sábado, 26 de abril de 2025

 GENTES DO CONCELHO DE MELGAÇO

Freguesia da Vila (SMP)

Por Joaquim A. Rocha 





DOMINGUES

 

DOMINGUES, Aida Augusta. Filha de José Albano Domingues (Zé do Barral), soldado da Guarda-Fiscal, e de Teresa de Jesus Fernandes, moradores no Rio do Porto, SMP. Neta paterna de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Carolina Esteves; neta materna de Manuel Joaquim Fernandes e de Suzana Rodrigues Azevedo. Nasceu a 9/10/1913 e foi batizada a 13 desse mês e ano. Padrinhos: António Xavier Ribeiro Figueiredo e Castro, solteiro, proprietário, e Margarida Augusta Pires, solteira, proprietária. // Faleceu na vila a --/--/1913, com apenas trinta e quatro dias de vida (Correio de Melgaço n.º 76, de 23/11/1913). // Nota: em “A Voz de Melgaço” n.º 930, de 15/12/1990, página 10, diz-se que Aida Augusta Domingues foi, ainda moça, trabalhar para Lisboa; deve haver qualquer equívoco (confirmar).

 

DOMINGUES, Aida Margarida. Filha de José Albano Domingues e de Teresa de Jesus Fernandes. Nasceu em SMP a --/--/1931 (NM 128, de 25/10/1931).

 

DOMINGUES, Alberto. Filho de Oliveiros Joaquim Domingues, de Prado, e de Maria Higina Gonçalves, da Vila. Neto paterno de António Bento Domingues e de Maria Rosa Fernandes; neto materno de António Gonçalves (Ferreirinho) e de Maria Julieta de Melo. Nasceu a 5 ou 6/8/1953. // Devido a problemas de saúde, teve de ser internado no Lar Pereira de Sousa, onde morreu a 24/12/2002, no estado de solteiro.

 

DOMINGUES, Alice. Filha de ----------- Domingues e de --------------. Nasceu a --/--/19--. // Em 1990 foi aprovada no exame de provas de conhecimentos técnicos e científicos na Escola Superior de Enfermagem Dr. Ângelo da Fonseca, em Coimbra. Nessa altura era enfermeira-chefe do Centro de Saúde da Vila de Melgaço.  

 

DOMINGUES, Amândio. Filho de Torcato José Domingues e de Maria de Nazaré Regueira. Nasceu na vila de Melgaço a --/--/1939. // Aprendeu com seu pai a profissão de eletricista, entrando mais tarde para os quadros da EDP no concelho de Melgaço. // Casou com Adelina Edite de Sousa Pereira, funcionária da Escola E.B. 2/3 de Melgaço. Moraram no lugar de Carvalho de Lobo, freguesia de Rouças. // Pai da Dr.ª Cristina Maria (formou-se em medicina cirúrgica dentária em 2000, na Universidade Laval, Quebec, Canadá, e ficou a trabalhar no Centro Dentário Centre Ville, no Quebec).  

 

DOMINGUES, Ana. // Faleceu a 4/11/1816, no estado de casada com Inácio da Silva, soldado da Companhia Fixa de Veteranos da Vila de Melgaço.

 

DOMINGUES, Ana Cândida. Filha de José Manuel Domingues e de Rosa Margarida Pinto, lavradores, residentes na Rua do Rio do Porto, SMP. Neta paterna de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joaquina Domingues, de Galvão, Melgaço; neta materna de Domingos José Pinto e de Maria José Pinto, de Gandra (São Martinho), Ponte de Lima. Nasceu a 5/9/1880 e foi batizada a 9 desse mês e ano. Padrinhos: Joaquim Soares Avelar e Delfina Cândida de Sousa, solteiros, criados de servir. // Faleceu em Ramalde, concelho do Porto, a 12/12/1957. 

