segunda-feira, 7 de novembro de 2022

 GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

Freguesia de Chaviães

Por Joaquim A. Rocha




// continuação de 1/07/2022


DURÃES

 

DURÃES, Abílio Augusto. Filho de José Joaquim Durães e de Vitorina Angelina da Silva. N.p. de António Joaquim Durães e de Maria Rosa Vaz, moradores em Rouças; n.m. de Maria Joaquina da Silva, solteira. Nasceu em Chaviães a 2/5/1921. // Deve ser o mesmo indivíduo que fez exame do 2.º grau, como aluno do ensino doméstico, ficando aprovado, em 1938 (NM 413). // Trabalhou nos campos agrícolas até aos vinte e dois anos de idade. // A 16/7/1945 ingressou na Alfândega do Porto, como assalariado; esteve aí até 8/4/1976. Nesse último ano foi promovido a fiel de balança de 2.ª classe e começa a trabalhar na delegação aduaneira de São Gregório. // Casou com Gracinda da Silva do Anjo. // A 31/12/1979 foi promovido a técnico auxiliar de verificação de 2.ª classe. // Pai de José Abílio, emigrante. 

 

DURÃES, Amadeu Augusto. Filho de José Joaquim Durães, natural de Rouças, e de Vitorina Angelina da Silva, natural de Chaviães, lavradores, residentes no lugar da Portela. Neto paterno de António Joaquim Durães e de Maria Rosa Vaz, moradores em Rouças; neto materno de Maria Joaquina da Silva, solteira. Nasceu na freguesia de Chaviães a 5/2/1907 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Padrinhos: José Maria Durães e sua mulher, Joaquina Rosa da Silva, lavradores, do lugar da Portela de Chaviães. // Casou na igreja de Chaviães a 7/9/1947 com Lucinda Pires, chavianense. // Lê-se no Notícias de Melgaço: «A.A.D., do lugar da Corveira, Chaviães, declara que para evitar aborrecimentos e malquerenças de família, sendo por a mesma ofendido e até chamado às autoridades por aquilo que lhe pertence, achando-se impossibilitado para o trabalho, vende a sua casa da Portela, e rocios, que foi comprada a seu pai, José Joaquim Durães, reservando o usufruto para o seu antigo possuidor. Portela, Chaviães, 5/11/1965. A.A.D.» // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 31/10/1981.  

 

DURÃES, António. // Nasceu por volta de 1855. // Morreu no lugar do Barraço, Chaviães, a --/--/1930 (Notícias de Melgaço n.º 54.A, de 23/3/1930). 

 

DURÃES, António Augusto. Filho de Arlindo Durães e de Cândida Augusta Simões. Nasceu em Chaviães a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 86, de 8/2/1914).

 

DURÃES, Aparícia Augusta. Filha de José Joaquim Durães e de Vitorina Angelina da Silva. Neta paterna de António Joaquim Durães e de Maria Rosa Vaz, moradores em Rouças; neta materna de Maria Joaquina da Silva, solteira. Nasceu em Chaviães a --/--/19--. // Casou com José Maria Seixo, filho de José Maria Seixo e de Maria Rosa Fernandes, moradores em São Gregório, Cristóval, e irmão de Alzira da Glória Seixo, entre outros. // No ano 2000 ainda morava com o marido na Portela de Chaviães.

 

DURÃES, Delfina Rosa. Filha de Vitorino Durães e de Alexandrina da Conceição Pires. Nasceu em Chaviães a --/--/1930 (NM 54.A, de 23 de Março de 1930).   

 

DURÃES, Ermezenda Augusta. Filha de José Joaquim Durães e de Vitorina Angelina da Silva, lavradores, residentes no lugar da Portela. N.p. de António Joaquim Durães e de Maria Rosa Vaz, moradores em Rouças; n.m. de Maria Joaquina da Silva, solteira. Nasceu em Chaviães a 8/9/1905 e foi batizada na igreja a 14 desse mês e ano. Padrinhos: José Maria Durães e sua mulher, Joaquina Rosa da Silva, rurais, do lugar da Portela. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, obtendo a classificação de «ótima»; na mesma altura também fez exame Rita das Dores Gonçalves, conseguindo idêntica classificação; era professora - de ambas - Maria Cândida Lopes Castelo. // A 10/8/1917 fez exame do 2.º grau, ficando aprovada (Jornal de Melgaço n.º 1170, de 11/8/1917). // Casou na CRCM a 19/5/1926 com Álvaro, natural de Prado, filho de Justino José Gomes e de Constança da Conceição Afonso. // O seu marido morreu a 23/5/1960. // Ela finou-se na freguesia de Rouças a 18/5/1998, com 92 anos de idade.    

 

DURÃES, Francisco José. Filho de António Joaquim Durães e de Maria Rosa Esteves, moradores no lugar do Cortinhal. Neto paterno de Manuel António Durães e de Francisca Esteves, de Gondufe; neto materno de Joaquim Esteves e de Maria Josefa Pereira, do Cortinhal. Nasceu em Chaviães a 2/3/1857 e foi batizado pelo padre JLBC dois dias depois. Padrinhos: Francisco José Esteves, do lugar de Merelhe, Paços, e Ana Joaquina Gomes, do lugar de Baralha, Chaviães.

 

DURÃES, José Joaquim. Filho de Vitorino Durães, natural de Rouças, e de Alexandrina da Conceição Pires, natural de Chaviães. Neto paterno de António Joaquim Durães e de Rosa de Araújo; neto materno de Manuel José Pires e de Delfina das Dores Lopes. Nasceu em Chaviães a --/--/1938 (NM 391, de 27/3/1938). // Casou na igreja da sua freguesia natal a --/--/19--, com Ortelinda de Castro. // Na PSP atingiu a categoria de subchefe-ajudante; retirou-se em 1998, após 34 anos de serviço efetivo; prestara serviço em Angola - 1967 a 1972 -, em Lisboa, Porto, e na esquadra de Gondomar durante vinte e três anos. Recebeu louvores, condecorações: medalha de campanha e comissão especial das FAP em África; medalha de ouro de comportamento exemplar; e medalha grau três estrelas de assiduidade. // Depois da aposentação ficou a residir em Gondomar. // Pai de Maria do Nascimento, licenciada em Relações Públicas e Gestão de Pessoal, a qual, em 1998, casou no mosteiro de Alpendurada, Baião, com o Dr. Carlos Manuel Araújo Pinto Gonçalves, advogado, filho de Abel Gonçalves, comerciante no Porto, e de Laura Pinto, funcionária do Ministério da Educação, residentes em Rio Tinto, Gondomar, tendo por padrinhos Lourenço Manuel de Castro e sua esposa, Maryan, moradores nos Estados Unidos da América (NM 391; VM 1050, 1092, 1100, 1126).

