sexta-feira, 31 de julho de 2020

GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
(FREGUESIA DE CASTRO LABOREIRO)
 
Por Joaquim A. Rocha
 
 
 // continuação...
 
ALVES, António Manuel. Filho de João António Alves e de Joaquina Domingues, lavradores, castrejos. Nasceu em Castro Laboreiro por volta de 1853. // Tinha 55 anos de idade, era solteiro, proprietário, morava no lugar de Portelinha, quando casou na igreja de São Paio de Melgaço, a 17/5/1908, com Maria das Dores Vaz, de 26 anos de idade, solteira, camponesa, natural de São Paio, moradora no lugar da Granja, filha de Adjuto Manuel Vaz e de Delfina da Conceição Costa, rurais, sampaienses. Testemunhas: o pai da noiva, casado, proprietário, e José Narciso Alves de Magalhães, casado, proprietário, de Riba de Mouro, Monção. // Morreu em Paderne, Melgaço, a 19/5/1922.


 
ALVES, António Manuel. Filho de Manuel Luís Alves e de Ana Rosa Afonso, residentes em Portelinha. N.p. de João António Alves e de Joaquina Domingues; n.m. de Manuel Afonso e de Rosa Domingas. Nasceu a 24/7/1887 e foi batizado a 31 desse mês e ano. Madrinha: Rufina Afonso, solteira, do dito lugar.
 
ALVES, António Ventura. Filho de Manuel Alves e de Áurea Esteves, ela de Assureira e ele de Dorna, onde moravam. N.p. de Manuel Alves e de Luísa Esteves; n.m. de Francisco Esteves e de Maria Domingues. Nasceu a 6/5/1885 e foi batizado no dia 7 desse mês e ano. Madrinha: Maria Alves, casada com António Ventura Pires, do lugar de Podre.
 
ALVES, Aristides. Filho de ------------ Alves e de --------------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1954 era emigrante em França; nesse ano esteve a passar férias em Várzea Travessa; com ele vieram Manuel Rodrigues, António Domingues, Joaquim Domingues, entre outros (NM 1119, de 18/7/1954).
 
ALVES, Arminda. Filha de Manuel Alves e de Maria Luísa Fernandes, residentes em Portelinha. N.p. de Domingos Alves e de Ana Domingues; n.m. de Manuel Fernandes e de Maria Afonso. Nasceu a 27/7/1897 e foi batizada nesse dia. Padrinhos: avô materno e sua 2.ª mulher, Maria Domingues. 
 
ALVES, Arminda. Filha de ---------- Alves e de -----------------------------------------. Nasceu em Dorna a --/--/19--. // Casou a --/1/1954 com Belarmino (?) Rodrigues, do lugar das Cainheiras (NM 1101, de 31/1/1954). ALVES, Artur. Filho de Manuel Alves e de Isabel Maria Fernandes. Nasceu a --/--/1933 (NM 206, de 27/8/1933).
 
ALVES, Augusto. // Em 1932 fez exame do segundo grau, quarta classe, ficando aprovado (NM 158, de 24/7/1932).
 
ALVES, Augusto da Conceição. Filho de -------- Alves e de ------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Emigrou para o Brasil, onde foi comerciante. // A 11/2/1908 chegou à sua terra, vindo do Pará, a fim de gozar umas férias. Já tinha saudades da neve! // Em 1912 esteve outra vez no torrão natal; partiu para o Pará em Junho desse ano (Correio de Melgaço n.º 4). // No “Correio de Melgaço” n.º 131, de 5/1/1915, informa-se: «O Sr. Augusto da Conceição Alves, activo e conhecido empreiteiro, de Castro Laboreiro, segue neste vapor (Valparaíso?) em visita à sua família.» // Em 1916 regressava a Pará (CM 204) – «chegou a esta capital do regresso do passeio que fez a Castro Laboreiro, onde se demorou alguns meses, Augusto da Conceição Alves» (in carta de Pará, Belém, 19/8/1916). No mesmo navio “Anselm” viajou, salvo erro, Hermenegildo José Solheiro. // Em 1919 voltava de novo, acompanhado de seu cunhado, mas desta vez em Junho – já não suportava temperaturas tão baixas; em Outubro ainda por cá andava, pois nesse mês, juntamente com outros castrejos, fez uma visita à Vila de Melgaço.
 
ALVES, Aurora de Jesus. Filha de Rosa Alves (*). Nasceu a --/--/19--. // Em 1998 estava divorciada e morava no Ribeiro de Cima (VM 1100). /// (*) Essa senhora faleceu em 1966/7, no estado de viúva. ALVES, Belmira. Filha de Manuel António Alves e de Maria Rosa Alves. Nasceu a --/--/1930 (NM 61, de 18/5/1930).
 
ALVES, Bernardo. Filho de Manuel António Alves e de Maria Rosa Fernandes, lavradores, castrejos. // Faleceu em Varziela, a 14/2/1877, com 59 anos de idade, casado com Luísa Esteves. // Com geração.
 
ALVES, Cândida. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 977, de 13/5/1951, e n.º 1000, de 11/11/1951: «Foi provida como professora efetiva da escola mista de Várzea Travessa, da freguesia de Castro Laboreiro, a professora D. Cândida Alves, da referida freguesia, devendo entrar em exercício em outubro próximo.» «Também entrou ao serviço na escola de Vido, freguesia de Castro Laboreiro, a professora D. Cândida Alves, daquela freguesia.»
 
