GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO
Freguesia da Vila (SMP)
Por Joaquim A. Rocha
DOMINGUES
DOMINGUES,
Aida Augusta. Filha de José Albano Domingues (Zé
do Barral), soldado da Guarda-Fiscal, e de
Teresa de Jesus Fernandes, moradores no Rio do Porto, SMP. Neta paterna de
Manuel Joaquim Domingues e de Maria Carolina Esteves; neta materna de Manuel
Joaquim Fernandes e de Suzana Rodrigues Azevedo. Nasceu a 9/10/1913 e foi
batizada a 13 desse mês e ano. Padrinhos: António Xavier Ribeiro Figueiredo e
Castro, solteiro, proprietário, e Margarida Augusta Pires, solteira,
proprietária. // Faleceu na vila a --/--/1913, com apenas trinta e quatro dias
de vida (Correio de Melgaço n.º 76, de
23/11/1913). // Nota: em “A Voz de Melgaço” n.º 930, de 15/12/1990, página 10,
diz-se que Aida Augusta Domingues foi, ainda moça, trabalhar para Lisboa; deve
haver qualquer equívoco (confirmar).
DOMINGUES,
Aida Margarida. Filha de José Albano Domingues e de Teresa de Jesus Fernandes.
Nasceu em SMP a --/--/1931 (NM 128, de 25/10/1931).
DOMINGUES,
Alberto. Filho de Oliveiros Joaquim Domingues, de Prado, e de Maria
Higina Gonçalves, da Vila. Neto paterno de António Bento Domingues e de Maria
Rosa Fernandes; neto materno de António Gonçalves (Ferreirinho) e de Maria Julieta
de Melo. Nasceu a 5 ou 6/8/1953. // Devido a problemas de saúde, teve de ser
internado no Lar Pereira de Sousa, onde morreu a 24/12/2002, no estado de solteiro.
DOMINGUES,
Alice. Filha de ----------- Domingues e de --------------. Nasceu a --/--/19--.
// Em 1990 foi aprovada no exame de provas de conhecimentos técnicos e
científicos na Escola Superior de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca, em Coimbra.
Nessa altura era enfermeira-chefe do Centro de Saúde da Vila de Melgaço.
DOMINGUES,
Amândio. Filho de Torcato José Domingues e de Maria de Nazaré Regueira. Nasceu na
vila de Melgaço a --/--/1939. // Aprendeu com seu pai a profissão de
eletricista, entrando mais tarde para os quadros da EDP no concelho de Melgaço.
// Casou com Adelina Edite de Sousa Pereira, funcionária da Escola E.B. 2/3 de
Melgaço. Moraram no lugar de Carvalho de Lobo, freguesia de Rouças. // Pai da
Dr.ª Cristina Maria (formou-se em medicina cirúrgica
dentária em 2000, na Universidade Laval, Quebec, Canadá, e ficou a trabalhar no
Centro Dentário Centre Ville, no Quebec).
DOMINGUES,
Ana. // Faleceu a 4/11/1816, no estado de casada com Inácio da Silva, soldado
da Companhia Fixa de Veteranos da Vila de Melgaço.
DOMINGUES,
Ana Cândida. Filha de José Manuel Domingues e de Rosa Margarida Pinto,
lavradores, residentes na Rua do Rio do Porto, SMP. Neta paterna de Manuel
Joaquim Domingues e de Maria Joaquina Domingues, de Galvão, Melgaço; neta materna
de Domingos José Pinto e de Maria José Pinto, de Gandra (São Martinho), Ponte de Lima.
Nasceu a 5/9/1880 e foi batizada a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Soares
Avelar e Delfina Cândida de Sousa, solteiros, criados de servir. // Faleceu em
Ramalde, concelho do Porto, a 12/12/1957.
DOMINGUES,
Ana Joaquina. Filha de Manuel José Domingues e de Maria Teresa Esteves. Nasceu
(aonde?) por volta de 1850. // Morou no lugar das Carvalhiças, SMP, onde
morreu. // Irmã de Ludovina Domingues, casada com António Joaquim Alves, ambos
falecidos na Cabana, Rouças.
DOMINGUES,
Ana Teresa de Jesus. Nasceu em SMP por volta de 1823. // Proprietária. //
Faleceu solteira, na sua casa da Rua da Calçada, a 1/9/1881, com 58 anos de
idade, e foi sepultada no cemitério público. // Deixou filhos.
DOMINGUES,
Ângela. // Nasceu por volta de 1906. // Faleceu a --/--/1931 (ver Notícias de
Melgaço n.º 96, de 1/2/1931).
DOMINGUES,
Ângela da Natividade. Filha de Daniel Luís Domingues, de São Paio, tamanqueiro,
e de Ana Cândida Cardoso, da Vila, moradores no Rio do Porto, SMP. N.p. de
António José Domingues e de Antónia Joaquina Fernandes; n.m. de José Luís
Rodrigues Cardoso e de Antónia Joaquina Carneiro. Nasceu no Rio do Porto, SMP,
a 15/2/1900, e foi batizada na igreja de Rouças a 1/3/1900. Madrinha: Ana
Pereira de Castro, solteira, de Eiró, Rouças.
DOMINGUES,
Antónia. Filha de Francisco José Domingues e de Maria Rodrigues, moradores na
Calçada. Neta paterna de Maria Rodrigues, solteira, de Arbo; neta materna de
Belchior Rodrigues e de Maria Jacinta Franqueiro, de Parada, Galiza. Nasceu a
22/1/1850 e foi batizada na igreja de SMP a 25 desse mês e ano. Padrinhos: frei António Monteiro, de Rouças, e o padre Simão António Meleiro, da Raza, São Paio,
que serviu de madrinha.
DOMINGUES,
Antónia Joaquina. Filha de Antónia Domingues (Moleira), residente no Rio do Porto. N.m. de Francisco Domingues e
de Antónia Teresa, de São Romão da Vila de Prado, termo de Braga. Nasceu a
10/10/1824 e foi batizada na igreja de SMP no dia seguinte. Padrinhos: António
Joaquim de Araújo e Mariana Antónia de Araújo, da Vila.
DOMINGUES,
António. // Em 1690 era depositário do cofre que continha o dinheiro dos órfãos
(OJM, de ACE, página 59).
DOMINGUES,
António. Filho de Avelino Domingues, de Barbeita, e de Carolina Vilas, de
Ceivães, residentes no lugar das Portas do Sol, vila de Monção. Nasceu em Ceivães,
Monção a --/--/1926. // Agricultor e pedreiro. // Tinha um defeito numa das
pernas, por isso coxeava. // Casou na igreja matriz da Vila de Melgaço a
31/12/1951, com Maria Teresa Alves de Melo, nascida em SMP no ano de 1935. Padrinhos
da cerimónia: José Alves de Melo e sua esposa (NM
1007, de 5/1/1952). // Emigrou para França, mandando ir
depois para lá a mulher e os três filhos: Manuel, António, e Vasco. // Morreu
em Digoin a 12/1//1979, com apenas 52 anos de idade. // A sua viúva reside no
Carvalho, junto às muralhas do castelo de Melgaço. // Nota: tanto o António como a Maria Teresa eram analfabetos!
DOMINGUES,
António. Filho de António Vilas Domingues, pedreiro, de Ceivães, Monção, e de
Maria Teresa Alves de Melo, doméstica, da Vila de Melgaço, onde moravam. N.p.
de Avelino Domingues e de Carolina Vilas; n.m. de Vítor César Alves de Melo e
de Florinda da Natividade Gonçalves. Nasceu em SMP a 2/9/1954. No batismo teve
por padrinhos Anália Franco e seu filho mais novo, Domingos Manuel Lourenço. //
Na sua infância foi mascote dos Bombeiros Voluntários de Melgaço. // Tal como
seu pai e irmãos, emigrou para França.
DOMINGUES,
António Joaquim. Filho de Maria Domingues, solteira, da Vila de Melgaço. Nasceu
na Vila por volta de 1836. // Tinha 26 anos de idade, estava solteiro, quando
casou na igreja de Paderne a 14/7/1862 com Teresa de Jesus Martins, de 25 anos
de idade, solteira, nascida e batizada em Paderne, moradora no lugar da
Várzea, filha de Antónia Joaquina Martins, solteira, padernense. Testemunhas:
padre João António de Castro Junior, Januário José Martins, casado, alfaiate,
irmão da noiva, e António José Rodrigues, casado, lavrador, residente no lugar
da Igreja. // Faleceu no lugar da Várzea, Paderne, a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 216, de 17/9/1916).
DOMINGUES,
António Manuel. Filho de Oliveiros Joaquim Domingues e de Maria Higina
Gonçalves. Neto paterno de António Bento Domingues e de Maria Rosa Fernandes; neto
materno de António Gonçalves (Ferreirinho) e de Maria Julieta de Melo. Nasceu (*) a 5/2/1948. //
Depois da 4.ª classe continuou os estudos, acabando por alcançar o curso do
Magistério Primário. // Na idade própria ingressou nas forças armadas, atingindo
o posto de alferes. // Combateu dois anos (1971 e
1972) na guerra colonial, em Angola. Em
1971 obteve licença para vir gozar férias a Melgaço. // Após o regresso,
começou a lecionar, actividade que exerceu até à sua aposentação. Ainda foi
jogador, não profissional, no Sport Clube Melgacense. // Julgo que foi vereador
da Câmara Municipal de Melgaço (Partido
Socialista). // Casou a 11/8/1973, com Maria
Eduarda, da Vila, filha de Agostinho Araújo e de Emília Bermudes. Padrinhos da
boda: Delfina Domingues (tia do noivo) e Manuel José Batista (primo); António
da Rocha Reis e Augusta Araújo (cunhado e irmã da noiva). O almoço foi servido
na então Pensão Boavista, sita no Peso de Paderne. // Pai de Sónia, professora
de Educação Física. /// (*) – Confirmar a freguesia de nascimento.
DOMINGUES, Arlindo Cândido. Filho de Manuel Luís Domingues, proprietário (*), e de Josefa da Luz de Sousa Araújo, moradores em Galvão, SMP. N.p. de José Domingues (defunto) e de Maria Teresa Domingues, do lugar de Cima, Lamas de Mouro; n.m. de Diogo Manuel de Sousa Araújo, professor do ensino primário, e de Teresa de Jesus Rodrigues (defunta), de Midão, Paderne. Nasceu em SMP a 1/4/1888 e foi batizado a 10 de Maio desse ano. Padrinhos: António Cândido de Sousa Araújo, solteiro, tio do batizando, e Zulmira do Nascimento Pontes (ou Santos) Soares, solteira, de Ponte de Lima. // Proprietário. // Em 1907 veio do Rio de Janeiro para Melgaço, adoentado. // Faleceu em Paderne, no lugar de Midão, onde residia, a 26/11/1908, com todos os sacramentos, sem testamento, no estado de solteiro, sem filhos, e foi sepultado no adro da igreja de Paderne (ver ACE “Obras Completas”, vol. I, tomo I, p. 225). /// (*) Foi comerciante em Prado e emigrante no Brasil, onde morreu, em Belém de Pará, a 3/5/1890; a sua viúva faleceu em Midão a 10/6/1907.
DOMINGUES,
Armando Augusto. Filho de Virgínia Domingues. Nasceu na Vila a --/--/1919 (Jornal de Melgaço n.º 1242, de 13/4/1919).
DOMINGUES,
Armando Tito (Padre). Filho de Manuel Luís
Domingues, natural de Lamas de Mouro, negociante, emigrante no Brasil, e
de Josefa da Luz de Sousa Araújo, natural de Paderne, moradores em
Galvão, SMP. Neto paterno de José Domingues e de Maria Teresa Domingues, do lugar
de Cima, Lamas de Mouro; neto materno de Diogo Manuel de Sousa Araújo e
de Teresa de Jesus Rodrigues, de Midão, Paderne. Nasceu na Vila a
9/9/1883 e foi batizado na igreja a 16 desse mês e ano. Padrinhos: António
Cândido de Sousa Araújo e Maria da Paixão de Sousa Araújo, solteiros, de Midão,
Paderne. // Cantou missa nova na igreja de Paderne a 22/4/1906. // Em
1907 morreu a sua mãe, no estado de viúva; ele era pároco da Vila (Jornal de Melgaço
n.º 688). Nesse ano de 1907, a 12 de Setembro, foi padrinho de Armando de Jesus
Gregório, nascido em Cousso a 6 desse mês e ano. // Em Junho de 1912 partiu
para o Rio de Janeiro «que ali vai exercer
a sua actividade» (Correio de Melgaço n.º 1). Esteve muitos anos naquela cidade brasileira, onde obteve
a aposentação e de onde trouxe, segundo o jornal Notícias de Melgaço, alguns
contos de réis. Em 1934 visitou Melgaço (NM 234,
de 3/6/1934); partiu novamente para o Rio de
Janeiro em Setembro desse ano (NM 246, de 30/9/1934). // Faleceu na Vila (SMP) a 5/2/1967. // Nota:
apesar de ser sacerdote, foi pai de algumas
crianças. Uma delas, Edgar Augusto (ver em Prado), foi gerada em Ana Ribeiro, e
nasceu a 17/5/1907; este moço cresceu, tirou em 1931 um curso superior, medicina,
e casou em 1932 com a Dr.ª Elisa Pinto, nascendo deste casamento Edgar Tito,
Eduardo Henrique, e Estela. Em 1908 gerou em Maria da Pureza Gonçalves,
solteira, camponesa, natural de Cubalhão, uma criança do sexo masculino,
Oliveiros, que nasceu a 23/3/1909, sendo perfilhado por seu pai em 1945. A
26/5/1910 nasceu a sua filha Duartina, gerada em Amélia Rodrigues, natural
de Paderne, onde morava, no lugar de Midão, a qual perfilhou a 24/1/1945.
