sábado, 18 de abril de 2020

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
(Freguesia de Remoães)
 
Por Joaquim A. Rocha







// continuação...



CORTES

 

CORTES, Amélia (ou Maria Amélia). Filha de Manuel Cortes e de Margarida Esteves. Nasceu em Remoães a 31/10/1917; gémea de Manuel José (Jornal de Melgaço n.º 1186, de 8/12/1917). // Faleceu ainda bebé.

 

CORTES, António Joaquim. Filho de ---------- Cortes e de --------------------------------------. Nasceu em ---------- a --/--/19--. // A 20/7/1931 fez exame do segundo grau, ficando aprovado (NM 119, de 26/7/1931).

 CORTES, Manuel José. Filho de Manuel Cortes, natural do lugar de Apião, freguesia de Paderne, e de Margarida Esteves, natural de Remoães. Neto paterno de António José Cortes e de Rosa de Sousa e Castro; neto materno de António Joaquim Esteves e de Ana Joaquina Gonçalves. Nasceu no lugar da Lage, freguesia de Remoães, a 31/10/1917. // Tinha nove anos de idade quando começou a frequentar as aulas da primária na escola do Pombal e ali fez a quarta classe aos 13 anos de idade. // Em 1931 era aprendiz de eletricista, juntamente com o Torcato Domingues, da Vila de Melgaço; rejeitou essa profissão, pois tinha de subir postes, descer postes, o perigo espreitava constantemente, tendo então ido para o Porto, onde já se encontrava seu pai, trabalhando como empregado de bar. // Talvez roído de saudades da sua terra natal, veio embora da cidade invicta, não para Melgaço, mas sim para Monção, concelho vizinho, onde foi empregado no Café-Restaurante “O Escondidinho”, cujo dono era o ourives Tranquilino Fernandes, casado com a melgacense Maria Celeste da Ascenção Cortes Rodrigues. // Nas suas andanças pelas festas e bailes do Alto Minho, sempre acompanhado da inseparável bicicleta, conheceu Amélia Isabel Cortes, sua prima no terceiro grau, pois o avô paterno dela era irmão do avô paterno dele. Amélia vivia no lugar da Fontainha, Paderne, onde nascera a 19/11/1920. Nessa altura estava só com a mãe, visto o pai ter falecido tinha ela nove anos de idade. Trabalhava – no verão – nas Termas do Peso, na distribuição e engarrafamento das águas medicinais. // Ele, decorria o ano de 1940, foi para Pedras Salgadas, Trás-os-Montes, a fim de se empregar no Hotel Universal. Esteve ali um ano. Em Abril de 1941, lavrava a segunda guerra mundial, embarcou com destino a Angola. A namorada ficou à espera de notícias. Quem lhe mandara a carta de chamada fora Adão Gonçalves, monçanense, comerciante nessa zona de África. Negociava em arroz, trigo, milho, etc. A firma “Martins & Gonçalves” era dele e do sócio, José Martins, mais conhecido por “Cameia”. Fez a viagem de barco, como era costume nessa época, sujeito a ser morto pelos alemães, ou até mesmo pelos aliados, que patrulhavam todo o oceano atlântico. Chegado a Lobito, partiu de comboio para General Machado (Kimbundo), no centro de Angola. A aguardá-lo estavam os seus patrões, para quem trabalhou durante vários anos. // Casou por procuração, com a namorada Amélia, a 26/12/1944, tendo ela embarcado somente a 30/4/1945, chegando ao Lobito a 20 de Maio. // A “Martins & Gonçalves” faliu por volta de 1960 e Manuel ficou com o negócio de um dos devedores: lenha, carvão e cal. A vida, agora que trabalhava por conta própria, começou a correr-lhe melhor, e ao fim de uns anos já tinha o seu pé-de-meia. Mas, e há sempre qualquer coisa na vida que foge ao nosso controlo, a guerra colonial, e a independência desse território, vieram estragar esse sacrifício de tantos anos. A 23/9/1975 Manuel regressa, mais a família, à sua pátria, tal como tinha partido – sem nada! Para trás deixou as casas, os fornos de cal, uma empresa próspera que erguera com imenso esforço, dedicação e talento. Empregou-se na Tematel (Empresa Técnica de Material Eléctrico, Lda). Aposentou-se por limite de idade. // A 26/12/1994 comemorou as bodas de ouro matrimoniais; a festa realizou-se em Paderne, Melgaço. // A 17/3/1999 foi internado no hospital da Amadora devido a problemas de coração. Residia então em Queluz, arredores de Lisboa. // Morreu a 3/11/1999, quarta-feira, às vinte e uma horas (A Voz de Melgaço n.º 1127, de 15/11/1999). Seu corpo foi levado para a igreja de Monte Abraão, em Queluz, e dali para o cemitério. // Pai de Lucília do Céu, nascida em Kimbundo de Camacupa a 5/3/1946, professora do ensino básico, casada e com geração; da Dr.ª Noémia Maria, nascida em Angola a 14/8/1951, professora do ensino secundário em Portugal, casada e com geração; e de José Manuel, nascido no “Bairro da Catabola”, Angola, a 13 de Maio de 1959, o qual veio para Portugal aos dezasseis anos de idade, onde fez, no Liceu Camões, em Lisboa, o sétimo ano, trabalhando também na “Tematel”, onde primeiro foi fiel de armazém.       
 