ALVES, Carolina. Filha de Manuel José Alves e de Isabel Esteves, ele de Laceiras e ela da vila de Castro, onde habitavam. N.p. de Manuel Alves e de Isabel Maria Esteves; n.m. de Manuel Esteves e de Maria Pires. Nasceu a 24/6/1876 e foi batizada no dia 25. Madrinha: Maria Joaquina Alves, solteira. // Faleceu em Fevereiro de 1957 (confirmar).
 
ALVES, Carolina. Filha de Maria de Jesus Alves, viúva, moradora na vila de Castro. N.m. de Joaquim Alves e de Maria Francisca Gonçalves, de Várzea Travessa. Nasceu a 19/2/1889 e foi batizada no dia 20 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: José Rocha, casado, negociante, e Maria de Jesus da Rocha, solteira, ambos da vila de Castro. ALVES, Clara. Filha de José Alves e de Antónia Rodrigues, lavradores. // Faleceu em Várzea Travessa a 15/5/1863, com 70 anos de idade, com todos os sacramentos, sem testamento, viúva de Manuel Monteiro, e foi sepultada na igreja. // Deixou filhos.
 
ALVES, Clara. Filha de Bento Alves e de Maria Monteiro. Nasceu por volta de 1821. // Lavradeira. // Faleceu em Laceiras a 29/1/1896, com 75 anos de idade, viúva de Pedro Afonso, e foi sepultada na igreja. // Deixou netos.

ALVES, Constança. Filha de ---------- Alves e de --------------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1938 fez exame do ensino primário (2.º grau) e ficou aprovada. A professora chamava-se L. T. Costa. // Nota: deve ser a mesma senhora que casou em 1949 com Flezindo Branco; morava no lugar de Várzea Travessa (Notícias de Melgaço n.º 899, de 15/5/1949). 
 
ALVES, Constantino. Filho de José Alves e de Joaquina Alves, ele do Barreiro e ela de Várzea Travessa, onde moravam. N.p. de Manuel Alves e de Joaquina Pires; n.m. de Manuel Alves e de Joana (?) Bernardo. Nasceu a 6/7/1876 e foi batizado a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Domingues e sua mulher, Maria Rosa Rodrigues. // Faleceu a 11/11/1944. // Nota: deve ser o senhor que casou com Maria Luísa Fernandes (ver Abel Alves).
 
ALVES, Cristina. // Faleceu a 14/4/1857, no lugar da vila, no estado de viúva de Domingos Rodrigues, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultada na igreja no dia 16.
 
ALVES, Delfim. Filho de Domingos Alves e de Maria Rosa Domingues, ele de Laceiras e ela do Ribeiro, onde moravam. N.p. de --------- Alves e de Isabel Esteves; n.m. de António Domingues e de Vitória Bernardo. Nasceu a 9/2/1886 e foi batizado no dia 10. Padrinhos: Manuel José Xavier e mulher, Maria Luísa Xavier (assistiu ao acto o padre Francisco António Gonçalves, com procuração do padrinho). // Emigrou para o Brasil.

ALVES, Delfina. Filha de Manuel Joaquim Alves e de Maria Francisca Gonçalves, ela de Cainheiras e ele de Corveira, onde moravam. N.p. de José Alves e de Ângela Fernandes; n.m. de António Gonçalves e de Maria Alves. Nasceu a 19/5/1887 e foi batizada a 22 desse mesmo mês e ano. // Faleceu a 15/9/1892 e foi sepultada na igreja.
 
ALVES, Delfina. Filha de José Joaquim Alves, negociante, e de Maria Pires, moradores em Ponte do Barreiro. Neta paterna de Gertrudes Alves, solteira, do lugar de Assureira; neta materna de Manuel Pires e de Isabel Domingues. Nasceu a 2/11/1893 e foi batizada na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Domingos Alves e sua irmã Maria Rosa, solteiros, do lugar de Dorna. // Em 1913 foi pedida em casamento por Francisco, filho do regedor Custódio Fernandes.
 
ALVES, Deolinda. Filha de Domingos José Alves e de Ana Domingues, residentes em Portelinha. N.p. de Francisco José Alves e de Maria Luísa Afonso, de Varziela; n.m. de Francisco Domingues e de Engrácia Domingues. Nasceu a 26/5/1880 e foi batizada a 30 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel José Monteiro e sua filha, Maria Antónia, solteira, do lugar de Portelinha. // Faleceu a 18/9/1887 e foi sepultada no adro.
 
ALVES, Deolinda. Filha de Manuel Alves e de Ana Rosa Esteves, moradores em Várzea Travessa. N.p. de Serafim Alves e de Isabel Rodrigues; n.m. de Jerónimo Esteves e de Maria Bernardo. Nasceu a 10/5/1890 e foi batizada no dia 11. Padrinhos: José Bento Fernandes, solteiro, e irmã, Maria Rosa Fernandes, viúva. // Faleceu em Barbudo, Vila Verde, a 10/2/1967. 
 
ALVES, Deolinda. Filha de António José Alves e de Ana Rosa Alves, moradores em Corveira, conhecidos por “Castrejos de Cortinhas”. Neta paterna de Francisco Manuel Alves e de Maria Alves; neta materna de Elias Alves e de Maria Gonçalves. Nasceu a 8/3/1894 e foi batizada a 10 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel Domingues e sua mulher, Isabel Maria Gonçalves (representou o padrinho António Luís Pereira, casado, da vila de Castro). // Casou em Prado, a 7/11/1935, com Abílio (nascido em Fiães a 20/6/1911), filho de Adelino Alves e de Maria Joaquina Esteves. // Faleceu em Prado a 5/7/1969.
 