 

DURÃES, José Maria. Filho de Maria Caetana Durães. Neto materno de Manuel António Durães e de Francisca Rosa Esteves, todos do lugar de Gondufe. Nasceu em Chaviães a 3/5/1858 e foi batizado pelo padre JLBC a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Aires José da Cunha e sua mulher, Maria da Conceição Esteves, do lugar do Cruzeiro, freguesia de Chaviães. // Nota: deve ser o senhor que morou na Portela de Chaviães; em 1912 encontrava-se doente; a Câmara Municipal de Melgaço entregou-lhe a cobrança dos impostos indiretos para 1913, pela importância de 2.403$00 (CM 29, de 22/12/1912), e para 1914, pela quantia de 3.374$00. Nesse ano de 1914 participou à Câmara Municipal que Guilhermina Rosa Alves, do lugar da Portela, vendia pão espanhol sem manifesto; os vereadores resolveram não tomar conhecimento em virtude de não ter sido apreendido (Correio de Melgaço n.º 91, de 15/3/1914).

 

DURÃES, José Maria. // Nasceu por volta de 1862. // Morreu no lugar da Portela de Chaviães a 8/8/1929, com 67 anos de idade (NM 25, de 11/8/1929). // Pai de António dos Anjos Durães. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 98, de 22/2/1931: «Anúncio. 1.ª publicação. Pelo juízo de direito da comarca de Melgaço e cartório do 1.º ofício, correm editos de 30 dias, a contar da 2.ª e última publicação deste anúncio no jornal desta localidade, citando o reu António dos Anjos Durães, também conhecido por António da Silva Durães, do lugar da Portela do Couto, Chaviães, e ausente no Brasil, como universal herdeiro de seu pai José Maria Durães, falecido a 8/8/1929, para no prazo de 10 dias, findo que seja o dos editos, impugnar o pedido da quantia de 1.150$00 montante de uma letra de que seu dito pai era assistente, e constante da petição de ação sumária nos termos do decreto n.º 18552 que lhe move o autor e credor Manuel Joaquim Soares, casado, lavrador, do lugar do Barraço, da dita freguesia, sob pena de não impugnando dentro do referido prazo ser definitivamente condenado no pedido, nos termos do art.º 4.º do citado decreto. Melgaço, 19/2/1931. Verifiquei: o juiz de direito Faria Sampaio. O escrivão do 1.º ofício, João Afonso   

 

DURÃES, Juvenal António. Filho de Manuel Joaquim Durães, lavrador, natural de Chaviães, e de Maria Emília de Sousa, da freguesia de Santo Isidoro, Marco de Canaveses, bispado do Porto, residentes no lugar do Cortinhal. N.p. de António Joaquim Durães e de Maria Rosa Esteves; n.m. de José de Sousa Machado e de Ana Joaquina. Nasceu em Chaviães a 26/11/1884 e foi batizado pelo padre BARP a 1 de Dezembro desse ano. Padrinho: António Joaquim Afonso, viúvo, proprietário.     

 

DURÃES, Lindolfo Augusto. Filho de José Joaquim Durães, natural de Rouças, e de Vitorina Angelina da Silva, natural de Chaviães. Neto paterno de António Joaquim Durães e de Maria Rosa Vaz; neto materno de Maria Joaquina da Silva. Nasceu em Chaviães a --/--/1913 (Correio de Melgaço n.º 48, de 4/5/1913). // Foi comerciante no lugar da Ferraria, freguesia de Paços. // Enquanto solteiro, namorou com Maria Leonor da Rocha, natural da Vila de Melgaço, nascida em 1908, em quem gerou uma filha: Erminda de Lurdes (1935-1936). // Casou em Chaviães a --/--/1939 com Alzira da Glória, natural de Cristóval, filha de José Maria Seixo e de Maria Joaquina Lourenço, ainda prima da Maria Leonor! // Pai de Alberto (ver em Cristóval), de Fernando José (confirmar), de José, e de Maria de Lurdes.  

 

DURÃES, Manuel António. // Nasceu em Chaviães por volta de 1799. // Casou com Francisca Rosa Esteves. // Entrevado. // Morreu a 15/9/1878, na casa onde morava, sita no lugar de Gondufe, com todos os sacramentos, com setenta e nove anos de idade, no estado de viúvo, sem testamento, com filhos, e foi sepultado na igreja.  

 

DURÃES, Manuel Joaquim. Filho de António Joaquim Durães e de Maria Rosa Esteves, moradores no lugar do Cortinhal. Neto paterno de Manuel António Durães e de Francisca Rosa Esteves, de Gondufe; neto materno de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Josefa Pereira, do Cortinhal. Nasceu em Chaviães a 16/9/1854 e foi batizado pelo padre JLBC a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel António Esteves, solteiro, do lugar do Cortinhal, e Ana Joaquina Gomes, solteira, do lugar da Baralha.

 

DURÃES, Maria Caetana. Filha de Manuel António Durães e de Francisca Rosa Esteves. Nasceu por volta de 1830. // Lavradeira. // Faleceu 7/3/1911, em sua casa de morada, sita no lugar de Gondufe, com todos os sacramentos, com oitenta e um anos de idade, no estado de viúva de Manuel António Esteves, sem testamento, com filhos, e foi sepultada no cemitério local.

 

DURÃES, Ortelinda Augusta. Filha de José Joaquim Durães e de Vitorina Angelina da Silva, lavradores, residentes no lugar da Portela. Neta paterna de António Joaquim Durães e de Maria Rosa; neta materna de Maria Joaquina da Silva. Nasceu em Chaviães a 19/2/1908 e foi batizada a 27 desse mês e ano. Padrinhos: José Maria Durães e sua mulher, Joaquina Rosa da Silva, camponeses, do lugar da Portela de Chaviães. // Casou a 28/2/1935 com Armindo Augusto Pinto, seu conterrâneo. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 18/12/1972.  

 

DURÃES, Palmira Augusta. Filha de José Maria Durães, natural de Prado, e de Joaquina Rosa da Silva, natural de Chaviães. Neta paterna de Pulquéria de Jesus [Fernandes Durães]; neta materna de José Luís da Silva e de Teresa Joaquina Ribeiro. Nasceu em Chaviães a --/--/18--. // Casou no lugar da Portela do Couto, freguesia de Chaviães, a 21/1/1925, com Cesário Augusto Dias, nascido em 1885, filho natural de António Joaquim Dias e de Vitória da Purificação Fernandes, natural de Prado. // Faleceu a 22/8/1925. // O seu viúvo acabou seus dias no Brasil em 1941 ou 1942.