DOMINGUES,
Augusto Miguel (Carlota).
Filho de José Albano Domingues (Zé do
Barral) e de Teresa de Jesus Fernandes.
Nasceu na Vila de Melgaço a 29/9/192-. // Depois da quarta classe, realizada na
escola Conde de Ferreira em Julho de 1932 (NM 158,
de 24/7/1932) aprendeu a arte de barbeiro. // Teve
barbearia na Rua do Rio do Porto. // Com o apoio do vizinho Amadeu Dias,
fartou-se de pregar partidas aos ingénuos da Vila e da aldeia. // Casou a
25/7/1949 com Judite de Lurdes, nascida a 23 de Março de 1930, filha de Gaspar
Herculano de Melo e de Julieta Costas, tendo por padrinhos da boda José Maria
Pereira (Zeca do Antenor) e Maria Helena Esteves. // A sua esposa abriu um pequeno restaurante
perto da barbearia, que já fora taberna. // Apesar de baixa estatura, foi um
dos melhores jogadores de futebol de Melgaço, e jogou em várias equipas ao lado
do Zé Bermudes “Cró” e de outros craques. // Devido a doença grave finou-se a
--/--/19--. // Pai de Fernando, de José, e de Teresa, casados e com geração.
DOMINGUES,
Aurora. Filha de José Domingues (Morgado) e de Maria de Sousa. Nasceu em Riba de Mouro, Monção, a
--/--/1888. // Casou com ------------------------------. // Faleceu na Vila de
Melgaço, onde morava com o marido, com 30 anos de idade, a 16/10/1918.
DOMINGUES,
Avelino César. Filho de José Manuel Domingues e de Rosa Margarida Domingues,
lavradores, residentes na Rua do Rio do Porto, SMP. // Faleceu a 24/7/1880, com
apenas 16 meses de vida, e foi sepultado no cemitério público.
DOMINGUES,
Belarmina Cândida do Sagrado Coração de Jesus. Filha de Daniel Luís Domingues, soqueiro,
de São Paio, e de Ana Cândida Exposta, da Vila. N.p. de António José
Domingues e de Antónia Joaquina Fernandes. Nasceu no Rio do Porto, SMP, a
21/11/1902, e foi batizada a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Sagrado Coração de
Jesus, tocando com o resplendor José Dias, casado, proprietário, e Maria da Luz
Pinto, solteira, doméstica, ambos moradores em SMP. // Faleceu a 21/3/1983 na
freguesia do Coração de Jesus, Lisboa.
DOMINGUES,
Benusina Augusta. Filha de José Luís Domingues e de Isabel Maria Dias,
lavradores, residentes em Galvão, SMP. N.p. de Francisco António Domingues e de
Maria Bernarda Araújo; n.m. de Manuel Vasques e de Maria Luísa Dias. Nasceu a
25/6/1884 e foi batizada a 24/7/1884. Padrinhos: Dr. José Joaquim Gomes e
Joaquina Júlia Gomes, moradores na Quinta do Convento, Carvalhiças.
DOMINGUES,
Caetana. // Morou na Vila. // Em 1937 estava cega; nesse ano recebeu a esmola
de 2$50, dada por Eusébio Pinto, residente no Bié (NM 351).
DOMINGUES,
Caetano Celestino. Filho de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda de
Araújo, moradores no lugar de Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Manuel Joaquim
Domingues e de Maria Luísa Vaz, do lugar do Cerdedo, Prado; n.m. de
António Bernardo Araújo e de Ana Maria Bernarda, do lugar da Eira, Rouças.
Nasceu em Galvão, SMP, a 7/4/1844, e foi batizado na igreja dois dias depois.
Padrinhos: padre Caetano Celestino Soares Calheiros e sua criada, Maria
Antónia. // Casou no lugar da Breia, Prado, com Joana Rosa Gomes, filha de
Manuel Narciso Gomes e de Maria Josefa Martins. // Morreu a 17/11/1923. // A
sua viúva finou-se a 4/7/1928, com 80 anos de idade. // Com geração (ver em
Prado, no apelido Domingues).
DOMINGUES,
Carla. // Em 2008 estava empregada na Farmácia Dias Ferreira, na Vila de Melgaço.
Nesse ano deu à luz, na maternidade do hospital de Viana do Castelo, uma
menina. (VM 1299).
DOMINGUES,
Carla Sofia. Filha de --------- Regueira Domingues e de ---------- de Sousa. Nasceu
a --/--/19--. // A 26/10/1997, domingo, depois do juramento de bandeira, foi
promovida a bombeira de 3.ª classe. No mesmo dia foi promovida a ajudante de
comando.
DOMINGUES,
Carlos (Padre). // Em 1796 já era pároco da Vila
de Melgaço. // Faleceu a 24/11/1830; foi amortalhado em hábitos sacerdotais e
sepultado na capela-mor da igreja matriz; teve ofício de corpo presente de cinquenta
padres. Fizera testamento. (Ficou a substituí-lo
o seu sobrinho, padre Bernardino José Gomes).
DOMINGUES,
Carlos Manuel (Dr.) Filho de Manuel José Domingues (Mareco) e de Maria Rosa Fernandes, castrejos,
moradores na Vila de Melgaço. Nasceu na sede do concelho a 14/11/1952. //
Exerceu a advocacia em Valença e Porto (VM 927,
de 1/11/1990). // Em 1996 trabalhava na cidade
invicta como delegado do Ministério Público (Tribunal de Investigação
Criminal). Era Procurador-Adjunto do DIAP. // Em 1997 era delegado do Ministério
Público em Ovar (VM 1080).
// Casou com ------------ Guimarães. // Morreu na freguesia onde nascera, a 25/12/1999.
// Pai de Afonso Manuel (em 1994 era estudante – VM 1005).
DOMINGUES,
Daniel Luís. Filho de António José Domingues e de Antónia Joaquina Fernandes,
lavradores, de São Paio. Nasceu nessa freguesia de Melgaço a 1/6/1869.
// Era solteiro, lavrador, quando casou na igreja de SMP, a 13/2/1893, com Ana
Cândida (Cardoso!), de 23 anos de idade, solteira, lavradora, exposta na Roda
de Melgaço, residente na Vila. Testemunhas presentes: CCS e Manuel Pinto,
empregado na Guarda-Fiscal, ambos da Vila. // Faleceu em SMP, viúvo, a
2/10/1919.
DOMINGUES,
Deolinda. Filha de José Bento Domingues e de Delfina Fernandes, castrejos,
moradores em São Julião, SMP. Nasceu a --/--/19--. // Casou em 1934 com José
António Afonso. // Mãe de Daniel Marcos.
DOMINGUES,
Edmundo (Mundo).
Filho de José Albano Domingues (Zé do Barral) e de Teresa de Jesus Fernandes. Nasceu a --/--/19--. //
Apesar de seu pai ser soldado da GF, ele era pequeno contrabandista; e, devido
a essa atividade arriscada, morreu num acidente, quando fugia aos guardas-fiscais.
DOMINGUES,
Eduardo Augusto. Filho de Daniel Luís Domingues e de Ana Cândida Cardoso,
moradores no Rio do Porto, SMP. N.p. de António José Luís Domingues Freitas (!)
e de Antónia Joaquina Alves; n.m. de Antónia Joaquina Carneiro. Nasceu na Vila a
4/9/1914 e foi batizado a 29 desse mês. Padrinhos: Eduardo Augusto Passos de
Almeida, solteiro, estudante, e Maria Augusta Domingues, solteira, criada de
servir.
DOMINGUES,
Eduardo Sousa. Filho de Joana Rosa Domingues, solteira. N.m. de Lourenço José
Gomes e de Joana Joaquina Domingues, todos moradores no Campo da Feira de
Dentro. Nasceu a 23/7/1825 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos:
Francisco Bernardo Pereira, de Melgaço, e João Francisco Cília, da ilha de
Malta, residente na Vila de Melgaço.
DOMINGUES,
Felisbela Aurora. Filha de José Bento Domingues e de Delfina Fernandes,
lavradores, castrejos, residentes em SMP. N.p. de Domingos Domingues e de
Gertrudes Pires; n.m. de Domingos Fernandes e de Isabel Conde. Nasceu em São
Julião, SMP, a 11/10/1921, e foi batizada a 25 desse mês e ano. Padrinhos:
Abílio Sousa Reis, serrador, e Felisbela Bernarda, doméstica, casados, de Castro
Laboreiro.
DOMINGUES,
Fernando António (Nando).
Filho de José Albano Domingues (Zé do
Barral), soldado da Guarda-Fiscal, natural
de São Paio, e de Teresa de Jesus Fernandes, da Vila. Neto paterno de
Manuel Joaquim Domingues (defunto)
e de Maria Carolina Esteves; neto materno de Manuel Joaquim Fernandes (defunto) e de Suzana
Rodrigues de Azevedo. Nasceu na Vila a 28/10/1921 e foi batizado a 14/9/1922. Padrinhos:
Santo António e Lúcia Fernandes. // Fez exame do 2.º grau em 1937, na escola da
Vila, ficando distinto (NM 364).
// Arranjou emprego na “Auto Viação Melgaço, Lda” como cobrador. // Na sua
juventude jogou futebol nos clubes da terra. // Casou a 3/7/1955 com Maria Dina
Esteves, moradora nas Carvalhiças. // Morreu a 14/12/2004. // A sua viúva
finou-se a 30/5/2009. // Com geração.
DOMINGUES,
Fernando Augusto (Bôlas).
Filho de Augusto Miguel Domingues, barbeiro, e de Judite de Lurdes Melo, empresária
de restauração, moradores na Vila. Neto paterno de José Albano Domingues e de Teresa
de Jesus Fernandes; neto materno de Gaspar Herculano de Melo e de Julieta
Costas. Nasceu a 7/9/1949. // Depois da 4.ª classe, estudou no Colégio da
Barbosa. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1481, de 11/8/1963: «No liceu nacional de Viana do Castelo fizeram exame de
admissão tendo sido aprovados: Fernando Augusto Domingues, Maria Fernanda
Afonso, Maria Filomena de Lurdes Moreira, Maria Augusta Alves, Maria Lúcia da
Cunha Gonçalves, Maria do Sameiro Cerqueira, os quais no próximo ano letivo
frequentarão o 1.º ano do nosso externato liceal, onde já se encontram
matriculados.» // Aos vinte anos de idade ingressou no exército, onde
foi furriel. Fez a guerra colonial em Moçambique;
em 1972 (*) veio à terra natal gozar a licença militar a que tinha direito, regressando
a Portugal em 1973, depois de dois anos de intensas lutas. // Cumprida a tropa,
foi admitido no Banco Borges & Irmão, em Valença; a partir de Agosto de
1974 trabalhou na agência de Melgaço, tendo-se aposentado em 1997 (**) devido a
doença. // Casara com Maria Fernanda Esteves, nascida a 11/7/1952, Chefe da
Secretaria da Casa do Povo de Melgaço. Moraram em Prado. // Tal como seu pai,
também foi um bom jogador de futebol. // Morreu a 11/4/2001. // Pai de Mónica
Regina (em 2000 era estudante – “A Voz de Melgaço” n.º 1148). /// (*) “Notícias de Melgaço”
n.º 1793, de 10/4/1972. /// (**) “A Voz de Melgaço” n.º 1080, de 1/10/1997.
DOMINGUES, Francisco António. Filho de Manuel Joaquim Domingues Salgado e de Maria Luísa Vaz, da Grova, Paços, moradores em Galvão, SMP. N.p. de Manuel Domingues Salgado e de Maria Gomes Torres; n.m. de Maria Luísa Vaz. Nasceu em Galvão a --/--/1790. // Em 1805 morava em Ferreiros, Prado, na casa de seu tio Luís Domingues. Inscreveu-se como irmão da Confraria de Prado. // Lavrador. // Casou em 1833, na igreja de Prado, com Maria Bernarda Araújo. // Faleceu em Galvão de Baixo, SMP, a 15/11/1860, com 70 anos de idade, e foi sepultado a 17 na igreja matriz. Deixou seis filhos: três homens e três mulheres (ver no apelido Salgado, em Prado).
DOMINGUES,
Francisco José. // Em 1874 era regedor em Melgaço (na Vila?) (OJM, de Augusto César
Esteves, página n.º 158).
DOMINGUES,
Gabriela. Filha de José Manuel Domingues, eletricista, e Maria do Rosário
Pereira. Nasceu a --/--/19--.
DOMINGUES,
Gaspar Joaquim. Filho de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joaquina
Domingues, caseiros na Casa e Quinta dos Frades de São Bernardo (extintos), sita
em Cavaleiros, Rouças. N.p. de Manuel António Domingues e de Maria
Ventura Gomes, de Galvão, SMP; n.m. de Francisca Maria Domingues, da Granja, Alvaredo
e Paderne. Nasceu em SMP a 5/7/1856 e foi batizado a 8 desse mês e ano.
