sábado, 24 de julho de 2021

 MELGAÇO: PADRES, MONGES E FRADES.

Por Joaquim A. Rocha


// continuação de 18/05/2021...


BESTEIRO, António Gomes (Padre). // Era (salvo erro) irmão do padre Cristóvão Gomes Besteiro. // Morreu na Vila de Melgaço, SMP, a 28 de Outubro de 1766. 


BESTEIRO, Cristóvão (Padre). // Foi vigário de Remoães e provedor da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço em 1646.

 

BESTEIRO, Cristóvão Gomes (Padre). // Foi provedor da SCMM em 1704. // Era sobrinho do padre Cristóvão Besteiro.

 

BESTEIRO, Francisco Manuel de Santa Ana Araújo (Padre). // Em 1835 morava no lugar do Carvalhal, Prado. // A 24/1/1835, na igreja de Prado, foi padrinho de Rosa Teresa, nascida nesse dito dia, filha de Joaquim António de Sousa Araújo (Besteiro) e de Ana Luísa Pinto, residentes no lugar do Carvalhal, Prado. A madrinha da neófita era Teresa Teixeira.

 

BOAVENTURA DAS CHAGAS (Frei). // Foi o 9.º guardião do convento das Carvalhiças, SMP; tomou posse a 22/8/1773.

 

BRAGA, Manuel António Rodrigues (Padre). // Em 1891 (!) era pároco encomendado da freguesia da Gave; em 1895 já era pároco efetivo. // Em Março de 1930 ainda acompanhou o funeral da mãe do seu colega padre António Domingues “Amigo” (NM 54, de 16/3/1930). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 81, de 12/10/1930: // «Gave, 6/10/1930. A morte ceifeira, incansável de vidas, estendeu as suas negras asas sobre esta freguesia, vitimando, depois de um longo e penoso martírio, suportado com resignação cristã, o seu saudoso pastor, reverendo Manuel A. R. Braga, verdadeira alma de escol. A freguesia, que o prezava muito, chora-o inconsolável e cobrem-na os negros crepes da orfandade. Deixando expandir o meu coração alanceado de dor, em terno sentimento de saudade, apresento à família sentidas condolências e peço aos leitores orações pela alma cândida que Deus levou.» // Lê-se também no Notícias de Melgaço n.º 77, de 14/9/1930: «Padre Manuel Braga. Pároco da Gave. Mais um que, após terrível sofrimento, rola à campa, fulminado pela morte. A bárbara, na sua lida habitual, já nem repara na necessidade dos entes que vitima. “Detém-te, ó monstro. Vê o que fizeste”, ordenaríamos imperiosos se ela nos atendesse. Mas não. A dor brutal que nos tortura não conseguiu apagar em nós o facho lampejante da crença. E nós sabemos por um conhecimento absoluto omnímodo que são misteriosos os desígnios de Deus a nosso respeito. Deixemos que a sua alma pura e grácil, bata as asas rumo ao infinito e aí junto de Deus goze eternamente da ventura de uma existência quanto humanamente se pode dizer… imaculada.» // João Rodrigues. // As lamentações continuam. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 83, de 26/10/1930: «Gave, 24/10/1930. Triste povo, pobres filhos da Gave! Opressos pela dor pungente de haverem perdido um pai tão solícito, tão bondoso, um pastor tão desvelado, veem-se ainda cobertos pela capa negra da soledade. Só tarde, muito tarde – infeliz pensamento – é que poderão depor-se os tétricos crepes da viuvez e passar a segundas-núpcias. Mas quando será isso? Respondemos profundamente magoados: – Não sabemos! Não sabemos! O clero desaparece consideravelmente, as vagas multiplicam-se e as sombras funestas envolvem na espessa escuridão as freguesias, precipitando-as num horrendo e asqueroso caos. É mais do que certo: onde faltar o padre falta a luz que deve alumiar as consciências, falta tudo! Nesta triste situação em que nos encontramos não haverá uma mão amiga que aplique algum remédio balsâmico aos nossos males? Sem dúvida! Encontramo-la na meritíssima Pessoa de Sua Ex.ª Reverendíssima bondoso pai, que olha de coração alanceado a nossa orfandade e nos entrega aos cuidados e desvelos de um bom pastor, para nos guiar, juntamente com o seu já numeroso rebanho, na senda da verdade e do bem. Anda-se tratando da organização da Comissão Fabriqueira, cuja realização está confiada ao ativo cuidado do reverendo Augusto César de Lima Monteiro, pároco de Parada do Monte, e encarregado “constitucionalmente” desta. A Sua Reverência, suplicamos encarecidamente, atentas as necessidades, que diligencie a sua completa execução. Penhorados agradecemos tão gentil amabilidade (…) O remédio é contentar-nos com o que Deus nos dá.» // Correspondente.

     Morreu na Gave, no lugar da Igreja, a --/--/1930, com 53 anos de idade (NM 84, de 2/11/1930). /// NOTA 1: se ele se finou com cinquenta e três anos de idade, teria nascido em 1877; se ele nasceu em 1877 não poderia ser pároco encomendado em 1891, com apenas catorze anos de idade! Logo, o mais certo é ter nascido na década de sessenta do século XIX, ou seja, por volta de 1867. // NOTA 2: penso que Braga deve ser uma espécie de alcunha (por ter nascido, ou habitado durante vários anos na capital do Minho quando estudava no Seminário?).        

