sábado, 14 de novembro de 2015

AS MINHAS ANEDOTAS

Por Joaquim A. Rocha 



    Jesus Cristo andava a viajar pelo planeta, acompanhado do seu inseparável Pedro, quando, numa rua manhosa de uma qualquer vila ou cidade, dá de caras com um mendigo, homem novo, estendido no chão, aparentemente inválido. Olha para o desgraçado e diz-lhe: «Levanta-te e anda.» O pedinte não gostou nada daquilo que ouviu. Vira-se para Jesus e diz-lhe com azedume: «ouça lá, quer estragar-me o negócio? Eu levanto-me quando quero, ando quando me apetece, e você não tem nada que me dar ordens, ouviu? Não é meu dono, nem meu patrão. E não se atreva a pedir esmola nesta rua, senão...» Emanuel ficou esmagado, não esperava aquela reação. Confessa ao seu companheiro de viagem: «Pedro, cada dia que passa gosto menos dos humanos; são ingratos, desonestos, malcriados.» Pedro, até ali calado, observa: «Senhor, o melhor é irdes para o vosso planeta, a que chamais céu, aqui na terra estais deslocado; esta gente não presta, é agressiva, ainda vos mata.» Jesus meditou um pouco e diz ao seu amigo terrestre: «tens razão; o problema é o transporte».     

*

O marido, embriagado, diz à mulher:

- Acabou-se o Paraíso!

     A esposa, que sabia do que ele estava a falar, comenta:

- Ainda bem que acabou. Bebesses menos; és uma esponja!

- Não posso passar sem ele.

- Não quero saber. Vai para o inferno.

     Afinal de contas “Paraíso” era a marca de vinho que ele costumava comprar. 


















Sem comentários:

Enviar um comentário