 



CORTES, Maria. Filha de ----------- Cortes e de ---------------------------------------. Nasceu por volta de 1887. // Faleceu em Cima de Vila, Remoães, a --/--/1917, com apenas trinta anos de idade (Jornal de Melgaço n.º 1175, de 15/9/1917).

 

CORTES, Noémia. Filha de Manuel Cortes, natural de Paderne, e de Margarida Esteves, natural de Remoães. Nasceu em --------------------------, a --/--/1923. 

 

COSTA

 

COSTA, Flaviano Carlos. Filho de -------- Costa e de --------------------------------. Nasceu a --/--/1906. // Morreu no lugar da Igreja, Remoães, a --/--/1920, com apenas catorze anos de idade (Jornal de Melgaço n.º 1297, de 18/7/1920).

 

COVAS

 

COVAS, António. // Morreu a 14/6/1834, no lugar da Portela, Remoães, e foi sepultado na igreja com ofício de seis padres, por ser pobre. Posteriormente fizeram-lhe mais três ofícios por sua alma, cada um de seis padres.

 

COVAS, Maria. Filha de ----------- Covas e de -------------------------------------. Nasceu em São João de Alveios, Galiza. // Faleceu a 15/6/1843, no lugar da Portela, Remoães, no estado de viúva, e foi sepultada na igreja no dia seguinte, com ofício de corpo presente, de oito sacerdotes. // Era pobre, e por isso não fizera testamento.

 

COVAS, Rosa. Filha de Manuel António Esteves e de ------------ Covas, galegos de Mourentão. Nasceu em São Cristóvão de Mourentão, Galiza, por volta de 1793. // Lavradeira. // Casou com Manuel José Esteves, de quem ficou viúva. // Faleceu a 12/10/1866, em sua casa da Portela, Remoães, com 73 anos de idade. Foi sepultada na igreja de Remoães no dia seguinte à sua morte.

 

CUNHA

 

CUNHA, Ana. Filha de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares. // Faleceu na freguesia de Remoães, de moléstia, a 29/3/1844, e foi sepultada na igreja no dia seguinte. // (ver Mariana da Cunha).

 

CUNHA, António José. Filho de José António de Araújo Cunha e de Maria Joaquina da Costa Lira, monçanenses. Nasceu em Ventoselo, Monção, por volta de 1828. // Tinha quarenta anos de idade, era solteiro, proprietário, quando casou na igreja de Remoães, Melgaço, a 15/10/1868, com Maria Joaquina Pereira de Castro, de trinta anos de idade, solteira, engomadeira, filha de Tomásia Joaquina Pereira de Castro, da Vila de Monção, residentes em Remoães. Testemunhas: Caetano Marques e João António Mendes, solteiros, lavradores, da freguesia de Remoães.

 

CUNHA, Artemiza. Filha de Frederico José Gonçalves da Cunha e de Corinda das Dores Castro da Silva. Neta paterna de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica Martins; neta materna do tenente-coronel Artur Augusto da Silva e de Damiana Teresa de Sousa e Castro. Nasceu (*) por volta de 1917. // Tinha apenas dezasseis anos quando casou, a 12/1/1933, com Armando José, nascido (*) a 13/4/1912, filho de Bernardo António de Sousa e Castro e de Maria Rosa da Silva. // Divorciou-se por sentença de 13/3/1942. // O seu ex-marido casou em segundas núpcias, a 23/2/1960, com Maria de Jesus, filha de Joaquim Marcelino Ferreira (Campelo) e de Maria de Jesus. /// (*) Saber a freguesia onde ambos nasceram.       

 

CUNHA, Artur. Filho de Frederico José Gonçalves da Cunha e de Corinda das Dores de Castro da Silva. Nasceu em Remoães a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 145, de 18/4/1915). // Faleceu na Portela de Remoães logo a seguir ao seu nascimento.  

 