 

BRANCO, João do Amaral Castelo (Padre). // Lê-se no livro do Dr. Augusto César Esteves, “O Ensino da História de Melgaço na Escola Primária”: «Naturais de Melgaço ou aqui residentes foram comissários do Santo Ofício – Padre João do Amaral Castelo Branco, abade de São Paio.»

 

BRANCO, João do Amaral Castelo (Padre). // Não me parece que seja natural de Melgaço. // Foi abade de São Paio no século XVII; no seu tempo de pároco a igreja foi ampliada com um pórtico ou cabido, acabado em Novembro de 1698 (ver NM 870, de 29/8/1948), página 2, e NM 1037, de 17/8/1952). // Em 1699 era provedor da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço (“Obras Completas” de Augusto Cesar Esteves, volume I, tomo I, página 355). // Foi comissário do Santo Ofício (NM 1505, de 15/3/1964).

 

BRITO, António de Figueiroa (Padre). Filho de Domingos de Figueiroa e de --------- (?) // Foi pároco da Vila, irmão das almas desde 1661, e provedor da SCMM em 1665. // Era irmão de Inês de Puga e de Maria Brito Figueiroa, as mesmas que doaram à Confraria do Senhor da Vila «um relicário de prata sobredourada com seu cordão de seda e ouro e sua bolsa que serve para levar o senhor que vai de noite fora, ou quando chove» (Notícias de Melgaço de 29/11/1959).  

 

BRITO, Bento Barbosa (Padre). // Lê-se em “Obras Completas” de ACE, volume I, tomo I, página 356: «… abade de Chaviães. Em 1703 era seu cura o padre Diogo de Abreu Soares, falecido na cidade de Lisboa em Junho de 1745. Era cavaleiro professo da Ordem de Cristo.» // Foi comissário do Santo Ofício (ver “O Ensino da História de Melgaço na Escola Primária”, de Augusto César Esteves, página 18).

 

BRITO, Braz Barros (Padre). // Foi abade de São Paio e provedor da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço em 1641. 

 

BRITO, João António Pereira (Frei). Nasceu por volta de 1784. // Faleceu no Campo da Feira de Fora, SMP, a 1/8/1864, com oitenta anos de idade. // Era religioso presbítero professo da Ordem de Santo António. // Fizera testamento e foi sepultado na igreja da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço.

 

 

CAETANO DE JESUS MARIA (Frei). // Foi o 19.º guardião do convento das Carvalhiças. Assumiu esse cargo a 25/1/1790.

 

CALDAS, Bernardino José (Padre). Nasceu em Alvaredo e viveu no século XIX. // Colaborava com alguma regularidade com o reitor da freguesia. // A 10/12/1841 batizou, na igreja de Alvaredo, Luís, nascido no lugar da Carrasqueira no dia anterior, filho de Manuel Sesinando Faria Rego e de Teresa Alves. // A 31/5/1844, na igreja de Alvaredo, batizou Francisco Fernandes, nascido dois dias antes.

 

CALDAS, Domingos Durães (Padre). // Faleceu a 6/6/1739; era vigário de Remoães.

 

CALDAS, Domingos Gonçalves (Padre). // Morou no lugar do Pinheiro, freguesia de Paderne. // A 19/5/1811, na igreja de São Paio, batizou Francisco José Dias, nascido no lugar de Sante.

 

CALDAS, João Luís Pereira (Padre). // Natural de Caldas de Badim. // Em 1770, juntamente com outros, comprou o mosteiro de Paderne; em 1774 era ele o prior.

 

CALDAS, João Luís Pereira (Padre). // Em 1909 era pároco da freguesia de Parada do Monte; já desempenhava esse cargo desde Janeiro de 1894.

 

CALDAS, João Manuel (Padre). Nasceu a --/--/18--. // Em 1912 era pároco de Penso; nesse ano recebeu uma intimação das autoridades para no prazo de cinco dias abandonar a casa de residência paroquial (Correio de Melgaço n.º 7). // Em Novembro desse ano de 1912 disse ao povo da freguesia que se retirava caso não lhe fornecessem os meios para a sua subsistência. Alguns paroquianos andaram a angariar fundos para esse efeito. // Parece que não estava bem visto na paróquia (Correio de Melgaço n.º 26, de 1/12/1912). // Em 1916 continuava em Penso, como pároco encomendado (Correio de Melgaço n.º 185, de 6/2/1916).

