Era casada, lavradeira.

 

DOMINGUES, António. Filho de Manuel Joaquim Domingues e de Matildes Martins, lavradores. Neto paterno de Manuel José Domingues e de Isabel Gonçalves, do Coto; neto materno de Manuel António Martins e de Maria José Alves Salgado, do Maninho. Nasceu em Alvaredo a 28/2/1850 e foi batizado na igreja nesse mesmo dia. Padrinhos: o padre João Domingues, do Coto, e Benedita Martins, solteira, do Maninho. // Tinha 33 anos de idade, era solteiro, camponês, morava no lugar de Ferreiros de Cima, quando casou na igreja de Penso a 4/4/1883 com Maria Ludovina Bernardes, de 27 anos de idade, solteira, camponesa, natural de Penso, onde morava, no lugar de Paradela, filha de Manuel Inácio Bernardes e de Ana Maria da Gaia Torres, camponeses. Testemunhas presentes: o padre Inocêncio José da Gaia Torres e o padre Manuel José Domingues.  

 

DOMINGUES, António. Filho de João Manuel Domingues e de Maria Esteves, moradores no lugar da Fonte. N.p. de Inocêncio Domingues e de Maria Sousa, do dito lugar; n.m. de Manuel António Esteves e de Joaquina Pires, da Charneca. Nasceu a 1/8/1858 e foi batizado pelo padre João Domingues, do Coto, no dia 3 desse mês e ano. Padrinhos: António de Sousa e sua mulher, Maria Alves, de Bouças.

 

DOMINGUES, António. Filho de Maria da Conceição Domingues, solteira, lavradora, e de Bento José Domingues, casado, lavrador. N.p. de António Luís Domingues e de Ana Fernandes; n.m. de Áurea Domingues, solteira, todos do lugar de Fonte. Nasceu a 21/6/1869 e foi batizado pelo padre JSA a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Joaquim Esteves, casado, lavrador, e Clara Ferreira, casada, lavradeira, de Fonte. // Rural. // Casou na igreja de Alvaredo a 2/5/1897 com Ana, de 27 anos de idade, filha de José Duro e de Carlota Rosa Mendes, lavradores, residentes no lugar de Bouças, Alvaredo. Testemunhas: Emílio José Rodrigues e Henrique da Silva, solteiros, lavradores, alvaredenses. // Às oito horas de 7/3/1915 atirou-se ao rio Minho; sofria de uma grave doença; nesse dia dissera à esposa que ia levar água para as suas propriedades; residia com a esposa e filhos no lugar de Fonte. // Deixou bens. // Pai de Benjamim, de 17 anos de idade em 1915; de Elvira, de quinze anos em 1915; de Maria, de doze anos em 1915; de Manuel, de nove em 1915; e de Franquelina, de seis anos em 1915. // Pai também de António, falecido a 25/7/1907, com apenas um dia de idade.     

 

DOMINGUES, António. Filho de João Domingues e de Rosa Pires, lavradores, residentes em Bouças. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Luísa Alves, lavradores, residentes em Folga; n.m. de José Pires e de Rosa Rodrigues, lavradores, com residência em Bouças. Nasceu a 22/12/1878 e foi batizado a 5/1/1879. Madrinha: Antónia Alves, casada, lavradeira, moradora em Bouças. // Casou na igreja de Alvaredo, a 25/6/1904, com Rosa, lavradeira, filha de José Luís de Castro e de Maria Luísa Esteves, sua conterrânea. // Enviuvou em 1915. // Morreu no lugar de Bouças, após um longo sofrimento, a 12/4/1950 (NM 930, de 23/4/1950). // Pai de Bento, de Corina (1912-1914), de Rosalina e de Isaura, e sogro de Carlos Barbosa Martins, comerciante em Lisboa, e de José Esteves, comerciante em Alvaredo. // Nota: deve ser este senhor que andou à tareia, no dia 1/1/1920, com António Manuel Pires, do mesmo lugar; ganhou, no fim da peleja, uma escoriação na cabeça.