CUNHA, Bernardo José. Filho de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica Martins, lavradores, residentes na Portela de Remoães. Neto paterno de Severino José Gonçalves e de Maria Joaquina Soares da Cunha, camponeses, de Remoães; neto materno de Balbina Rosa Martins, solteira, jornaleira, natural de Paderne. Nasceu a 28/3/1882 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: a sua avó paterna e Bernardo Gomes de Sousa e Castro, solteiro. // Em Janeiro de 1914 chegava a sua casa de Remoães; vinha de Pará, onde era negociante (ver Correio de Melgaço n.º 83, de 18/1/1914). // Casou civilmente, na freguesia da Vila de Melgaço, a 30/7/1914, com Ludovina, de vinte anos de idade, filha de Domingos José Ferreira de Araújo, farmacêutico, e de Amália da Conceição Correia dos Santos (ver Correio de Melgaço n.º 113, de 25/8/1914). // Residiram no Brasil. Nesse país, em Pará, na Rua 13 de Maio, n.º 2, a 19/7/1921, nasceu-lhes o filho Artur, o qual foi batizado na igreja de SMP, Vila de Melgaço, a 11/1/1922, tendo por padrinhos Artur Correia dos Santos, de São Gregório, Cristóval, e Alzira Pinto dos Santos, do Porto, comerciantes, residentes na cidade invicta (representados pela avó materna da criança e pelo padre Celestino de Figueiredo). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 159, de 31/7/1932: «CASA BAPTISTA – este estabelecimento, há longos anos de propriedade do nosso conterrâneo, senhor Bernardo Cunha, acaba de passar por sensível modificação, cujo aparato, asseio e higiene, tornou-se em um dos primeiros deste género nesta capital. Além do bom café, doces, bebidas finas e caldo (!) de cana, possui atualmente um belo salão de bilhares, onde a elite paraense empresta o seu concurso. É um estabelecimento que honra o bom gosto do seu proprietário, que não poupa esforço em corresponder. Pela nossa parte não deixamos de dar os parabéns ao senhor Bernardo, pois o seu estabelecimento, sendo de um melgacense, só pode honrar a colónia.» // Em 1933 remodelou o seu estabelecimento comercial “Casa Batista”, sobretudo o salão «um dos melhores desta cidade», que foi ampliado com mais dois bilhares; a secção de vendas a retalho foi dotada com mais uma separação para o movimento de café, modificou balcões, copa, etc. (Notícias de Melgaço n.º 197, de 11/6/1933). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 242, de 19/8/1934: «Obtendo plena aprovação, fez exame do 5.º ano, no liceu Alexandre Herculano, no Porto, o académico Sr. Gervásio de Araújo Cunha Gonçalves, prezado filho do Sr. Bernardo da Cunha Gonçalves, comerciante no Pará, Brasil, e de sua esposa Sr.ª D. Ludovina de Araújo da Cunha Gonçalves.» // Chegou mais uma vez a Melgaço a 29/9/1935; vinha de Belém de Pará; trazia com ele esposa e filhos; o seu filho Gervásio regressou depois com ele para terras de Vera Cruz, mas a esposa ficou em Melgaço (Notícias de Melgaço n.º 295, de 22/12/1935). // Morreu em Pará, Brasil, em Julho de 1951 (NM 986, de 22/7/1951). // Ver a sua geração na freguesia de Prado. 

 

CUNHA, Diogo Manuel. Filho de Silvano José da Cunha e de Rosa Pires, lavradores e jornaleiros, residentes no lugar da Portela, Remoães. Neto paterno de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, rurais, de Remoães; neto materno de Maria Joaquina Pires, solteira, jornaleira, natural de Paderne. Nasceu em Remoães a 9/2/1870 e foi batizado na igreja de Remoães a treze desse mês e ano. Padrinhos: Diogo de Sousa e Castro, da Casa do Pombal, Remoães. // Morreu no lugar do Monte de Prado, Remoães, a 8/2/1873, e foi sepultado na igreja no dia seguinte.    

 

CUNHA, Florinda de Jesus. Filha de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, moradores no lugar da Igreja, Remoães. Neta paterna de Joaquim da Cunha e de Benta de Araújo; neta materna de Manuel José Soares e de Maria Domingues, do lugar de Crastos, Paderne. Nasceu a 27/12/1841 e foi batizada a 29 desse mês e ano. Padrinhos: João Caetano Simões e Luísa Teresa Monteiro, ambos de Remoães. // Casou na igreja de Remoães a 28/3/1869 com António Augusto Gonçalves, natural de São Paio, filho de Maria Rosa Gonçalves, do lugar da Gaia, São Paio, Melgaço. // Enviuvou a 4/5/1909. // Com geração (ver em São Paio).

 

CUNHA, Frederico José. Filho de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica Martins, rurais, moradores na Portela de Remoães. Neto paterno de Severino José Gonçalves e de Maria Joaquina da Cunha; neto materno de Balbina Rosa Martins, solteira, jornaleira, natural de Paderne. Nasceu a 23/4/1886 e foi batizado a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Alfredo Augusto de Sousa e Castro, solteiro, natural da Vila de Melgaço, e Maria da Glória de Araújo Monteiro, costureira, natural da Vila de Monção. // Emigrante no Brasil. No Correio de Melgaço n.º 97, de 26/4/1914, pode ler-se: «regressou do Acre, onde à custa de insanos trabalhos conquistou a sua independência, o seu bem-estar…» // Nesse ano de 1914 regressava a Portugal no paquete Hildebrand, juntamente com seu irmão Manuel José. // Casou em Remoães a 23/7/1914 com Corinda das Dores, de 26 anos de idade, filha do tenente-coronel Artur Augusto da Silva, natural de Santarém, e de Damiana Teresa de Sousa e Castro, natural do lugar de Gondomar, freguesia de Remoães. Padrinhos da boda: Bernardo José da Cunha e Pureza da Caridade da Cunha, irmãos do noivo (ver Correio de Melgaço n.º 108, de 24/7/1914, e Correio de Melgaço n.º 113, de 25/8/1914). // Pai de Deonísia das Dores Silva da Cunha (ver em Paderne). // Nota: deve ter morrido antes de 1927, pois nesse ano, a 28 de Abril, Corinda das Dores casa em segundas núpcias com João Batista Henriques. /// Ver biografia de Severino José Gonçalves. 