 

CALDAS, José Afonso (Padre). Filho de ------------ Caldas e de -------------- Afonso. Nasceu na freguesia da Gave a --/--/19--. // Lê-se em “A Voz de Melgaço” n.º 1433, de 1/11/2019: «Monsenhor Caldas em visita canónica da Santa Sé à Universidade Católica de Moçambique. De 2 a 14/12/2019, o nosso conterrâneo padre Caldas irá em visita canónica do Vaticano a Moçambique, acompanhando o também português, cardeal Tolentino Mendonça, que já foi reitor da Universidade Católica Portuguesa. Esta visita canónica foi pedida pelo papa Francisco depois da visita que há pouco fez a Moçambique e onde terá tido informações de que algo precisava de ser alterado no funcionamento da Universidade Católica de Moçambique para merecer ser reconhecida como Universidade Católica pela Santa Sé. // Recorde-se que o padre Caldas ocupou em Roma, além do cargo de Reitor do Colégio Português, também um de colaborador do Secretariado para a Educação Cristã, especialmente vocacionada para acompanhar as questões de educação cristã nos países de língua oficial portuguesa. // O padre Caldas terá também, depois, de fazer o relatório da visita, naturalmente em conversa e diálogo com o cardeal Tolentino. // Esta ida do padre Caldas foi pedida pela Santa Sé, e teve a anuência do próprio, e do bispo de Viana     

 

 

CALDAS, José Joaquim de Araújo (Padre). // Viveu no século XIX. // Morou no lugar da Barqueira. // A 26/6/1830, na igreja de Alvaredo, foi padrinho de Jerónima Exposta. A madrinha era Jerónima Caetana, do lugar de Canda, Alvaredo. 

 

CALDAS, Marco Paulo (Frei). Filho de José Augusto Certal de Caldas, natural de Ceivães, Monção, e de Maria Isabel Domingues, natural de Rouças, Melgaço, moradores no lugar de Paçô, freguesia de Rouças. Neto paterno de José Augusto de Caldas e de Joaquina Certal, de Ceivães, Monção, residentes em Melgaço; neto materno de Francisco Rodrigues (Carrocinha) e de Brazelina Domingues, de Paçô, Rouças. Nasceu na Vila de Melgaço a 19 de Dezembro de 1980. // De 1992 a 2001 frequentou o seminário da diocese de Viana. Concluiu o 12.º ano na Escola Secundária de Monserrate, Viana. Ingressou na Ordem dos Carmelitas Descalços, onde realizou um ano de experiência de vida carmelita (postulante) em Viana, Moçambique e Marco de Canaveses. Em Agosto de 2002 entrou no Noviciado, em Castellón, Valência, onde, após um ano, fez a primeira profissão de vida religiosa na Ordem dos Padres Carmelitas Descalços com os votos de pobreza, castidade e obediência. De 2003 a 2005 frequentou o 1.º e 2.º ano nas Faculdades de Teologia de Granada e de Salamanca. No ano de 2005 regressou a Portugal, vindo para o Porto, onde completou, em Julho de 2008, o Mestrado integrado em Teologia, na Universidade Católica do Porto. No mês de Setembro enviaram-no para Fátima – em Julho de 2009 ainda ali permanecia. Pensava dar início ao sacerdócio. Escreveu: «Em Agosto de 2009 consagrei a minha vida ao serviço de Deus e da Igreja na Ordem dos Carmelitas Descalços. No mês de Janeiro de 2010 fui destinado à comunidade de Braga, e no dia 25 de Abril sou ordenado diácono, dando início assim ao estágio pastoral. Em Julho de 2011, no dia 16, solenidade de Nossa Senhora do Carmo, fui ordenado sacerdote, no nosso Santuário do Menino Jesus de Praga, em Avessadas, Marco de Canaveses.» (A Voz de Melgaço n.º 1334, de 1/7/2011). // No dia 31/7/2011, às dezasseis horas, cantou missa nova na igreja do convento das Carvalhiças.

     A razão deste texto deve-se à amizade. Ela é um campo sem fronteiras. Alguns amigos têm perguntado por mim. Eu, MPDC, nasci a 19/12/1980, na vila de Melgaço. Sou filho de JACC e de MID. Fui batizado pelo padre António Esteves a 18/4/1981 na paróquia de Santa Marinha de Rouças. Para trás ficam passos dados e opções feitas: Seminário da diocese de Viana do Castelo (1992 a 2001); Escola Secundária de Monserrate (Viana do Castelo). Após um intenso discernimento vocacional, ingressei na Ordem dos Carmelitas Descalços…» (A Voz de Melgaço).  

 

CALHEIROS, António Joaquim (Padre). Filho de José Maria Soares Calheiros e de Maria Benedita Durães Vaz Torres, rurais, moradores no lugar da Corredoura, Prado. Neto paterno do Dr. Luís Soares Calheiros e de Rosa Maria do Souto Monteiro, do lugar de Galvão, SMP; neto materno de Manuel José Vaz Torres e de Mariana Durães (*), do lugar da Corredoura, Prado. Nasceu em Prado a 5/12/1827 e foi batizado na igreja paroquial a 10 desse mês e ano. Padrinhos: padre Caetano Celestino Soares Calheiros, do lugar de Galvão, SMP, e Joana Rosa Vaz Torres, do lugar da Corredoura, Prado. // Morreu no dito lugar da Corredoura a 11/5/1909, com testamento, e foi sepultado no cemitério local. /// (*) Ver Pedro Caetano Durães.   

