quarta-feira, 25 de maio de 2016

SONETOS

Por Joaquim A. Rocha



Por onde anda minha saudosa terra,
Há muitos séculos que não a vejo;
Fugiu de mim, do meu carente beijo,
Para sítio distante, agreste serra.

Toda a minha história em si encerra,
Aquele lugar que eu tanto desejo;
Tem um rio mais belo do que o Tejo,
 Por si a minha alma chora e berra.

Não vou ficar sentado à espera
Que ela venha até mim pela manhã;
Irei percorrer todo o universo, 

Transformado em nave, azul esfera,
Em estrela do céu, grande ou anã…
Trazê-la de novo para seu berço. 

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