ALVES, Deolinda. Filha de Manuel António Alves e de Maria Rosa Alves, residentes em Corveira. N.p. de António Alves e de Custódia Gonçalves; n.m. de Francisco Manuel Alves e de Maria Alves. Nasceu a 6/3/1898 e foi batizada a 9 desse mês. Padrinhos: António Domingues e Antónia Fernandes, do dito lugar.
 
ALVES, Deolinda da Ascensão. Filha de -------- Alves e de ------------------------. Nasceu por volta de 1877. // Faleceu no lugar dos Portos a --/--/1956, com setenta e nove anos de idade (NM 1227, de 6/1/1957).
 
ALVES, Docelina. Filha de Francisco Manuel Alves e de Maria Amélia Domingues. Nasceu a --/--/1934 (NM 238, de 8/7/1934).
 
ALVES, Dodão. Filho de António Alves e de Maria Rosa Alves. Nasceu em Portelinha, Castro Laboreiro, a --/--/19--. // Morou na sua freguesia natal até à década de quarenta; depois partiu com a esposa Aurora Esteves, natural de Várzea Travessa, para o Fecho, Rouças –> o seu irmão Manuel António tinha-lhe cedido metade da quinta que ele ali comprara havia pouco tempo. // O casal não teve filhos. // Quando o sobrinho Carlos Augusto foi estudar para Braga eles acompanharam-no. // Morreu na capital da província minhota em Novembro de 1971, mas o seu corpo está sepultado no cemitério de Rouças. A sua viúva continuou em Braga, na casa do sobrinho, já casado e com filhos, onde faleceu em 2012. // Dizem que era muito baixinho. 
 
ALVES, Domingas. Filha de Manuel Alves e de Maria Bernardo. // Lavradeira. // Faleceu em Várzea Travessa a 21/4/1891, com 65 anos de idade, solteira, e foi sepultada no adro.

ALVES, Domingos. Filho de Sebastião Alves e de Maria Antónia Pires, residentes em Assureira. // Lavrador. // Faleceu em Podre a 22/7/1877, com 74 anos de idade, viúvo de Maria Pires. // Com geração.
 
ALVES, Domingos. Filho de Bento Alves e de Maria Monteiro. Nasceu por volta de 1815. // Lavrador. // Morreu no lugar de Várzea Travessa a 2/2/1890, com 75 anos de idade, no estado de casado com Maria Bernardo, e foi sepultado na igreja. // Com geração.

ALVES, Domingos. Filho de Manuel Luís Alves e de Ana Rosa Esteves, residentes no lugar de Várzea Travessa. N.p. de António Alves e de Maria Domingues, de Picotim; n.m. de Francisco Esteves e de Domingas Alves. Nasceu por volta de 1828. // Casou a 16/9/1861 com Francisca Luísa Afonso, de 26 anos de idade, filha de Manuel António Afonso e de Rosa Rodrigues, neta paterna de Manuel Afonso e de Maria Domingues, do lugar de Covelo, e neta materna de Manuel Rodrigues e de Antónia Domingues, do lugar de Ameijoeira. Testemunhas: Pedro Rodrigues, solteiro, estudante, do lugar de Pontes, e Domingos José Pires, casado, negociante. // Foi encontrado já morto, nos montes vizinhos ao Rodeiro, a 8/2/1880; tinha 51 anos de idade e estava casado com a dita Francisca Luísa Afonso. // Com geração. 
 
ALVES, Domingos. Filho de Gertrudes Alves, solteira, residente em Assureira. Nasceu por volta de 1846. // Casou com a sua prima em 4.º grau, Joaquina, de 31 anos de idade, solteira, do Barreiro, filha de Manuel Esteves e de Luísa Esteves, a 10/10/1871. Testemunhas: Belchior Gonçalves, casado, e José Joaquim da Rocha, casado, vendeiro, morador na vila de Castro.
 
ALVES, Domingos. Filho de José Alves e de Antónia Afonso, lavradores, castrejos. Nasceu por volta de 1853. // Faleceu em Assureira a 29/5/1870, com apenas dezassete anos de idade, e foi sepultado na igreja. 
 
ALVES, Domingos. Filho de Manuel Alves e de Rosa Fernandes. Nasceu por volta de 1854. // Lavrador. // Faleceu a 26/8/1899, em Podre, com 45 anos de idade, casado com Maria Rosa Fernandes, e foi sepultado no adro no dia 28. // Com geração. 
 
ALVES, Domingos. Filho de Manuel Luís Alves e de Rosa Fernandes, residentes em Dorna. N.p. de José Alves e de Maria Antónia Afonso; n.m. de Sebastião Fernandes e de Maria Afonso, de Cainheiras. Nasceu a 20/6/1857 e foi batizado a 22 desse mês. Padrinhos: Domingos Afonso e Isabel Bernardo, de Bago de Baixo.
 
ALVES, Domingos. Filho de Manuel Alves e de Isabel Esteves. Nasceu em Laceiras por volta de 1858. // Casou a 11/9/1882 com Rosa Domingues, de dezassete anos de idade, do lugar do Ribeiro, filha de António José Domingues e de Vitória Bernardo. Testemunhas: Manuel Luís Bernardo, do lugar do Ribeiro, e Pedro Esteves, do lugar de Entalada, casados. 
 