 

CALHEIROS, Caetano Celestino Soares (Padre). Filho do Dr. Luís Soares Calheiros e de Rosa Maria Marques do Souto Monteiro, moradores no lugar de Galvão, SMP. Neto paterno de Manuel Soares, de Prado, e de Andreza Gomes, da Vila; neto materno de Manuel do Souto, de Prado, e de Rosa Maria Marques, da Vila. Nasceu a 7/4/1795 e foi batizado a 11 desse mês e ano. Padrinho: Caetano José de Abreu Soares, melgacense. // Morou em Galvão de Baixo. // A 20/2/1822, na igreja de SMP, foi padrinho de Joaquim Vicente Gil. // A 18/9/1825, na igreja de SMP, foi padrinho de Antónia Caetana, nascida quatro dias antes, filha de Manuel José Moreira e de Maria Luísa Marinho. // A 24/11/1825, na igreja de Prado, foi padrinho de Joaquim Vicente, nascido três dias antes, filho de José Maria Soares Calheiros e de Maria Benedita Vaz Torres. // A 17/12/1826, na igreja de SMP, foi padrinho de Carlota Cândida, nascida a 9 desse mês e ano, filha de Jerónimo Luís Gomes de Abreu Magalhães e de Rosa Caetana Soares Calheiros. // A 12 de Março de 1828, na igreja de Prado, foi padrinho de Joaquim Maria de Magalhães, nascido em Prado dez dias antes. // A 25 de Outubro de 1829, na igreja de SMP, foi padrinho de Caetano Celestino, nascido a 12 desse mês e ano, filho de Jerónimo Luís Gomes de Abreu Magalhães e de Rosa Caetana Soares Calheiros. // A 11/8/1830, na igreja de Prado, foi padrinho de Francisco Manuel (futuro sacerdote), nascido três dias antes, filho de José Maria Soares Calheiros e de Maria Benedita Durães Vaz Torres, moradores no lugar da Corredoura. // A 1/3/1831, na igreja de SMP, foi padrinho de Vitória Joaquina, nascida a 21 de Fevereiro desse ano, filha de Manuel José Lourenço e de Maria Luísa de Araújo. // A 28/5/1832, na igreja de SMP, foi padrinho de Maria Angélica, que nascera cinco dias antes, filha de Francisco José Esteves e de Maria Joana Martins, residentes no bairro do Carvalho. // A 25/5/1850, na igreja de SMP, foi padrinho de Maria Carolina, nascida quatro dias antes, filha de Francisco António Domingues e de Maria Bernardes Araújo. A madrinha, Maria Antónia de Santa Maria, era criada do padre Calheiros. // A 11/8/1851, na igreja de SMP, foi padrinho de Claudina Rosa, nascida cinco dias antes, filha de Manuel Joaquim Lourenço e de Ana Rosa Dias. // A 2/8/1853, na igreja de SMP, serviu de testemunha no casamento de Francisco António Rodrigues com Raimunda, exposta. // Em 1859 era encomendado na freguesia de SMP.

 

CALHEIROS, Francisco Manuel (Padre). Filho de José Maria Soares Calheiros e de Maria Benedita Durães Vaz Torres, moradores no lugar da Corredoura, Prado. Neto paterno do Dr. Luís Soares Calheiros e de Rosa Maria Marques do Souto Monteiro, do lugar de Galvão de Baixo, SMP; neto materno de Manuel José Vaz Torres e de Mariana Durães, do lugar da Corredoura, Prado. Nasceu em Prado a 8/8/1830 e foi batizado na igreja a 11 desse mês e ano. Padrinhos: padre Caetano Celestino Soares Calheiros, do lugar de Galvão de Baixo, SMP, e Joana Rosa Vaz Torres, do lugar da Corredoura, Prado. // A 5 de Janeiro de 1868, na igreja de Paderne, foi padrinho de Augusto de Jesus, nascido dois dias antes, filho de Manuel José Lourenço e de Maria do Carmo Lourenço, residentes no lugar do Pinheiro. // A 19/4/1871, na igreja de Paderne, foi padrinho de Francisco Manuel Lourenço, nascido mesmo dia. // Morreu a 3/7/1894; foi encontrado com a cara metida num rego de água – presume-se que sofreu uma congestão cerebral. // Irmão de Rosa Calheiros.  

 

CALHEIROS, José Joaquim Soares (Padre). Filho de José Maria Soares Calheiros, natural da Vila, e de Maria Benedita Durães Vaz Torres, natural do lugar da Corredoura, Prado. Neto paterno do Dr. Luís Soares Calheiros e de Rosa Maria Marques do Souto Monteiro; neto materno de Manuel José Vaz Torres e de Mariana Durães. Nasceu a --/--/181-. // Morou no lugar da Corredoura, Prado. // Entrou (no Seminário?) a 23/10/1836. // A 2/1/1855, na igreja de Prado, foi padrinho de José Joaquim, nascido a 30/12/1854, filho de Francisco Manuel Gomes e de Maria José Alves Salgado, moradores no lugar da Corredoura, Prado. A madrinha, Rosa Luísa Soares Calheiros, solteira, era irmã do padrinho. // A 26/10/1875, na igreja de Prado, foi padrinho de Angelina Perpétua, nascida a 22 desse mês e ano, filha de Domingos da Silva e de Bebiana de Jesus Esteves, residentes no lugar dos Raposos, Prado. // A 9/7/1876, na igreja de Prado, foi padrinho de Daniel Augusto, nascido três dias antes, filho de Francisco Manuel Gomes e de Maria José Alves Salgado, moradores no lugar da Corredoura, Prado. // A 8/7/1878, na igreja de Prado, foi padrinho de Maria das Dores da Silva, nascida três dias antes.  