 

DOMINGUES, António. Filho de André Domingues e de Maria Martins, moradores no Maninho. N.p. de João Domingues e de Joana Rodrigues; n.m. de José Joaquim Martins e de Teresa Besteiro. Nasceu a 2/6/1887 e foi batizado a cinco desse mês e ano. Padrinhos: António Soares de Castro e Ana Soares de Castro, casados, proprietários, de Alvaredo. // Casou com Hermínia, de 20 anos de idade, filha de António Besteiro e de Maria Fernandes, em 1907. // A esposa faleceu a 5/3/1965. // Pai de Jesusa e de José (1917-1921).

 

DOMINGUES, António. Filho de ----------- Domingues e de ------------------------. Nasceu em Alvaredo a --/--/19--. // Casou com Adoinda Pereira, sua conterrânea. // Na década de 70 do século XX adquiriram, por contrato verbal, um prédio rústico, sito em Penso, a Damiano (Damião?) Fernandes, Manuel Fernandes e Maria Teresa Fernandes, todos viúvos, moradores em Alvaredo. // Em 1998 o casal residia no Maninho.

 

DOMINGUES, António. Filho de Adelino Domingues e de Maria Domingues. Nasceu a --/--/1933 (NM 200, de 2/7/1933). // Faleceu na Granja com apenas sete dias de vida (NM 199, de 25/6/1933).

 

DOMINGUES, António. Filho de Benjamim Domingues e de Narcisa Domingues. Nasceu em Alvaredo a --/--/1933 (NM 206, de 27/8/1933).

 

DOMINGUES, António (Padre). Filho de José Domingues e de Maria Marques. Neto paterno de Manuel Inácio Domingues e de Rosa Domingues Caldas; neto materno de António Marques e de Teresa Fernandes. Nasceu na freguesia de Alvaredo a 16/6/1933. // De 1945 a 1957 frequentou o Seminário de Braga, Nossa Senhora da Conceição, o qual fora inaugurado a 14/11/1924 (VM 1398, de 1/11/2016). // A 6/10/1957 cantou missa nova em Alvaredo; depois da cerimónia houve banquete no Hotel Ranhada. // De Novembro desse ano até Agosto de 1966 foi pároco de São Lourenço de Montaria, Viana. Posteriormente foi para Braga, onde trabalhou na Acção Católica até 1978. A partir daí esteve nos Serviços Centrais. // Em Janeiro de 1984 foi nomeado pároco de Santo Adrião. Foi o primeiro, pois essa paróquia tinha sido criada há pouco tempo! Esteve ali até 1992. A seguir tomou conta da Capelania dos Terceiros, mesmo no centro da cidade. // Foi professor de moral nas Escolas Carlos Amarante e Alberto Sampaio, ambas de Braga. // Irmão de Manuel e do professor Nuno Cândido. // Em Abril de 2007 estava «a recuperar de uma melindrosa operação cirúrgica…» (A Voz de Melgaço n.º 1284, de 1 e 15 de Maio). // Em 2010 o bispo afastou-o da Capelania dos Terceiros. (Parece que ficou internado na Casa Sacerdotal).    

 

DOMINGUES, António. Filho de ---------- Domingues e de -------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Maria da Conceição Martins, natural de Fiães. // Em 1996 moravam no Maninho; nesse ano justificaram, no Cartório Notarial de Melgaço, um prédio seu, sito na Sobreira.  

 

DOMINGUES, António Joaquim. Filho de Manuel Domingues e de Isabel Gonçalves, moradores no lugar do Coto. Neto paterno de António Domingues e de Teresa Gomes; neto materno de João Gonçalves e de Ana Fernandes, de Ferreiros. Nasceu a 5/4/1828 e foi batizado a 6 desse mês e ano. Padrinhos: João Caetano Simões e Rosa Gonçalves, do lugar da Corga, Remoães.