Padrinhos: Gaspar de Castro, de Galvão, e Margarida de Castro, todos de SMP. //
Em 1913 morava em Galvão; nesse ano recebeu uma esmola, enviada do Brasil por
Luís Manuel Solheiro (Correio de Melgaço n.º 54, de 22/6/1913). // No natal de 1915 recebeu mais $50, dinheiro enviado
pelo dito senhor (CM 180, de 2/1/1916). // Em 1917 recebeu outra esmola de $50; na mesma altura
receberam a mesma importância Josefa Barrenhas, Rosa do Claro, e viúva de Júlio
Almeida, de Galvão (Correio de Melgaço n.º 246, de 22/4/1917).
DOMINGUES,
Horácio Cândido. Filho de ---------- Domingues e de -------------------------.
Nasceu a --/--/19--. // No verão de 1913 requereu o exame do 2.º grau, a
realizar na escola Conde de Ferreira (Correio
de Melgaço n.º 59, de 27/7/1913). Fez esse exame em
Agosto, ficando distinto (CM 62, de 17/8/1913).
DOMINGUES,
Isabel Maria. // Nasceu por volta de 1869. // Faleceu no lugar da Corga, SMP, a
--/--/1929, com sessenta anos de idade (NM 3, de
3/3/1929).
DOMINGUES,
Isabelinda Albana. Filha de ---------- Domingues e de ------------------------.
Nasceu por volta de 1912. // Faleceu na Vila a --/--/1916, com apenas quatro
anos de idade (Correio de Melgaço n.º 227, de
3/12/1916).
DOMINGUES,
Joana Joaquina. // Faleceu na Calçada, SMP, a 10/4/1836, e foi sepultada na
igreja matriz.
DOMINGUES,
João Manuel. Filho de Isabel Domingues, de Arnoia, Galiza. Nasceu a 31/1/1810 e
foi batizado na igreja de SMP nesse dito dia. Padrinhos: João Manuel Torres e
Joaquina Maria Azevedo, da Vila.
DOMINGUES,
José. Filho de ---------- Domingues e de -------------------------------------.
Nasceu em ------------, por volta de 1884. // Morreu a --/--/1931, com quarenta
e sete anos de idade, no hospital da SCMM (Notícias
de Melgaço n.º 120, de 9/8/1931).
DOMINGUES,
José Albano (Dr.) Filho de Augusto Miguel Domingues (Carlota) e de Judite de
Lurdes de Melo. Neto paterno de José Albano Domingues e de Teresa de Jesus
Fernandes; neto materno de Gaspar Herculano de Melo e de Julieta Costas. Nasceu
em SMP a 18/3/1952 (NM 1018, de 23/3/1952). // Depois do ensino básico e do secundário, ingressou na
Universidade, concluindo em 1979 (VM 654,
de 15/2/1979) o Curso de Direito com alta
classificação. // Exerceu advocacia nos Arcos de Valdevez. // Na juventude
jogou futebol e, segundo consta, foi um ótimo jogador. // Está casado com Rosa
Faria Galvão, nascida a 30/10/1960. // Pai de Pedro Miguel (nascido a 1/6/1982) e de
Luís Gaspar (nascido a 16/5/1989).
DOMINGUES,
José Albano (Dr.) Filho de ------------ Domingues e de -----------------.
Nasceu em -----------, Melgaço, a --/--/19--. // Advogado e empresário. // Em
2020 era o líder da bancada da coligação PPD/PSD-CDS/PP na Assembleia Municipal
de Melgaço. // NOTA: (ler em “A Voz de Melgaço” de 1/6/2024, páginas 22, 23 e
24, uns artigos sobre a sua ascenção no PSD-Melgaço).
DOMINGUES, José Augusto. Filho de Teresa Domingues, de Monte Redondo, Ourense, moradora no Rio do Porto, Melgaço. Neto materno de Madalena Domingues. Nasceu em SMP a 27/8/1874 e foi batizado a 5 de Setembro desse ano. Padrinhos: José Augusto Teixeira e Lucrécia Augusta Chaves e Lemos, solteiros, proprietários, moradores no Campo da Feira de Fora, Vila.
DOMINGUES,
José Augusto. Filho de ---------- Domingues e de ----------------. Nasceu em
-------------------, a --/--/19--. // Funcionário da Caixa Agrícola de Melgaço.
// Casou com Maria Luísa Rodrigues. // Pai de Andrea Filipa, nascida na maternidade
do hospital de Viana em 1992 (VM 959).
DOMINGUES,
José Avelino. Filho de Manuel António Domingues e de Maria Ventura Gomes, de
Recobo, Badim, Valadares, caseiros em Requeijo, Rouças. // Casou na Vila de
Melgaço, a 6/1/1848, com Rosa Joaquina, filha de Manuel António Vasques e de
Maria Josefa Lourenço, moradores no lugar dos Moinhos, caseiros do Morgado de
Galvão. Testemunhas presentes: Diogo de Castro e Miguel José Rodrigues.
DOMINGUES,
José Caetano. // Em 1874 era regedor em Melgaço (Vila?) // (“Organização Judicial
de Melgaço”, de Augusto Cesar Esteves, página 158).
DOMINGUES,
José Cândido. Filho de José Joaquim Domingues e de Márcia Pinto, rurais,
moradores na Vila. Neto paterno de Francisco Domingues e de Rosa Domingues; neto
materno de Abílio César Pinto e de Joana Rosa Araújo. Nasceu em SMP a
30/10/1915 e foi batizado a 6 de Novembro desse ano. Padrinhos: Augusto de
Mendonça, solteiro, proprietário, e Albertina Coelho, solteira.
DOMINGUES,
José Henrique (Zé do Nando). Filho de Fernando António Domingues, empregado nas
camionetas de Artur Teixeira (Auto Viação Melgaço, L.da) e de Maria Dina
Esteves, doméstica, residentes numa casa perto da igreja matriz de SMP. Neto
paterno de José Albano Domingues e de Teresa de Jesus Fernandes; neto materno
de José Narciso Esteves e de Alice Augusta Fernandes. Nasceu na Vila de Melgaço
a 24/04/1956. // Aprendeu, com o senhor Arlindo Vilas, a arte de alfaiate;
depois, na idade adulta, abriu a sua oficina, dedicando-se mais a arranjos de
roupas. // Nunca casou, e namoradas não se lhe conhecem. // Tinha um irmão e
duas irmãs, tendo vivido em casa de uma delas. // Morreu no hospital de Viana
do Castelo a 22/10/2019, com sessenta e três anos de idade.
DOMINGUES,
José Joaquim. Filho de Antónia Maria Domingues, solteira, moleira, moradora no
Rio do Porto, SMP. Neto materno de Francisco Domingues e de Maria Teresa, de São
Romão de Ucha, termo de Prado. Nasceu a 30/4/1821 e foi batizado a 3 de Maio
desse ano. Padrinhos: João Vicente, solteiro, do Campo da Feira, e sua irmã,
Maria Teresa. // Nota: em 1874 havia
um regedor com este nome – será ele? (ver OJM,
de ACE, p. 157).
DOMINGUES,
José Luís. Filho de Torcato José Domingues e de Maria de Nazaré Regueira. Neto
paterno de José Albano Domingues e de Teresa de Jesus Fernandes; neto materno
de Manuel Regueira e de Deolinda Augusta Almada. Nasceu na Vila de Melgaço a
--/--/1955. // Aprendeu com os irmãos mais velhos a profissão de eletricista,
ingressando mais tarde, tal como eles, nos quadros da EDP em Melgaço. // Casou
com --------------------.
DOMINGUES, José Manuel. Filho de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joaquina Domingues, moradores em Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Manuel António Domingues e de Maria Ventura Gomes, moradores no dito lugar; n.m. de Francisca Maria Domingues, solteira, da Granja, Alvaredo. Nasceu a 29/7/1853 e foi batizado a 1/8/1853. Padrinhos: Manuel Moreira, solteiro, criado do padre Caetano Celestino Soares Calheiros, de Galvão, e Maria Bernarda de Araújo, casada com Francisco Domingues, de Galvão. // (É possível que seja o mesmo que casou com Rosa Margarida Pinto; era moleiro e morava com a mulher e filhos na Rua do Rio do Porto, SMP; faleceu nessa Rua a 25/3/1884, com 32 anos, sendo sepultado no cemitério municipal).
DOMINGUES,
José Manuel. Filho de João Manuel Domingues e de Palmira Antónia Alves,
taberneiros, moradores na Vila. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria
Benta Marques, residentes em Remoães; n.m. de Diogo Manuel Alves e de Rosa
Maria Nogueira, lavradores, de Chaviães. Nasceu no Campo da Feira de
Dentro, a 10/10/1868, e foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: José
Maria de Sousa e sua mulher, Ana Rosa Domingues, do lugar da Quinta, Rouças.
DOMINGUES,
José Manuel. Filho de Torcato José Domingues e de Maria de Nazaré Regueira. Nasceu
a 14/3/1936. // Na sua juventude foi um excelente jogador de futebol do Sport Clube
Melgacense (por azar, fracturou uma perna num jogo
ocorrido a 17/5/1959) e mais tarde dirigente desportivo. //
Casou com Maria do Rosário, filha de Armando Pereira (Caixa). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º
1513, de 31/5/1964: «Na matriz desta vila, no passado domingo, consorciaram-se José Manuel
Domingues, eletricista, (…) com Maria do Rosário, filha de Armando Pereira e de
Vergentina Cintrão. Serviram de padrinhos: por parte do noivo – sua mãe e
irmão, Amândio Domingues; e por parte da noiva – seus irmãos David Cintrão
Pereira, soldado da Guarda-Fiscal, e Maria Isabel Pereira Pires. Findo o enlace
foi servido em casa dos pais da noiva um magnífico almoço…» // Foi eletricista da EDP em Melgaço. //
Morou com a esposa e filhos na Avenida da Barbosa, SMP. // Morreu a 9/5/1999,
devido a doença. // A sua viúva finou-se a --/--/2001. Pai de Isabel e de
-----------------.
DOMINGUES,
José Maria. Filho de José Luís Domingues e de Isabel Maria Vasques, moradores
em Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Francisco António Domingues e de Maria
Bernarda Araújo, de Ferreiros, Prado; n.m. de Manuel Vasques, de
Gondosa, São Martinho de Meis, arcebispado de Santiago, Galiza, e de Maria
Luísa Dias, da Carreira, São Paio. Nasceu a 30/4/1868 e foi batizado a 5/5/1868
(ou nasceu a 30/3 e batizado a 5/4). Padrinhos: José Avelino Domingues, casado,
caseiro na Quinta de Corujeiras, SMP, e sua avó paterna. // Casou, a 15/9/1921,
com Maria das Dores, filha de João de França e de Isabel de França.
DOMINGUES,
Josefa. // Morou no bairro do Carvalho, SMP. // Faleceu no estado de solteira,
e pobre, a 5/6/1814.
DOMINGUES,
Josefa da Luz. Filha de José Luís Domingues Salgado, de Prado, e de
Isabel Maria Vasques, da Vila, lavradores. N.p. de Francisco António Domingues Salgado
e de Maria Bernarda de Araújo; n.m. de Manuel Vasques e de Maria Luísa Dias. Nasceu
em Galvão a 8/6/1876 e foi batizada na igreja de SMP pelo padre José Joaquim Pires a 13 desse mês e ano. Padrinhos:
Hermenegildo José Solheiro, proprietário, e Josefa da Luz de Araújo, costureira.
// Casou na igreja de SMP a 11/9/1904 com Francisco, de 24 anos de idade, solteiro,
natural da freguesia das Antas, Penalva do Castelo, na altura 1.º grumete da
marinha de guerra e depois jornaleiro, filho de Joaquim de Sousa e de Maria
Rosa. Testemunhas: José Dias, proprietário, Josefa da Luz de Sousa Araújo,
residente em Paderne, e Armando Tito Domingues, estudante (futuro padre). // Com
geração (ver em Cristóval).
DOMINGUES,
Julieta de Nazaré. Filha de Daniel Luís Domingues, artista, natural de São
Paio, e de Ana Cândida Cardoso, doméstica, da Vila. Neta paterna de António
José Domingues e de Antónia Joaquina Fernandes; neta materna de avós incógnitos.
Nasceu no Rio do Porto, SMP, a 9/6/1908, e foi batizada a 17 desse mês e ano.
Padrinhos: António Maria Rodrigues, solteiro, marinheiro, e Maria de Nazaré Carneiro,
solteira, propreietária. // Casou na freguesia de Vera Cruz, Aveiro, a 9/5/1954
(confirmar) com Eduardo Alves Pinheiro Pampista (!), natural da freguesia da
Glória, Aveiro. // O seu marido morreu em Vera Cruz, Aveiro, a 1/9/1956. // Ela
finou-se a 2/7/1991 na freguesia de Esgueira, Aveiro.
DOMINGUES,
Júlio. Filho de José Joaquim Domingues, natural de Prado, e de Maria
Rosalina Domingues Pereira de Castro, natural de Rouças. Neto paterno de
António Bento Domingues e de Maria Rosa Fernandes; neto materno de Maria Luísa
Domingues Pereira de Castro. Nasceu na Vila a 5/4/1952. // Faleceu de acidente
de mota, na Alameda Inês Negra (Avenida das Tílias), a 2/8/1974. //
Solteiro.
