sexta-feira, 14 de maio de 2021

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

(Freguesia de Remoães)

Por Joaquim A. Rocha  


// continuação de 17/01/2021


FERNANDES, Maria de Lurdes. Filha de Maria Teresa Fernandes. Neta materna de Carlos Manuel Fernandes e de Florinda Rosa Batista (Marques Cardoso). Nasceu em Remoães a 25/7/1925. // Morou no lugar de Cima de Vila. // Tinha 22 anos de idade, era solteira, quando deu à luz o seu filho Carlos Alberto, nascido a 29/9/1947, gerado por Rui Alberto da Rocha Fernandes (Vila de Melgaço, 1925 – Brasil, 1986). // Teve ainda outro filho, Rui Henrique, do dito namorado, com oficina de sapateiro na Vila, o qual embarcou para o Brasil em 1952, talvez com medo do resultado da ação de investigação de paternidade ilegítima, o que lhe acarretaria alguns dissabores e despesas. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 981, de 10/6/1951: «Sob a presidência do Ex.mo Sr. Doutor Carlos Luís da Rocha, e com a assistência dos vereadores senhores Hilário Alves Gonçalves e João da Costa Lucena, este no impedimento do vogal substituto mais velho, por motivo de se encontrarem doentes, pelo que a falta lhes foi dada por justificada, realizou-se a reunião ordinária da Câmara Municipal. Lida, aprovada e assinada a acta da anterior, foi tomada nota do seguinte expediente: Foram lidos requerimentos: de Maria de Lurdes Fernandes, solteira, doméstica, do lugar de Cima de Vila, freguesia de Remoães, pedindo para se deliberar qual a sua situação económica e das pessoas de família a seu cargo, a fim de poder intentar uma acção de investigação de paternidade ilegítima de seus filhos Carlos Alberto Fernandes e Rui Alberto Fernandes, com o benefício de Assistência Judiciária. Foi deliberado oficiar à Secção de Finanças para informar se Maria de Lurdes Fernandes ou seus filhos Carlos Alberto e Rui possuem, em seu nome, quaisquer bens e, caso afirmativo, qual o seu valor.» Ela teve mais tarde outro filho, gerado pelo seu vizinho, João Manuel Fernandes, “João do Cruzeiro”, mas parece que morreu criança. 

 

FERNANDES, Maria dos Prazeres. Filha de Joaquina Fernandes, solteira, moradora no lugar da Portela, freguesia de Remoães. Neta materna de Manuel Fernandes e de Amélia Gonçalves. Nasceu em Remoães a 12/4/1896 e foi batizada na igreja paroquial a 14 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Francisco Domingues dos Santos, solteiro, e Maria Fernandes, tia da neófita. // Faleceu na freguesia de São José, Lisboa, a 1/11/1962. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1453, de 18/11/1962: «Fomos surpreendidos com a notícia de ter falecido na cidade de Lisboa a senhora Maria Fernandes, mais conhecida por Maria da Quina, que foi do lugar de Cima de Vila, Remoães, pois ainda há pouco tempo tinha saído desta freguesia para se juntar a seu filho senhor António Fernandes, que naquela cidade se encontra há longos anos. A toda a família enlutada os nossos sentimentos

 

FERNANDES, Maria do Rosário Rodrigues. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1567, de 5/9/1965: «Vindos de França encontram-se entre nós a passar uns dias de descanso, em sua casa do lugar da Igreja, a senhora Maria do Rosário Rodrigues Fernandes, que vem acompanhada de seu filho senhor António Fernandes. Desejamos que gozem as suas férias na mais franca harmonia e que se demorem entre nós por bastante tempo, pois as pessoas de bem nunca aborrecem

 

FERNANDES, Maria Teresa. Filha de Carlos Manuel Fernandes, natural de Penso, e de Florinda Rosa Batista (Marques Cardoso), natural de Remoães, lavradores. Neta paterna de Manuel Luís Fernandes e de Francisca Luísa de Sousa, camponeses, do lugar de Mós, freguesia de Penso; neta materna de Maria Joaquina Marques Cardoso, camponesa, remoalense. Nasceu no lugar de Cima de Vila, Remoães, a 25/4/1896 e foi batizada na igreja paroquial no dia seguinte. Padrinhos: o seu avô paterno e Maria Teresa Marques Cardoso, solteira, costureira, tia materna da neófita, natural de Remoães. // Faleceu na freguesia de Remoães a 24/3/1974. // Mãe de Guilhermino Cândido Fernandes e de Maria de Lurdes Fernandes.  

 

FERNANDES, Maria Vitória. // Faleceu no estado de solteira, a 7/3/1842, no lugar do Cruzeiro, freguesia de Remoães, e no dia seguinte foi sepultada na igreja, com ofício de dez padres; a 10 desse mês e ano fizeram por sua alma mais dois ofícios de dez sacerdotes cada um.    