 

CUNHA, Frederico Maximiliano. Filho de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, trabalhadores na Quinta da Torre, Paderne, na altura ainda termo de Valadares, residentes no lugar da Costa, Remoães. Neto paterno de Joaquim da Cunha e de Benta de Araújo; neto materno de Manuel José Soares e de Maria Domingues, do lugar de Crastos, Paderne. Nasceu a 9/3/1827 e foi batizado na igreja de Remoães a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Frederico de Sousa e sua irmã, Adelaide de Sousa, da Quinta da Torre, freguesia de Paderne.

 

CUNHA (*), José Maria. Filho de Maria Joaquina Soares da Cunha, solteira. Neto materno de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, moradores no lugar da Costa, freguesia de Remoães. Nasceu em Remoães a 10/12/1852 e foi batizado na igreja paroquial a 14 desse mês e ano. Padrinhos: os seus tios maternos, Justiniano José da Cunha e Mariana da Cunha, solteiros. // Tinha vinte e sete anos de idade, era solteiro, lavrador, quando casou na igreja de Remoães, a 30/10/1878, com Maria Angélica Martins, de vinte e dois anos de idade, solteira, filha de Balbina Rosa Martins, do lugar de Barreira, freguesia de Paderne. Testemunhas presentes: JAM, solteiro, rural, e José Fernandes, solteiro, rural, do Souto, Paderne. // Morreu na freguesia de Remoães a --/--/1918, com sessenta e seis anos de idade; o seu funeral, grandioso, e acompanhado de muita gente de prestígio em Melgaço, com várias coroas de flores, realizou-se a 2 de Maio desse ano (JM 1205, de 4/5/1918). Fechou o caixão o farmacêutico Domingos Ferreira de Araújo, sogro de um dos seus filhos. // Pai de Bernardo José da Cunha Gonçalves, de Frederico José da Cunha Gonçalves, e de Manuel da Cunha Gonçalves. // Nota: a sua mãe casou, a 11/4/1875, com seu pai, Severino José Gonçalves, natural da freguesia de Remoães. /// (*) Aquando da sua morte, o Jornal de Melgaço atribui-lhe o nome de José da Cunha Gonçalves; acontece que seu pai, Severino José Gonçalves, quando casou com a sua mãe, Maria Joaquina Soares da Cunha, a 11/4/1875, já o José Maria era um homenzinho; como nessa altura não havia Conservatória do Registo Civil, o apelido Cunha foi ficando.

 

CUNHA, Ludovina. Filha de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica Martins, lavradores, residentes na Portela de Remoães. Neta paterna de Severino José Gonçalves e de Maria Joaquina da Cunha; neta materna de Balbina Rosa Martins, jornaleira, do lugar de Barreira, Paderne. Nasceu a 10/3/1885 e foi batizada a 20 desse mês e ano. Padrinhos: a sua avó paterna e Bernardo António de Sousa e Castro. // Faleceu a 8/5/1885 e foi sepultado no cemitério local.  

 

CUNHA, Manuel. Filho de ------------ Cunha e de ------------- Martins. Nasceu a --/--/1---. // Em 1914 frequentava a escola do sexo masculino de Remoães, tendo por professor José Caetano Gomes; nesse ano, a 2 de Julho, foi fazer exame do primeiro grau à escola Conde de Ferreira, Vila de Melgaço, obtendo a classificação de «bem» (Correio de Melgaço n.º 106, de 7/7/1914).

 

CUNHA, Manuel José. Filho de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica Martins. Nasceu a 13/9/1889. // Emigrou para o Brasil, tornando-se negociante na praça paraense (ver Correio de Melgaço n.º 69, de 5/10/1913). // No princípio do ano de 1914 vendeu a António da Costa Ferreira Guimarães e Secundino Ferreira Passos a antiga “Casa Batista”, de sua propriedade, regressando a Portugal (Correio de Melgaço n.º 97, de 26/4/1914). // Casou a 19/11/1914 com Maria do Carmo, de vinte e um anos de idade, filha de António Joaquim Esteves e de Ludovina da Glória Álvares de Barros, comerciantes na Loja Nova. // Construiu um “chalet” em Remoães e, em 1920, uma boa vivenda no Monte dos Preguiçosos, Galvão de Cima, SMP, onde morou com a esposa. // Morreu ali a 23/2/1968. // Pai de Maria do Céu, casada com o Dr. Álvaro Ribeiro Marinho, médico em Joane, Famalicão; fora pedida em casamento em 1935 (Notícias de Melgaço n.º 265, de 17/3/1935).    

 

CUNHA, Maria de Jesus. Filha de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica Martins. Nasceu a 9/2/1893. // Casou na CRCM a 29/6/1916 com José Vítor, filho de António Manuel Rodrigues (Morte) e de Generosa da Luz Soares. // Mãe de Beatriz, nascida em 1916, a qual casou com Bernardino Gonçalves (ver em Prado), nascido em Monção em 1912, irmão do António “Ferreirinho”, serralheiro na Vila de Melgaço.  

