sábado, 13 de junho de 2020


MARCO NÚMERO UM
 
                              Hino a Cevide

 



Por entre ervas e mato,

A cor verde e o zarco (*),

Olhando rio e regato,

Visitamos o tal marco.

 

Aí, nesse pequeno espaço,

Surge um país, Portugal;

Nasce um concelho, Melgaço,

Paraíso terreal.

 

Cristóval é freguesia,

E Cevide é um lugar;

Rio Minho é a magia,

Uma lenda por contar.

 

Rio Trancoso é sempre mágoa,

Desliza como uma cobra;

No inverno, muita água,

No verão, nem gota sobra.

 

Desagua no rio Minho,

Num abraço colossal;

Ai Cevide, és o ninho,

Deste lindo Portugal.

 

Se mirares, vês Galiza,

Outrora reino d’Espanha;

Já foi seu senhor, Vitiza,

Vindo de terra estranha.

 

E logo que o galo canta,

Ouve-se em províncias três:

Em Ourense, Pontevedra,

E no Minho português.

 

(*) cor azul.

 

 

Joaquim A. Rocha

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