sexta-feira, 17 de junho de 2016

DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MELGAÇO

concebido e organizado por Joaquim A. Rocha 



escritores melgacenses



- Francisco Augusto Igrejas (Gu). Nasceu na Vila de Melgaço a 30 de Abril de 1916 e faleceu na mesma Vila a 15 de Março de 1996. Foi enfermeiro no hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço e cartulário da dita Santa Casa da Misericórdia. Escreveu vários poemas no jornal “Notícias de Melgaço”, a maior parte deles na forma de gazetilhas, brincando com tudo e com todos. Em 1989 a Câmara Municipal de Melgaço editou os seus poemas, com o título «Poesia Popular», caderno n.º 6.

Por dar-te um beijo na testa
deixaste de me falar;
não te faças tão modesta,
porque uma acção como esta
é acto de respeitar.

Eu tenho de respeitar-te,
porque já tens namorado;
mas quero também lembrar-te
- quer aqui, quer noutra parte -
sou casado e ... bem casado.

Por isso, de hoje em diante,
tu esquece o que lá vai;
não foi um beijo de amante,
nem pecador, nem galante,
mas sim um beijo de pai. 




- Padre Júlio Hilarião Vaz. Nasceu no lugar da Adedela, freguesia de Fiães, a 21 de Outubro de 1916, e faleceu na cidade de Braga, onde vivera grande parte da sua vida, a 17 de Janeiro de 2009. Obras: «Caminho do Apostolado», «À Luz das Encíclicas», «Actualização», «À Margem da Humanae Vitae», «Última Lição», «Associações Mutualistas do Clero», «Na Terra de Inês Negra», «Padre Júlio Apresenta Mário», além de outras obras e artigos de jornal, sobretudo em A Voz de Melgaço e Diário do Minho. Além de padre, foi também professor. 

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