 

DURÃES, Vitorino de Jesus Maria. Filho de Manuel Joaquim Durães, lavrador, natural de Chaviães, e de Maria Emília de Sousa, natural de Santo Isidoro, Marco de Canaveses, moradores no lugar do Cortinhal. Neto paterno de António Joaquim Durães e de Maria Rosa Esteves; neto materno de José de Sousa Machado e de Ana Joaquina. Nasceu em Chaviães a 29/4/1889 e foi batizado pelo padre BARP a 6 de Maio desse dito ano. Padrinhos: Vitorino Joaquim Lourenço, casado, negociante, e Maria das Dores Lopes, solteira, ambos da Vila de Melgaço. // Faleceu a 15/5/1896.

 

ESTEVES

 

ESTEVES, Aarão. Filho de ----------- Esteves e de ------------------------------------. Nasceu a 24 de Novembro de 1905. // Faleceu a 17 de Janeiro de 1989 e foi sepultado no cemitério de Chaviães. // Deixou esposa, filhos e netos.

 

ESTEVES, Abílio. Filho de ----------- Esteves e de ------------------------------------. Nasceu no lugar de Soengas, freguesia de Chaviães, a --/--/19--. // Em 1998 morava no Porto (A Voz de Melgaço n.º 1106).

 

ESTEVES, Adolfo Vicente. Filho de Luís Vicente Esteves, solteiro, lavrador, e de Angelina Cândida de Castro, solteira, criada de servir do pai da criança, moradores no lugar do Outeiro. N.p. de Diogo Manuel Esteves e de Maria Rita Esteves; n.m. de Albina Clara de Castro. Nasceu em Chaviães a 18/4/1898 e foi batizado a 24 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Luís Esteves, casado, proprietário, da Calçada, SMP, e Teresa de Jesus Alves, solteira, moradora em Soengas. // O pai do neófito compareceu perante o padre e os padrinhos e disse que reconhecia como filho o recém-batizado, Adolfo Vicente, que dera à luz Angelina Candida de Castro, e pediu ao pároco que assim o declarasse no assento. // Faleceu a 3/11/1898.

 

ESTEVES, Afonso Gomes. Filho de Manuel Esteves e de Brázia Esteves, moradores no lugar de Gondufe, Chaviães. Nasceu nesta freguesia no século dezassete e casou a 16/4/1679. O padrinho da boda foi o capitão Lopo de Castro e Sousa, morador em Rouças (Casa do Fecho, provavelmente).   

 

ESTEVES, Albertina Carolina. Filha de Joaquina Rosa Esteves, solteira, moradora em Gondufe. Neta materna de Manuel António Esteves e de Maria Caetana Durães. Nasceu em Chaviães a 7/1/1889 e foi batizada pelo padre BARP a catorze desse mês e ano. Padrinho: Manuel António Pereira, casado, lavrador, do Cortinhal. // Casou com António Gonçalves, na 4.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, a 27/9/1925. // O seu marido faleceu na freguesia dos Anjos, concelho de Lisboa, a 14/8/1969.

 

ESTEVES, Alberto Augusto. Filho de José Joaquim Esteves, alfaiate, natural de Rouças, e de Estefânia Cândida Solheiro, natural de Chaviães, moradores no lugar dos Cotos. Neto paterno de Jerónimo Esteves e de Rosa Esteves; neto materno de Teotónio José Solheiro e de Maria Rosa Esteves. Nasceu em Chaviães a 28/7/1907 e foi batizado na igreja a 5 de Agosto desse ano. Padrinhos: João de Deus Esteves e Lucrécia da Conceição Esteves, solteiros, irmãos do batizando. // Em 1948 encontrava-se no Brasil. Era gerente da filial da “Casa Merck” em São Paulo (NM 871, de 5/9/1948). // Nota: deve ser o mesmo senhor que morreu a --/--/1994 (VM 1019).

 

ESTEVES, Alberto Manuel. Filho de João Esteves, natural de Chaviães, e de Esperança Gonçalves, natural da Gave. Nasceu em Chaviães a 8/7/1942. // Foi agente da PIDE/DGS (2.ª classe) até ao dia 25/4/1974, por essa polícia ter sido extinta.

 

ESTEVES, Alexandrina Preciosa. Filha de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Joaquina de Jesus Alves, lavradores, residentes no lugar da Igreja. Neta paterna de Joaquim José Esteves e de Maria Rita de Sousa; neta materna de Maria Gertrudes Alves. Nasceu em Chaviães a 7/5/1886 e foi batizada pelo padre BARP a 16 desse mês e ano. Padrinhos: António Vitorino da Cunha e Maria da Glória da Cunha, solteiros, lavradores, do lugar do Socorro, freguesia de Chaviães. // Faleceu na sua terra de nascimento a 18/5/1957.

 

ESTEVES, Alexandrina Rosa. Filha de José Joaquim Esteves, alfaiate, natural de Rouças, e de Estefânia Cândida Solheiro, natural de Chaviães, moradores no lugar de Lages da Fonte. Neta paterna de Jerónimo Esteves e de Rosa Esteves; neta materna de Teotónio José Solheiro e de Maria Rosa Esteves. Nasceu em Chaviães a 15/3/1902 e foi batizada a 19 desse mês e ano. Padrinhos: José Maria Soares e sua esposa, Maria Rosa Esteves, chavianenses. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 2/5/1981.  

 

ESTEVES, Alexandrina Rosa (Nina). Filha de Manuel Maria Esteves e de Carolina Augusta Lopes, lavradores, residentes no lugar de Linhar. Neta paterna de Manuel António Esteves e de Maria Caetana Durães; neta materna de Manuel José Lopes e de Maria Benedita Pereira. Nasceu em Chaviães a 4/2/1906 e foi batizada na igreja a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Bernardino de Castro, solteiro, residente no lugar da Tapada, e Maria Rosa Alves, solteira, de Gondufe, ambos chavianenses. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1450, de 21/10/1962: «Por ter sido vítima de desastre deu entrada no hospital da SCMM A. R. E. (a Nina), do lugar da Portela, Chaviães, que além de choque traumático apresentava fratura da perna direita, das costelas e possíveis lesões internas. Depois de prontamente socorrida pelo diretor clínico e pessoal da SCMM foi transportada na ambulância da Mesiricórdia ao hospital de Viana por o seu estado ser melindroso…» // Faleceu na sua freguesia natal a 25/3/1970. // Mãe de Rosa Esteves, nascida em Chaviães a 2/1/1947, professora do ensino primário.  

 

ESTEVES, Alice Augusta. Filha de ----------- Esteves e de --------------------------------------. Nasceu a 16 de Setembro de 1927. // Faleceu a 30 de Maio de 2007 e foi sepultada no cemitério de Chaviães. // Na mesma campa está enterrado José Augusto Real (1927-1986), provavelmente seu marido.