 

CALHEIROS, Luís Caetano Soares (Padre). Filho de José Maria Soares Calheiros, natural da Vila de Melgaço, e de Maria Benedita Durães Vaz Torres, natural da Corredoura, Prado. Neto paterno do Dr. Luís Soares Calheiros e de Rosa Maria Marques do Souto Monteiro; neto materno de Manuel José Vaz Torres e de Mariana Durães. Nasceu a --/--/181-. // Em 1862 era pároco da freguesia de Prado; em 1878 era encomendado. // A 29/1/1865, na igreja de Chaviães, batizou Clementina Rosa da Gama, nascida naquela freguesia a 15 do dito mês e ano.   

 

CALHEIROS, Luís da Encarnação Soares (Frei). Filho do Dr. Luís Soares Calheiros e de Rosa Maria Marques do Souto Monteiro. // A 12/12/1859, na igreja de SMP, batizou Maria Miquelina, nascida três dias antes, filha de Caetano Maria Esteves e de Maria de Jesus Soares, moradores intramuros. // Era religioso professo no Convento de Santa Cruz de Coimbra. // Morreu a 17/8/1870 e foi enterrado na igreja do convento das Carvalhiças, vila de Melgaço.  

 

CARDOSO, Agostinho (Padre). Filho de Joaquim Manuel Cardoso, natural de Rouças, e de Alexandrina Pinto. // Este sacerdote nasceu na cidade de Pará, Brasil, no século XX; em 1956 foi ordenado presbítero; pertenceu à Congregação Salesiana; em Outubro de 1957 esteve em Rouças, Melgaço, terra de seu pai, de passagem para Roma.  

 

CARDOSO, Agostinho Manuel (Padre). Filho de Cleto Manuel Cardoso e de Maria Rosa Domingues, lavradores, naturais de Rouças. // A 26/7/1824, na igreja de Rouças, serviu de testemunha no casamento de Bento José Alves com Ana Ventura Rodrigues. // Fora pároco encomendado da freguesia de Rouças entre os anos de 1840 e 1844, devido ao seu abade, padre Dinis Ferraz Araújo, por motivo das suas convicções políticas, voluntária, ou forçadamente, estar afastado do múnus paroquial. // Foi depois pároco em Ermesinde, diocese do Porto. // Em Março de 1854 era encomendado da freguesia de Lamas de Mouro. // A 8/10/1862, na igreja de Rouças, foi padrinho de Joaquina, nascida quatro dias antes, filha de Manuel Joaquim Cardoso e de Maria Joaquina Cardoso, rurais, moradores no lugar de Bilhões. // A 22/12/1865, na igreja de Rouças, foi padrinho de Maria, nascida três dias antes, filha de Luís Vicente de Oliveira e de Ludovina Rosa Alves, moradores no lugar da Vinha de Cima. // A 16/12/1866, na igreja de Lamas de Mouro, foi padrinho de Maria, nascida dois dias antes, filha de João Domingues e de Maria Domingues. // Morreu no lugar de Bilhões a 17/1/1871, com todos os sacramentos, com setenta e um anos de idade, com testamento, e foi sepultado na igreja.

 

CARVALHO, Hélder Daniel (Padre). Filho de Duarte de Carvalho e de Leonor Esteves. Nasceu na freguesia de Cubalhão a --/--/19-- (ver A Voz de Melgaço n.º 1147, de 15/10/2000).

 

CARVALHO, José Vaz (Padre). // Natural do lugar de Sante, meeiro de Paderne e São Paio. // Em Julho de 1793 já era cura na freguesia de São Paio. // A 16/8/1796, na igreja de São Paio, batizou Joaquim Alves, nascido três dias antes. // Em 1797 continuava a ser pároco (cura) da dita igreja de São Paio. // A 21/1/1799, na igreja de São Paio, foi padrinho de José Manuel Alves, nascido três dias antes. // A 14/9/1801, na igreja de São Paio, foi padrinho de Maria Rosa Alves, nascida no dia anterior. // A 10/4/1803, na igreja de São Paio, batizou Manuel António, nascido dois dias antes, filho de Domingos Rodrigues e de Rosa Domingues. // A 29/2/1812, na igreja de São Paio, foi padrinho de António, nascido dois dias antes, filho de Manuel Alves e de Manuela Maria de Sousa. O padre que batizou a criança tinha o nome de Francisco da Lapa. // Em 1829 era encomendado. 

 

CARVALHO, Manuel Vieites (Padre). Filho de Francisco Vieites de Carvalho e de Rosa Afonso. Nasceu no lugar de Aldeia Grande, Parada do Monte, a --/--/1914 (Correio de Melgaço n.º 108, de 24/7/1914). // Depois de feita a 4.ª classe da instrução primária, ingressou no Seminário de Braga. // Em 1930 era quintanista (NM 72, de 10/8/1930). // Em 1935 fez exame do 2.º ano de Teologia no Seminário Conciliar de Braga, ficando aprovado (Notícias de Melgaço n.º 276, de 30/6/1935); no ano de 1937 ordenou-se sacerdote. // Em Outubro de 1940 foi nomeado pároco da freguesia de Fiães.   