 

DOMINGUES, António José. Filho de Francisco [Manuel] Domingues e de Joaquina da Gaia (ou Joaquina Rosa), residentes no lugar de Fonte. N.p. de Luís Domingues e de Maria Joana Domingues; n.m. de António da Gaia e de Maria Luísa Mendes, do Maninho. Nasceu a 29/10/1828 e foi batizado a 30 desse mês e ano. Padrinhos: António Besteiro e sua irmã, Maria, de Ferreiros. // Lavrador. // Faleceu a 26/12/1910, no sobredito lugar de Fonte, com todos os sacramentos, solteiro, com testamento, sem filhos, e foi sepultado no cemitério da freguesia.   

 

DOMINGUES, António José (Raimundo). Filho de ------------ Domingues e de -------------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Foi jurado por Alvaredo no segundo semestre de 1914 e primeiro semestre de 1915.

 

DOMINGUES, António Luís. Filho de Luís Domingues e de Maria Joana Domingues. // Casou com Rosa Caetana Lourenço. // Faleceu na sua casa do Maninho, com 78 anos de idade, a 1/11/1874. // Deixou um filho.

 

DOMINGUES, Artur. Filho de André Domingues e de Maria Martins, lavradores, residentes no lugar do Maninho. Neto paterno de João Domingues e de Joana Rodrigues; neto materno de José Martins e de Teresa Besteiro. Nasceu em Alvaredo, no dito lugar do Maninho, às três horas do dia 14/10/1894 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: António José Soares de Castro, viúvo, e Maria Soares de Castro, solteira, proprietários, do mencionado lugar do Maninho. // Em Fevereiro de 1916 gozava uns dias de licença militar na sua terra natal, mas de repente adoeceu – veio o médico militar de Viana do Castelo tratá-lo. // Em Maio de 1917 estava novamente em Alvaredo, com dez dias de licença; era soldado de cavalaria. Disse aos amigos que após a licença partia para França, trabalhar numa das escolas de equitação. Teve pouca sorte, pois foi mobilizado para combater na terrível guerra. Foi o soldado do 1.º esquadrão de remonta – escola de equitação. À data da sua partida ainda estava solteiro; morava no sobredito lugar do Maninho. Embarcou para França integrado no CEP a 2/7/1917. A sua chapa de identificação tinha o número 67360. // Sabe-se pouco do seu percurso durante o conflito. Já no cenário de guerra, em França, seguiu para o esquadrão de Remonta a 3/8/1918, tendo sido promovido a 1.º cabo a 5/7/1918. A 2/11/1918 estava presente no Quartel-General do CEP, proveniente do dito Esquadrão de Remonta. A 6/4/1919 passou à 1.ª secção auxiliar do comando do quartel-general do CEP. Sobreviveu à guerra, tendo embarcado no porto de embarque de Cherbourg, França, com destino a Portugal, a bordo do navio Mormugão (navio alemão, cujo nome original era Kommodore, o qual fora apresado pelos portugueses em Goa, Índia Portuguesa, em 1916) e desembarcado em Lisboa, no cais de Alcântara, a 1/11/1919. // Depois da guerra casou. // Não devia ter saúde de ferro, pois o correspondente do “Notícias de Melgaço” escreveu em 1934: «Soube-se por carta vinda de França que faleceu Artur Domingues.» // A sua viúva finou-se em Alvaredo em Fevereiro de 1955.

 

DOMINGUES, Augusto. Filho de João Domingues, lavrador, natural de Alvaredo, e de Rosa Pires, lavradeira, natural de Santiago de Reverteme, Tui, moradores no lugar de Bouças. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Luísa Alves; n.m. de José Pires e de Rosa Rodrigues. Nasceu em Alvaredo a 24/9/1892 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinho: o seu irmão, António Domingues, solteiro, lavrador. // Faleceu a 10/3/1905, no lugar de Bouças, com apenas catorze anos de idade, demente, e no dia seguinte foi sepultado no cemitério paroquial.

 

DOMINGUES, Balbina Rosa. Filha de Matias Domingues e de Rosa Maria Esteves, residentes no lugar de Fonte. Neta paterna de Manuel José Domingues e de Maria José Gomes, de Preza; neta materna de Lourenço Esteves e de Maria Gonçalves. Nasceu a 2/2/1829 e foi batizada a 13 desse mês e ano. Padrinhos: José Domingues e Ana Domingues, seus tios paternos. // Lavradeira. // Casou com o seu conterrâneo Domingos José Ferreira. // Faleceu a 10/1/1904, na sua casa do lugar da Fonte, já viúva, com todos os sacramentos, sem testamento, sem filhos, e no dia seguinte foi sepultada no cemitério local. 