 

FERNANDES, Miguel Caetano. Filho de João Batista Fernandes e de Rosa Clara Vaz. Neto paterno de José Luís Fernandes e de Maria Fernandes; neto materno de Luís Manuel Vaz e de Maria Benta Rodrigues, todos de Cima de Vila, Remoães. Nasceu a 7/5/1844 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: o padre Luís José Vaz e Maria Joaquina Vaz (por procuração do padre Miguel Caetano Vaz, abade de Santa Maria de Mugans?, e de Josefa Teresa Vaz, tia materna do neófito). // Lavrador. // Deram-lhe a alcunha de “Cachada”. // A 19/4/1871 foi padrinho, juntamente com Maria, solteira, também de Remoães, de Miguel Vitorino, nascido a sete desse mês e ano, filho de Maria Benta, solteira, residente no lugar da Várzea, Paderne; quem batizou a criança foi o pároco de Paderne, o que leva a supor que teria nascido nessa freguesia. A mãe do bebé, por ser muito pobre, requereu à Camara Municipal de Melgaço que aceitassem o menino no hospício, ficando registado no livro dos expostos sob o n.º 284. O presidente da Câmara, Manuel Joaquim de Sousa e Castro Moraes Sarmento, em lugar de entregar a criança a uma ama, deixou-a ficar com a mãe, pagando-lhe um subsídio de criação até 17 de Julho de 1878. // Miguel Caetano morreu solteiro, a 12/10/1874, em sua casa de Cima de Vila, e foi sepultado na igreja a 14 desse mês e ano. 

 

FERNANDES, Palmira das Dores. Filha de Manuel Fernandes, de Carvalhinho, Ourense, e de Amélia Gonçalves, de Remoães, Melgaço, lavradores. Nasceu no lugar da Barronda, Remoães, a --/--/1869. // Faleceu no lugar da Portela, Remoães, onde morava, a 7/3/1936, com 67 anos de idade, no estado de solteira. 

 

FERNANDES, Rita Joaquina. Filha de João Manuel Fernandes e de Maria Ana Gonçalves. N.p. de Manuel António Fernandes e de Maria Josefa Fernandes, do Cruzeiro, Remoães; n.m. de Bernardo José Gonçalves e de Rita Joaquina de Sousa, da Portela, Remoães. Nasceu a 6/3/1844 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: os tios maternos, José Manuel Gonçalves, solteiro, e (Indegusta?) Gonçalves, da Portela de Remoães.

 

FERNANDES, Rita Joaquina. Filha de José Joaquim Fernandes, natural de Alvaredo, e de Maria Josefa Fernandes, natural de Remoães, ou galega, lavradores, residentes no lugar do Cruzeiro, desta última freguesia. Neta paterna de Manuel José Fernandes e de Violante da Gaia Torres, do lugar de Ferreiros, Alvaredo; neta materna de José Luís Fernandes e de Maria Manuela Gomes, de Mourentão, Galiza. Nasceu em Remoães a 7/1/1869 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: o padre António Manuel Fernandes, tio paterno da neófita, do lugar de Ferreiros, freguesia de Alvaredo, e ------- Gonçalves, do lugar do Cruzeiro, Remoães. // Casou com o seu conterrâneo Bento Joaquim Esteves, lavrador; moraram no lugar da Folia. // Faleceu no lugar da Folia a 31/12/1940. // Mãe de José Joaquim Esteves (ver).    

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Carlos Manuel Fernandes e de Florinda Rosa Marques Cardoso. Nasceu a --/--/189- (ou 19--). // S.m.n.

 

FERNANDES, Rosa. Filha de Gualdino Fernandes e de Maria Rodrigues. Neta paterna de Clara Fernandes; neta materna de Amélia (ou Aurélia) dos Prazeres Rodrigues. Nasceu a 30/11/1929. // Casou com (Mário?) …

 

FERNANDES, Rosa Clara. Filha de António José Fernandes e de Joana Maria Lourenço, residentes em Levada, Remoães. N.p. de Calisto Fernandes e de Margarida Ângela, da freguesia de Doaçam, bispado de Lugo; n.m. de João Ventura e de Vitória Lourenço, de Ceclinhos, bispado de Tui. Nasceu a 8/5/1808 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: Luís Manuel Vaz e Maria Benta Rodrigues, de Remoães.

 

FERNANDES, Rosa da Conceição. Filha de José Joaquim Fernandes, natural de Alvaredo, e de Maria Manuela Fernandes, natural de Remoães, moradores no lugar do Cruzeiro, Remoães. N.p. de Manuel José Fernandes e de Violante da Gaia Torres, de Ferreiros, Alvaredo; n.m. de José Luís Fernandes e de Maria Manuela Gomes, de Mourentão, Galiza. Nasceu a 10/12/1874 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: António Fernandes (com procuração do padre Teotónio José da Gaia Torres, por este estar doente) e Rosa Fernandes, do lugar de Ferreiros, Alvaredo, tios da batizanda. // Morreu em Remoães a 27/5/1951.     

 

FERNANDES, Rosa Ermelinda. Filha de João Batista Fernandes e de Rosa Clara Vaz, rurais, moradores em Cima de Vila. N.p. de José Luís Fernandes e de Maria Fernandes; n.m. de Luís Manuel Vaz e de Maria Benta Rodrigues. Nasceu a 11/6/1838 e foi batizada a 13 desse mês. Padrinhos: padre Luís José Vaz e Joana Rosa Vaz, do sobredito lugar. // Tinha cerca de 38 anos de idade, era solteira, quando casou na igreja de Remoães a 23/2/1876 com Tomás José, de 45 anos de idade, solteiro, proprietário, de Penso, onde residia, filho de Caetano Manuel Alves de Magalhães e de Vitória Ventura de Castro, lavradores, de Penso. Testemunhas: João António Mendes, solteiro, pescador, e João Batista Gonçalves, casado, lavrador. // Nota: é possível que tenha ido viver para Penso; ver a sua descendência nessa freguesia, e também em Remoães, no apelido Magalhães.    