 

CUNHA, Maria Joaquina. Filha de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, lavradores, residentes no lugar da Igreja, Remoães. Neta paterna de Joaquim da Cunha e de Benta Maria de Araújo; neta materna de Manuel José Soares e de Maria Domingues, de Paderne. Nasceu a 25/2/1825 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: Luís Manuel Esteves e Joaquina Soares, de Crastos, Paderne, nessa altura termo de Valadares. // Mãe solteira de José Maria da Cunha; depois casou a 11/4/1875 com o pai da criança, Severino José Gonçalves, com quem vivia maritalmente. // O seu marido morreu a 24/1/1893. // Ela faleceu a 7/9/1905, em sua casa de morada, sita no lugar da Portela, Remoães, com todos os sacramentos da igreja católica, no estado de viúva, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no cemitério da freguesia.

    

CUNHA, Maria José. Filha de Silvano José da Cunha, nascido no lugar de Corujeiras, freguesia da Vila de Melgaço, e de Rosa Pires, natural de Remoães, lavradores, residentes no lugar da Barronda, freguesia de Remoães. Neta paterna de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares; neta materna de Maria Joaquina Pires. Nasceu em Remoães a 26/2/1867 e foi batizada na igreja paroquial no dia seguinte. Padrinhos: a sua tia paterna, Florinda de Jesus da Cunha, solteira, camponesa, natural de Remoães, e José Maria Domingues, solteiro, rural, natural de Paderne. // Casou na igreja de Prado a 6/2/1896 com Manuel José Fernandes, pradense, filho de João Manuel Fernandes e de Joana Maria Fernandes. // Enviuvou a 11/8/1938. // Faleceu em Santo Amaro, Prado, a 26/1/1949. // Mãe de Evangelina (finou-se a 16/9/1919, com apenas nove anos de idade).     

 

CUNHA, Mariana. Filha de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, moradores no lugar da Igreja, Remoães. N.p. de Joaquim da Cunha e de Benta Maria de Araújo, de Remoães; n.m. de Manuel José Soares e de Maria Domingues, de Paderne. Nasceu a 3/11/1823 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: José Joaquim Domingues, de Alvaredo, e Ana Rosa, tia da neófita, de Remoães. // (ver Ana da Cunha).

 

CUNHA, Maximiano José. Filho de António Joaquim da Cunha e de Ana Luísa Soares, moradores no lugar da Igreja, Remoães. N.p. de Joaquim da Cunha e de Benta de Araújo; n.m. de Manuel José Soares e de Maria Domingues. Nasceu a 29/6/1829 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: padre José António Monteiro e sua irmã, Luísa Maria Monteiro, solteira, de Remoães. // Sem mais notícias.

 

CUNHA, Neomísia. Filha de Frederico José Gonçalves Cunha e de Corinda das Dores Castro Silva. Nasceu a 5/4/1916.

 

CUNHA, Pureza da Caridade. Filha de José Maria Gonçalves da Cunha e de Maria Angélica Martins, moradores na Portela de Remoães. Neta paterna de Severino José Gonçalves e de Maria Joaquina da Cunha, de Remoães; neta materna de Balbina Rosa Martins, solteira, camponesa, de Paderne. Nasceu em Remoães a 28/3/1880 e foi batizada na igreja dois dias depois. Padrinhos: Bernardo de Sousa e Castro (*) e sua irmã, Maria Esménia de Sousa e Castro, de Gondomar, Remoães. // Casou na igreja de Paderne a 12/9/1903 com Manuel José da Lama, filho de João António da Lama e de Mariana de Jesus Alves, padernense. // Ambos os cônjuges faleceram em Remoães: o marido a 4/11/1958 e ela a 7/5/1959. // Mãe de Jaime, casado com Aurora da Fonseca, e avó de Pedro Ernesto. /// (*) O padrinho não assinou, por não saber.  

 

CUNHA, Zacarias. Filho de ------------ Cunha e de ----------------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Em 1914 frequentava a escola do sexo masculino de Remoães, tendo por professor José Caetano Gomes; nesse ano, a 2 de Julho, foi fazer exame do primeiro grau (terceira classe) na escola Conde de Ferreira, Vila, obtendo a classificação de «bem» (Correio de Melgaço n.º 106, de 7/7/1914).

 

DANTAS

 

DANTAS, Faustino. Filho de ----------- Dantas e de -----------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // A 12/7/1912 fez exame do 1.º grau, obtendo a classificão de «ótimo»; o professor era Carlos Manuel da Rocha. Juntamente com ele fizeram o mesmo exame António Gonçalves, António Ranhada, José Alves, José Cândido Gonçalves, José Manuel Trancoso, Manuel J. Sousa Caldas, Ricardo Alves, e José Ranhada, ficando todos classificados com a nota de «ótimos».

 

DANTAS, Júlio. Filho de ----------- Dantas e de -----------------------. Nasceu em Remoães a --/--/189-. // A 18/7/1908 fez exame do 1.º grau, obtendo um bom. 