 

ESTEVES, Alice Rosa. Filha de Clementina da Cruz Esteves. Nasceu em Chaviães na década de quarenta ou cinquenta do século XX. // Foi trabalhar para Lisboa, onde casou com Joaquim Almeida Santos; no ano 2000 já estava viúva. // Mãe do Dr. João Carlos Almeida Santos, economista.

 

ESTEVES, Almerinda Rosa. Filha de Luís Vicente Esteves e de Angelina Cândida de Castro, lavradores, residentes no lugar do Outeiro. N.p. de Diogo Manuel Esteves e de Maria Rita Esteves; n.m. de Albina Clara de Castro. Nasceu em Chaviães a 17/7/1908 (na campa está 17/6/1908) e foi batizada na igreja a 25 desse mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Alves, viúvo, e Ludovina Rosa de Castro, solteira, tia materna da batizanda, ambos do lugar da Igreja. // Casou a 3/6/1933, na CRCM, com Vitoriano, nascido na Vila de Melgaço a 6/10/1904, filho de José Lourenço Pereira, tacheiro, e de Rosalina Rosa Besteiro, doméstica, de SMP. // Faleceu na sua freguesia de nascimento a 11/12/1986. // Na mesma campa está sepultado o marido (1904-1991). // Mãe de Amadeu Armindo Pereira, soldado da Guarda-Fiscal.

 

ESTEVES, Alzira de Jesus. Filha de Francisco António Esteves, carteiro rural, natural de Paderne, e de Belarmina Cândida Rodrigues, lavradeira, de Chaviães. N.p. de Camilo José Esteves e de Bárbara Albina Lourenço; n.m. de João Domingues Rodrigues e de Ana Rosa Maceira. Nasceu em Chaviães a 7/3/1903 e foi batizada na igreja a 15 desse mês e ano. Padrinhos: José Diogo Rodrigues, solteiro, proprietário, do lugar da Portela de Chaviães, representado por António Joaquim Esteves, comerciante na Vila, e a avó materna da neófita, também do lugar da Portela de Chaviães.    

 

ESTEVES, Amabélia. Filha de ---------------- Esteves e de ---------------- Bessa. Nasceu a --/--/192-. // Em 1938 participou numa festa ocorrida na igreja de Chaviães, onde se declamou poesia e todos cantaram o hino da mocidade. // Nesse ano fez exame do ensino primário, na escola de Chaviães, ficando aprovada (ver NM 396, 399, 409). // Casou com António Vieites Ribeiro. // A 22/7/1950 foi batizada, na igreja paroquial, uma sua filha (NM 941, de 6/8/1950).

 

ESTEVES, Amadeu. Filho de ------------ Esteves e de ---------------- Araújo. Nasceu em Chaviães a --/--/192-. // Em um certame catequístico que se realizou em 1935, na igreja de Chaviães, obteve dezoito valores (NM 291).

 

ESTEVES, Amadeu. // Nasceu por volta de 1965. // Lê-se em A Voz de Melgaço: «Amadeu Esteves assegurou o mandato 2017-2021 com 83,4% das preferências dos eleitores votantes da união de freguesias de Chaviães e Paços. Com 347 votos o candidato do PS assegurou seis dos sete mandatos daquela assembleia de freguesia, tendo a lista proposta pela coligação PPD/PSD-CDS/PP com 60 votos, conquistado apenas um lugar. Contabilizaram-se ainda 5 votos em branco e 4 nulos, num total de 416 votantes. Em termos percentuais, dos 930 eleitores inscritos em Chaviães e Paços, exerceram o direito de voto 44,7%.

 

ESTEVES, Amália Joaquina. Filha de Diogo Luís Esteves e de Maria Marcelina Gomes. Nasceu na freguesia de Chaviães por volta de 1848. // Lavradeira. // Faleceu a 25/10/1889, em sua casa de morada, sita no lugar da Fonte, com todos os sacramentos, com quarenta e um anos de idade, no estado de solteira, sem testamento, sem filhos, e foi sepultada na igreja.

 

ESTEVES, Amélia Benedita. Filha de Diogo Luís Esteves e de Marcelina de Jesus Gomes de Araújo, moradores no lugar da Fonte. N.p. de Manuel António Esteves e de Maria Rosa Álvares, do lugar da Aldeia; n.m. de Caetano Manuel Gomes de Araújo e de Vicência Rosa de Araújo, do lugar da Fonte. Nasceu em Chaviães a 28/12/1842 e foi batizada pelo padre MJGB no dia seguinte. Padrinhos: o padre batizante e António Maria Álvares, solteiro, de Aldeia, Chaviães.

 

ESTEVES, Amélia da Conceição. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1494, de 15 de Dezembro de 1963: «na maternidade do hospital da SCMM deu à luz uma menina a senhora Amélia da Conceição Esteves.»

 

ESTEVES, Amélia do Nascimento. Filha de António Esteves e de Rosa Maria Alves. Nasceu em Chaviães a 16/11/1912. // Casou na igreja de Chaviães em 1938 com Cândido António Gonçalves. // Faleceu a 23/3/1993, com cerca de 81 anos de idade, e foi sepultada no cemitério de Chaviães. // Na mesma campa está enterrado seu marido (1916-2006). // Com geração. // (ver “A Voz de Melgaço” n.º 982).  

 

ESTEVES, Ana Cândida. Filha de José Manuel Esteves e de Maria de Jesus Afonso. Neta paterna de Manuel Maria Esteves e de Rosa Miquelina Marques; neta materna de Miguel António Afonso e de Miquelina Rosa Gomes. Nasceu em Chavães a 17 de Novembro de 1917. // Faleceu a 19 de Janeiro de 1975 e foi sepultada no cemitério da sua freguesia de nascimento. // Na mesma campa está sepultado Artur José Lamas (1915-1985). // Deixou descendência. 

 

ESTEVES, Ana Cristina. Filha de José Cândido Esteves e de Assunção Moreira Temporão. Nasceu em Chaviães a --/--/19--. // Educadora de infância. // Casou na igreja da sua terra, a --/--/----, com Patrice, de São Mamede, Batalha, filho de António Carreira Vieira e de Maria Rosa Vieira. Padrinhos da noiva: Maria de Lurdes Afonso Castanheira e Jorge Alexandrino Afonso, também padrinhos de batismo. Do noivo: Celeste Ribeiro da Rosa e Adelino Carreira Vieira. // Tiveram a sua morada em Paris. 

 

ESTEVES, Ana Joaquina. Filha de Sebastião Diogo Esteves e de Ana Maria Gomes. Nasceu em Chaviães por volta de 1818. // Lavradeira. // Casou com António José Rodrigues. // Faleceu a 17/11/1883, em sua casa de morada, sita no lugar da Portela, Chaviães, com todos os sacramentos, com sessenta e cinco anos de idade, sem testamento em forma legal, com filhos, e foi sepultada no adro da igreja paroquial.