 

CARVALHO, Manuel Dias (Padre). // Natural de Paderne. // Foi reitor da freguesia de Castro Laboreiro. // A 9/8/1796, na igreja de SMP, batizou e foi padrinho de Gertrudes Joaquina, nascida seis dias antes, filha de Francisco José da Costa e de Teresa Josefa Pinto, moradores no Campo da Feira de Fora, vila de Melgaço. // A 20/2/1832, na igreja de SMP, foi padrinho de Maria Joaquina, nascida três dias antes, filha de João Batista de Carvalho e de Rosa Joaquina Gomes Veloso. // A 28/11/1832, na igreja de São Paio, foi padrinho de Manuel Joaquim, nascido três dias antes, filho de Luís António Rodrigues e de Rosa Maria Dias, moradores no lugar de Soutulho.

 

CARVALHO, Manuel Gonçalves (Padre). // Faleceu na Vila de Melgaço a 18/11/1741. // Sem mais notícias.

 

CARVALHO, Manuel José Gonçalves (Padre). // Em Setembro de 1831 era pároco encomendado da freguesia de São Paio. // Substituiu o padre João Durães. // A 26/5/1833, na igreja de São Paio, foi padrinho de José Manuel Domingues, nascido três dias antes, filho de Maria Rosa Domingues, moradora no lugar dos Lourenços. A madrinha foi uma senhora da Casa da Gaia, Maria Rosa do Couto. // A 10/11/1833, na igreja de São Paio, foi padrinho de Manuel José Durães, nascido quatro dias antes. // A 19/4/1834, em sessão camarária, assinou o Auto de Aclamação da rainha D. Maria II. // A 30 de Agosto de 1834, na igreja de Remoães, serviu de testemunha no casamento de Damiana Teresa Sarmento com António Manuel Gomes.   

 

CASTRO, Aires Martins (Padre). // A 19/11/1855, na igreja de Parada do Monte, foi padrinho de Angelina, nascida nesse dito dia, filha de Manuel José Gonçalves e de Maria Engrácia Gonçalves, moradores no lugar de Aldeia Grande. // Em princípio manteve-se em Parada do Monte como vigário até Junho de 1857. 

 

CASTRO, Albano Júlio. // A 21/2/1872, na igreja do mosteiro de Paderne, serviu de testemunha no casamento de Vitorino José de Carvalho com Maria Luísa de Carvalho, do lugar de Sante.

 

CASTRO, António (Padre). Filho (primogénito e herdeiro) do padre Lopo de Castro (Azevedo da Silva Coutinho) e de Isabel Soares, da Casa de Tangil. // Sucedeu a seu pai na quintã do Fecho e possuiu a casa-torre dos Castros, sita em Melgaço, junto da igreja de SMP. A 23/4/1523, na cidade de Braga, o arcebispo D. Diogo de Sousa confirmou a António de Castro, clérigo de ordens menores, a igreja de Santa Maria do Campo, da vila de Melgaço, e anexou-lhe – somente em vida deste – as de SMP, São Fagundo e a metade sem cura de São Lourenço de Prado, no concelho de Melgaço, e a de São João de Lamas de Mouro, no condado de Valadares. A 13/9/1540 foi elaborado o tombo das propriedades, limites e demarcação da igreja de Santa Marinha de Rouças, no termo de Melgaço, sendo seu abade o dito António de Castro. // Foi abade da freguesia de Rouças, como se disse, onde, depois da elaboração do tombo desta freguesia, em 1540, entrou em conflito com os frades de Fiães, por causa dos limites das respetivas freguesias. // Em 1544, com os seus fregueses, penetrou de noite no couto de Fiães e ali, além de outros desmandos, destruiu as searas de João Soutulho, a fim de os frades não receberem os dízimos; pelo ato foi condenado, mas não houve quem tivesse coragem de lhe ir publicar a sentença ao Fecho, por ser pessoa fidalga e poderosa, e morar em lugar ermo «onde se podia fazer mau recado», isto é, podiam sair de lá com as costas bem quentes. // Em 1549 voltou a atacar, quebrando os marcos que dividiam as duas freguesias. Desta vez, porém, teve de responder; e, para escapar à pena, homiziou-se. // Os frades, obtida a licença, passaram a dizer a missa conventual na igreja de Rouças. // «Os linhagistas, na sua maioria, afirmam ter casado. Uns, com Maria Soares, filha de Rui Soares, senhor de Bertrazes, e neta de Álvaro Soares de Tangil. Outros, com Isabel Soares Teixeira, de quem não referem a filiação. O abade de Prozelo afasta-se dos restantes, afirmando, sem hesitação, que fora abade de Rouças e houvera os filhos de uma Inês Gil, mulher solteira. Nós, perante os documentos acima mencionados, partilhamos da opinião do abade de Prozelo. Pois, a nosso ver, a tese segundo a qual António de Castro, só após enviuvar, tomara ordens sacras, destina-se a esconder a ilegitimidade dos filhos. Apenas nos mantemos hesitantes sobre as mancebias do abade. Terão os filhos de António de Castro sido gerados somente em Inês Gil? Ou será que Maria Soares e Isabel Soares Teixeira, apontadas como supostas esposas do abade, também terão sido suas mancebas, delas podendo ter nascido alguns dos filhos?» (ver Castros e Sousas, Senhores de Parderrubias, da honra de Remoães e morgados do Peso).