ALVES, Domingos. Filho de Sebastião Alves e de Maria Fernandes, residentes em Cainheiras. N.p. de Manuel Alves e de Antónia Fernandes; n.m. de Sebastião Fernandes e de Antónia Afonso. Nasceu a 19/5/1863 e foi batizado a 21 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos Fernandes e sua mulher, Francisca Domingues.
 
ALVES, Domingos. Filho de Manuel José Alves e de Ana Rosa Pires, lavradores, ele de Picotim e ela de Varziela, onde moravam. N.p. de Francisco José Alves e de Maria Luísa; n.m. de Manuel José Pires e de Luísa Domingues. Nasceu a 19/4/1874 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Madrinha: a sua avó paterna. // Faleceu a 16/9/1876. 
 
ALVES, Domingos António. Filho de Manuel António Alves e de Maria Rosa Bernardo, residentes em Várzea Travessa. N.p. de Hermenegildo Alves e de Maria Bernardo; n.m. de Manuel Bernardo e de Maria Esteves, todos lavradores. Nasceu a 16/5/1862 e foi batizado a 18 desse mês. Madrinha: a avó materna. // Faleceu a 24/12/1873.
 
ALVES, Domingos António (Carabel). Filho de António Alves e de Ana Rosa Esteves, lavradores, ela de Assureira e ele de Dorna, onde residiam. N.p. de Manuel Alves e de Maria Luísa Esteves; n.m. de Francisco Esteves e de Maria Domingues. Nasceu a 15/3/1866 e foi batizado a 17 desse mesmo mês. Padrinhos: o presbítero Domingos José Bernardo e Ana Bernardo, solteira. // Trabalhou em Trás-os-Montes, andou por todo o lado, ora exercendo a profissão de pedreiro, ou quaisquer outras, conforme dava jeito, até fundar, juntamente com seu irmão Germano, na vila de Castro, a 26/4/1908, uma fábrica de chocolates, com a firma «Domingos António Alves & C.ª» (Jornal de Melgaço n.º 731, de 30/4/1908). Pergunta-se ainda hoje: como é que a matéria-prima, ou seja, o cacau, ia ter a Castro Laboreiro? Não havia estradas, os caminhos eram íngremes, sinuosos, só em cima de mulas, cavalos, ou a pé, é que se conseguia lá chegar! Como é que ele aprendeu a fazer o chocolate? A estas perguntas é difícil responder. A energia utilizada, já se sabe, era o carvão. Curioso um anúncio publicado no “Correio de Melgaço” n.º 49, de 11/5/1913: «Chocolates de Castro. Os afamados chocolates, de superior qualidade, preparados com cacau caraca e manteiga finíssima da fábrica do Sr. Alves, encontram-se à venda nesta Vila, na “Brasileira”, de Francisco Augusto Igrejas, frente ao Hospital, único depositário, que faz vantajosos descontos aos revendedores.» Porém, em 1917 já era Aurélio Araújo Azevedo o único depositário na Vila de Melgaço. // No 2.º semestre de 1914 foi jurado por Castro, e no 2.º semestre de 1915 voltou a sê-lo, o que diz bem da sua respeitabilidade no concelho. No 2.º semestre de 1916 foi novamente nomeado. // Casou com Maria Teresa Gomes (em 1913 seguia para Cortegada «a fim de fazer uso das águas», acompanhada de seu filho José), falecida em São Julião, SMP, a 3/1/1948, com 81 anos de idade. Ele faleceu a 24/5/1919. A sua morte vem anunciada no Jornal de Melgaço 1248, de 1/6/1919: «… ao finado, que naquelas paragens tão inóspitas ousou fundar uma importante fábrica de chocolate, a morte arrebatou-o no dia 23 (!) do próximo passado, pelas 21 horas.» Na capela de Santo António, Adedela, Fiães, o seu compadre, Manuel Esteves Pinto, soldado da Guarda-Fiscal, mandou celebrar duas missas por sua alma. // Pai de Abílio, de Germano (em 1919 ausente), e de José António (este ainda menor em 1919). // A alcunha herdou-a do pai ou do avô, e deve estar relacionada com a «caravela» que levava os portugueses para o Brasil. Pronunciaria «caravel» e daí a alcunha. Um parente deste, José Alves, já em 1865 carregava essa alcunha! // Tinha alguma cultura para a época. E andou na política local – figurava, como substituto, na “lista do concelho”, encabeçada pelo reitor de Alvaredo, padre Francisco Leandro Magalhães, para as eleições à Câmara Municipal de Melgaço de 4/11/1917! // No Jornal de Melgaço n.º 1279, de 1/2/1920, lê-se: «brevemente vai ser exposto à venda uma nova marca de chocolate denominado “À Espanhola”; garantimos a sua especialidade, sendo fabricado como marca exclusiva do Sr. Esteves – Loja Nova – Melgaço. Fabricantes: viúva de Domingos António Alves & Filhos.» // No Jornal de Melgaço n.º 1316, de 31/12/1920, lemos: «À Espanhola. Fábrica de chocolates movida a força hidráulica, fundada em 1908 e reconstruída em 1919. Chocolates fabricados pelos últimos sistemas adoptados em Madrid e Barcelona: cacau, caraca, açúcar, canela, baunilha, e uma pequena quantidade de manteiga de vaca. Viúva de Domingos António Alves & Filhos. Castro Laboreiro. Depositário em Melgaço: Francisco Augusto Igrejas, alfaiataria Félix.» 
 