 

ESTEVES, Angelina Rosa. Filha de Manuel Joaquim Esteves, lavrador, natural de Chaviães, e de Maria Joaquina de Oliveira, natural de Fiães, moradores no lugar da Igreja. N.p. de Diogo Manuel Esteves e de Rosa Maria de Jesus Gonçalves; n.m. de João Batista de Oliveira e de Maria Rosa Esteves. Nasceu em Chaviães a 26/12/1869 e foi batizada pelo padre BARP a 30 desse mês e ano. Padrinhos: Diogo Rodrigues, casado, lavrador, e Maria Joana, solteira, criada de servir. // Faleceu a 21/4/1870.    

 

ESTEVES, Aníbal José. Filho de Manuel Maria Esteves e de Rosa Miquelina Marques. Nasceu em Chaviães a 6/5/1913. // Casou com Beatriz dos Anjos Fernandes. // Morreu na sua casa do Escuredo, Chaviães, a 8, ou 9, de Novembro de 1992. // Pai de António, de Henrique, de José, de Manuel, e de Noémia Jacinta. // Sogro de Assunção Temporão, de Fernanda, de Merência São Pedro, e de Teresa Temporão. // Cunhado de Manuel Fernandes, Maria Fernandes (Micas), Noémia Fernandes e de Pureza Fernandes.   

 

ESTEVES, Antónia. Filha de Diogo Manuel Esteves e de Rosa Maria de Jesus Gonçalves, lavradores. Nasceu em Chaviães por volta de 1823. // Acabou seus dias a 2/8/1863, às treze horas, na sua casa do lugar da Igreja, com 40 anos de idade, no estado de solteira. // Foi sepultada na igreja da sua freguesia. 

 

ESTEVES, Antónia Maria. Filha de ------- Esteves e de -----------------------------. Nasceu por volta de 1830. // Faleceu em Chaviães a --/--/1914, com 84 anos de idade (Correio de Melgaço n.º 119, de 6/10/1914). // Nota: deve ser a mesma senhora que foi casada com José de Matos (ver, em Paços, Felismina Domingues).

 

ESTEVES, António. Filho de Manuel Joaquim Esteves, lavrador-caseiro, natural de Chaviães, e de Maria Joaquina de Oliveira, natural de Fiães, moradores no lugar do Louridal. N.p. de Diogo Manuel Esteves e de Rosa Maria de Jesus Gonçalves; n.m. de João Batista de Oliveira e de Maria Rosa Esteves. Nasceu em Chaviães a 4/5/1882 e foi batizado pelo padre BARP a 14 do mesmo mês e ano. Padrinhos: António Joaquim Guerreiro, solteiro, guarda, e Ana Joaquina Rodrigues, solteira. // Casou na igreja da sua freguesia a 4/6/1901 com Rosa Maria Alves, de 23 anos de idade, solteira, camponesa, residente no lugar dos Cotos, filha de Gregório Ventura Alves e de Maria Joaquina Pinto. Testemunhas: Júlio José Alves e Joaquim Manuel Esteves, solteiros, chavianenses. // Morreu em Chaviães a 16/11/1951. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1002, de 25/11/1951: «No passado dia 16 faleceu no lugar dos Cotos, Chaviães, António Esteves, de 69 anos de idade, no estado de casado com Rosa Pinto, e pai de Cândido, resdente em França, de Maria D. Miquelina, e de Amélia…» 

 

ESTEVES, António. Filho de Francisco António Esteves, natural de Chaviães, e de Ana Maria Alves, natural da Vila, jornaleiros, moradores no lugar de Gondufe. N.p. de Manuel António Esteves e de Maria Caetana Durães; n.m. de Florinda Rosa Alves. Nasceu em Chaviães a 13/3/1907 e foi batizado na igreja a 20 desse mês e ano. Padrinhos: António Vitorino da Cunha, casado, professor, do lugar das Lajes, e Delfina Marques, solteira, do lugar do Val, ambos de Chaviães.    

 

ESTEVES, António Augusto. Filho de Manuel Maria Esteves e de Rosa Miquelina Marques, lavradores, residentes no lugar do Escuredo. N.p. de José Miguel Esteves e de Dolores Coutinho; n.m. de João Manuel Domingues Marques e de Plácida Antónia Alves. Nasceu em Chaviães a 28/3/1900 e foi batizado na igreja a 5 de Abril desse ano. Padrinhos: José Augusto Alves e sua mulher, Carlota Maria Rodrigues. // Em 1908 frequentava a escola primária de Chaviães (Jornal de Melgaço n.º 728). // Faleceu a 31/10/1945, e foi sepultado no cemitério de Chaviães. // Na mesma campa está sepultada Elvira da Glória Alves (1901-1995).

 

ESTEVES, António Augusto. Filho de Augusto Hipólito Esteves e de Violeta da Conceição de Carvalho. Nasceu no lugar do Escuredo, Chaviães, a --/--/1938. // Faleceu nesse ano com apenas dois meses de vida (NM 419 e 427).

 

ESTEVES, António Henrique. Filho de Manuel António Esteves, natural de Alvaredo, negociante na praça de Lisboa, e de Justina da Graça Esteves, natural de Chaviães, onde residia, no lugar da Fonte, proprietária. Neto paterno de João Matias Esteves e de Joana Rosa Duro; neto materno do padre Manuel António Esteves e de Maria Rita Salgado. Nasceu em Chaviães a 7/2/1908 e foi batizado na igreja desta freguesia a 16 desse mês e ano, tendo por padrinhos António Joaquim Esteves, comerciante na Vila de Melgaço, e sua esposa, Ludovina da Glória Álvares de Barros. // Morreu em casa a 15/11/1908 e foi sepultado no cemitério público da freguesia.

 

ESTEVES, António de Jesus. Filho de Joaquim Manuel Esteves e de Matildes de Jesus Esteves, lavradores, residentes no lugar de Bouça. Neto paterno de Maria José Esteves; neto materno de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Joaquina de Oliveira. Nasceu em Chaviães a 1/7/1905 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Marques, casado, do lugar de Bouça, e Marcelina Gomes Monteiro, viúva, do lugar da Igreja. // Faleceu no lugar da Bouça, Chaviães, a --/--/1933, com apenas 28 anos de idade (NM 201, de 16/7/1933).

 

ESTEVES, António Joaquim. Filho de Francisco José Esteves e de Maria Engrácia Rodrigues. Nasceu em Chaviães por volta de 1813. // Lavrador. // Morreu a 16/9/1881, em sua casa de morada, sita no lugar de Quintas, com todos os sacramentos, com 68 anos de idade, solteiro, com testamento, sem filhos, e foi sepultado na igreja. 