 

FERNANDES, Rosa de Jesus. Filha de Manuel Fernandes, natural de Penso, e de Florinda Rosa Cardoso, natural de Remoães, onde residiam, no lugar da Igreja. Neta paterna de Manuel Fernandes e de Francisco Fernandes; neta materna de Maria Joaquina Cardoso. Nasceu em Remoães a 16/1/1902 e foi batizada na igreja paroquial a 18 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: o seu avô paterno e Maria Joaquina Cardoso. // Faleceu na freguesia de São Domingos de Benfica, Lisboa, a 29/1/1986.

 

FERNANDES, Rui Henrique. Filho de Maria de Lurdes Fernandes, solteira, doméstica, do lugar de Cima de Vila, Remoães, e de Rui Alberto da Rocha Fernandes, solteiro, sapateiro (Vila de Melgaço, 1925 – Brasil, 1986). Neto materno de Maria Teresa Fernandes; neto paterno de Geraldino Augusto Fernandes e de Maria Alice da Rocha. Nasceu em Remoães a 22/5/1950. // Irmão de Carlos Alberto Fernandes. // Emigrante em França. // Casou a 1/6/1974 com Esmeralda da Mota Gaspar, em St. Esprit de Mendonla-Forêt, Nanterre, França. // O casamento terminou, por divórcio decretado por sentença de 23/2/1994.  

 

FERNANDES, Salvador José. Filho de João Manuel Fernandes (defunto) e de Maria José -------------, do lugar de Felgueiras, Penso. // Casou na igreja de Remoães a 13/1/1851 com Emília Perfeita, filha de António Batista e de Margarida Joaquina Marques, de Cima de Vila, Remoães. Testemunhas: Bonifácio Rodrigues, solteiro, de Cortinhas, Penso, e João Ventura Mendes, solteiro, de Canle, Remoães. // A esposa faleceu na sua freguesia de nascimento, a 27/9/1852, e foi sepultada na igreja no dia seguinte, com ofício de corpo presente de assistência de dez sacerdotes. // Ele finou-se também em Remoães, a 1/1/1857, e foi sepultado na mesma igreja no dia seguinte, com ofício de corpo presente de assistência de dez padres.   

 

FERNANDES, Valentim (Valente). Filho de ------- Fernandes e de ---------------------------- (*). Nasceu na Galiza a --/--/18--. // Morreu no estado de solteiro, no lugar de Cima de Vila, ou lugar de Lajes, freguesia de Remoães, a 18/9/1933, com cem (100) anos de idade (*). // Enquanto pôde trabalhou como criado de servir; depois, já idoso, transformou-se num indigente, acabando por pedir esmola. // Na velhice, a doença também veio ter com ele, sofrendo da gota. // Morava num velho casebre esburacado, sem o mínimo de condições, onde a chuva e o vento entravam com a maior das facilidades. // Não deixou quaisquer bens, e o seu corpo foi sepultado no cemitério de Remoães. // O óbito foi declarado à Conservatória do Registo Civil de Melgaço por Joaquim Ferreira, casado, lavrador, do dito lugar de Cima de Vila. /// (*) Ignorava-se a sua naturalidade e filiação; no Notícias de Melgaço n.º 300, de 1/10/1933, diz-se que ele morreu com a idade presumível de 105 anos...  

 

FERREIRA

 

FERREIRA, Adriano. Filho de Maria Luísa Ferreira, do lugar da (Estrica?), concelho dos Arcos de Valdevez, moradora no lugar da Folia, Remoães. Nasceu em Remoães a 29/12/1875 e foi batizado na igreja paroquial a 6/1/1876. Madrinha: Rosa de Morufe, natural de Golães, Paderne. // Escreveu o padre: «ignoro o nome dos avós maternos do batizando porque a mãe o abandonou e fugiu para parte incerta.» // O regedor de Remoães mandou o bebé para a Câmara Municipal de Melgaço, ficando registado no livro dos expostos sob o n.º 306. // A 15/3/1876 foi entregue à ama-de-leite, Maria Pilar Reinosa, tecedeira de profissão, solteira, residente no lugar de Crastos, freguesia de Paderne. // A 1/11/1876 «por se averiguar que esta ama era pouco limpa e cuidadosa, se lhe tirou o exposto e foi dado à ama Maria Júlia Cerdeira, solteira, do lugar de Aldeia, Paderne, matriculada no livro competente a folhas 119 verso e 120.» // A 1/5/1877 passou para outra ama, Rosa Maria Pereira, do lugar de Queirão, Paderne. // A 14/3/1883 findou a época da criação; ficou com a última ama, por ela assim o desejar.       

 

FERREIRA, Alberto. // Em Julho de 1932 fez exame do segundo grau, quarta classe, ficando distinto (NM 158, de 24/7/1932).

 

FERREIRA, Albina Joaquina. Filha de Manuel Francisco Ferreira e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, moradores na Portela de Remoães. N.p. de Manuel José Ferreira e de Maria Dias de Carvalho, de Queirão, Paderne; n.m. de Manuel António Gonçalves de Castro e de Maria Joaquina Vaz, do Sobral de Cima, Rouças. Nasceu a 22/8/1851 e foi batizada a 26 desse mês. Padrinhos: padre Simão António Meleiro e sua irmã, Joaquina Meleiro, solteira, da Rasa, São Paio.  