DOMINGUES,
Juventino Arédio. Filho de Manuel Luís Domingues, negociante, e depois de
casado emigrante em Belém de Pará, e de Josefa Luz de Sousa Araújo, moradores
em Galvão, SMP. N.p. de José Domingues (defunto) e de Maria Teresa Domingues,
de Lamas de Mouro; n.m. de Diogo Manuel Sousa Araújo, professor, e de
Teresa de Jesus Rodrigues (defunta), de Midão, Paderne. Nasceu a
25/10/1885 e foi batizado a 2/11/1885. Padrinhos: António Cândido Sousa Araújo
e Castro, de Paderne, e Joaquina Rosa de Sousa Pinto, de Remoães,
solteiros. // Irmão do padre Armando Tito Domingues. // Numa das cartas do pai,
emigrante no Brasil, datada de Outubro de 1889, pode ler-se: «Quatro anos são os que tu completas hoje,
meu querido filho, e eu que todo o dia de hoje, apesar das ocupações que tive,
não pude tirar-te da imaginação, agora mesmo que são onze e meia da noite, vou
dedicar-te alguns minutos, transmitindo para o papel um pálido reflexo do que
se passa no meu coração…» (ACE, “Obras Completas”, volume I, tomo I, página
225). // Faleceu no Rio de Janeiro a 29/5/1941, de doença pulmonar. Lê-se no NM
545, de 22/6/1941: «Por notícias recebidas do
Brasil, tivemos conhecimento de ter falecido repentinamente na cidade do Rio de
Janeiro, no dia 29 de Maio findo, o senhor Juventino Arédio Domingues,
guarda-livros naquela cidade. Era irmão do padre Armando Tito Domingues.»
DOMINGUES,
Karen. // Nasceu por volta de 1986. // Faleceu na
vila de Melgaço a --/--/2023, com apenas 37 anos de idade (A Voz de Melgaço de
1/8/2023).
DOMINGUES,
Laurinda da Conceição. Filha de José Bento Domingues e de Delfina Fernandes,
lavradores, castrejos, residentes em São Julião. N.p. de Domingos Domingues e
de Gertrudes Pires; n.m. de Domingos Fernandes e de Isabel Conde. Nasceu em SMP
a 23/12/1914 e foi batizada a 4/1/1915. Padrinhos: Manuel Gonçalves e Maria
Joaquina Fernandes, casados, rurais, residentes em Castro Laboreiro.
DOMINGUES,
Lucinda. Filha de ---------- Domingues e de ---------- Fernandes. Nasceu a
--/--/19--. // A 19/7/1913 fez exame do 1.º grau na escola da Vila, obtendo a
classificação de «bom» (Correio de
Melgaço n.º 59).
DOMINGUES,
Lúcio Joaquim. Filho de Carlina Rosa Domingues, solteira, moradora na Rua da
Calçada, SMP. N.m. de Manuel José Domingues e de Maria Rosa Lourenço,
lavradores, da Barronda, Tangil, Monção. Nasceu a 13/10/1869 e foi batizado a
17 desse mês. Padrinhos: Joaquim António, solteiro, feitor de Luís de Sousa
Gama, governador da Praça de Melgaço, morador na Serra, Prado, e
Miquelina Rosa Rodrigues, solteira, da Calçada, SMP.
DOMINGUES,
Manuel António. Filho de Maria Domingues, solteira, moradora no lugar das
Carvalhiças, SMP. Neto materno de Francisco Domingues e de Maria de Fontes, de São
Paio. Nasceu a 19/12/1774 e foi batizado na igreja no dia seguinte.
Padrinhos: Manuel Gonçalves, solteiro, do dito lugar das Carvalhiças, e Maria
Gertrudes Bárbara, casada com o mordomo da igreja.
DOMINGUES,
Manuel António. Nasceu em Badim, Monção, por volta de 1776. // Lavrador. // Morou
com a mulher, Maria Ventura Gomes, e filhos, em Galvão, SMP. // Morreu nesse
lugar de Melgaço, a 20/11/1880, no estado de viúvo, com
104 anos de idade, e foi
sepultado no cemitério municipal. // (Ver José Avelino Domingues).
DOMINGUES,
Manuel António. Filho de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joaquina
Domingues, moradores em Galvão de Baixo, SMP. Neto paterno de Manuel António
Domingues e de Maria Ventura Gomes, residentes no dito lugar; neto materno de
Francisca Maria Domingues, solteira, do lugar da Granja, Alvaredo. Nasceu
a 30/3/1859 e foi batizado a 1 de Abril desse ano. Padrinhos: Manuel António da
Cunha, solteiro, do lugar da Pigarra, e Maria Bernarda de Araújo, casada com
Francisco António Domingues, de Galvão de Baixo, SMP.
DOMINGUES,
Manuel Augusto. Filho de António Vilas Domingues, pedreiro, de Ceivães, Monção,
e de Maria Teresa Alves de Melo, doméstica, da Vila de Melgaço, onde moravam. Neto
paterno de Avelino Domingues e de Carolina Vilas; neto materno de Vítor César
Alves de Melo e de Florinda da Natividade Gonçalves. Nasceu a 19/5/1952. // Em
1959 fracturou o braço direito, tendo sido tratado no hospital da Santa Casa da
Misericórdia de Melgaço. // Emigrante em França. // Casou com Armanda, filha de
Eduardo Dantas e de Generosa Lurdes Afonso.
DOMINGUES, Manuel Carlos. Filho de José Luís Domingues (Salgado) e de Isabel Maria Vasques. N.p. de Francisco António Domingues (Salgado) e de Maria Bernarda de Araújo; n.m. de Manuel Vasques e de Maria Engrácia Dias, todos lavradores, residentes em Galvão de Baixo. Nasceu a 1/11/1881 e foi batizado a 20 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Esteves, casado, escrivão da Fazenda, e Jerónima Rosa Gonçalves, casada, ambos de SMP. // Casou na igreja de SMP, a 8/5/1902, com Josefa, de 16 anos de idade, moradora no lugar da Corga, SMP, filha de João Manuel Moura, de Grelhós, Montalegre, e de Ludovina Rosa de Sousa, da freguesia de Urrô, concelho de Penafiel. Testemunhas: Augusto Jaime de Almeida e Anésia Esteves. // Deve ter enviuvado, pois voltou a casar, na 7.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, a 25/12/1951, com Alzira Maria da Graça, de Tomar. // Faleceu em Lisboa, na freguesia do Sacramento, a 8/11/1962. // Com geração (ver Maria Alice Domingues).
DOMINGUES,
Manuel Joaquim. Filho de Manuel António Domingues e de Maria Ventura Gomes,
lavradores. Nasceu em Badim, concelho de Monção, por volta de 1814. // Casou
com Maria Joaquina Domingues. // Faleceu a 5/12/1900, no lugar de Galvão de
Baixo, SMP, onde morava, com todos os sacramentos da igreja católica, com oitenta
e seis (86) anos de idade, no estado de viúvo, sem testamento, com filhos, e
foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço.
DOMINGUES,
Manuel Joaquim. Filho de ---------- Domingues e de --------------------------.
Nasceu por volta de 1854. // Faleceu no lugar das Carvalhiças, Vila, a
--/--/1934, com 80 anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 231, de 6/5/1934).
DOMINGUES,
Manuel Joaquim. Filho de João Manuel Domingues, taberneiro, de Remoães,
e de Plácida Antónia Alves, de Chaviães, moradores na Vila. N.p. de
Manuel Joaquim Domingues e de Maria Benta Marques; n.m. de Diogo Manuel Alves e
de Rosa Maria Alves. Nasceu no lugar do Forte, SMP, a 7/10/1866, e foi batizado
a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Joaquim Alves, tio materno do
batizando, e Teresa Joaquina Alves, solteira, ambos da freguesia de Chaviães.
// Nota: em 1908 havia um secretário
interino da Câmara Municipal de Melgaço com este nome; em sessão da dita Câmara
de 12/2/1908 foi deferido um requerimento seu a pedir atestado. Será ele? Lê-se
no Notícias de Melgaço n.º 223, de 17/2/1934: «Em sessão da Comissão Administrativa da Câmara Municipal deste
concelho, de 7 do corrente, e por ter atingido o limite de idade (70 anos) foi
aposentado com a pensão anual de 7.178$40 o senhor Manuel Joaquim Domingues, o
qual há 44 anos exercia o lugar de amanuense da mesma Câmara.»
DOMINGUES,
Manuel José. Filho de José Luís Domingues e de Isabel Dias, lavradores, de SMP.
N.p. de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda de Araújo; n.m. de
Manuel Vasques e de Maria Engrácia Dias. Nasceu no lugar de Sobreiros (!) a
6/1/1873, e foi batizado na igreja de SMP a 12 desse mês. Padrinhos: José
António Dantas e sua irmã, Ludovina Rosa Dantas, solteiros.
DOMINGUES,
Manuel José. // Em 1936 foi exonerado de ajudante do Notariado de Melgaço (Notícias
de Melgaço n.º 322).
DOMINGUES,
Manuel Luís. // Dono da loja DECOR.ALTO.MINHO (cortinados, varões, sanefas),
sita na Vila, EN (VM 1125, de 15/10/1999).
DOMINGUES,
Manuel Maria. Filho de José Bento Domingues e de Delfina Fernandes, castrejos,
moradores em São Julião, SMP. Nasceu ali a --/--/1924.
DOMINGUES,
Maria (Mia Pita).
Filha de José Albano Domingues (Zé do Barral) e de Teresa de Jesus Fernandes.
Nasceu a --/--/19--. // Casou com Henrique, carpinteiro, depois emigrante em
França, filho da “Maria do Registo”. // Enviuvou a --/--/----. // Faleceu a
--/--/----. // Mãe de Manuel José, casado com uma filha do Ângelo Ribeiro, e de
Maria Armanda, casada com um indivíduo de Braga, para onde ela foi residir.
DOMINGUES,
Maria Agostinha. Nasceu na Galiza por volta de 1796. // Morou na Vila de
Melgaço, casada com José Maria Gonçalves, também galego, exercendo a atividade
de moleiros. // Morreu na sua casa de morada, intramuros, a 27/3/1870, com 74
anos de idade, viúva, e foi sepultada na igreja matriz de SMP. // Deixou dois
filhos.
DOMINGUES,
Maria Alice. Filha de Manuel Carlos Domingues, solteiro, lavrador, e de Josefa
Moura, solteira. Neta paterna de José Luís Domingues e de Isabel Maria Vasques;
neta materna de João Manuel de Moura e de Ludovina Rosa de Sousa. Nasceu no
lugar da Corga, SMP, a 5/3/1902, e foi batizada a 8 de Maio desse mês (*) e ano.
Padrinhos: Augusto Jaime de Almeida, solteiro, proprietário, e Anésia Esteves,
solteira. // Casou a 2/9/1929, na 7.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa,
com Armando (Graça ou Praça). // Por sentença de 3/3/1933 foi decretado o
divórcio entre ambos (2.ª Vara Cível de Lisboa). // Casou na 7.ª Conservatória
do Registo Civil de Lisboa a 8/7/1951 com António da Graça Pinheiro
(confirmar), natural de Beselga, Tomar (confirmar). // Faleceu a 26/2/1986 na
freguesia do Coração de Jesus, Lisboa. /// (*) Nesse dia casaram seus pais.
DOMINGUES,
Maria Angelina (Dr.ª) Filha de Manuel José Domingues (Mareco) e de Maria Rosa
Fernandes, castrejos, moradores na Vila de Melgaço. Nasceu a –/--/19--. // Em
1996 era Procuradora Geral da República, adjunta do Supremo Tribunal
Administrativo em Lisboa (VM 1044, de 1/12/1996). // Depois foi juíza conselheira
do Supremo Tribunal Administrativo de Lisboa (VM 1086).
DOMINGUES,
Maria Bernardete. Filha de José Albano Domingues e de Teresa Fernandes,
moradores na Vila. Neta paterna de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Carolina
Esteves; neta materna de Manuel Fernandes e de Susana Azevedo. Nasceu a
9/11/1925 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Augusto Igrejas e
Amália Augusta Domingues. // Casou em Padrenda, Galiza, a --/--/1951, com
Henrique Manuel Rodrigues, carpinteiro, natural da vila de Melgaço. // Em
Janeiro de 1951 nasceu-lhe o filho Manuel José. // Esta família emigrou para
França.
DOMINGUES,
Maria do Carmo. Filha de José Albano Domingues, soldado da Guarda-Fiscal, e de
Teresa de Jesus Fernandes, doméstica. Nasceu a 2/3/1917. // Casou com António
Luís Regueira (1913-1987), alfaiate. // Fazia as lides de casa, ajudava o
marido na alfaiataria, e além disso criou os dois filhos: uma menina e um rapaz
(1944-2025). Penso que também cultivava uma pequena horta. // Faleceu a
11/11/2003.
DOMINGUES, Maria do Carmo (Dr.ª) Filha de Manuel José Domingues (Mareco) e de Maria Rosa Fernandes, castrejos, moradores em SMP. Nasceu a --/--/19--. // Foi juíza de Direito da comarca do Funchal (VM 1005, de 15/4/1994). // Casou com o major do exército, Rogério da Costa Pereira.