 

ESTEVES, António Joaquim. Filho de Manuel António Esteves, pedreiro, e de Maria Caetana Durães, doméstica, moradores em Gondufe. N.p. de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Josefa Pereira; n.m. de Manuel António Durães e de Francisca Rosa Esteves. Nasceu em Chaviães a 31/3/1861 e foi batizado pelo padre JLBC a sete de Abril desse ano. Padrinhos: Aires José da Cunha, casado, armador, e sua mulher, Maria da Conceição Esteves, moradores no lugar do Cruzeiro, Chaviães.

 

ESTEVES, António Joaquim. Filho de Diogo Maria Esteves e de Carolina de Jesus Pereira, rurais, moradores no lugar da Bouça, Chaviães. Neto paterno de Inácio Diogo Esteves e de Mariana Álvares; neto materno de Maria Rita Pereira. Nasceu em Chaviães a 2/8/1867 e foi batizado na igreja pelo padre JLBC dois dias depois. Padrinhos: António Joaquim Gonçalves, solteiro, lavrador, residente em Carvalheiras, e Felicidade Perpétua, solteira, moradora em Fonte, ambos de Chaviães. // Em 1890, na Praça do Comércio, SMP, no prédio onde mais tarde esteve a «Samaritana», de Hilário Alves Gonçalves, abriu o estabelecimento que designou por «Loja Nova», o qual, em consequência de um incêndio, mudou para os baixos do “Correio Velho”, voltando ao local primitivo depois de feitas as reparações indispensáveis no prédio sinistrado; mudou definitivamente, aí por 1908, para o Rio do Porto, onde antes estivera a «Loja dos Dois Melros», de Jerónimo Fernandes de Barros, pois em 1907 (JM 701) fora-lhe concedida licença para reconstruir um prédio na Rua do Rio do Porto. // Casou na Vila de Melgaço a 5/4/1893 com Ludovina da Glória (exposta na roda a 27/10/1858), de 35 anos de idade, filha ilegítima de Margarida Carolina de Castro Álvares de Barros e do fidalgo da Casa do Rio do Porto, Caetano José de Abreu Cunha Araújo. Testemunhas: Inácio Teixeira Couto, casado, sargento da Guarda-Fiscal, colocado em São Gregório, Cristóval, e José Dias, casado, lavrador, da Vila. // Em 1908 (JM 742) avisava que tendo cedido para matadouro público a casa que possuía na sua propriedade de Carvalho de Lobo, e andando por ali muitos cães, levados pelo cheiro, iria tomar medidas tendentes a livrar-se de «semelhante canzoada». // Em Janeiro de 1918 tomou posse, dada pelo administrador do concelho, professor António José de Barros, de membro da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Melgaço, que substituía a Câmara recentemente eleita, chefiada por João Pires Teixeira. O governo de Sidónio Pais não confiava nos vereadores eleitos, assim, através dos governadores civis, mandou dissolver todas as Câmaras Municipais do país. Dessa Comissão também faziam parte: padre António Domingues, de Fiães, Francisco José Pereira, de Paderne, Bernardo José Domingues Salgado, de Prado, e José Augusto Teixeira, da Vila (ver Jornal de Melgaço n.º 1192, de 26/1/1918). // Em Junho de 1919 era o vice-presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal (JM 1249, de 8/6/1919). // No «Notícias de Melgaço» 341, de 31/1/1937, surge o “Aviso”: «para evitar possíveis mal-entendidos se faz público de que, o signatário, nenhuma responsabilidade tem, directa ou indirectamente, no recente caso das notas espanholas de que se procede a investigações.» Melgaço, 26/1/1937 (*). // Ainda em 1937 (NM 351), recebeu 100$00, enviados do Bié, África, por Eusébio Pinto, a fim de serem distribuídos pelos pobres de Chaviães e da Vila; o seu objetivo era sufragar a alma de sua mãe, Rosa dos Anjos, que falecera. // O professor Ribeiro da Silva, poeta popular, dedica à “Loja Nova” do Esteves uma das suas gazetilhas (ver NM 379, de 12/12/1937). // Foi presidente da Caixa de Crédito Agrícola em Melgaço, correspondente do Banco de Portugal, Borges & Irmão, Nacional Ultramarino, e de outros; agente de câmbios, da Companhia de Seguros Tagus; depositário da Companhia Portuguesa de Tabacos e da Tabaqueira; além de agente funerário. // Militou no Partido Regenerador durante a monarquia, depois de 5/10/1910 tornou-se republicano, tal como outros; foi vice-cônsul de Espanha em Melgaço, fez parte da Junta de Paróquia da Vila por várias vezes, e juiz de paz de 1895 a 1910. // Em 1919 ainda fazia parte da Comissão Camarária. // Era um comerciante muito ativo e, segundo se diz, muito honesto. A sua Loja Nova tornou-se famosa e deu nome ao sítio. Aldomar Rodrigues Soares (Mário de Prado) rasga-lhe um enorme elogio: «era possuidor dum nobilíssimo carácter, lhano, franco, e duma probidade insuperável» (Padre Júlio Vaz apresenta Mário, página 100). // Em 1941 a Loja Nova passou a ser uma sociedade por quotas sob a firma «António Joaquim Esteves & Filhas, Limitada.» // A sua esposa finou-se a 10/5/1944 e ele faleceu na Vila, SMP, a 30/10/1952. // Com geração (ver na Vila). // Nota: foi sogro de Ernesto Ferreira da Silva, Governador Civil de Viana do Castelo (ver em SMP). /// (*) Ver, acerca deste caso, na Vila, José Luís do Vale. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 988, de 5/8/1951: «Fez no dia 2 do corrente 84 anos o fundador da “Loja Nova” e antigo vice-cônsul de Espanha na nossa terra, senhor A. J. E. (…) Os seus amigos não deixaram passar esta data sem reparo e como entre tantos nos contamos, daqui lhe enviamos também as nossas felicitações, dizendo-lhe com toda a sinceridade: “por muitos anos e sempre com boa saúde”!» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1045, de 2/11/1952: «Os robles também tombam. No montado agreste que é a vida nem os robles frondosos escapam de ser arrancados pelo tufão funéreo, que é a morte, e quanto mais o espírito se habituou a admirar a sua pujança e a contemplar a sua majestade, tanto mais se lastimou depois a sua queda e o seu desaparecimento quando o raio divino os fere e amarfanha o coração dos amigos para os fazer entrar no reino da eternidade. Roble frondoso foi também A. J. E. e valente vergastada deu no coração da boa gente de Melgaço a notícia do seu falecimento. Porque este não fosse esperado? Não. Ele queixava-se amiúdo dos males trazidos pela velhice e sofria agora da doença especial da anciania: a saudade. Do além, a chama-lo estavam há muito o crisol de virtudes que foi a sua nobilíssima esposa e alguns dos seus velhos e diletos amigos cujos nomes nos últimos tempos ele tanto invocava. A dura emoção sofrida pelos melgacenses teve pois outras causas: foi uma, o desapontamento, porque ninguém se queria convencer de ter perdido o conselheiro das horas amargas, nem o amigo leal dos momentos críticos; foi outra a convicção sincera que se anichou no espírito de toda a gente de com o seu desaparecimento se ter ido, se ter alado daqui, o único coração acolhedor nas horas da desgraça e, por último, foi a certeza de nunca mais poder topar nas ruas da vila com o derradeiro paladino da boa amizade, que ficara do passado. Na verdade, a sua morte foi o último partir de liames da velha geração, digna e benemérita, acolhedora e bairrista; tão merecedora de renome e consagração concelhia, que outra, como ela, em séculos Melgaço inteiro não criou! Destes Homens grandes, nascidos e criados nesta pequena terra de Melgaço, A. J. E. foi o último abencerragem e se por mercê de Deus mais tempo ficou na terra foi tão- somente para mais sentida se tornar. A. J. E. nasceu em Chaviães e por ali se criou até à idade de 12 anos; a sua viveza e atividade de criança cedo, porém, foram notadas e reveladas logo ao início da sua vida comercial na ridente vila de Ponte de Lima. Fez-se homem e quando para aqui outros amigos o foram buscar, mais para na sua terra viver do que para arrecadar maiores interesses oferecidos, para Melgaço voltou, sem contudo ter alienado nem sequer um salamim das amizades, por ele tão venturosamente cimentadas na lisura do proceder. Esta faceta da vida é bastante ilustrativa dos dotes da sua grande inteligência, poder de suasão e ameno convívio. Aqui se estabeleceu, pois, há muito ano, e - homem inteligente e prático - poucos meses volvidos alargou o âmbito do negócio e pelo seu prestígio e iniciativa conseguiu ser o mentor do comércio da vila, onde ele floresceu sempre como astro de 1.ª grandeza. Pertinaz nos seus propósitos de engrandecer a sua terra, comercialmente agindo, sem a molesta adversidade conseguiu vence-lo. Lutas tremendas para o meio e para o tempo foi obrigado a sustentar com grandes da terra, mas leal sempre e sempre de proceder correto os seus inimigos da ocasião acabaram todos por estender-lhe lealmente as mãos, que ele apertou nas suas de rude batalhador com efusiva sinceridade e impecável gentileza. Por isso, e por outros nobres requisitos, ele foi um dos grandes no meio melgacense e a sua casa comercial, ponto forçado do convívio burguês, se transformou num pequeno (…), porque amigos tinha ele o condão de fabricá-los em toda a parte. // Politicamente agindo, também deu o seu bom concurso ao engrandecimento e progresso da sua terra. Por vezes várias ocupou as cadeiras da CMM, tanto no antigo regime como na República; com brilho invulgar exerceu ele por longos anos o honroso cargo de vice-consul da nação vizinha e foi o fundador 1.º presidente e animador da Caixa Agrícola, instituição que ao concelho tem prestado assinalado serviçose em todos estes cargos a sua ação deixou-a ele bem vincada na isenção como os desempenhou, por sistema e imperativo do seu nobre coração colocado sempre na defesa do fraco e do oprimido, pertencesse ou não esse à sua grei política…» O seu funeral foi grandioso, segundo o dito jornal, pois o seu prestígio ultrapassava muito o concelho de Melgaço.  