 

FERREIRA, Albina Rosa. Filha de Manuel Francisco Ferreira, sapateiro, natural de Paderne, e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, natural de Remoães, moradores no lugar da Costa, freguesia de Remoães. Neta paterna de Manuel José Ferreira e de Maria Dias, de Paderne; neta materna de Manuel António Gonçalves de Castro e de Maria Joaquina Vaz, de Rouças. Nasceu a 17 de Abril de 1855 e foi batizada na igreja a 19 desse mês e ano. Padrinho: José Joaquim de Queirós, natural de Penso. // Faleceu na sua casa de morada, sita na Rua do Espírito Santo, Vila de Melgaço, a 26/4/1908, só com o sacramento da extrema-unção, no estado de solteira, sem testamento, e foi sepultada no cemitério municipal. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 10, de 28/4/1929: «Sufragando a alma de Albina Ferreira, saudosa mãe dos senhores Gregório Ferreira e José Augusto Ferreira, nossos estimados conterrâneos da praça do Pará, Brasil, rezaram-se três missas no dia 20 do corrente, na igreja matriz desta vila, sendo celebradas pelos reverendos padre Manuel Domingues, abade de Chaviães, padre António Manuel da Cunha, pároco desta Vila de Melgaço, e padre Manuel José Domingues, aspirante de Finanças, às quais assistiram muitas pessoas das relações daqueles nossos amigos e avultado número de pobres, aos quais foram distribuídas esmolas.» // A 20/3/1932 foram rezadas mais duas missas por sua alma na igreja matriz da Vila, e distribuídas esmolas pelos pobres, tudo pago pelos filhos que estavam no Brasil. // Mãe de Albertina Augusta, de José Augusto, de Gualdino, de Gregório, e de António Augusto, comerciantes em Pará, Brasil. // Irmã de Luís Máximo, residente em Lisboa, e de António, distribuidor na Vila de Melgaço.       

 

FERREIRA, Albina Rosa. Filha de Manuel Joaquim Ferreira e de Maria Ângela Gonçalves, lavradores, residentes em Remoães. N.p. de João Marcelino Ferreira e de Caetana Gonçalves, de Apião, Paderne; n.m. de António José de Sousa e de Marcelina Rosa Esteves, de Remoães. Nasceu a 19/9/1884 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: padre João António de Castro e Joaquina Rosa de Araújo Pinto, solteira, remoalense. // Faleceu em Remoães a 18/7/1952.  

 

FERREIRA, Almira da Conceição. Filha de João Marcelino Ferreira e de Mariana de Jesus Esteves, moradores no lugar da Folia, Remoães. Neta paterna de Ana Antónia Martins, natural de Paderne; neta materna de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves, remoalenses. Nasceu em Remoães, no lugar de Cima de Vila, a 9/1/1890, e foi batizada na igreja paroquial a 12 desse dito mês e ano. Padrinhos: Bento Joaquim Esteves e Maria Martins, solteiros, tios da batizanda.    

 

FERREIRA, Almira Rosa. Filha de Manuel Joaquim Ferreira e de Maria Ângela Gonçalves, lavradores. Neta paterna de João Marcelino Ferreira e de Caetana Gonçalves, do lugar de Pião, Paderne; neta materna de António José Gonçalves e de Marcelina Rosa Esteves, rurais, do lugar de Cima de Vila. Nasceu em Remoães a 29/9/1888 e foi batizada na igreja paroquial no dia seguinte. Padrinhos: o padre João António de Castro e Joaquina Pinto, solteira, natural da freguesia de Remoães. // Faleceu a 23/6/1892, em casa dos pais, sita no lugar de Cima de Vila, Remoães, com apenas quatro anos de idade, e foi sepultada no cemitério.  

 

FERREIRA, António Manuel. // Nasceu no século XVIII. // Faleceu a 22/12/1816, na Portela de Remoães, casado com Rosa Joaquina, e foi sepultado na igreja a 24 desse mês e ano, em hábito de São Francisco; disseram por sua alma três ofícios de assistência de 20 padres. // Com geração.

 

FERREIRA, António Manuel. Filho de António Manuel Ferreira e de Caetana Domingues. Nasceu a --/--/17--. // Em 1873 vivia em Queirão, Paderne.

 

FERREIRA, Carolina Rosa. Filha de Manuel Joaquim Ferreira e de Maria Ângela Gonçalves, residentes em Cima de Vila. N.p. de João Marcelino Ferreira e de Caetana Gonçalves, de Paderne; n.m. de António Gonçalves e de Marcelina Rosa Esteves, de Remoães, todos lavradores. Nasceu a 7/7/1882 e foi batizada a 10 desse mês e ano. Padrinhos: padre João António de Castro e Joaquina Rosa, solteira, de Remoães.