ALVES, Domingos do Espírito Santo. Filho de Manuel Alves e de Isabel Esteves, residentes em Laceiras. N.p. de Manuel Alves e de Maria Antónia Gonçalves, de Mareco; n.m. de Manuel José Esteves e de Isabel Maria Domingues. Nasceu a 22/5/1858 e foi batizado a 24 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: António Esteves e Maria Esteves, do lugar de Varziela.
 
ALVES, Domingos José. Filho de Antónia Alves, solteira. Nasceu em Portelinha por volta de 1838. // Casou a 5/7/1865 com Lina Joaquina, de dezassete anos de idade, natural do lugar de Alcobaça, Fiães, batizada em Lamas de Mouro, filha de Manuel Luís Esteves e de Maria Rosa Rodrigues. Testemunhas: José Joaquim Domingues (Amigo), casado, de Alcobaça, Fiães, e Domingos Domingues (Morgado?), casado, do lugar de Portelinha.
 
ALVES, Domingos José. Filho de Francisco José Alves e de Maria Afonso. Nasceu em Mareco por volta de 1838. // Casou a 18/7/1864 com Ana, de vinte anos de idade, do lugar de Portelinha, filha de Francisco Domingues e de Engrácia Domingues. Testemunhas: Manuel José Alves, casado, do lugar de Varziela, e António José Domingues, solteiro, do lugar de Portelinha.
 
ALVES, Domingos José. Filho de Manuel António Alves e de Maria Fernandes. N.p. de José Maria Alves e de Felícia Amorim, da vila de Castro; n.m. de António Fernandes e de Maria Domingues, de Portelinha. Nasceu a 23/7/1878 e foi batizado no dia seguinte. Padrinhos: Domingos José Domingues e sua mulher, Teresa Ludovina Pereira, da vila de Castro.
 
ALVES, Domingos José. Filho de Pedro Alves e de Maria Esteves, residentes em Assureira. N.p. de Manuel Alves e de Maria Gonçalves; n.m. de Francisco Esteves e de Maria Domingues. Nasceu a 19/6/1882 e foi batizado no dia 25 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos José Afonso e mulher, Isabel Domingues. 
 
ALVES, Domingos José. Filho de Manuel Luís Alves e de Isabel Maria Esteves, ele de Portelinha e ela de Mareco, onde moravam. N.p. de Manuel José Alves e de Isabel Fernandes; n.m. de António Esteves e de Maria Esteves. Nasceu a 12/4/1888 e foi batizado a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos José Afonso e sua mulher, Ana Rosa Esteves, do lugar de Laceiras. // Casou com Hermínia Rosa Pires, natural de Paços, a 17/1/1920. // Faleceu em São Paio a 21/4/1962. 
 
ALVES, Elias. // Faleceu no lugar de Corveira a 22/2/1899, no estado de viúvo de Maria Gonçalves, e foi sepultado no adro. // Com geração.
 
ALVES, Elias. Filho de Manuel Alves e de Maria Francisca Alves, moradores em Corveira. N.p. de António Bento Alves e de Rosa Fernandes; n.m. de António Alves e de Maria de Jesus Gonçalves. Nasceu a 2/6/1863 e foi batizado a 4 desse dito mês e ano. Padrinhos: Elias Alves e sua mulher, Maria Gonçalves. // Nota: é provável que seja o mesmo senhor que casou com Maria da Conceição Alves, natural de Pinhão, Sabrosa; se for, em 1915, aquando da morte da sua filha Maria do Carmo Alves, moravam no lugar das Quingostas, São Paio de Melgaço.
 
ALVES, Elias. Filho de Manuel António Alves e de Maria Rosa Fernandes, moradores em Bico. N.p. de Manuel Alves e de Maria Francisca Alves; n.m. de Manuel Fernandes e de Ana Afonso, de Mareco. Nasceu a 17/6/1889 e foi batizado a 19 desse mês e ano. Padrinhos: Elias Alves e Maria Alves, solteiros, de Corveira, tios paternos do neófito, sendo o padrinho representado por seu pai, Manuel Alves, avô paterno da criança. // Faleceu no lugar de Portos a 2/8/1956, no estado de solteiro (NM 1208, de 5/8/1956). 
 
ALVES, Emília. Filha de Elias Alves e de Maria Gonçalves, lavradores, castrejos. // Faleceu em Corveira a 11/5/1875, com apenas 32 anos de idade, casada com António Esteves. // Com geração.

ALVES, Emília. Filha de Bernardo Alves e de Luísa Esteves, residentes em Várzea Travessa. N.p. de Manuel António Alves e de Rosa Maria Fernandes; n.m. de António Esteves e de Antónia Gonçalves. Nasceu a 28/4/1864 e foi batizada a 1 de Maio desse mesmo ano. Padrinhos: padre Manuel Vicente Pereira. // Faleceu a 13/5/1950.
 
ALVES, Emília. Filha de António José Alves e de Ana Rosa Alves, moradores em Corveira. N.p. de Francisco Manuel Alves e de Maria Alves; n.m. de Elias Alves e de Maria Gonçalves. Nasceu a 20/4/1891 e foi batizada a 22 desse mês e ano. Padrinhos: Domingos José Esteves, solteiro, de Bago de Baixo, pela pessoa do avô materno da criança, e Maria Rosa Domingues, solteira, de Cainheiras. // Casou com António José (Lareiro), de 32 anos de idade, filho de Manuel António Rodrigues e de Maria Rosa Rodrigues, na CRCM, a 7/7/1924. // Faleceu no lugar do Mascanho, Vila de Melgaço, a 27/12/1960. // Mãe de Rosalina, casada com António do Nascimento Carvalho, e de Manuel. 