DOMINGUES,
Maria Carolina. Filha de Francisco António Domingues e de Maria Bernardes
Araújo, lavradores, residentes na Vila. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de
Maria Luísa Vaz, de Prado; n.m. de António Bernardo de Araújo e de Ana
Maria Bernardes, de Rouças. Nasceu a 21/5/1850 e foi batizada na igreja
de SMP a 25 desse mês pelo encomendado padre Inocêncio José da Gaia Torres.
Padrinhos: padre Caetano Celestino Soares Calheiros
e sua criada Maria Antónia de Santa Maria, de São Vicente de Arnoia, Ourense. //
Casou com Manuel Maria de Castro. // Faleceu no Coto, Prado, no estado
de viúva, a 25/1/1938, e foi sepultada no cemitério de Prado.
DOMINGUES,
Maria Fernanda (Dr.ª) Filha de Manuel José Domingues (Mareco) e de Maria Rosa
Fernandes, castrejos, moradores na sede do concelho. Nasceu a 7/4/1948. // Depois
do curso superior, na área da Economia, ficou a residir no Porto. // Casou com
o eng.º António Manuel, nascido em SMP, filho do comerciante António Pires
(Xinto) e de sua esposa. // Foi directora dos Serviços de Contabilidade da
Câmara Municipal do Porto. // Morreu nessa cidade a 19/5/2003, em
circunstâncias dramáticas, caindo de uma ponte, devido a depressão, causada em
parte pela morte recente do marido, e também, segundo consta, por problemas
surgidos no emprego. Se outras razões houve, só ela as sabia. // Mãe de António
Manuel.
DOMINGUES,
Maria Filomena. Filha de José Manuel Domingues, electricista, e de Maria do
Rosário Pereira. Nasceu a --/--/19--.
DOMINGUES,
Maria Isabel. Filha de José Manuel Domingues, eletricista, e de Maria do Rosário
Pereira. Nasceu a --/--/19--.
DOMINGUES,
Maria José. Filha de José Manuel Domingues, electricista, e de Maria do Rosário
Pereira. Nasceu a --/--/19--.
DOMINGUES,
Maria Ludovina. Filha de José Luís Domingues (Salgado) e de Isabel Maria Vasques,
lavradores, residentes em Galvão. N.p. de Francisco António Domingues (Salgado)
e de Maria Bernarda Araújo; n.m. de Manuel Vasques e de Maria Luísa Dias.
Nasceu a 8/5/1870 e foi batizada a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José
Esteves, escrivão da Fazenda, casado, e Maria Ludovina de Barros, solteira,
ambos de SMP. // Casou a 3/10/1892 com Caetano Maria, filho de João Manuel
Táboas e de Rosa Maria Cerdeira, de São Paio. // Morreu na Vila a 26 de
Maio (de 1943?).
DOMINGUES,
Maria Luísa. Filha de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joana Gonçalves,
lavradores, de Paderne. Nasceu nessa freguesia por volta de 1839. //
Taberneira. // Faleceu na Rua da Calçada, Vila, a 2/2/1890, com 51 anos de
idade, casada com Joaquim José Pires, e foi sepultada no cemitério municipal.
// Com geração.
DOMINGUES,
Maria Rosa. Filha de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda Araújo,
moradores em Galvão, SMP. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Luísa
Vaz; n.m. de António Bernardo de Araújo e de Ana Maria. Nasceu a 25/12/1841 e
foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: avós maternos. // (Deve ter morrido
ainda criança).
DOMINGUES,
Maria Rosa. Filha de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda Araújo,
moradores em Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria
Luísa Vaz, do Cerdedo, Prado; n.m. de António Bernardo Araújo e de Ana
Maria Bernarda, da Eira, Rouças. Nasceu a 22 de Outubro de 1846 e foi
batizada nesse dito dia. Padrinhos: Manuel Luís Lourenço e sua esposa, Maria
Rosa Rodrigues, de Sante, Paderne. // Em 1913 morava no lugar de Galvão;
nesse ano recebeu uma esmola, enviada do Brasil por Luís Manuel Solheiro; era
entrevada (Correio de Melgaço n.º 54, de 22/6/1913).
DOMINGUES,
Maria Rosa. Filha de -------- Domingues e de --------------------. Nasceu por
volta de 1855. // Faleceu em Galvão de Baixo, SMP, a 7/6/1915, no estado de viúva,
com sessenta anos de idade. // Com geração.
DOMINGUES,
Maria Teresa. Filha de ---------- Domingues e de ---------------------------.
Nasceu por volta de 1879. // Faleceu na vila a --/--/1931, com cinquenta e dois
anos de idade (NM 120, de 9/8/1931).
DOMINGUES,
Maria Teresa. Filha de Augusto Miguel Domingues (Carlota) e de Judite de Lurdes
de Melo, moradores na Vila. N.p. José Albano Domingues e de Teresa de Jesus
Fernandes; n.m. de Gaspar Herculano de Melo e de Julieta Costas. Nasceu a
3/7/1959. // Depois do ensino básico e do liceu, fez o Curso do Magistério
Primário, enveredando pelo ensino. // Casou com Manuel Joaquim Abreu Gonçalves,
agente da PSP. // Mãe de Ana Teresa, nascida em 1991.
DOMINGUES,
Maria Vitória. Filha de Lourenço Domingues e de Maria Josefa de Sousa, moradores
na Rua de Baixo, SMP. N.p. de Sebastião Domingues e de Luísa Esteves Bacelar,
de Penso, Valadares; n.m. de Francisco Coelho e de Maria de Sousa, da
Vila de Melgaço. Nasceu a 8/2/1762 e foi batizada a 12 desse mês pelo padre Manuel José Pinheiro, vigário de Paços.
Padrinho: padre Francisco Gomes de Abreu, da
Vila. Testemunhas: Belchior Rodrigues e o Dr. José Luís Pinto Cardoso, também
da Vila.
DOMINGUES,
Mariana. Filha de André Domingues, funcionário da Escola Secundária de Melgaço,
e da professora Eva Maria Rodrigues Martins. Nasceu a --/--/19-- e foi batizada
a --/--/1990. Padrinhos: Bebiano José da Costa, funcionário da CGD, e Maria da
Luz Domingues Martins, trabalhadora do Centro de Saúde, tios da bebé.
DOMINGUES,
Miguel Alexandre. Filho de Fernando Augusto Domingues, bancário, da Vila, e de
Maria Fernanda Esteves, chefe da Secretaria da Casa do Povo de Melgaço, de Prado.
N.p. de Augusto Miguel Domingues e de Judite de Lurdes Melo; n.m. de
------------------------- Esteves e de -------------------------. Nasceu a
4/5/1976 na maternidade de Viana, mas foi batizado na Vila de Melgaço, ficando
a constar na Conservatória do Registo Civil como melgacense. // Parece que tem
curso superior (confirmar).
Em Junho de 2011 estava em Melgaço, trabalhava no Hotel do Monte de Prado.
DOMINGUES,
Mónica Regina (Dr.ª). Filha de Fernando Augusto Domingues, bancário, natural da
Vila, e de Maria Fernanda Esteves, chefe da Secretaria da Casa do Povo, natural
de Prado. N.p. de Augusto Miguel Domingues e de Judite de Lurdes Melo;
n.m. de ------------------- Esteves e de ------------------------------. Nasceu
a 29/10/1978 e foi batizada em 1979 (VM 659,
de 1/5/1979), tendo por padrinhos o professor José
Manuel Paiva, seu tio, e Maria Teresa Domingues, sua tia.
DOMINGUES,
Paulino António. Filho de José Luís Domingues e de Isabel Dias, moradores em
Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda
Araújo; n.m. de Manuel Vasques e de Maria Engrácia Dias. Nasceu a 2/5/1875 e
foi batizado a 9 desse mês. Padrinhos: António Caetano Domingues, de Rouças,
e Marcelina Rosa Gomes de Sousa, do Granjão, Paderne.
DOMINGUES,
Rosa Joaquina. Filha de João Manuel Domingues, almocreve, de Remoães, e
de Plácida Antónia Alves, de Chaviães, moradores na Vila. N.p. de Manuel
Joaquim Domingues e de Maria Benta Marques; n.m. de Diogo Manuel Alves e de
Rosa Maria Alves. Nasceu no lugar do Forte, SMP, a 16/4/1871, e foi batizada a
24 desse mês. Padrinhos: José Maria de Sousa, casado, lavrador, de Rouças,
e Miquelina Rosa Rodrigues, solteira, da Vila.
DOMINGUES,
Rui Jorge (Araújo Domingues ou Domingues Araújo). Filho de Marcos ----------, funcionário do Tribunal, e de
Aurora --------------, professora. Nasceu em Melgaço (confirmar) a 10/7/1982. //
Estudou na Escola Secundária de Melgaço. // Irmão de Marco Filipe (no ano 2000 estudava na Maia, no CICOPN).
DOMINGUES,
Serafina. // Casou com Manuel Gomes. // Moraram em Corujeiras, SMP. // Faleceu
a 2/12/1808.
DOMINGUES,
Tiago. Filho de Filipe Domingues e de Tomásia Ribeira, de Santa Cristina de
Baleixe. Nasceu na Galiza. // Jornaleiro. // Morou em SMP. // Casou (*), na
igreja de SMP, a 29/8/1839, com Maria Luísa, filha de Maria Ventura Gonçalves,
de Lapela, Fiães. Testemunha: AJR, mordomo. // Faleceu na Vila, em casa
de Helena Ribeiro, a 10/3/1848, e foi sepultado na igreja matriz, com ofício de
8 clérigos, porque foram encontrados nos seus bolsos 7.200 réis. /// (*) A esposa deve-o ter
abandonado.
DOMINGUES,
Torcato. Filho de José Manuel Domingues, eletricista, e de Maria do Rosário
Pereira. Nasceu a --/--/19--.
DOMINGUES,
Torcato José. Filho de José Albano Domingues, soldado da Guarda-Fiscal, natural
do Barral, São Paio, e de Teresa de Jesus Fernandes, natural da Vila. Neto
paterno de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Carolina Esteves; neto materno
de Manuel Joaquim Fernandes e de Suzana Rodrigues Azevedo. Nasceu no Rio do
Porto, SMP, a 12/7/1914. Padrinhos: Torquato Azevedo Cunha, casado,
proprietário, e Felismina de Castro Azevedo, casada. // A 23/7/1930, na escola
Conde de Ferreira, fez exame do 2.º grau, 4.ª classe da instrução primária,
ficando distinto (Notícias de Melgaço n.º 73, de 17/8/1930). // Eletricista. //
Casou a 6/1/1939 (NM 435*)
com Maria de Nazaré Regueira, filha de Manuel Regueira e de Deolinda Augusta
Almada. // A 19/4/1948, quando trabalhava, caiu de uma altura de sete metros,
mas não ficou muito ferido (ver NM 855, de
25/4/1948). // Faleceu de acidente de trabalho a
16 ou 17/9/1955. // Com geração. /// (*) Deve
ter casado na igreja em 1941.
DOMINGUES,
Vasco. Filho de António Vilas Domingues, pedreiro, natural da freguesia de
Ceivães, concelho de Monção, e de Maria Teresa Alves de Melo, doméstica, da
Vila de Melgaço, onde moravam. Neto paterno de Avelino Domingues e de Carolina
Vilas; neto materno de Vítor César Alves de Melo e de Florinda da Natividade
Gonçalves. Nasceu a 20/11/1960. // Ainda jovem emigrou para França, onde já
estavam os irmãos e o pai. // Sem mais notícias.
DOMINGUES,
Violeta do Carmo. Filha de Manuel Luís Domingues e de Josefa da Luz de Sousa
Araújo, moradores em Galvão. Nasceu a --/--/1904. // Faleceu naquele lugar de
SMP a 16/12/1963, no estado de solteira, com 59 anos de idade (ver Notícias de
Melgaço n.º 1496, de 29/12/1963). // Era irmã do padre
Armando Tito.
DOMINGUES,
Virgínia. Filha de -------- Domingues e de ---------------------------. Nasceu
a --/--/19--. // No verão de 1914 fez exame na escola Conde de Ferreira,
obtendo a classificação de «bem»; era
sua professora Augusta de Passos Brito. // S.m.n.
DOMINGUES,
Virgínia. // Nasceu a --/--/1934. // Faleceu no lugar de Galvão, SMP, a
11/04/2025, com 90 anos de idade (agência funerária Vilarinho).
DOMINGUES,
Virgínia Adelaide. Filha de ---------- Domingues e de ----------- Vaz. Nasceu em
SMP a --/--/19--. // Casou com Fernando da Cruz Braz, de Âncora, Caminha. // Em
1973, por compra verbal a Joaquim Vaz, solteiro, da Breia, Prado,
adquiriram uma casa de morada de dois pavimentos, sita na Breia, com 153 m2 e
rossios com 907 m2, a confrontar a norte com Augusto Domingues, a sul com
Justiniano Ribeiro e Jorge Monteiro… // Em 1999 residiam em Meadela, Viana.
DOMINGUES,
Virgínia Rosa. Filha de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joaquina Domingues,
lavradores, de Alvaredo, residentes em Galvão de Baixo. N.p. de Manuel
António Domingues e de Maria Ventura Gomes; n.m. de Francisca Maria Domingues,
solteira. Nasceu a 21/8/1861 e foi batizada na igreja de SMP dois dias depois.