 

FERREIRA, Gregório. Filho de Albina Rosa Ferreira. Nasceu a --/--/----. // Proprietário. // Casou com Sara, filha (do Martins?). // Residiu no Peso. // Era sobrinho de Luís Máximo Ferreira. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 243, de 2/9/1934: «Depois de uma prolongada ausência de alguns meses na cidade de Belém de Pará, regressou a casa de sua prezada tia, em Remoães, o nosso bom amigo Sr. Gregório Ferreira, que entre nós goza de gerais simpatias  

 

FERREIRA, João Herculano. Filho de ------- Ferreira e de -------------------------. Nasceu em Remoães a --/--/19--. // Motorista. // Casou em Castro Laboreiro a 20/2/1950 com Delfina Domingues, natural dessa freguesia da montanha. Padrinhos do noivo: António Bento Alves, comerciante, e sua esposa. Padrinhos da noiva: seu irmão, António Domingues, e sua esposa. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 927, de 12/3/1950: «Casamento. No passado dia 20 realizou-se em Castro Laboreiro o enlace matrimonial do nosso estimado assinante senhor João Herculano Ferreira, chaufer, natural de Remoães, com a senhora Delfina Domingues, daquela freguesia. Serviram de padrinhos por parte do noivo o senhor António Bento Alves, comerciante, e esposa; e por parte da noiva seu irmão senhora António Domingues e esposa. Findo o enlace foi servido um lauto banquete a inúmeros convidados. Aos noivos desejamos uma perene lua-de-mel e muitas felicidades.» // Morou em Castro Laboreiro, no lugar de Várzea Travessa. // Em finais de 1950 a sua esposa deu à luz um menino (Notícias de Melgaço n.º 954, de 5/11/1950)

 

FERREIRA, João Manuel. // Morreu no estado de solteiro, a 10/11/1821, no lugar da Portela de Remoães, e foi sepultado na igreja no dia seguinte, em hábito de São Francisco. // Escreveu o pároco: «já não falava e deitava sangue pela boca

 

FERREIRA, João Manuel. Filho de Manuel Francisco Ferreira e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, moradores em Remoães. N.p. de Manuel José Ferreira e de Maria Dias de Carvalho, de Queirão, Paderne; n.m. de Manuel António de Castro e de Maria Joaquina Vaz, do Sobral de Riba, Rouças. Nasceu a 28 de Novembro de 1841 e foi batizado a 1 de Dezembro desse ano. Padrinhos: João José de Araújo, da Calçada, SMP, e o padre Agostinho Manuel Cardoso, encomendado na freguesia de Rouças.   

 

FERREIRA, João Marcelino. Filho de Ana Antónia Martins, solteira, jornaleira, do lugar da Várzea, Paderne. // Tinha 24 anos de idade, era solteiro, lavrador, quando casou na igreja de Remoães a 2/6/1889, com Mariana de Jesus Esteves, solteira, camponesa, de 25 anos de idade, filha de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves, do lugar da Folia, Remoães. Testemunhas presentes: JAM e Adjuto Domingues Barreiros, solteiro, remoalenses. // Com geração.

 

FERREIRA, Joaquim (Novais). Filho de Manuel Joaquim Ferreira e de Maria Ângela Gonçalves, lavradores, residentes em Remoães. N.p. de João Marcelino Ferreira e de Caetana Gonçalves, de Apião, Paderne; n.m. de António José Gonçalves e de Marcelina Rosa Esteves, de Remoães. Nasceu a 24/8/1886 e foi batizado a 26 desse mês e ano. Padrinhos: padre João António de Castro e Joaquina Rosa Pinto, solteira, remoalense. // Casou a 18/4/1925 com Maria Rosa de Caldas, do Barral, Paderne. // A sua esposa morreu em Remoães a 27/2/1958. // Ele faleceu em Monte Real, Leiria, a 17/12/1960.

 

FERREIRA, Joaquim (*). Filho de João Marcelino Ferreira e de Mariana Esteves, lavradores. Neto paterno de Ana Antónia Martins, natural da freguesia de Paderne; neto materno de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves, de Remoães. Nasceu no lugar de Cima de Vila, Remoães, às nove horas da manhã do dia 2/10/1895 e foi batizado na igreja paroquial a oito desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Bento Joaquim Esteves, solteiro, e Maria das Dores Martins, solteira, do lugar da Várzea, freguesia de Paderne. // Foi combatente da I Grande Guerra (1914-1918), soldado do Regimento de Cavalaria 11, transformado posteriormente em Companhia de Ciclistas. À época da sua partida para França morava no dito lugar de Cima de Vila. Embarcou em Lisboa, integrado no Corpo Expedicionário Português a 22/2/1917. Conhece-se pouco do seu percurso militar, já que o seu boletim individual não se encontra disponível para consulta no Arquivo Histórico do Exército. Sabe-se contudo que depois de terminado o conflito embarcou no porto de Cherbourg, França, desembarcando em Lisboa, no cais de Alcântara, a 9/6/1919. Já em Melgaço, inscreveu-se como sócio na Liga dos Combatentes da Grande Guerra, sendo-lhe atribuído o número 15. // Casou na CRCM a 27/10/1919 com Maria José de Jesus, de 28 anos de idade, natural da freguesia de Paderne, filha de Manuel de Jesus e de Claudina Rosa de Sousa. // Morreu na freguesia de Prado a 4/10/1936. // Deixou viúva e filhos (Notícias de Melgaço n.º 328). /// (*) Na tropa, aparece com o nome de Manuel Francisco Ferreira!

 

FERREIRA, José (Padre). // Morreu a 29/10/1830, no lugar da Costa, Remoães, e foi sepultado na igreja. // Não deixou testamento.

