quarta-feira, 30 de agosto de 2017

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO
 
Por Joaquim A. Rocha





ROUBOS


Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 325, de 20/9/1936: «Há pouco tempo apareceu em Melgaço um indivíduo desconhecido que dava pelo nome de António e consertava relógios ao ar livre no Largo da Calçada. Um dia destes o tal indivíduo desapareceu desta vila levando todos os relógios que (…) lhe haviam confiado para consertar, pertencentes aos senhores António Joaquim Esteves, António Augusto Pires, Manuel da Garage, José Cerdeira, Manuel Pereira, Manuel Gonçalves, e a uma criada da antiga Pensão Vila Verde. O mesmo gatuno roubou uma toalha de felpo a Higina Cerdeira, em casa de quem esteve hospedado e a quem ficou a dever quarenta e cinco escudos de hospedagem. Este indivíduo, um dia antes de fugir, despachou na Central desta vila, com destino a Viana, uma mala com diversos objectos. Ignora-se o seu paradeiro 

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     Na noite de 8 para 9/10/1936, noite de tempestade, os gatunos penetraram pelo telhado e entraram na casa de habitação de Cândido Augusto Esteves, comerciante, com estabelecimento no lugar do Cruzeiro da Serra, Prado, descendo à loja, de onde roubaram chapéus, lenços, peúgas e ligas, tabaco, fósforos, papéis de fumar, queijo, marmelada, chouriços, bacalhau, e dinheiro que ali restava para trocos; calculou-se o valor do roubo em 600$00 (NM 328).    

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