 

ESTEVES, António Manuel. Filho de Lourenço Esteves e de Maria Josefa Gonçalves, moradores no lugar de Gondufe. Nasceu em Chaviães por volta de 1804. // Lavrador. // Casou na igreja de Paços a 25/11/1840 com Francisca Rosa, filha de Manuel Luís Lopes e de Maria Rosa Pires, da Corga, Paços. Testemunhas: padre AMG, do lugar de Beleco, e Manuel José Gonçalves, do lugar do Casal. // Faleceu a 27/2/1889, em casa de morada de seu genro, Manuel Joaquim Vaz, sita no lugar de Parada, tendo-se apenas confessado, com 85 anos de idade, viúvo, sem testamento, e foi sepultado na igreja. // Pai de Clara Rosa Esteves e de Manuel José Esteves (Cabana).

 

 ESTEVES, António Manuel. Filho do professor Rodolfo Augusto Esteves e de Ana Cândida Esteves Rodrigues. Neto paterno de José Joaquim Esteves e de Maria Clara Salgado; neto materno de Manuel Joaquim Esteves Rodrigues e de Amélia Angelina de Magalhães. Nasceu na Portela de Chaviães a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 193, de 2/4/1916). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 31, de 22/9/1929: «No dia 10 do corrente mês regressou de Braga o menino A.M.E., do lugar da Portela, Chaviães, tendo feito exame de admissão ao Seminário e obtido ótimo resultado…» // Foi oficial do Quadro da Direção Geral das Contribuições e Impostos, em Viana do Castelo. // Casou a --/--/1939 com Emília, nascida na Vila a 17/9/1916, filha de Ilídio Cândido de Melo e de Olímpia dos Anjos Rodrigues. // Em 1964 foi promovido a 1.º oficial do Quadro da Direção Geral das Contribuições e Impostos, acumulando também com o cargo de Chefe da 1.ª Secção da Direção de Finanças em Viana do Castelo. // Faleceu na capital do Alto Minho a 18/3/1966. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1590, de 20/3/1966: «Na cidade de Viana do Castelo faleceu inesperadamente no passado dia 18 do corrente o senhor António Manuel Esteves, de 49 anos de idade, 1.º oficial de finanças naquela cidade, no estado de casado com Emília de Melo, e pai de Rodolfo Augusto, funcionário da casa bancária Pinto de Magalhães, de António, aspirante provisório de finanças em Viana do Castelo, e de Ana, aluna do 5.º ano da Escola Comercial…» // Pai de Rodolfo Augusto (ver na Vila); de António Alberto; e de Ana Cândida. // (Ver “Frágeis Elos”, p.p. 37 e 38).   

 

ESTEVES, António Maria. Filho de -------------- Esteves e de ------------- Alves. Nasceu a --/--/1936. // Faleceu no lugar do Coto, freguesia de Chaviães, com setenta e três anos de idade, a --/--/2009 (VM 1309, de 1/6/2009). 

 

ESTEVES, António do Nascimento. Filho de José Joaquim Esteves, alfaiate, natural de Rouças, e de Estefânia Cândida Solheiro, natural de Chaviães, moradores nas Lages da Fonte. Neto paterno de Jerónimo Esteves e de Rosa Esteves; neto materno de Teotónio José Solheiro e de Maria Rosa Esteves. Nasceu em Chaviães a 11/12/1895 e foi batizado pelo padre BARP a 25 desse mês e ano. Madrinha: Maria de Jesus de Magalhães, solteira, da Tapada, Chaviães. // Em 1948 era diretor da “Casa Merck”, no Rio de Janeiro (NM 871, de 5/9/1948).