 

FERREIRA, José António. Filho de Manuel Joaquim Ferreira e de Maria Ângela Gonçalves, lavradores, residentes no lugar de Cima de Vila. Neto paterno de João Marcelino Ferreira e de Caetana Gonçalves, de Apião, Paderne; neto materno de António José Gonçalves e de Marcelina Rosa Esteves, de Remoães. Nasceu em Remoães a 18/11/1890 e foi batizado na igreja paroquial a 20 desse dito mês e ano. Padrinhos: o padre João António de Castro e Maria Joaquina de Araújo Sousa Pinto, viúva. // Morreu em casa dos pais, a 5/1/1894, com apenas quatro anos de idade, e foi sepultada no cemitério da localidade.

 

FERREIRA, Luís. Filho de Manuel Joaquim Ferreira e de Maria Ângela Gonçalves. Neto paterno de João Marcelino Ferreira e de Caetana Gonçalves, do lugar de Apião, Paderne; neto materno de António José Gonçalves e de Marcelina Rosa Esteves, remoalenses. Nasceu em Remoães a 25/3/1893 e foi batizado na igreja paroquial a 27 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Luís ----------- de Araújo, solteiro, e sua irmã Maria Joaquina de Araújo, viúva, natural de Remoães. // Morreu a 1/9/1893, em casa dos pais, sita em Cima de Vila, Remoães, com apenas três meses incompletos de vida, e foi sepultado no cemitério da localidade. // Nota: a sua mãe faleceu em consequência deste parto.

FERREIRA, Luís Máximo. Filho de Manuel Francisco Ferreira e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, moradores no lugar da Costa, Remoães. Neto paterno de Manuel José Ferreira e de Maria Dias de Carvalho, do lugar de Queirão, Paderne; neto materno de Manuel António Gonçalves de Castro e de Maria Joaquina Vaz, do lugar de Sobral de Cima, Rouças. Nasceu a 11/11/1845 e foi batizado dois dias depois. Padrinho: Luís de Sousa Gama Sarmento, da Quinta da Serra, Prado. // Casou com Elvira Ferreira. // Viveu em Lisboa, onde era comerciante. // No Jornal de Melgaço n.º 755, de 15/10/1908, diz-se que ele, grande capitalista, pagou uma festa em Remoães, em honra de São Luís. No arraial participaram as filarmónicas “Nova” e “Centro Artístico Melgacense” «queimando-se muito fogo e havendo na véspera lindas iluminações, e no dia missa solene, sermão e procissão.» No ano anterior fizera uma festa, também à sua custa, em Remoães, em honra de Santo António (Jornal de Melgaço n.º 703, de 3/10/1907). // No verão de 1912 esteve novamente na sua terra de nascimento. // Em 1913 fez publicar uma declaração no jornal Correio de Melgaço prevenindo todos aqueles melgacenses a quem tinha conferido procuração que a partir daí não mais poderiam fazer uso dessas procurações (Correio de Melgaço n.º 38, de 23/2/1913). // Em sessão da Câmara Municipal de 15/10/1913 leu-se um seu requerimento em que solicitava autorização para colocar tubos de ferro no caminho público da Corga à Portela, e por eles conduzir água para a sua casa de morada; os vereadores concederam-lhe a licença, mas com a condição de ele se tornar responsável por todos os prejuízos que pudesse causar (Correio de Melgaço n.º 71, de 19/10/1913). // Em 1917 a sua junta de bois ganhou o segundo (2.º) prémio (sete escudos e cinquenta centavos) na feira do gado (feiras francas); o primeiro (1.º) prémio foi atribuído à junta de bois do senhor Elias, do Peso, Paderne, na importância de dez escudos (Correio de Melgaço n.º 250, de 20/5/1917). // Morreu em Lisboa no ano de 1918, após prolongada doença; quando se soube a notícia, foi rezada uma missa na igreja matriz da Vila por sua alma (ver Jornal de Melgaço n.º 1209, de 8/6/1918, e Notícias de Melgaço n.º 280). // A sua viúva finou-se também na capital do país, no ano de 1936 (Notícias de Melgaço n.º 311). // Nota: parece ser o senhor que tinha duas filhas: Maria Clara e (Albina?). // Tinha um irmão carteiro. // Devia ter ter alguns bens, pois no jornal aparece como proprietário.  

 

FERREIRA, Manuel de Jesus. Filho de Manuel Francisco Ferreira e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, moradores no lugar da Portela de Remoães. Neto paterno de Manuel José Ferreira e de Maria Dias de Carvalho, de Queirão, Paderne; neto materno de Manuel António Gonçalves de Castro e de Maria Joaquina Vaz, de Sobral de Cima, Rouças. Nasceu em Remoães a 3/5/1848 e foi batizado três dias depois. Padrinhos: Manuel de Jesus Puga e sua esposa, Maria, residentes na Vila de Melgaço. 

 

FERREIRA, Manuel José. Filho de António Manuel Ferreira e de Rosa Joaquina. Nasceu a --/--/17--. // Casou com Caetana Domingues. // Tiveram uma filha, à qual deram o nome de Teresa de Jesus. 