Padrinhos: Manuel António da Cunha, solteiro, lavrador, da Pigarra, e Rosa
Joaquina Vasques, casada, tia paterna, de Galvão. // Faleceu em Galvão, SMP, a
17/9/1864, e foi sepultada na igreja matriz.
DOUTEIRO
DOUTEIRO,
José Joaquim (Padre). // Foi pároco encomendado
de SMP de 19/8/1888 até 6/1/1895.
DUARTE
DUARTE,
António José. Filho de José Duarte e de Ana Adelaide Machado. Nasceu em Amares
a --/--/1930. // Veio para Melgaço como funcionário do Ministério da Justiça. //
Casou na capela de Eiró, sita em Rouças, a 30/1/1954, com Ludovina Aurora Carneiro
Esteves, da Vila de Melgaço. // Residiu alguns anos no concelho de Melgaço mas,
por razões profissionais, teve de partir para o tribunal de Braga. // Saiu
também de Braga e foi chefe da secretaria judicial, no Tribunal da Relação de
Lisboa. // Aposentou-se como secretário de justiça do Tribunal da Relação de
Coimbra. // Enviuvou a --/8/2001. // Morreu em Lisboa a 25/5/2015. // Com geração.
DUARTE,
António José. Filho de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora
Carneiro Esteves. Nasceu na Vila de Melgaço a 28/12/195- (ver Notícias de Melgaço n.º 1420, de 17/12/1961). // Sem mais notícias.
DUARTE,
Custódia. Filha de José Duarte, comerciante, e de Maria Joaquina de Carvalho,
naturais da freguesia de Santo André, concelho de Vila Nova de Poiares,
distrito de Coimbra. Nasceu na dita freguesia por volta de 1869. // Casou com
Faustino Pedroso de Lima. // Enviuvou por volta de 1918. // Faleceu na Vila de
Melgaço a 7/12/1941, com 72 anos de idade, em casa de seu filho, António
Pedroso de Lima, mais conhecido por “Lima Azeiteiro”.
DUARTE,
Donatila (ou Domitila). Filha de Jacinto Duarte e de Virgínia Augusta Dias,
lavradores, residentes no Carvalho, SMP. N.p. de José Duarte (defunto) e de Maria da Luz,
de Areias, Ferreira do Zêzere; n.m. de João Manuel Dias e de Maria Inocência,
moradores na Rua Direita, SMP. Nasceu a 19/2/1885 e foi batizada a 25 desse mês
e ano. Padrinhos: Francisco Rodrigues Barreiros, viúvo, farmacêutico, e Teresa
de Jesus da Silva, casada, moradores na Vila.
DUARTE,
Jacinto. Filho de José Duarte e de Maria da Luz. Nasceu na freguesia de Areias,
Ferreira do Zêzere, por volta de 1848. // Tinha 30 anos de idade, era solteiro,
quando casou na igreja de SMP, a 29/7/1878, com Virgínia Augusta, de 22 anos de
idade, solteira, lavradora, nascida na Vila de Melgaço, filha de João Manuel
Dias e de Maria Inocência. Testemunhas: Caetano Celestino de Sousa, casado,
mordomo, e Manuel Alves Rodrigues, solteiro. // Faleceu na Rua do Carvalho,
Vila, com 40 anos de idade (!), a 28/4/1885, casado, e foi sepultado no
cemitério municipal. // Com geração. // A sua viúva voltou a casar (ver Luis da Purificação).
DUARTE,
João Pedro. Filho de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora Carneiro Esteves.
Neto paterno de José Duarte e de Ana Adelaide Machado; neto materno de Avelino
Júlio Esteves e de Márcia Cantuária Pereira Carneiro. Nasceu na Vila de Melgaço
a 3/5/1961. // Teve sérios problemas de saúde. // Sem profissão. // Residiu em
Melgaço com familiares, pois os seus pais tiveram, por razões de trabalho, de
se ausentar. // Morreu a 10/12/2011; ia na ambulância a caminho do hospital de
Viana do Castelo e sucumbiu antes de chegar a Monção.
DUARTE, Jorge Alberto. Filho de António José Machado Duarte, funcionário do Ministério da Justiça, e de Ludovina Aurora Carneiro Esteves, proprietária. Neto paterno de José Duarte e de Ana Adelaide Machado; neto materno de Avelino Júlio Esteves e de Márcia Cantuária Pereira Carneiro, comerciantes. Nasceu em -------------, a --/--/1970. // Era o filho mais novo do casal. // Em 2015 trabalhava no tribunal de Melgaço.
DUARTE, José António. Filho de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora Carneiro Esteves. Neto paterno de José Duarte e de Ana Adelaide Machado; neto materno de Avelino Júlio Esteves e de Márcia Cantuária Pereira Carneiro. Nasceu na Vila de Melgaço a 28/12/1954. // Morreu em Lisboa por volta de 2008, com cinquenta e três anos de idade.
DUARTE,
José Augusto. Filho de Jacinto Duarte, jornaleiro, e de Virgínia Augusta Dias,
moradores na Rua do Carvalho, SMP. N.p. de José Duarte e de Maria da Luz,
lavradores, de Areias, Ferreira do Zêzere; n.m. de João Manuel Dias e de Maria
Inocência, jornaleiros, de Melgaço. Nasceu a 6/4/1882 e foi batizado a 8 desse
mês e ano. Padrinhos: José Albano Nunes de Almeida e ------------------------------.
// S.m.n.
DUARTE,
Júlio José. Filho de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora Carneiro Esteves.
Neto paterno de José Duarte e de Ana Adelaide Machado; neto materno de Avelino
Júlio Esteves e de Márcia Cantuária Pereira Carneiro. Nasceu em Melgaço a 7/5/1957.
// Em 1995 era funcionário judicial no Porto (VM
1036). // Em 2000 trabalhava no tribunal de
Vale de Cambra (VM 1140).
Em 2015 trabalhava no tribunal de Braga.
DUARTE,
Manuel. Filho de Jacinto Duarte e de Virgínia Augusta Dias, jornaleiros,
residentes na Rua do Carvalho, SMP. Neto paterno de José Duarte e de Maria da
Luz; neto materno de João Manuel Dias e de Maria Inocência. Nasceu a 7/11/1879
e foi batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Barreiros, solteiro,
praticante na farmácia da Vila, e Aurélia Cândida de Sousa, solteira, de SMP.
// Faleceu muito jovem, a 22/8/1893, e foi sepultado no cemitério municipal.
DUARTE,
Maria Luísa. Filha de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora Carneiro
Esteves. Neta paterna José Duarte e de Ana Adelaide Machado. Nasceu em
------------ a --/--/19--. // Em 1999 trabalhava em Sines e era mãe de uma
criança do sexo masculino, com cerca de dez anos. // Em 2015 trabalhava no
tribunal do Cacém.
DUARTE,
Maria Manuela. Filha de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora Carneiro
Esteves. Neta paterna de José Duarte e de Ana Adelaide Machado. Nasceu na
maternidade do hospital da SCMM a --/--/1962 (Notícias de Melgaço n.º 1450, de
21/10/1962). // Em 2015 já estava aposentada.
DUARTE,
Vítor Manuel. Filho de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora Carneiro
Esteves. Neto paterno de José Duarte e de Ana Adelaide Machado; neto materno de
Avelino Júlio Esteves e de Márcia Cantuária Pereira Carneiro. Nasceu em Melgaço
a 4/4/1956. // Em 2015 trabalhava na Câmara Municipal de Braga (ver A Voz de Melgaço n.º 1381, de 1/6/2015).
DURÃES
DURÃES,
Abel Augusto. Filho do Dr. António Joaquim Durães, natural de Paços, e da
sua segunda esposa, Emília de La Sallete de Barros, natural de Lisboa. Neto paterno
de João Manuel Durães e de Francisca Caetana Pires; neto materno de António
Filipe de Barros e de Emília Perfeita dos Santos. Nasceu na Rua Nova de Melo,
SMP, a 10/8/1904, e foi batizado a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Dr. Augusto
César Ribeiro Lima, viúvo, proprietário, e Florinda da Glória dos Santos Lima,
solteira, proprietária. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, obtendo a
classificação de «ótimo» (Correio de Melgaço n.º 157, de 18/7/1915). // A 22/8/1916 fez exame do 2.º grau na escola Conde de
Ferreira, ficando distinto. // Casou com Maria Emília da Silva Patacho. // Em
1935 era 2.º tenente da marinha (Notícias
de Melgaço n.º 285). // Em 1937 já era 1.º tenente (NM 368); chegou a capitão-tenente. // Em 1948
visitou Melgaço (NM 871, de 5/9/1948). // Em 1951 visitou novamente Melgaço, com a esposa e
filhas; era tenente-capitão (NM 992, de 9/9/1951). // Morreu em Arroios, Lisboa, a 2/10/1952. Lê-se no
Notícias de Melgaço n.º 1042, de 12/10/1952: «Faleceu o senhor comandante
Durães. Foi a infausta notícia que na manhã do dia 3 correu célere de boca em
boca por todos os cantos da vila. Imediatamente afluíram a casa de sua Ex.ª –
mãe e irmãos – pessoas de todas as categorias sociais que ali foram apresentar
os seus cartões de condolências. Natural desta vila, onde era geralmente
estimado, o senhor comandante Durães deixa viúva a senhora D. Maria Emília
Patacho Ferros Marques da Silva, e duas filhas menores: Maria Augusta e Maria
do Rosário. (…) Irmão de Maria Emília, Judite, e Leonor; dos Dr.s António
Augusto Durães, José e João de Barros Durães. // Vítima de uma pertinaz doença
que não perdoa e que desde alguns anos o vinha consumindo, arrebatou-o bem
novo, em plena juventude espiritual, pois contava somente 48 anos de idade,
havendo por isso muito a esperar da sua invulgar inteligência e vasta cultura.
Terminando o curso dos liceus com ótimas classificações e como a vida do mar o
atraísse, matriculou-se na Escola Naval, tendo sido promovido a guarda-marinha
no ano de 1928. Continuando os seus estudos, conseguiu facilmente as suas
promoções. // Era, o senhor comandante Durães, especializado em torpedos e
eletricidade, pelo que foi nomeado subdiretor dos serviços de eletricidade e
comunicações da armada e professor da escola de marinheiros e mecânicos da
marinha mercante. Desempenhou diversas comissões de serviço de grande
responsabilidade, entre elas a de imediato no Navio Escola Sagres, numa viagem
de visita ao Brasil e Argentina. Durante a última guerra e nas horas mais
difíceis que o país atravessava para se manter neutral foi nomeado pelo governo
para o espinhoso cargo de acompanhar a frota bacalhoeira aos mares da
Greolândia (?) a fim de garantir perante as nações em guerra a nossa
neutralidade. E assim a morte arrebatou este melgacense que honrava a sua terra
e de quem havia muito a esperar. Perante a dor acerba e pesar profundo de sua
velhinha mãe, de sua esposa, irmãos e demais família, Notícias de Melgaço
curva-se respeitosamente, enviando o seu cartão de sentimentos.» // Deixou a viúva
e um filho.
DURÃES,
António Augusto (Dr.) Filho do Dr. António Joaquim Durães, natural de Paços,
e de Beatriz Augusta Ribeiro Lima, proprietária, natural da Vila de Melgaço. Neto
paterno de João Manuel Durães e de Francisca Caetana Pires, do lugar de Sá, freguesia
de Paços, proprietários; neto materno de Carlos João Ribeiro [Lima] e de
Ludovina Rosa dos Santos Lima, proprietários, da Vila. Nasceu no Campo da Feira
de Fora às 13 horas de 24/7/1891, e foi batizado a 5 de Setembro desse ano.