 

DIAS

 

DIAS, Manuel Joaquim. Filho de ---------- Dias e de ------------------------------------------. Nasceu em ----------, por volta de 1850. // Morreu no lugar da Folia a --/--/1938, com 88 anos de idade (NM 385, de 30/1/1938). // Ver, em Paderne, Manuel Joaquim Dias.

 

DIAS, Manuel José. // Apareceu morto a 23/8/1869, por afogamento no rio Minho, nas pesqueiras das (Alminhas?), sitas em Remoães. Era o soldado n.º 23, da 4.ª Companhia …………. Foi sepultado na igreja de Remoães. // Ver o assento.  

 

DOMINGUES

 

DOMINGUES, Adjuto Estêvão. Filho de António Joaquim Domingues e de Maria Rosa Simões, lavradores, residentes no lugar da Corga. N.p. de Manuel José Domingues e de Isabel Gonçalves; n.m. de João Simões e de Rosa Gonçalves. Nasceu a 3/8/1861 e foi batizado na igreja de Remoães no dia seguinte. Padrinhos: tios paternos, padre Luís Manuel Domingues, abade de São Cosme (representado por seu irmão, José Domingues, solteiro, morador no Coto, Alvaredo), e Clara Simões, solteira, moradora na Corga. // Foi nomeado para servir nas causas-crime durante o segundo semestre de 1913 (Correio de Melgaço n.º 56, de 6/7/1913). // Foi novamente jurado para servir no segundo semestre de 1914 (Correio de Melgaço n.º 106, de 7/7/1914). // Faleceu a --/--/1938 no lugar da Corga, Remoães (Notícias de Melgaço n.º 401). // Ver assento. // Nota: no referido “Correio de Melgaço” é mencionado como Adjuto Estêvão Domingues Barreiros.  

 

DOMINGUES, Alfredo de Jesus. Filho de Albino Domingues e de Claudina da Glória Esteves. Nasceu em Remoães a --/--/1913. // Casou em 1948 com a sua conterrânea Ester Pinto. // Morreu em Remoães a --/--/1999 (A Voz de Melgaço n.º 1110). // Irmão de Maria do Carmo Domingues, nascida em 1917, casada com António Luís Regueira, alfaiate na Vila de Melgaço.

 

DOMINGUES, Ana. // Casou com Domingos António …… // O seu marido morreu, no estado de viúvo, no lugar da Costa, Remoães, a 29/6/1805, e foi sepultado na igreja desta freguesia em hábito de São Francisco.

 

DOMINGUES, António Joaquim. Filho de Manuel Domingues e de Isabel Gonçalves, do Coto, Alvaredo. // Casou na igreja de Remoães, a 13/4/1853, com Maria Rosa, filha de João Simões e de Joaquina Rosa Gonçalves. Testemunhas: padre Manuel Inácio de Sousa, do Pinheiro, Paderne, e padre António Manuel Fernandes, de Ferreiros, Alvaredo. // Com geração. 

 

DOMINGUES, Aurélio Augusto. Filho de -------- Domingues e de ---------------. Nasceu a --/--/192-. // Em 1938 fez exame do ensino primário na escola de Remoães, com a professora Luísa Sampaio F., ficando aprovado (NM 409).

 

DOMINGUES, Caetana. // Casou com António Pereira, de quem ficou viúva. // Faleceu no lugar da Portela, freguesia de Remoães, a 16/12/1804, e no dia seguinte foi sepultada na igreja paroquial.     

 

DOMINGUES, Caetana. // Casou com Mateus Gonçalves. // Faleceu no lugar de Canle, freguesia de Remoães, a 6/9/1808, e foi sepultada na igreja no dia seguinte, em túnica de São Francisco. // Deixou testamento.

 

DOMINGUES, Cândido António. Filho de Maria Gertrudes Marinho Domingues, da freguesia de Setados, Tui. Neto materno de Francisco Domingues e de Maria Luísa Marinho. Nasceu a 26/4/1827 e foi batizado na igreja de Remoães a 30 desse mês e ano. Padrinhos: António de Sousa, da Quinta do Pombal, e sua mãe, Gertrudes de Melo. // Sem mais notícias.

 

DOMINGUES, Evaristo José. Filho de -------- Domingues e de -----------------. Nasceu a --/--/192-. // Fez exame do segundo grau em 1937, na escola de Remoães, ficando distinto (Notícias de Melgaço n.º 364).

 

DOMINGUES, Germano Augusto. Filho de --------- Domingues e de ------------------------. Nasceu a --/--/19--. // A 22 de Julho de 1933 fez exame do 2.º grau, quarta classe da instrução primária, ficando aprovado (NM 204, de 13/8/1933). 

 

DOMINGUES, Hermenegilo José. Filho de --------- Domingues e de -------------------------. Nasceu a --/--/192-. // Fez exame do segundo grau em 1937, na escola de Remoães, ficando aprovado. 

 

DOMINGUES, Isabel. // Faleceu no lugar da Portela, Remoães, a 15/2/1858, e no dia seguinte foi sepultada na igreja, com ofício de corpo presente, de assistência de sete sacerdotes.