 

FERREIRA (?), Maria. // Faleceu solteira, a 6/5/1846, no lugar da Costa, Remoães, já com falta de discernimento, e foi sepultada na igreja no dia seguinte, com ofício de corpo presente de assistência de dez sacerdotes. Posteriormente fizeram-lhe mais dois ofícios, com igual número de padres.

 

FERREIRA, Maria das Dores. Filha de João Marcelino Ferreira e de Mariana Esteves, lavradores. Neta paterna de Ana Martins, do lugar da Várzea, freguesia de Paderne; neta materna de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves, do lugar da Folia. Nasceu em Remoães a 4/11/1893 e foi batizada na igreja paroquial a 9 desse dito mês e ano. Padrinhos: Bento Joaquim Esteves e Maria das Dores Martins, solteiros, tios da neófita. // Faleceu na freguesia de Paderne a 23/12/1947.  

 

FERREIRA, Maria Joaquina. Filha de Manuel Francisco Ferreira e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, moradores no lugar da Costa, Remoães. N.p. de Manuel José Ferreira e de Maria Dias de Carvalho, de Queirão, Paderne; n.m. de Manuel António de Castro e de Maria Joaquina Vaz, do Sobral de Riba, Rouças. Nasceu a 10/2/1840 e foi batizada dois dias depois. Padrinhos: padre António Joaquim Durães e Maria Teresa de Castro, do lugar da Igreja, Rouças. // Faleceu na Vila de Melgaço a 7/4/1914. // Era irmã de Luís Máximo Ferreira, carteiro aposentado, e tia de António, de Gregório, de Gualdino, e de José Augusto Ferreira, comerciantes em Pará, Brasil (Correio de Melgaço n.º 95, de 12/4/1914).       

 

FERREIRA, Maria Joaquina. Filha de Manuel Joaquim Ferreira, natural de Paderne, e de Maria Ângela Gonçalves, natural de Remoães, moradores no lugar de Cima de Vila. Neta paterna de João Marcelino Ferreira e de Caetana Gonçalves; neta materna de António José Gonçalves e de Marcelina Rosa Esteves. Nasceu em Remoães a 1/9/1876 e foi batizada na igreja paroquial a 8 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Ponciano Ferreira e Luísa Gonçalves, tios da neófita. // Faleceu a 21/3/1883, em Cima de Vila, e foi sepultada no cemitério da localidade.   

 

FERREIRA, Maria Josefa. // Faleceu viúva, a 22/11/1842, na Portela de Remoães, e foi sepultada na igreja no dia seguinte, com ofício de corpo presente de quinze sacerdotes.

 

FERREIRA, Maria Luísa. // Nasceu por volta de 1932. // Faleceu na freguesia de Remoães a --/--/2019, com 87 anos de idade (VM de 1/12/2019).

 

FERREIRA, Maria da Purificação. Filha de Joaquim Ferreira (Novais) e de Maria Rosa Caldas. Nasceu em Remoães a --/--/1917. // Casou a 6/3/1948 com o seu conterrâneo Bento de Castro Fernandes Pinto, filho de Bento Fernandes Pinto e de Maria Esménia Castro da Silva. O copo de água foi servido em casa dos pais da noiva (ver NM 855, de 25/4/1948). // Nota: parece ser a mesma pessoa que fez exame do ensino primário na escola de Remoães em 1938, com a professora Luísa, ficando aprovada (NM 409).    

 

FERREIRA, Miguel José (Padre). // Morreu a 1/1/1830, no lugar da Costa, Remoães, e foi sepultado na igreja a três desse mês e ano, amortalhado em vestimenta adequada à sua atividade religiosa. // Fizeram por sua alma três ofícios, cada um de assistência de vinte padres.  

 

FERREIRA, Perpétua da Purificação. Filha de Joaquim Marcelino Ferreira (Campelo), de Remoães, e de Maria de Jesus, de Paderne, moradores na Barronda, Remoães. Nasceu em Remoães a --/--/1928. // Casou às cinco horas e trinta minutos do dia 2/3/1952, em comunhão de bens, com Alfredo Lourenço do Paço, nascido na Vila em 1930, barbeiro de profissão, e foi morar com o marido para a Calçada, Vila. // Com geração. 

 