 

DOMINGUES, Beatriz. Filha de António Domingues e de Ana Duro. Nasceu em Alvaredo a --/--/1905. // Faleceu no lugar da Fonte, Alvaredo, a 12/8/1912, com sete anos de idade, e foi sepultada no cemitério local (Correio de Melgaço n.º 11, de 18/8/1912).

 

DOMINGUES, Benedita. Filha de António José Domingues e de Rita de Castro, lavradores, residentes no lugar do Maninho. Neta paterna de Ana Domingues, solteira; neta materna de Severino António de Castro e de Maria Joana de Abreu. Nasceu em Alvaredo a 6/4/1889 e foi batizada nesse mesmo dia. Padrinhos: José Albano Lopes e sua esposa, Rosa Álvares.

 

DOMINGUES, Benjamim. Filho de António Domingues e de Ana Duro, lavradores, residentes no lugar da Fonte. Neto paterno de Maria da Conceição Domingues; neto materno de Gabriel Duro e de Carlota Mendes. Nasceu em Alvaredo a 21/2/1898 e foi batizado a 23 desse mês e ano. Padrinhos: João Teixeira e Maria da Conceição Duro, solteiros, lavradores, do lugar de Bouças. // Casou com Narcisa Domingues, sua conterrânea. // A sua esposa faleceu a 11/6/1954, em Miragaia, Porto. // Ele finou-se na freguesia de Alvaredo a 2/6/1955.   

 

DOMINGUES, Bento. Filho de João Manuel Domingues e de Ana Luísa Pereira, moradores no lugar do Barbeito. Neto paterno de João Domingues e de Isabel Alves; neto materno de José Pereira e de Ana Maria Esteves, de Cortelhas, Cubalhão. Nasceu a 15/4/1843 e foi batizado pelo padre Bernardino Caldas Magalhães a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Bento Manuel de Sousa [Lobato], do lugar de Vilar, e Maria Josefa Esteves, solteira, do lugar de Montarrão, Paderne. 

 

DOMINGUES, Bento. Filho de Ana Domingues, solteira, de Canda. Neto materno de Joaquina de Sousa, solteira. Nasceu a 27/5/1848 e foi batizado a 29 desse mês e ano. Padrinhos: Bento Alves, solteiro, e Clara Alves.

 

DOMINGUES, Bento. Filho de João Domingues, de Alvaredo, e de Rosa Pires, de Santiago de Ribarteme, Tui, lavradores, residentes em Bouças. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Luísa Alves; n.m. de José Pires e de Rosa Rodrigues. Nasceu a 25/3/1883 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Domingues e Maria Teresa Domingues, solteiros. // Em Junho de 1912 veio da América do Sul visitar a sua família. // Também vieram com ele José de Castro e Manuel Rodrigues (ver Correio de Melgaço n.º 3). // Nota: deve ser o mesmo indivíduo a quem os agentes, a 23/6/1912, lhe apreenderam um revólver espanhol, uma camisola, e algum tabaco, tudo de contrabando, tendo de pagar 16$40 de multa. 

 

DOMINGUES, Bento. Filho de António Domingues e de Rosa de Castro. N.p. de João Domingues e de Rosa Alves; n.m. de José Luís de Castro e de Maria Luísa Esteves. Nasceu a --/--/1908. // A 16/7/1918 fez exame do 1.º grau; obteve um ótimo. 

 

DOMINGUES, Bento José. Filho de António Domingues e de Ana Maria Fernandes, lavradores. Nasceu no lugar de Fonte a --/--/1819. // Casou com Rosa Domingues Caldas. // Faleceu no citado lugar a 26/2/1881, com 62 anos de idade. // Fizera testamento. // Deixou viúva e um filho natural, isto é, gerado fora do matrimónio (ver Diário do Governo n.º 68, de 28/3/1881). // continua...

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