Padrinhos: os seus avós maternos. // Em 1908 concluiu os preparatórios num
liceu do Porto (Jornal de Melgaço n.º 742). // A 18/7/1910, na Faculdade de Direito, fez ato das instituições
de direito romano e de português. // A 20/6/1912 fez exame, com distinção, da
18.ª cadeira, medicina legal, e dias depois fez exame da 19.ª cadeira, direito
internacional, 5.º ano; em Julho desse ano fez exame da 15.ª cadeira, 4.º ano,
ficando distinto; também fez exame da 16.ª cadeira, 5.º ano, sendo aprovado com
15 valores (Correio de Melgaço n.º 8, de 28/7/1912), e direito colonial, 13.ª cadeira, 4.º ano (Correio de Melgaço n.º 10). // Formou-se
em Ciências Jurídicas, na Universidade de Coimbra, a 13/8/1912. // A seguir
abriu escritório em Melgaço, em cujo foro se estreou, a 12/11/1912, na defesa
do padre José Joaquim Pinheiro, ex-pároco da Vila, conseguindo a sua absolvição;
o padre fora acusado por Duarte de Magalhães de lhe ter recusado a comunhão na
quaresma de 1902, praticando, por conseguinte, abuso de funções religiosas; o
advogado de acusação era o Dr. Anselmo Ribeiro de Castro, advogado em Viana do
Castelo. // Ainda nesse ano de 1912 foi nomeado subdelegado do Procurador da
República em Melgaço (Correio de Melgaço n.º 30, de
29/12/1912), mas foi exonerado no ano seguinte (Correio de Melgaço n.º 59, de 27/7/1913). // Era um político ativo; aderira, depois de Outubro de 1910,
ao Partido Republicano Português, e foi chefe, em Melgaço, do Partido
Democrático, cujo líder nacional era o Dr. Afonso Costa. // Foi administrador
do concelho, tomando posse a 24/2/1913, e esteve nesse cargo até Maio do ano
seguinte, interessando-se pelo prolongamento do caminho-de-ferro até Melgaço,
mas os seus esforços foram em vão, devido em parte à falta de recursos
financeiros por parte do Estado. Também lutou pela estrada para Castro Laboreiro,
mas o dinheiro era escasso nessa altura. Quis para Melgaço a luz elétrica, água
canalizada, etc., mas nada disso se tornou realidade durante a sua permanência
no concelho. Foi ainda diretor do “Correio de Melgaço”, a partir do número 74,
de 9/11/1913, mas devido a divergências com Hermenegildo José Solheiro, proprietário
do jornal, afastou-se em 1915; o seu nome só aparece como diretor e editor até
ao número 142, de 23/3/1915; a partir daí já figura como editor Adriano Augusto
da Costa. // Suponho que em 1913 foi candidato a deputado pelo círculo de
Melgaço (ver Correio de Melgaço n.º 57, de
13/7/1913). // A 28/11/1913, pelas 18 horas e 30
minutos, na Portela de Chaviães, quando vinha de moto de São Gregório para a
Vila, foi de encontro a umas pedras que alguém, propositadamente, colocara na
estrada; ficou ferido numa perna e num braço, e a motorizada ficou estragada (Correio de Melgaço n.º 77, de 30/11/1913). // Em sessão de 28/11/1913 o tribunal da Relação do Porto
deu provimento ao agravo interposto por ele, Dr. Durães, do despacho do juiz de
direito de Melgaço, que o inibia de advogar em polícia correcional de parte,
com o fundamento de que ele era administrador do concelho (CM 77). // Em 1914 solicitou uma licença à
Câmara Municipal para mandar fazer uns consertos no prédio que possuía na Rua
Teófilo Braga, Vila, e para colocar umas pedras nessa rua, de maneira a não impedir
o trânsito público, a qual lhe foi concedida (Correio
de Melgaço n.º 97, de 26/4/1914). // Ainda em 1914
pediu a exoneração de administrador do concelho, pedido que foi aceite pelo
Governador Civil do distrito (Correio de Melgaço
n.º 98, de 3/5/1914). // Tudo lhe acontecia: pelas 23
horas de 2/5/1914, numa casa do lugar de Alcobaça, Lamas de Mouro, foi vítima
de um acidente; estava encostado a uma varanda e esta cedeu, caindo sobre um
pátio que se encontrava a quatro metros da varanda; foi socorrido por Jaime de
Almeida, Macker Pinto, e por várias pessoas ali presentes. Felizmente o
ferimento não era de grande gravidade; no dia seguinte regressou à Vila, onde
foi analisado pelo Dr. Vitoriano (Correio
de Melgaço n.º 99, de 10/5/1914). // A 7/9/1914,
ele e mais três amigos, estiveram em perigo de vida em Vila Praia de Âncora, em
virtude de se terem afastado da praia; foram socorridos pelos pescadores e
banheiros, que os salvaram com imensa dificuldade (Correio de Melgaço n.º 115, de 8/9/1914). // Por despacho de 19/8/1915 foi nomeado notário interino
da comarca de Monção, substituindo o Dr. Augusto César Esteves, que, a seu
pedido, fora exonerado. Em Outubro ou Novembro desse ano foram-lhe concedidos
trinta dias de licença (Correio de Melgaço n.º 174, de
14/11/1915). // Em 1916 foi-lhe oferecido de novo
o cargo de administrador de Melgaço, mas recusou-o; aceitou, contudo,
juntamente com o major reformado, Albino Pinto da Cunha, do Convento,
Carvalhiças, o lugar de censor (Correio de Melgaço
n.º 195, de 16/4/1916). Portugal entrara na I Guerra e a
censura foi imposta aos meios de comunicação social. // Nesse ano de 1916 foi
exonerado de notário interino em Monção (Correio
de Melgaço n.º 199, de 14/5//1916). // Por
causa de um artigo publicado no “Jornal de Melgaço” andou à tareia no dia
13/7/1916, quinta-feira, com o Dr. António Francisco de Sousa Araújo, no “Café
Melgacense”; terminou com a intervenção de alguns amigos (Correio de Melgaço n.º 207, de 16/7/1916). // Foi advogado de defesa de “Amélia” Rodrigues, acusada
de ofender a moral pública, a qual respondeu a 17/7/1916, ficando absolvida (Correio de Melgaço n.º 208, de 23/7/1916). // Casou na igreja de SMP em 1916 (o casamento civil decorrera na residência da noiva, Rua
Mouzinho de Albuquerque, Valença, a 20/2/1916)
com Maria Esménia, de dezoito anos de idade, de Santa Maria dos Anjos, Valença,
filha de Francisco Antunes da Silva Guimarães, secretário de Finanças em São
Tomé, e de Maria das Dores (ver Correio de
Melgaço n.º 184, de 30/1/1916). // Em 1917 concorreu às eleições para a Câmara Municipal, em
uma lista presidida pelo padre Francisco Leandro Álvares de Magalhães.
// Em Janeiro de 1919 tomou posse do lugar de notário na Vila de Caminha (JM 1234). Não sei quanto
tempo ali permaneceu, pois o casal partiu para África, São Tomé, nos primeiros
dias de Agosto desse ano de 1919, onde ele iria desempenhar o cargo de
administrador de concelho (JM 1257, de
10/8/1919); dali embarca para Angola, onde ele
esteve ao serviço do general Norton de Matos. // Em 1929 foi nomeado Governador
de Benguela: «Acabamos de ser informados que foi nomeado governador do distrito
de Benguela, África Ocidental, o nosso estimado amigo, assinante e nosso conterrâneo,
senhor Dr. A.A.D., cuja inteligência e qualidades de caráter nos dão a certeza
que desempenhará cabalmente o elevado cargo. Com um saudoso abraço enviamos as
nossas saudações.» (NM 27, de 25/8/1929). // De vez, em quando, vinha à sua terra natal, mais a
mulher, pois filhos não tiveram, trazendo com eles os empregados, fixando-se um
deles, o Joaquim, em Melgaço, onde arranjou emprego e casou. // Passava, no
Cine Pelicano, alguns filmes que trazia de África, películas que mostravam a
vida quotidiana dos naturais de Angola. // Em Julho de 1934 esteve em Melgaço;
vinha de Benguela, onde era advogado; as coisas não lhe deviam estar a correr
muito bem, pois tencionava fixar residência em Viana do Castelo (NM 238, de 8/7/1934). Em
Outubro desse ano já exercia advocacia nessa cidade (NM 248, de 14/10/1934). Não
deve ter tido o êxito que esperava, pois voltou para África. // Antes da independência
da ex-colónia o casal regressa a Melgaço, onde possuía uma boa casa na Rua do
Rio do Porto e uma ótima Quinta. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1451, de
28/10/1962: «Justa iniciativa. Por a
iniciativa, aliás justa, desta homenagem partir de um melgacense, aqui se
transcreve de O 1.º de Janeiro de 19 do corrente o seguinte: “Sugere-se uma homenagem dos funcionários que serviram com
Norton de Matos à memória do que foi seu chefe.” O senhor Dr. António Durães
que serviu em Angola com Norton de Matos, fazendo parte daquele
núcleo de funcionários que já foi batizado com o honroso cognome de “Geração
Norton”, que servira, sob a sua chefia, na hora áurea daquela província de
África, sugeriu que se juntassem todos os que, devotadamente, colaboraram com o
fundador de Nova Lisboa, prestando-lhe homenagem, (…) modesta, que ficasse a
assinalar a sua administração pelo homem sob cujas ordens tiveram a honra de
servir. Desconhecendo as moradas dos que ainda restam dessa geração de
funcionários civis e militares, o Dr. A.D., que exerce a advocacia em Melgaço,
gostaria de entrar em contacto com todos os que desejem associar-se à sua
iniciativa. A homenagem seria constituída pela colocação de uma singela palma
de bronze, fundida na própria província de Angola com ferro e cobre angolanos,
que – em nome de todos os funcionários que serviram com Norton de Matos,
independentemente de ideias políticas ou crenças religiosas, sendo colocada no
monumento recentemente inaugurado em Nova Lisboa, aquando do cinquentenário da
fundação da cidade.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1473, de
2/6/1963: «Encontra-se doente de cama, mas sem gravidade, o nosso assinante,
querido amigo e ilustre melgacense, Dr. António Augusto Durães, grande
proprietário e insigne advogado, um dos grandes de Melgaço pelo nascimento e
pelo coração. Ao bom amigo e prestimoso melgacense exprimimos os nossos
melhores desejos de rápido restabelecimento e fazemos votos para que por muitos
e felizes anos nos dê o prazer da sua companhia em plena forma física.» // Lê-se
no NM 1474, de 9/6/1963: «Encontra-se restabelecido dos incómodos que o
retiveram no leito durante alguns dias (…) o Dr. AAD, notícia que damos com o
maior aprazimento aos nossos assinantes e leitores (...) // Em 1964 esteve de
cama, devido a uma forte gripe (NM 1525, de 6/9/1964). // Depois de Abril de 1974 foi presidente da Comissão
Administrativa da Câmara Municipal de Melgaço, até às eleições. Tomou posse a
4/11/1974. Foi a primeira Comissão Administrativa a tomar posse no
distrito de Viana. Colaboraram com ele: eng.º Artur José Rodrigues, professor
do ensino liceal em Monção (vogal); Albertino Domingues, comerciante (vogal); António
Fernandes, industrial (vogal);
Manuel da Cruz Dias, ourives (vogal). Era então Governador do distrito o capitão-tenente Joaquim
Teixeira (NM 1843, de 10/11/1974). // Quis criar, na sua Quinta da Pigarra, uma Escola
Agrícola, mas o Ministério da Educação não se interessou pelo projeto; assim,
ofereceu-a aos BVM e à SCMM. // Em Maio de 1976 publicou um livro “ANGOLA E O GENERAL NORTON DE MATOS –
Subsídios para a História e para uma Biografia.” // O casal faleceu na Vila de
Melgaço: ela a 26/9/1974 e ele a 24/10/1976. // (Ler
a entrevista que ele concedeu ao Correio de Melgaço n.º 219, de 8/10/1916; nessa
altura encabeçava a lista do concelho que disputava a liderança da Câmara Municipal
de Melgaço, cujo presidente era João Pires Teixeira; ver também “A Voz de Melgaço”
n.º 379, de 15/6/1967).
DURÃES, Ermezenda da Cruz. Filha de José Durães e de Carlota Rosa Gomes Sarandão. Nasceu a --/--/18--. // Lavradeira. // Casou com Luís Gonçalves. // Em 1907 morava em Galvão de Baixo. Nesse ano iam à praça alguns bens seus, para o pagamento da dívida de 29$835 réis ao Ministério Público (Jornal de Melgaço n.º 694).
DURÃES,
Isabel. Filha de ---------- Durães e de
---------------------------------------. Nasceu por volta de 1910. // Faleceu
na Vila a --/--/1914 ou 1915, com apenas quatro anos de idade (Correio de Melgaço n.º 132, de 12/1/1915).
DURÃES,
Jersemina. Filha de António Durães e de Rosa de Araújo, residentes nas
Carvalhiças, SMP. Neta paterna de José Joaquim Durães e de Joaquina Rosa Alves
Salgado; neta materna de Luís António de Araújo e de Maria Francisca Alves,
todos lavradores, de Rouças. Nasceu nas Carvalhiças a 28/2/1892 e foi
batizada na igreja de Rouças a 1 de Março desse dito ano. Padrinhos: o seu avô
paterno e Albina de Araújo, tia materna. // Faleceu em Rouças a 9/9/1964. //
Mãe de Ortelinda da Conceição Durães (ver em
Rouças).
DURÃES,
João (Dr.). Filho do Dr. António Joaquim Durães, Conservador do Registo
Predial, natural de Paços, Melgaço, e da sua segunda esposa, Emília de
La Salete de Barros, proprietária, natural de Lisboa. Neto paterno de João
Manuel Durães e de Francisca Caetana Pires; neto materno de António Filipe de
Barros e de Emília Perfeita dos Santos. Nasceu na Rua Nova de Melo, SMP, a
20/4/1903, e foi batizado a 22 de Maio desse ano. Padrinhos: Frederico Augusto
dos Santos Lima, solteiro, negociante, e Ludovina Rosa dos Santos Lima, viúva,
proprietária, ambos de SMP, Melgaço. // Em 1914 sofreu um ataque de
“influenza”, gripe maligna (Correio de Melgaço
n.º 84, de 25/1/1914). // No verão de 1914 fez exame do 1.º
grau na escola Conde de Ferreira, obtendo a classificação de «ótimo»; era seu professor António José
de Barros. // A 23/8/1916 fez exame do 2.º grau na dita escola, ficando
distinto (CM 213, de 27/8/1916). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 5, de 17/3/1929: «A gozo de férias da Páscoa já se encontra
entre nós o senhor João de Barros Durães, distinto aluno da Faculdade de
Medicina da Universidade de Coimbra.» Licenciou-se em Ciências Farmacêuticas
(*). // Depois da morte de Hermenegildo José Solheiro, em 1931, foi nomeado pelo
Governador Civil presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Melgaço.
Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 123, de
6/9/1931: «Para
presidir aos destinos do nosso município foi escolhido o nosso estimado amigo
Sr. João de Barros Durães, farmacêutico pela Universidade de Coimbra. Acertada
escolha, tanto mais que o recém-nomeado, privando de perto com o saudoso H.
Solheiro, sabia bem o programa traçado para o engrandecimento de Melgaço.
Parabéns aos melgacenses.»
Também se lê no Notícias de Melgaço n.º
159, de 31/7/1932: «Ao Sr. Chefe do Distrito de
Recrutamento e Reserva n.º 3. Vieram queixar-se-nos vários mancebos – que foram
à inspeção da junta a Viana do Castelo – de que não receberam o subsídio de
6$00 que por lei lhe é dado. Gente pobre na sua maioria, pediu aquele dinheiro
emprestado, e [agora] precisa de satisfazer os seus compromissos. No regresso
de Viana, e depois da informação que ali lhe deram, dirigiram-se à Câmara
Municipal de Melgaço a reclamar esse dinheiro, e ali lhe disseram que não havia
ordem de pagamento. Pedimos providências a quem de direito, pois não é humano,
nem justo, obrigar esta pobre gente a ir cumprir um dever cívico fora do seu
domicílio e não lhe pagar, tanto mais que perderam dois dias de trabalho e
agora obrigá-los a perder dias consecutivos a ir reclamar o que lhe é devido à
C.M.M. e ainda ouvirem os maus humores dos funcionários.»
Havia gente no concelho que não gostava dele. No Notícias de Melgaço n.º 166, de 25/9/1932, é acusado de não fiscalizar a venda do pão feito com farinha de trigo: «NOTA - Depois de escrito este artigo (*) e de termos falado com diversas pessoas sobre o geral do mau fabrico do pão neste concelho, várias destas pessoas nos disseram que em Melgaço não haverá – no geral – por enquanto, bom pão de trigo, pelo preço da tabela, porque a autoridade administrativa, que devia fiscalizar a venda dos produtos alimentares essenciais ao consumo, não o faz, porque cava na vinha e no bacelo; e, para isto, alegam que, sendo boticário e aspirante a chefe local da política nacional, no primeiro dos casos convém-lhe doenças para vender na botica as mezinhas que lhe deixam mais de 200% de lucro; e, no segundo, não se malquista com os industriais de padaria e respetivos vendedores, engrossando assim o partido com o enxame padeiral e anexos. // Mas então, Deus do céu, para quem se há-de apelar? E noticia o Sr. Provedor da Misericórdia que tem o hospital cheio! Pois alargue-o, que maior será o movimento, enquanto for o que tem sido.» // Lusus. /// (*) Antes da nota, escrevera um longo artigo no dito jornal, mas não se justifica aqui a sua transcrição.
Manteve-se nesse lugar – presidente da
Comissão Administrativa - até 20/12/1942; foi obrigado a abandonar esse cargo
devido a um escândalo relacionado com a venda de volfrâmio aos alemães, via
Espanha; ele e outros melgacenses, entre eles, o famoso fotógrafo San Payo,
criaram uma empresa, a qual explorava esse minério em uns terrenos de Castro
Laboreiro; o padre dessa freguesia serrana acusou-o ao ministro do interior,
que o demitiu. // Foi provedor da SCMM de 1939 até 1942. // Tornou-se, segundo
dizem, um déspota. Uma altura (**), 18/7/1935, zangando-se com o mestre Morais,
que dirigia a banda dos Bombeiros Voluntários de Melgaço, pôs no jornal o
seguinte anúncio: «… acha-se aberto
concurso para contrato de uma banda de música que pretenda efectuar três
concertos públicos nos dias que lhe forem designados pela Câmara, com a antecedência
de 30 dias, pela quantia de 1.200$00 e no período que decorre de 1 de Julho a
31 de Dezembro do corrente ano (…) É motivo de anulação do contrato o
reconhecimento por parte da CMM de que a banda contratada revelou, em qualquer
dos concertos, incompetência artística.» (***) // Em 1938 era delegado da
Legião Portuguesa (NM 393, de 10/4/1938 e NM 396). // Durante a guerra civil de Espanha (1936-1939) esteve sempre ao
lado de Franco, tendo ajudado a recrutar rapazes em Melgaço para as fileiras do
seu exército. // Enquanto presidente da C.A. mandava perseguir brutalmente os
miúdos por jogarem a bola na avenida, ou por brincarem no jardim. // Casou a 14/4/1940,
na Conservatória do Registo Civil da Póvoa de Varzim, com a professora do
ensino primário, Maria Fernanda Veiga Leite Pinto Coelho, natural da Póvoa de
Varzim (lecionou no Fecho, Rouças, e em Prado). Lê-se no Notícias de
Melgaço n.º 1551, de 11/4/1965: «Salve 15/4/1965.
Completando as suas bodas de prata o Dr. João de Barros Durães e D. Maria
Fernanda da Veiga Leite Pinto Coelho, seus empregados Carlos Ramos, Luís
Ribeiro e Maria de Fátima, desejam ao simpático casal as maiores felicidades
pessoais e as maiores prosperidades pela vida fora, com votos de uma longínqua
vida.» // Morreu na Vila a 30/12/1981. // Antes de casar gerou uma
criança do sexo masculino em uma rapariga de Monção, mas não a perfilhou; do
casamento não houve filhos. /// (*) Consta que ficou com a farmácia, à qual deu o seu apelido,
graças a uma vigarice, cometida contra António José Alves, conhecido por “Pé
d’Anjo”, nascido em Castro Laboreiro a 15/7/1889, o qual, com o desgosto, se
suicidou na vila de Melgaço a 4/3/1945. /// (**)
(ver Notícias de Melgaço n.º 274, de
16/6/1935, e Notícias de Melgaço n.º 276). ///
(***) A
banda dos BVM era considerada uma das melhores do Alto Minho.
DURÃES,
José Joaquim (Dr.) Filho do Dr. António Joaquim Durães, Conservador do Registo
Predial, natural de Paços, e da sua 2.ª esposa, Emília de La Salete de
Barros, de Santos-o-Velho, Lisboa. N.p. de João Manuel Durães e de Francisca
Caetana Pires; n.m. de António Filipe de Barros e de Emília Perfeita dos
Santos. Nasceu na Rua Nova de Melo, SMP, a 15/1/1899, e foi batizado a 27 de
Março desse ano. Padrinhos: António Augusto Durães, irmão do batizando, e Florinda
da Glória dos Santos Lima, solteira, proprietária. // Em 1908 era aluno da escola
primária na Vila; em Julho desse ano fez exame do 1.º grau e teve um «ótimo». // Em 1912 fez exame do 3.º ano
num liceu de Coimbra, ficando distinto (Correio
de Melgaço n.º 8, de 28/7/1912). // No ano
seguinte fez exame num liceu do Porto, ficando também distinto (Correio de Melgaço n.º 61, de 10/8/1913). // Em 1915 concluiu a 1.ª secção dos liceus, 5.º ano, na
cidade do Porto (Correio de Melgaço n.º 162, de
22/8/1915). // No verão de 1916 fez exame do 6.º
e 7.º ano (secção de letras) no liceu Alexandre Herculano, Porto (Correio de Melgaço n.º 206, de 9/7/1916). // Licenciou-se em Letras e Direito pela Universidade de
Coimbra em 1924, exercendo posteriormente advocacia. // Foi co-fundador do
jornal «O Melgacense», de que chegou a ser proprietário. // Em Janeiro de 1926
foi presidente da Comissão Executiva da Câmara Municipal de Melgaço. // Chegou
a ser professor provisório no Liceu da Guarda. // Devido a doença mental foi
internado em 1935 no hospital de São João de Deus, em Barcelos, onde permaneceu
34 anos. // Por deliberação do conselho de família de 22/7/1966 houve lugar a
interdição por demência; o processo correu no tribunal de Melgaço. // Lê-se no
Notícias de Melgaço a 1589, de 13/3/1966: «Tribunal Judicial da Comarca de
Melgaço. Anúncio. Por este se faz público que foi distribuída na Secretaria
Judicial ação contra José Joaquim de Barros Durães, solteiro, maior, internado
na Casa de Saúde de São João de Deus, da comarca de Barcelos, para efeito de
ser decretada a sua interdição por demência. Melgaço, 3/3/1966. O juiz de
direito – 1.º substituto, Romeu Fernando Martins de Sousa. // O escrivão de
direito, José Henrique Pinheiro Calheiros.» // Morreu na freguesia de Vila Boa,
concelho de Barcelos, a 19/1/1969.
DURÃES,
José Maria. Filho de Domingos Durães e de Joaquina Carlota Lopes, moradores em
São Gregório, Cristóval (*). N.p. de Domingos Durães e de Josefa Maria
Lopes, da Carpinteira, São Paio; n.m. de João Manuel Lopes e de Josefa
Maria da Cunha, da Vila de Melgaço. Nasceu a 26/11/1844 e foi batizado na
igreja de SMP a 30 desse mês e ano. Padrinhos: José Luís Durães, tio paterno da
criança, e Maria da Cunha Lopes, tia materna. /// (*) Joaquina Carlota
estava na Vila, na altura do parto, em companhia da mãe.
DURÃES,
Judite. Filha do Dr. António Joaquim Durães, Conservador do Registo Predial, natural
de Paços, e de Emília de La Sallete Barros, doméstica, natural de Santos-o-Velho,
Lisboa. N.p. de João Manuel Durães e de Francisca Caetana Pires; n.m. de
António Filipe de Barros e de Emília Perfeita dos Santos. Nasceu na Rua Nova de
Melo, SMP, a 28/1/1902 e foi batizada a 19 de Março desse ano. Padrinhos: Dr.
António Pereira de Sousa, solteiro, médico municipal, e Beatriz das Dores
Gonçalves da Mota, solteira, residente no Porto, representada por Florinda da
Glória dos Santos Lima. // No verão de 1913 fez exame do 1.º grau, obtendo a
classificação de «ótima»; frequentava
o ensino particular (colégio).
// Faleceu na Vila a 22/11/1989.
DURÃES,
Maria Emília. Filha do Dr. António Joaquim Durães, natural de Paços, Melgaço,
e de Emília de La Sallete de Barros, natural de Santos-o-Velho, Lisboa. N.p. de
João Manuel Durães e de Francisca Caetana Pires; n.m. de António Filipe de Barros
e de Emília Perfeita dos Santos. Nasceu na Rua Nova de Melo, SMP, a 12/9/1900,
e foi batizada a 11 de Outubro desse ano. Padrinhos: António Augusto Durães,
irmão da neófita, e Teresa de Jesus dos Santos Lima, proprietária. // No verão
de 1912 fez exame do 2.º grau na escola central de Valença, ficando distinta;
na mesma altura e no mesmo local fizeram o dito exame Aida de Barros, Maria de
Lara e Modesta Calheiros, ficando aprovadas, e Jorge de Sousa Lobato, Bento
Fernandes de Morais, Manuel e António Lourenço, distintos, além de Anselmo Luís
Lourenço e João de Amorim, aprovados. // Faleceu na Vila de Melgaço a
12/3/1985.
DURÃES,
Maria Leonor. Filha do Dr. António Joaquim Durães, de Paços, governador
civil de Évora, e da sua 2.ª esposa, Emília de La Sallete de Barros, proprietária,
de Lisboa. N.p. de João Manuel Durães e de Francisca Caetana Pires; n.m. de
António Filipe de Barros e de Emília Perfeita dos Santos Lima. Nasceu em SMP a 20/9/1905,
e foi batizada a 26 desse mês e ano. Padrinhos: António Filipe de Barros,
casado, proprietário, e Maria Leonor Gonçalves da Mota, solteira, proprietária.
// No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, obtendo a classificação de «ótima»; frequentava o colégio da professora
Maria Teixeira da Costa. // A 10/8/1917 fez exame do 2.º grau e passou com
distinção (JM 1170, de 11/8/1917). // Casou na CRCM a 10 e na igreja a 11/5/1939 com Carlos
Francisco, filho do Dr. Augusto César Ribeiro Lima e da sua 2.ª mulher, Maria
Carolina Pires. // Enviuvou a 28/3/1975. // Faleceu no Lar Pereira de Sousa a 6/1/1999.
// Sem geração.
DURÃO
DURÃO, José.
Filho de Bento Pires, espanhol, e de Rosária Durão, natural de Messegães,
Monção. Nasceu em São Cipriano de Riberteme, Galiza, a --/--/1857. // Estava
viúvo de Helena Maria Alves de Oliveira, era jornaleiro, morava em Galvão, quando
casou na igreja de SMP a 25/7/1886 com Carlota Rosa Sarandão, solteira,
lavradora, de Melgaço, residente no lugar dos Moinhos, filha de António Manuel
Sarandão e de Maria Rosa Gomes (ou Pires). Testemunhas: Luís Cerdeira, casado,
barqueiro, e Caetano Celestino de Sousa. // Faleceu no hospital da Santa Casa
da Misericórdia de Melgaço a 10/4/1897, com todos os sacramentos, e foi
sepultado no cemitério municipal. // A sua viúva finou-se a --/4/1926, com 62
anos de idade. // Pai de Ermezenda da Cruz Durães (ou Durão), casada com Luís
Gonçalves. // Continua...