domingo, 8 de novembro de 2015

GENTES DE MELGAÇO

Freguesia da Vila 

Por Joaquim A. Rocha



PAÇO, Adriano. Filho de Lourenço do Paço, ferrador, da Vila de Monção, e de Albina Cândida Moreira, padeira, da Vila de Melgaço, moradores na Rua Nova de Melo. Neto paterno de João Manuel do Paço e de Maria Francisca Pires, da Vila de Monção; neto materno de Mariana Vasques, solteira, padeira, da Vila de Melgaço. Nasceu na Rua Nova de Melo, Vila de Melgaço, a 16/2/1894 e foi batizado a 17 de Março desse mesmo ano. Padrinho: António Pires Teixeira, solteiro, “brasileiro”, por ter sido emigrante no Brasil, natural da Vila de Melgaço. // Andou na escola primária dos sete aos doze anos; fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, Vila, a 15/7/1907, obtendo um «bom». // Depois da escola, aprendeu a arte de sapateiro com o mestre Zorobabel Martins Rodrigues, mais conhecido por “Abel Sapateiro”, cuja oficina estava instalada na Praça do Comércio, atual Praça da República, mantendo-se ali até ir para a tropa – seria alistado no quartel de Valença a 18/7/1914, tendo sido combatente na I Grande Guerra (1914-1918). Em Janeiro de 1918 já se encontrava em França há oito meses; era o soldado n.º 566. Mandou nessa altura uma carta para o Jornal de Melgaço a pedir uma madrinha de guerra (ver Jornal de Melgaço n.º 1192, de 26/1/1918). // A 5/11/1920 ingressou, como soldado, na Guarda-Fiscal, no batalhão n.º 3, Porto, com o n.º 2307/20. Andou por Matosinhos, Póvoa de Varzim, Peneda, Tibo, Várzea, Paradela, e São Gregório, Cristóval, acabando por se reformar a 1/4/1945, com vinte e cinco anos de serviço. // Casou na igreja de Santa Eulália, Monção, a 28/11/1925, com Arminda da Glória, de 26 anos de idade, filha de Florinda Pereira Caldas, da freguesia de São João de Sá, concelho de Monção. // Faleceu na sua casa de São Gregório, freguesia de Cristóval, concelho de Melgaço, a 17/10/1959 (ou 15 ou 17/11/1959). // A sua viúva faleceu também em São Gregório em Fevereiro de 1973, com 71 anos de idade. // Pai de Armanda, de Honório, de Maria Ermelinda, de Maria da Glória, e de Henrique. // Contam-se dele inúmeras histórias, algumas pouco asseadas, outras que fazem rir o mais sisudo. Uma delas pode ler-se no meu «Dicionário Enciclopédico de Melgaço», volume II, página 22 – Anedotário Melgacense.      

Sem comentários:

Enviar um comentário