ALVES, Emília. Filha de José Bento Alves e de Maria José Fernandes, residentes em Podre. N.p. de António Alves e de Ana Rodrigues; n.m. de Manuel Fernandes e de Mónica Esteves. Nasceu a 1/6/1895 e foi batizada a 3 desse dito mês e ano. Padrinho: o tio materno, António Fernandes.

ALVES, Engrácia. Filha de Sebastião Alves e de Maria Fernandes. Neta paterna de Manuel Alves e de Antónia Fernandes; neta materna de Sebastião Fernandes e de Anastácia Afonso, todos do lugar de Cainheiras. Nasceu a 6/5/1856 e foi batizada na igreja a 8 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Custódio Esteves e sua mulher, Engrácia Afonso, do lugar de Laceiras.
 
ALVES, Ermelinda. Filha de Domingos Alves e de Rosa Domingues, moradores no lugar do Ribeiro. N.p. de Manuel Alves e de Isabel Esteves, de Laceiras; n.m. de António José Domingues e de Vitória Bernardo. Nasceu a 15/2/1884 e foi batizado a 17 desse mês e ano. Padrinho: o seu avô materno.
 
ALVES, Ermelinda. // No Notícias de Melgaço n.º 216, de 17/12/1933, pode ler-se: «Editos de 45 dias – 1.ª publicação. Na execução por perdas e danos que Ermelinda Alves, viúva, do Ribeiro, Castro Laboreiro, move a Rosa Gonçalves e marido, Delfim Domingues, e outros, do mesmo lugar, citando Delfim Domingues, ausente em parte incerta, para nos cinco dias posteriores ao prazo dos éditos impugnar o pedido da habilitação na mesma deduzido pela exequente Ermelinda Alves, sob pena do processo seguir seus termos…»

ALVES, Ermelinda. Filha de Domingos Alves e de Rosa Domingues, ele de Entalada e ela do Ribeiro, onde moravam. N.p. de Manuel Alves e de Isabel Esteves; n.m. de António José Domingues e de Vitória Bernardo. Nasceu a 1/4/1888 e foi batizada a 4 desse mês e ano. Padrinhos: o seu avô materno, viúvo, e Francisca Fernandes, solteira, ambos do lugar do Ribeiro. // Casou com António Domingues, de 26 anos de idade, filho de Joaquim Domingues e de Maria Joaquina Rodrigues, na igreja de Castro Laboreiro, a 10/11/1928. // Enviuvou a 20/5/1936 e faleceu a 27/5/1959.
 
ALVES, Erminda. Filha de José Bento Alves e de Ana Rodrigues. Nasceu em Castro Laboreiro a 19/4/1925. // Em Novembro de 1953 emigrou para o Brasil. Nessa altura era solteira.

ALVES, Ernesto. Filho de Manuel Alves e de Maria Domingues, residentes em Portelinha. N.p. de Manuel Alves e de Leonor Pires; n.m. de António Domingues e de Maria Alves. Nasceu a 19/5/1896 e foi batizado na igreja a 21 desse mesmo mês e ano. Padrinhos: Manuel José Xavier e sua mulher, Clara Domingues, tia materna. // Casou com Graciosa Fernandes, no posto do Registo Civil de Riba de Mouro, a 14/11/1923. // Morreu na freguesia de Cousso a 5/6/1968 (o padre colocara uma nota à margem do assento de batismo: «faleceu a 28/7/1896»; depois surge o assento de óbito, no qual se lê que ele morreu a 5/8/1896 e foi sepultado no adro da igreja). 
 
ALVES, Escolástica. Filha de Domingos Alves e de Maria Domingues, lavradores. Nasceu por volta de 1784. // Faleceu a 26/4/1867, com 83 anos de idade, em Várzea Travessa, só com a extrema-unção, por estar privada da fala, sem testamento, viúva de António José Bernardo, rural, e foi sepultada na igreja. // Deixou filhos. 
 
ALVES, Esperança. Filha de Francisco Manuel Alves e de Maria Amélia Domingues. Nasceu em Castro Laboreiro a --/--/1930 (NM 91, de 21/12/1930). // Nota: deve ser a mesma senhora que casou em 1954 com Manuel António Rodrigues; morava no lugar de Seara (ver Notícias de Melgaço n.º 1116, de 20/6/1954).
 
ALVES, Esperança. Filha de Laurinda Alves (Palina), solteira, natural de Pomares, Paderne, moradora na vila de Castro Laboreiro. Neta materna de Daniel Alves e de Maria Vaz. Nasceu em Castro Laboreiro a 15/9/1945. // Casou a 29/1/1966, na igreja de Rouças, com Armando Soares. // O seu marido morreu a 19/1/2006. // Morou no lugar de Lobiô, Rouças. // Com geração. 
 
ALVES, Esperança. Filha de Umbelina Alves. Nasceu a --/--/1956 e foi batizada em Dezembro desse ano (NM 1227, de 6/1/1957).
 
ALVES, Florinda. Filha de Manuel Alves e de Ana Rosa Esteves. // Faleceu no lugar de Dorna a 6/3/1898, com apenas dezanove anos de idade, no estado de solteira, lavradora, e foi sepultada no adro.

ALVES, Francisca. Filha de Pedro Alves e de Maria Monteiro, lavradores, castrejos. // Faleceu no lugar de Ramisqueira a 24/7/1872, de repente, com 70 anos de idade, viúva de Manuel Domingues. // Com geração.
 