FERREIRA, Ponciano. Filho de Manuel Joaquim Ferreira e de Maria Ângela Gonçalves, lavradores, residentes em Cima de Vila, Remoães. Neto paterno de João Marcelino Ferreira e de Caetana Gonçalves, de Apião, Paderne; neto materno de António José Gonçalves e de Marcelina Rosa Esteves, de Cima de Vila, Remoães. Nasceu a 17/11/1873 e foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Ponciano Ferreira e Maria Joana Pires, de Apião, Paderne. // Casou na igreja do mosteiro de Paderne a 12 de Julho de 1899 com Virgínia da Conceição Gonçalves, de 21 anos de idade, solteira, doméstica, natural de Paderne, onde morava, no lugar do Souto, filha de Desidério Tomás Gonçalves e de Margarida da Conceição do Val, lavradores, padernenses. Testemunhas presentes no ato matrimonial: o padre Albano Júlio de Castro Araújo e António Silvério de Castro Araújo, solteiro, proprietário, os dois moradores no lugar da Portela de Paderne. // Ambos os cônjuges faleceram em Paderne: a esposa a 25/7/1949 e ele a 21/12/1950. // Acerca de um ato nobre praticado por ele, escreveu-se no “Jornal de Melgaço” n.º 1174, de 8/9/1917: «Há dias apareceu por aqui um fulano da Beira que, depois de ter casado com uma mulher de Orense resolveu emigrar para Buenos Aires; uma vez aí, trabalhou e economizou de tal maneira que em pouco tempo conseguiu juntar quinhentos e cinquenta pesos; até aqui bem foi; mas… depois sente-se doente, vai consultar um médico que lhe diz estar tuberculoso, e por isso tem de recuar imediatamente; o infeliz retira, trazendo consigo o dinheiro que só o acompanha até Lisboa, pois aí, com um pequeno descuido, fica sem dinheiro, sem conhecimento algum e sem roupa, além da que traz vestida. Como viajar nestas condições? Aí vem o desgraçado a pé desde Lisboa, mendigando uma esmola de porta em porta. E sabem o que o traz a Melgaço? A recordação de que em tempos mais felizes por aqui andou ele a trabalhar, e por isso encontraria por cá alguns dos seus amigos daquele tempo. Infeliz! Doente, e com fome talvez, ninguém o conhece! Dirige-se ao rio Minho para o passar a nado, mas vê que se encontra sem forças e nessas condições tal tentativa equivaleria ao suicídio. Em vista disso, aproxima-se do barqueiro e diz-lhe que desejava transitar para Espanha, mas que não tinha dinheiro para lhe pagar. Em virtude duma declaração tão franca, o barqueiro mandou-o entrar para a barca e não só o conduz gratuitamente à outra margem, como ainda, na estação de Arbo, promove uma subscrição que excede a importância do bilhete que no caminho-de-ferro lhe dá passagem até Orense; aliás, teria de fazer esse trajecto a pé e mendigando como de Lisboa a Melgaço. Quereis, leitores, que o nome desse barqueiro figure na lista dos benfeitores que vós conheceis? É o barqueiro do posto de São Marcos, e chama-se Ponciano Ferreira.» // Com geração (ver em Paderne).    

 

FERREIRA, Teresa Maria. Filha de Manuel Francisco Ferreira, de Paderne, e de Clara Rosa Gonçalves de Castro, do lugar da Costa, Remoães, onde moravam. N.p. de Manuel José Ferreira e de Maria Dias de Carvalho, de Queirão, Paderne; n.m. de Manuel António de Castro e de Maria Joaquina Vaz, do Sobral de Cima, Rouças. Nasceu a 27/2/1843 e foi batizada a 1 de Março desse ano. Padrinhos: tios paternos, Miguel José Ferreira, e irmã, Teresa de Jesus Ferreira. // Casou na igreja de Remoães a 8/4/1867 com Joaquim, de 30 anos de idade, solteiro, da freguesia de Sobradelo da Goma, Póvoa de Lanhoso, morador na Vila de Melgaço, filho de Manuel Alves e de Maria Dias, da dita freguesia e concelho. Testemunhas presentes: António Manuel Gomes da Rosa, viúvo, e João António Mendes, rurais. // Faleceu no hospital da Vila de Melgaço a 21/8/1920.   

 

FERREIRA, Virgínia. Filha de João Marcelino Ferreira e de Mariana de Jesus Esteves, lavradores, residentes no lugar da Folia, Remoães. Neta paterna de Ana Martins, solteira, do lugar da Várzea, freguesia de Paderne; neta materna de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves. Nasceu em Remoães a 27/2/1898 e foi batizada na igreja paroquial a 3 de Março desse mesmo ano. Padrinhos: João Rodrigues e sua mulher, Maria do Carmo, tios da neófita, do lugar da Várzea, freguesia de Paderne, lavradores. // Faleceu a 15/5/1900, em casa dos pais, com apenas dois anos de idade, e foi sepultada no cemitério da localidade. 

 

FERREIRA, Zulmira da Glória. Filha de João Marcelino Ferreira e de Mariana de Jesus Esteves, rurais, moradores no lugar da Folia, Remoães. Neta paterna de Ana Martins, solteira, do lugar da Várzea, freguesia de Paderne; neta materna de José Maria Esteves e de Maria Rosa Gonçalves, do lugar da Folia, Remoães. Nasceu em Remoães a 24/12/1891 e foi batizada na igreja paroquial a 28 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Bento Joaquim Esteves e Maria das Dores Martins, solteiros, tios da neófita, remoalenses. // Casou na CRCM a 1/8/1928 com José Maria Gomes de Sousa, de 43 anos de idade, natural de Prado, oficial de carpinteiro, filho de António Augusto Gomes de Sousa e de Maria de Jesus Vaz, viúvo de Perpétua Ferreira. // O seu marido morreu na freguesia de Paderne a 24 de Fevereiro de 1964. // Ela faleceu também na freguesia de Paderne, a 29 de Maio de 1978. // Mãe de Maria de Lurdes Ferreira Gomes de Sousa, nascida em Prado a 13/8/1918; de José David Ferreira Gomes de Sousa, nascido em Prado a 22/10/1920; de Mário Ferreira Gomes de Sousa, nascido em Prado a --/--/19--; de Marieta Ferreira Gomes de Sousa, nascida em Prado a 18/6/1925; de Mariazinha Ferreira Gomes de Sousa, nascida em Prado a 17/2/1929; e de José Bento Ferreira Gomes de Sousa, nascido em Prado a 31/10/1931. // continua...   

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