 

DOMINGUES, José Cândido. Filho de -------- Domingues e de -------------------------------. Nasceu em ------------ a --/--/19--. // A 20/7/1931 fez exame do segundo grau, quarta classe, ficando aprovado (NM 119, de 26/7/1931).

 

DOMINGUES, José de Jesus. Filho de Albino Domingues e de Claudina da Glória Esteves. Nasceu em Remoães a --/--/1915 (Correio de Melgaço n.º 178, de 12/12/1915). // Em Julho de 1932 fez o exame do segundo grau, quarta classe, ficando aprovado (Notícias de Melgaço n.º 158, de 24/7/1932).

 

DOMINGUES, José Joaquim. Filho de António Joaquim Domingues e de Maria Simões, moradores na Corga, Remoães. Neto paterno de Manuel Domingues e de Isabel Gonçalves, do Coto, Alvaredo; neto materno de João Simões e de Joaquina Rosa Gonçalves, da Corga, Remoães. Nasceu a 18/1/1858 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: a sua tia materna, Rosa Joaquina Simões, e Francisco Luís Esteves, do lugar de Botafora, Paderne.

 

DOMINGUES, Júlia de Jesus. Filha de ---------- Domingues e de ---------- Alves. Nasceu em Remoães a --/--/19--. // Casou com --------------------------. // Faleceu a 10/5/1992. // Deixou marido e filhos.

 

DOMINGUES, Luís. Filho de António Joaquim Domingues, natural de Alvaredo, e de Maria Rosa Simões, natural de Remoães, proprietários. Neto paterno de Manuel Domingues e de Isabel Gonçalves; neto materno de João Simões e de Rosa Gonçalves. Nasceu em Remoães a 6/5/1857 e foi batizado na igreja paroquial a 8 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: José Joaquim Gonçalves e Rosa Simões, lavradores. // Nota: este assento de batismo foi copiado a 7/1/1901.

 

DOMINGUES, Luís António. Filho de António Domingues e de Maria Gonçalves da Gaia, moradores que foram no lugar da Costa, Remoães. // Havia notícia de que tinha morrido, no estado de solteiro, nas minas de Goases, na América. Escreveu o pároco, preocupado com as contas: «e se tem admoestado seu irmão, Duarte Domingues, já defunto, e não lhe fez o bem da alma, ficando herdeiro dos bens dele nas Caldas (*), terras de pão e vinhas, e a sua mulher, Maria Benta, residente em São Gregório, e casada em segundas bodas com Francisco Gonçalves, do mesmo lugar e freguesia de Cristóval, termo de Melgaço, levando o usufruto, e até ao presente não tem mostrado carta de (fé?), nem procuração, como lhe ficou em visita, para dentro de um mês mostrar se era vivo ou morto.» Remoães, 2/5/1811. /// (*) Suponho que essas terras se situavam onde depois se descobriram as águas minerais.    

 

DOMINGUES, Manuel. // Morreu a 5/8/1820, no lugar da Costa, freguesia de Remoães, no estado de solteiro, e foi sepultado na igreja em hábito de São Francisco, com três ofícios de dez padres cada um.

 

DOMINGUES, Manuel. Filho natural de Aurora Augusta Domingues e de Manuel Joaquim de Carvalho. Nasceu (em Remoães?) a --/--/19--. // Casou com Amélia da Glória Cortes, filha de Abel Augusto Cortes e de Maria Faria, natural de Paderne.  

 

DOMINGUES, Manuel Joaquim. // Morreu no estado de casado, no lugar da Costa, freguesia de Remoães, a 21/4/1837, e foi sepultado na igreja, com ofício de cinco padres.

 

DOMINGUES, Maria. Filha de Joaquim Domingues e de Benta Marques, lavradores, remoalenses. // Faleceu a 30/8/1889, em sua casa do lugar da Costa, Remoães, solteira, com 55 anos de idade, e foi sepultada no cemitério da localidade.

 

DOMINGUES, Maria do Carmo. Filha de Albino Domingues e de Claudina da Glória Esteves. Nasceu em Remoães a --/--/1917 (Correio de Melgaço n.º 243, de 1/4/1917). // Casou com António Luís Regueira, alfaiate na vila de Melgaço. // Com geração.  

 

DOMINGUES, Maria Claudina. Filha de António Joaquim Domingues e de Maria Rosa Simões, moradores na Corga. N.p. de Manuel Domingues e de Isabel Gonçalves, do Coto, Alvaredo; n.m. de João Caetano Simões e de Joaquina Rosa Gonçalves, da Corga, Remoães. Nasceu a 6/5/1856 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: padre João Domingues, do Coto, Alvaredo, e Rosa Simões, tia materna da neófita.  