 

ESTEVES, António Vitorino. Filho de Manuel Joaquim Esteves e de Maria Joaquina de Jesus Alves, lavradores, residentes no lugar da Igreja. Neto paterno de Joaquim José Esteves e de Maria Rita de Sousa; neto materno de Maria Gertrudes Alves. Nasceu na freguesia de Chaviães a 18/7/1884 e foi batizado pelo padre BARP a 29 desse mês e ano. Padrinhos: António Vitorino da Cunha e Maria da Glória da Cunha, solteiros, lavradores, do lugar do Socorro, Chaviães.

 

ESTEVES, Artur. Filho de Ludovina da Glória Esteves, solteira, lavradora, residente no lugar da Bouça. Neto materno de Diogo Maria (ou Diogo Manuel), Esteves e de Carolina de Jesus Pereira. Nasceu no lugar da Bouça, Chaviães, a 10/4/1904, e foi batizado na igreja paroquial a 17 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Joaquim Marques, casado, do lugar da Bouça, e Rosa de Jesus Meleiro, solteira, do lugar da Carpinteira, São Paio. // Faleceu em Monção a 29/9/1963. 

 

ESTEVES, Artur. Filho de ------------ Esteves e de ----------------------------------. Nasceu a 29 de Abril de 1913. // Morreu no lugar de Soengas, freguesia de Chaviães, a 4 de Janeiro de 1999, com cerca de oitenta e seis anos de idade, e foi sepultado no cemitério de Chaviães, na mesma campa de Leontina Vitorina (ou Leontina de Jesus) Pereira (1908-1987). // Com geração. // (ver A Voz de Melgaço número 1110). // NOTA: deve ser o senhor a quem chamavam “O Sério”. Em 1966 era emigrante em França; nesse ano veio passar férias à terra natal (ver Notícias de Melgaço n.º 1601, de 10/7/1966).   

 

ESTEVES, Artur Augusto. Filho de -------- Esteves e de --------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Morreu em Chaviães a --/--/1914, com apenas vinte e oito meses de idade (Correio de Melgaço n.º 117, de 22/9/1914).

 

ESTEVES, Artur Augusto. // Em 2022 justicou, através de escritura no cartório notarial de Melgaço, alguns bens. Estava casado com Maria Aurora de Melo Esteves, também natural de Chaviães, moradores no lugar da Portela do Couto, freguesia de Chaviães (ver “A Voz de Melgaço de 1/9/2022, página 17).

 

ESTEVES, Augusta da Glória. Filha de Francisco António Esteves e de Ana Maria de Sousa, sardinheiros, moradores no lugar de Quintas. Neta paterna de Manuel António Esteves e de Maria Caetana Durães; neta materna de Florinda Rosa de Sousa. Nasceu em Chaviães a 7/4/1894 e foi batizada pelo padre BARP a 11 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José da Costa Velho, casado, peixeiro, da Vila de Melgaço, e Leontina de La Salete Rodrigues, solteira, da Portela de Chaviães. // Deve ter falecido ainda bebé, pois os pais puseram o mesmo nome à filha que segue.  

 

ESTEVES, Augusta da Glória. Filha de Francisco António Esteves e de Ana Maria de Sousa, sardinheiros, moradores no lugar de Quintas. Neta paterna de Manuel António Esteves e de Maria Caetana Durães; neta materna de Florinda Rosa de Sousa. Nasceu em Chaviães a 13/1/1897 e foi batizada pelo padre BARP a 19 desse mês e ano. Padrinhos: José Augusto Alves, casado, lavrador, e Leontina de La Salete Rodrigues, solteira, ambos moradores na Portela de Chaviães. // Casou a 19/7/1956 no hospital da SCMM, em «articulo mortis», com Júlio Augusto (Erédis?), natural de Fiães. // Enviuvou a 25/7/1956. // Faleceu na sua terra natal a 5/5/1985. // Na mesma campa foi sepultado José Augusto Dantas (1934-1986).       

 

ESTEVES, Augusto. Filho de Manuel Maria Esteves e de Rosa Madalena Domingues, lavradores, residentes no lugar do Escuredo. Neto paterno de José Miguel Esteves e de Dolores Coutinho; neto materno de João Manuel Domingues e de Plácida Antónia Alves. Nasceu em Chaviães a 24 de Março de 1902 e foi batizado na igreja a 30 desse mês e ano. Padrinhos: José Augusto Alves e Carlota Maria Rodrigues, casados, chavianenses. // Casou a 25/3/1945, na igreja de Chaviães, com Preciosa Augusta Lourenço, sua conterrânea. // Enviuvou a 7/8/19--. // Ele faleceu a 6/3/1978 e foi sepultado no cemitério de Chaviães.

 

ESTEVES, Augusto António. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 867, de 1/8/1948: «Foi capturado e enviado ao tribunal desta comarca, Augusto António Esteves, natural da freguesia de Chaviães, e sem morada certa, por ter praticado vários furtos na referida freguesia, onde trazia aquele povo alvoroçado, o qual - depois de interrogado no posto da Guarda Nacional Republicana – confessou sete daqueles furtos

 

ESTEVES, Augusto Hipólito. Filho de ---------- Esteves e de -----------------------------------. Nasceu a 16 de Setembro de 1917. // Casou com Violeta da Conceição de Carvalho. // Faleceu a 27 de Fevereiro de 1977 e foi sepultado no cemitério da freguesia de Chaviães. // Na mesma campa está sepultada a sua esposa, Violeta da Conceição de Carvalho (1919-2006). // Com geração. -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------.

 

ESTEVES, Áurea de Jesus. Filha de Francisco António Esteves e de Ana Maria de Sousa, sardinheiros, moradores no lugar de Gondufe. Neta paterna de Manuel António Esteves e de Maria Caetana Durães; neta materna de Florinda Rosa de Sousa. Nasceu em Chaviães a 27/6/1899 e foi batizada na igreja a 5 de Julho desse ano. Padrinhos: Aníbal José Alves, solteiro, lavrador, e Ana Rosa Maceira, viúva, ambos do lugar da Portela, Chaviães. // Faleceu em Gondufe a 17/12/1941.

 

ESTEVES, Aurélia Benedita. Filha de Diogo Luís Esteves e de Maria Marcelina de Jesus Gomes de Castro. Neta paterna de Manuel António Esteves e de Maria Rosa Alves; neta materna de Caetano Manuel Gomes e de Vicência Rosa de Araújo Fernandes. Nasceu em Chaviães a 28/12/1842 e foi batizada no dia seguinte. // Sem mais notícias. // continua... 












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