ALVES, Francisco. // Faleceu no lugar de Cainheiras a 9/5/1859, casado com Antónia Domingues, com todos os sacramentos, sem testamento, e foi sepultado na igreja no dia 11 desse mês e ano.
 
ALVES, Francisco. Nasceu por volta de 1837. // Casou com Rosa Fernandes. // Enviuvou e casou novamente, a 2/7/1879, com Isabel, de 28 anos de idade, solteira, filha de Sebastião Gonçalves e de Maria Esteves. Testemunhas: Agostinho de Barros e Manuel Domingues, solteiros, negociantes.
 
ALVES, Francisco. Filho de Manuel Alves e de Joaquina Pires, lavradores, castrejos. // Faleceu no lugar do Barreiro a 10/7/1873, com apenas 27 anos de idade, no estado de solteiro, e foi sepultado na igreja paroquial.
 
ALVES, Francisco. Filho de João António Alves e de Joaquina Domingues. Nasceu por volta de 1855. // Casou a 3/8/1883 com a sua prima em 3.º grau, Maria Rosa Domingues, de 25 anos de idade, filha de Manuel Domingues e de Joaquina Domingues. Testemunhas: Manuel Domingues (Clemente) e António José Afonso, casados, todos de Portelinha. // Lavrador. // Faleceu no referido lugar a 19/9/1891, com apenas 36 anos de idade, casado com a dita Maria Rosa, e foi sepultado no adro. // Com geração. 
 
ALVES, Francisco. Filho de Manuel Luís Alves e de Rosa Fernandes, moradores em Dorna. N.p. de José Alves e de Maria Antónia Afonso; n.m. de Sebastião Fernandes e de Maria Luísa Afonso, de Cainheiras. Nasceu a 24/4/1862 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Afonso e sua mulher, Antónia Alves. // Faleceu com seis meses e seis dias de vida.
 
ALVES, Francisco. Filho de Francisco Alves e de Rosa Fernandes, ela do lugar de Cainheiras e ele do lugar de Dorna, onde moravam. N.p. de José Alves e de Maria Antónia Afonso; n.m. de Sebastião Fernandes e de Anastácia Afonso. Nasceu a 30/4/1877 e foi batizado a 2 de Maio desse dito ano. Padrinhos: Sebastião Afonso, casado, pela pessoa de Joaquim Afonso, e sua mulher Ana Rosa Esteves. // Casou com Ana Rosa, de 23 anos de idade, filha de Joaquim Esteves e de Antónia Maria Afonso, na igreja de Castro Laboreiro a 4/8/1905. // Faleceu a 22/5/1955. // Pai de Américo Alves.
 
ALVES, Francisco. Filho de ---------------- Alves e de ------------------------------------. Nasceu a --/--/18--. // Pertencia ao lugar de Teso. // Em 1913 regressava do Brasil em companhia de Manuel Domingues, de Antões.
 
ALVES, Francisco. Filho de -------------- Alves e de --------------------------------------. Nasceu no lugar de Portos, Castro Laboreiro, a --/--/1905. // Foi emigrante em França. // Casou com Maria Teresa Alves, nascida em Sorrego, perto do lugar de Sante, freguesia de Paderne, filha de Mariano Alves, falecido em 1945, e de Maria Alves. // Morou com a esposa e filhos no lugar das Quingostas, São Paio. // Enviuvou a 8/2/1990. // Faleceu a 28/1/1992.
 
ALVES, Francisco. Filho de Manuel Luís Alves e de Maria Rosa Gonçalves. Nasceu em Castro Laboreiro a --/--/1930 (Notícias de Melgaço n.º 75, de 31/8/1930).
 
ALVES, Francisco António. Filho de José Alves e de Maria Antónia Afonso. Nasceu no lugar de Dorna por volta de 1837. // Casou a 2/8/1865 com Rosa Fernandes, de 25 anos de idade, solteira, do lugar de Cainheiras, filha de Sebastião Fernandes e de Anastácia Afonso. Testemunhas: Manuel Fernandes e Manuel Joaquim Fernandes, casados, do lugar de Cainheiras.
 
ALVES, Francisco António. Filho de ------- Alves e de -------------------------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1965 era construtor civil e chefe da Entreprise F. Alves, sita em Toulouse, França. Nesse ano esteve em Castro Laboreiro, de visita a seu irmão Abel Alves, comerciante e proprietário em Várzea Travessa (NM 1575, de 14/11/1965). // Em 1967 voltou a visitar seu irmão, mas desta vez vinha com ele seu filho, engenheiro Fernando Alves, residente na cidade de Toulouse (NM 1650, de 27/8/1967).

ALVES, Francisco Manuel. Filho de Sebastião Alves e de Maria Domingues. // Casou a 1/9/1856 com Maria, filha de Manuel António Alves e de Ana Maria Fernandes, todos de Corveira. Testemunhas: Sebastião Bernardo (Oliveira), casado, cirurgião, morador na vila de Castro; Isidoro Alves, casado, morador em Corveira, e António José Fernandes, casado, morador em Cainheiras.
 
ALVES, Francisco Manuel. Filho de ----------- Alves e de ----------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Casou a --/--/1929 com Maria Amélia Domingues (NM 37, de 10/11/1929).
 
ALVES, Francisco Manuel. Filho de --------- Alves e de ------------------------------. Nasceu a --/--/1---. // Casou na igreja de Castro Laboreiro a --/--/1935 com Maria Joaquina Rodrigues (NM 292, de 24/11/1935).
 