 

DOMINGUES, Rosa Clara. Filha de António Joaquim Domingues e de Maria Simões, moradores no lugar da Corga. Neta paterna de Manuel Domingues e de Isabel Gonçalves, do lugar do Coto, freguesia de Alvaredo; neta materna de João Caetano Simões e de Joaquina Rosa Gonçalves, da Corga, Remoães. Nasceu na freguesia de Remoães a (6?) de Outubro de 1859 e foi batizada a (?). Padrinhos: José Domingues, solteiro, do lugar do Coto, Alvaredo, e Clara Simões, solteira, da Corga, Remoães. // Lavradeira. // Casou na igreja de Penso a 16/4/1894 com António Esteves Cordeiro, de vinte e sete anos de idade, lavrador, natural de Penso, residente no lugar de Paradela, filho de Matias Esteves Cordeiro e de Maria Joana Garcia. // Faleceu a 10/3/1911, no lugar de Paradela, freguesia de Penso, onde residia, com todos os sacramentos da igreja católica, no estado de casada com o dito António Esteves Cordeiro, sem testamento, com geração (ver naquela freguesia de Melgaço), e foi sepultada no cemitério público da freguesia de Penso, concelho de Melgaço. 

 

DOMINGUES, Rosa de Lurdes. // Nasceu por volta de 1949. // Faleceu na freguesia de Remoães a --/--/2020, com 71 anos de idade (A Voz de Melgaço n.º 1435, de 1/2/2020).

 

DOMINGUES, Secundino. Filho de --------- Domingues e de ----------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1914 frequentava a escola masculina de Remoães, tendo por professor José Caetano Gomes; nesse ano, a 2 de Julho, foi fazer exame do primeiro grau à escola Conde de Ferreira, Vila de Melgaço, obtendo a classificação de «ótimo» (Correio de Melgaço n.º 106, de 7/7/1914).

 

DURÃES

 

DURÃES, António José. Filho de António Manuel Durães e de Ana Maria Gomes, moradores no lugar de Gondomar. N.p. de José Durães e de Maria de Freitas, do lugar de Cavencas, São Paio; n.m. de António Gomes e de Isabel Durães, do lugar de Gondomar, Remoães. Nasceu a 13/8/1806 e foi batizado dois dias depois. Padrinhos: o seu avô materno e Maria Luísa, tia do batizando.

 

DURÃES, António Manuel. Filho de José Durães e de Maria de Freitas, moradores no lugar de Cavencas, freguesia de São Paio. // Casou na igreja de Remoães a 21/2/1805, com Ana Maria, filha de António Gomes e de Isabel Durães, do lugar de Gondomar, freguesia de Remoães. Testemunhas: o padre João Durães, cura da igreja de São Paio de Melgaço, Manuel António de Castro, do lugar de Cavencas, António José Gonçalves, e o mordomo da igreja, Mateus. 

 

DURÃES, António Manuel. // Morreu a 30/10/1833, na sua casa, sita no lugar de Gondomar, freguesia de Remoães, no estado de casado, e foi sepultado na igreja. Fizera testamento. // Nota: pode ser o mesmo senhor de cima. 

 

DURÃES, João Manuel. Filho de António Manuel Durães e de Ana Maria Gomes, moradores no lugar de Gondomar. Neto paterno de José Durães e de Maria de Freitas, do lugar de Cavencas, São Paio; neto materno de António Gomes e de Isabel Durães, do lugar de Gondomar, Remoães. Nasceu na freguesia de Remoães a 29/5/1811 e foi batizado na igreja paroquial a 2 de Junho desse mesmo ano. Padrinhos: o seu tio paterno, padre João Durães, cura da freguesia de São Paio, e Maria Gonçalves, do lugar de Gondomar, freguesia de Remoães. // Morreu solteiro, a 9/1/1850, no lugar da Portela, Remoães, e foi sepultado na igreja dois dias depois, com ofício de corpo presente de dezassete sacerdotes, e logo no primeiro dia desimpedido fizeram-lhe mais dois ofícios, cada um de doze padres. 

 

DURÃES, Manuel Monteiro. // Faleceu a 21/5/1825, no lugar da Costa, Remoães, casado com Margarida Rodrigues Soares, e foi sepultado na igreja dois dias depois em hábito de São Francisco.

 

DURÃES, Maria Benedita. Filha de António Manuel Durães e de Ana [Maria] Gomes, lavradores. Nasceu por volta de 1817. // Faleceu a 3/12/1893, com 76 anos de idade, em sua casa de Gondomar, freguesia de Remoães, no estado de casada com Vitorino José de Sousa Lobato, e foi sepultada no cemitério. // Deixou filhos. 

 

DURÃES, Maria Rita. Filha de António Manuel Durães e de Ana Maria Gomes, moradores no lugar da Laranjeira (!), Remoães. Neta paterna de José Durães e de Maria de Freitas, de Cavencas, São Paio; neta materna de António Gomes e de Isabel Durães, de Gondomar, Remoães. Nasceu a 25/3/1819 e foi batizada três dias depois pelo padre João Durães, cura de Rouças. Padrinhos: os seus tios paternos: padre João Durães e irmã, Isabel Durães.     

 

DURÃES, Matias (Padre). Filho de Luís Durães e de Antónia Gonçalves, da freguesia de Remoães. // Faleceu a 26/5/1781. 
 
// continua...
 

Sem comentários:

Enviar um comentário