terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO

Por Joaquim A. Rocha

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escritores melgacenses

     Nota: eu podia desenvolver nesta rubrica as suas biografias, mas isso verificar-se-á em «GENTES DE MELGAÇO», obra já bastante adiantada, e a ser publicada também neste blogue.   


- Dr. José Joaquim de Abreu. Nasceu no lugar de São Gregório, freguesia de Cristóval, a 4 de Janeiro de 1906, e faleceu na Vila de Melgaço a 17 de Dezembro de 1979. Foi advogado no concelho de Melgaço e por vezes juíz, na ausência do titular. Obras: «Vil perseguição a um advogado por um delegado do Ministério Público», edição de autor, 1955. «Denúncia Caluniosa», edição de autor, 1957. «Padres Incríveis», edição de autor, 1976. «Magistrados Indesejáveis», edição de autor, 1977. // Os seus livros têm algum interesse, revelam alguns segredos da vida quotidiana melgacense, mas devem ser lidos com muita perspicácia, sobretudo os que foram publicados antes de 25 de Abril de 1974.



- Miguel Ângelo Barros Ferreira. Nasceu na Vila de Melgaço a 7 de Setembro de 1906 e morreu em São Paulo, Brasil, a 16 de Dezembro de 1996. Foi jornalista e escritor. Publicou mais de trinta livros, porém a Melgaço só dedicou dois deles: «Maria dos Tojos», cuja história se passa em Castro Laboreiro, publicado em 1935, a partir do qual foi realizado o filme «Serra Brava» no ano de 1944, e «Flauta Mágica»; os restantes tratam de temas, de assuntos brasileiros, devido a ter vivido grande parte da sua vida naquele país de língua portuguesa. // É um grande escritor, dá gosto ler a sua obra ficcional. Tenho imensa pena que a autarquia melgacense o ignore, o condene ao ostracismo, como o tem feito a outros. Não se deve ser contra as festas do alvarinho e do fumeiro, assim como as festas do arroz de lampreia e do cabrito do forno, etc., isso não, mas dê-se mais atenção à literatura, ao teatro, ao cinema...    


// continua...

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