ALVES, Germano. Filho de Domingos António Alves (Carabel) e de Maria Teresa Gomes, comerciantes, ela natural de Cristóval e ele do lugar de Dorna, moradores na vila de Castro. Neto paterno de António Alves e de Ana Rosa Esteves; neto materno de Francisco Gomes e de Clara Josefa Quintela. Nasceu a 31/3/1898 e foi batizado nesse dito dia. Padrinhos: José Alves, tio paterno, e Ana Rosa Esteves, avó paterna (o padrinho foi representado pelo padre João Domingues). // «… aos catorze anos conhecera um galego de Entrimo (…) que o influenciara a emigrar…» Como o pai não autorizou, porque precisava dele na fábrica, fugiu de casa. Ele mais o galego apanharam o comboio para Vigo e ali embarca, clandestinamente, para as Américas. O capitão do barco descobre-o no alto mar, mas deixa-o ir até Cuba. Dali parte para a América do Norte. Regressa em 1919 a Castro Laboreiro. Lê-se no Jornal de Melgaço n.º 1262, de 14/9/1919: «encontra-se há anos na América do Norte o senhor Francisco Fernandes, filho do Morgado de Pousafoles; e como lá se lembrasse de que na sua terra natal se realizava a festividade mais importante (a festa da Senhora do Alívio), no dia 24 do próximo passado, apesar de tão distante, não quis deixar de se associar aos festejos da sua terra querida, e na impossibilidade de cá vir, encarrega o nosso amigo, senhor Germano Alves, de Castro Laboreiro, que há pouco regressou daquelas paragens, de ir ocupar um lugar à mesa de seus pais, representando-o, visto não poder ele nesse dia abraçá-los pessoalmente, como era seu desejo.» Por essa altura, 1919, associa-se ao irmão Abílio. Abriram loja na sua terra natal, e a tudo botaram mão: «Entre tamancos, miudezas e fazendas, também arranjava tempo para tratar de caixões e de funerais» (ver Frontera Notícias, de 6/8/2004). Publicaram um jornal (A Neve), cujo diretor era o professor Abílio Domingues, cunhado do advogado Dr. José Joaquim de Abreu. // Casou a 25/12/1920 com Aurora, nascida em São Paulo, Brasil, a 9/5/1896, filha de Francisco Rodrigues, natural de Fiães, e de Ana Rosa d’Outeiro, natural de Cristóval, melgacenses, e viúva (enviuvara a 28/4/1917) do comerciante em Pará, Brasil, João Batista Gonçalves, nascido por volta de 1871 em Cristóval, Melgaço, já com uma filha, chamada Aurora de Nazaré Gonçalves. // Residiram em São Julião, Vila de Melgaço, na casa e quinta que ela herdara do primeiro marido, onde ele, Germano, juntamente com os irmãos, Abílio e José, funda, a 4/4/1927, uma filial da fábrica de chocolates de Castro Laboreiro. Tinham-se conhecido na Peneda, Gavieira, em Setembro de 1920. Ela fora lá pagar uma promessa e no regresso à Vila de Melgaço queria levar umas tabletes de chocolate para oferecer; dirigiu-se à banca dos manos Abílio e Germano e logo ficou pelo beicinho por este último! // Germano e Aurora foram padrinhos de Aurora Germana, nascida em SMP a 25/8/1925 e batizada a 10 de Novembro desse ano, filha de José Augusto Fernandes (Zé Borné) e de Isaulinda Augusta Colmeiro (Serôdia). // O Notícias de Melgaço n.º 146, de 17/4/1932, dá a notícia: «de Pará chegou à sua casa de São Julião, acompanhado da esposa e filhos, o senhor Germano Alves.» // Em 1934 foi padrinho de casamento da sua enteada; o noivo era Vitorino Alberto, filho de António Alberto Pires, natural de Paços, abastado proprietário e capitalista (NM 238, de 8/7/1934). // Em 1935 ainda mantinha negócios na sua freguesia de nascimento (NM 270, de 5/5/1935). // A sua esposa faleceu na Vila de Melgaço a 26 de Janeiro ou 26/11/1936. // Nesse ano de 1936 embarcou para o Brasil, a fim de tratar de assuntos relacionados com a defunta mulher (NM 330, de 25/10/1936). // A filha da Aurora e de João Batista morreu em Paços a 25/7/1994, com 78 anos de idade; o seu viúvo voltou a casar – desta vez com a empregada. // Germano e Aurora geraram dois filhos: - Maria Teresa (nasceu em SMP a 26/9/1921, embarcou para o Brasil, onde casou, mas o marido tratava-a mal e era-lhe infiel, por isso, ela veio para a sua terra natal e tem vivido “sozinha” estes anos todos); e Germano Henrique (nasceu no Brasil a 4/7/192-, casou a 26/8/1948 com Deolinda do Carmo, filha de Vitorino Esteves “Cabana” e de Carolina Júlia Lopes; tem uma filha, Maria de Fátima, batizada a 26/8/1951, e um filho, Ricardo Henrique, que nasceu em Niterói, Brasil, e em 1995 concluiu o Curso de Engenharia Eletrónica na Universidade do Minho, Guimarães; em 1990 o Germano Henrique e esposa venderam as suas propriedades da Assadura “Quinta da Corga” e “Tapada dos Pardieiros”; em 1997 foi operado aos instestinos no Porto). // continua...

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