 

     [CASTRO, Lopo (o Velho). Filho primogénito do padre António de Castro e de Isabel Soares Teixeira. // Herdou a Casa e Quinta do Fecho. // Casou com Leonor Veloso Bacelar de Sousa Magalhães, filha de Gonçalo Esteves Lobato, escudeiro fidalgo, e de Guiomar Veloso Bacelar, senhores da Quinta do Paço, sita em Alvaredo. // Vivia ainda em 1597; deve ter morrido no século XVII. // Filhos: Jerónima, Gregória, Ana, Madalena, Lopo (O Meu Livro das Gerações Melgacenses, volume I, páginas 104 e 105.]  

 

     [CASTRO, Belchior. Filho do padre António de Castro Azevedo Silva Coutinho e de Maria Soares, moradores na Casa e Quinta do Fecho. Neto paterno de Lopo de Castro. Nasceu a --/--/15--. // Casou no Paço de Rouças com Páscoa, filha de Cristóvão Rodrigues Besteiro e de Constança Gomes Podré. Moraram no dito Paço. // Foi durante algum tempo alcaide-mor de Melgaço na ausência de seu primo Pero (Pedro) de Castro. // Pai de Gregório, casado com Treijana (ou Druciana) Gil de Araújo, e do padre Belchior, cura de Rouças, em cuja casa o prior de Paderne, Simão da Paixão, a 28/12/1645, arrendou – a Deolinda Pires de Araújo – os dízimos e primícias da igreja de Santa Maria de Paços, a qual era anexa «in perpetuo» (perpetuus; para sempre; perpetuamente) ao seu mosteiro.]   

 

CASTRO, António (Padre e Dr.) Filho do padre Tristão de Castro e de --------------------. Nasceu no século XVI. // Foi vigário geral da comarca de Valença, desembargador na corte de Braga, e abade de Gouvães da Serra, Vila Pouca de Aguiar. // Foi pai do Dr. André de Castro, advogado, o qual casou com Luísa de Sousa e Castro, senhora da Quinta de São Cibrão, e avô Teodósio de Castro (cónego regular de Santa Cruz de Coimbra) e de Cipriano Ferreira de Castro (clérigo; vigário de Penso, termo de Valadares). // Lê-se em “Castros e Sousas, Senhores de Paderrubias, da honra de Remoães e morgados do Peso”: «Na inúmera geração bastarda, havida de várias mulheres (refere-se a Tristão de Castro) conta-se o Dr. António de Castro, que foi vigário geral em Valença, desembargador em Braga e abade de Goivães, junto a Vila Real.»

 

CASTRO, António – Pereira de Araújo e Meneses, (Padre). Filho de Matias de Sousa e Castro e de Maria Antónia Soares de Castro. Nasceu em Remoães, na Casa e Quinta do Pombal (confirmar) no século XVII. // Lê-se em O Meu Livro das Gerações Melgacenses, volume I, página 291: «… e como para ele não havia colocação fácil e cómoda em terras de Portugal, concorreu a alguns benefícios do bispado de Orense e acabou por ser colocado na paróquia de Santa Maria de Lóbios, perto de Entrimo. Não eram escassos os rendimentos da freguesia e como chegavam bem para um passadio regular, levou a irmã Ana Ventura para sua companhia e doou os seus bens de Portugal ao irmão Bernardo.» Os dois irmãos acabaram por se zangar, em 1730; frei Bernardo ameaçou o mano de morte. A irmã, depois ter estado na Galiza oito anos, regressou a Melgaço e o padre terminou seus dias em Lóbios.   

 

CASTRO, António, ou António Cleto (Frei). Filho de Diogo António de Castro Sousa Meneses e de Escolástica Abundância Teixeira de Freitas e Faria. Neto paterno de António de Castro Sousa Lobato e de Joana Maria de Meneses Teles Cardoso; neto materno de ----------------- e de ----------------------. Nasceu na Casa de Galvão (confirmar) a 15/7/1728. // Foi monge de São Bernardo; professara no mosteiro de Alcobaça a 29/4/1748. // Por volta de 1767 chegou a ser abade de Fiães (ver mais em “O Meu Livro das Gerações Melgacenses”, volume I, página 375). // A 7/1/1777, na igreja de Prado, batizou a sua sobrinha, Margarida Carolina, nascida a 30/9/1776, filha de Matias de Sousa e Castro e de Maria Sebastiana de Paços Balhestera de Puga Sarmento.     

 

CASTRO, Belchior (Padre). // Viveu no século XVII (ver Obras Completas de Augusto César Esteves, volume I, tomo I, páginas 176 e 309).

 

CASTRO, Bernardo (Frei). Filho de Matias de Sousa e Castro, governador da praça de Melgaço, e de Maria Antónia Soares de Castro. Neto paterno de António de Castro e Sousa e de Ana de Castro Soares; neto materno de ----------------------- e de ---------------------. Nasceu em Remoães a --/--/16--. // A 8/10/1709 foi admitido como irmão da Confraria das Almas de SMP. // Morou na Quinta da Granja e também no lugar de Gondomar, cuja quinta comprou a Agostinho José de Castro e Vasconcelos, morgado do Reguengo. Pagou-a, ou acabou de pagá-la a 18/6/1744, dando-lhe sessenta mil réis. // Quando estudava em Braga foi acusado, ele e seu irmão Matias, de - em Outubro de 1707 - matarem o jovem Sebastião Marques, natural de Prado, mas nada se provou. // Andou também nos tribunais por causa de ter raptado e engravidado uma donzela, de seu nome Maria da Silva. Deve ter entrado com dinheiro para os pais da jovem, pois acabaram por o inocentar (ver O Meu Livro das Gerações Melgacenses, de Augusto César Esteves, volume I, página 328). Estávamos em 1732. // Amantes e filhos, era com ele. Vejamos:

 

[FERNANDES, Inês. Filha de João Fernandes e de Maria Esteves, moradores no lugar dos Ferreiros, Prado. Nasceu em finais do século XVII. // Foi amante de frei Bernardo Pereira de Castro, natural de Remoães, o qual morreu a 28/10/1753, e dele teve os seguintes filhos: Margarida, Bernarda, Agostinho (nasceu em Prado a 19/4/1728), Maria Luísa, e Antónia (ver no apelido Castro).]   

 

     Frei Bernardo morreu em Remoães, no estado de solteiro, a 28/10/1753. // Pai de Margarida, filha de Inês Fernandes, e neta de João Fernandes e de Maria Esteves, moradores no lugar de Ferreiros, Prado. Nasceu a 22/9/1715 e nesse dito dia foi batizada na igreja de Prado. Teve por padrinhos: António de Castro, da Casa do Peso, e Antónia Barbosa, da Casa de Galvão. // Pai também de Bernarda. Filha igualmente de Inês Fernandes; foi batizada na igreja de Prado a 30/8/1920. Teve por padrinho o capitão Matias de Sousa e Castro, natural de Remoães. // Pai também de Agostinho, gerado na dita Inês Fernandes. Nasceu em Prado a 19/4/1928 e foi batizado na igreja a 24 desse dito mês e ano. Padrinho: Agostinho Soares de Castro, morador na Quinta do Coto, mas oriundo da Casa do Fecho; as testemunhas foram Pedro de Sousa da Gama, da Casa da Serra, e Gaspar Teixeira, morador na vila de Melgaço. (ver este filho de frei Bernardo na freguesia de Prado, no apelido Fernandes). // Pai também de Maria Luísa e de Antónia, ambas geradas em Inês Fernandes (ver em Prado, no apelido Castro). // Gerou em Maria da Silva, filha de Luís Marques e de Maria da Silva, residentes no lugar de Bouça Nova, Prado, uma criança do sexo feminino, de seu nome Rosa Maria, ou Rosa Ventura (ver em Prado, no apelido Castro).      

 

     CASTRO, Antónia. Filha ilegítima de frei Bernardo Pereira de Castro, natural de Remoães, e de Inês Fernandes, natural de Prado. Nasceu em Prado no século XVIII. // Lê-se no seu testamento: «… Item disse que deixava a sua sobrinha, Dona Maria, o seu cordão de ouro, que herdara de sua irmã D. Maria Luísa; a sua sobrinha, D. Francisca, os seus brincos de ouro, e a sua sobrinha Dona Caetana, a sua venera de ouro» (ver O Meu Livro das Gerações Melgacenses, de Augusto César Esteves, volume I, página 332). 

 

CASTRO, Cipriano Ferreira (Padre). Filho de André de Castro e de Luísa de Sousa e Castro. // Foi vigário de Penso, na altura termo de Valadares.  

 

CASTRO, Diogo Soares (Padre). // Lê-se em “Obras Completas” de Augusto César Esteves, volume I, tomo I, página 357: «Em Real, São Paio, nas casas do padre Diogo Soares de Castro, foi assinada no dia 7/11/1784 a escritura antenupcial de Luís Soares de Castro e D. Maria Pereira de Castro, filha do viúvo Francisco Pereira de Castro, morador na Quinta do Souto, Paderne, legitimada por alvará…» // Pertenceu à Companhia de Jesus (ver “Memórias Paroquiais de 1758”, página 176).

 

CASTRO, Diogo Sotomaior (frei). // Foi membro da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, lente na sagrada Teologia, e Examinador Sinodal na cidade de Braga (Populo). // A 13/5/1807, na igreja de Remoães, foi padrinho de seu sobrinho, Diogo António, nascido dois dias antes, filho de Matias de Sousa e Castro Morais Sarmento e de Josefa Clara de Sousa e Castro, moradores na Quinta da Barronda, Remoães. Como não pôde estar presente foi representado por Matias de Sousa e Castro Menezes, da Quinta de Galvão, SMP. // A 15/12/1808, na igreja de Remoães, batizou-se a bebé Damiana Teresa, nascida quatro dias antes, filha de Matias de Sousa e Castro Morais Sarmento e de Josefa Clara de Sousa e Castro, residentes na Quinta da Barronda, freguesia de Remoães. Ele era o padrinho, mas como não pôde estar presente foi representado por Bernardo Pereira, de Remoães. 

 

CASTRO, Feliciano Soares (Padre). // Foi cónego da Sé do Funchal, ilha da Madeira (ver Notícias de Melgaço n.º 1505, de 15/3/1964, página 4).

 

CASTRO, Filipe de Sousa (Padre). Filho de Filipe de Araújo Caldas, capitão-mor de Valadares, e de Isabel de Sousa Castro. // Foi abade de uma freguesia junto da cidade de Braga (ver O Meu Livro das Gerações Melgacenses, volume I, página 208). // continua...

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