 

DOMINGUES, Ana Joaquina. Filha de Manuel José Domingues e de Maria Teresa Esteves. Nasceu (aonde?) por volta de 1850. // Morou no lugar das Carvalhiças, SMP, onde morreu. // Irmã de Ludovina Domingues, casada com António Joaquim Alves, ambos falecidos na Cabana, Rouças. 

 

DOMINGUES, Ana Teresa de Jesus. Nasceu em SMP por volta de 1823. // Proprietária. // Faleceu solteira, na sua casa da Rua da Calçada, a 1/9/1881, com 58 anos de idade, e foi sepultada no cemitério público. // Deixou filhos.   

 

DOMINGUES, Ângela. // Nasceu por volta de 1906. // Faleceu a --/--/1931 (ver Notícias de Melgaço n.º 96, de 1/2/1931).

 

DOMINGUES, Ângela da Natividade. Filha de Daniel Luís Domingues, de São Paio, tamanqueiro, e de Ana Cândida Cardoso, da Vila, moradores no Rio do Porto, SMP. N.p. de António José Domingues e de Antónia Joaquina Fernandes; n.m. de José Luís Rodrigues Cardoso e de Antónia Joaquina Carneiro. Nasceu no Rio do Porto, SMP, a 15/2/1900, e foi batizada na igreja de Rouças a 1/3/1900. Madrinha: Ana Pereira de Castro, solteira, de Eiró, Rouças.  

 

DOMINGUES, Antónia. Filha de Francisco José Domingues e de Maria Rodrigues, moradores na Calçada. Neta paterna de Maria Rodrigues, solteira, de Arbo; neta materna de Belchior Rodrigues e de Maria Jacinta Franqueiro, de Parada, Galiza. Nasceu a 22/1/1850 e foi batizada na igreja de SMP a 25 desse mês e ano. Padrinhos: frei António Monteiro, de Rouças, e o padre Simão António Meleiro, da Raza, São Paio, que serviu de madrinha.

 

DOMINGUES, Antónia Joaquina. Filha de Antónia Domingues (Moleira), residente no Rio do Porto. N.m. de Francisco Domingues e de Antónia Teresa, de São Romão da Vila de Prado, termo de Braga. Nasceu a 10/10/1824 e foi batizada na igreja de SMP no dia seguinte. Padrinhos: António Joaquim de Araújo e Mariana Antónia de Araújo, da Vila.  

 

DOMINGUES, António. // Em 1690 era depositário do cofre que continha o dinheiro dos órfãos (OJM, de ACE, página 59).

 

DOMINGUES, António. Filho de Avelino Domingues, de Barbeita, e de Carolina Vilas, de Ceivães, residentes no lugar das Portas do Sol, vila de Monção. Nasceu em Ceivães, Monção a --/--/1926. // Agricultor e pedreiro. // Tinha um defeito numa das pernas, por isso coxeava. // Casou na igreja matriz da Vila de Melgaço a 31/12/1951, com Maria Teresa Alves de Melo, nascida em SMP no ano de 1935. Padrinhos da cerimónia: José Alves de Melo e sua esposa (NM 1007, de 5/1/1952). // Emigrou para França, mandando ir depois para lá a mulher e os três filhos: Manuel, António, e Vasco. // Morreu em Digoin a 12/1//1979, com apenas 52 anos de idade. // A sua viúva reside no Carvalho, junto às muralhas do castelo de Melgaço. // Nota: tanto o António como a Maria Teresa eram analfabetos!

  

DOMINGUES, António. Filho de António Vilas Domingues, pedreiro, de Ceivães, Monção, e de Maria Teresa Alves de Melo, doméstica, da Vila de Melgaço, onde moravam. N.p. de Avelino Domingues e de Carolina Vilas; n.m. de Vítor César Alves de Melo e de Florinda da Natividade Gonçalves. Nasceu em SMP a 2/9/1954. No batismo teve por padrinhos Anália Franco e seu filho mais novo, Domingos Manuel Lourenço. // Na sua infância foi mascote dos Bombeiros Voluntários de Melgaço. // Tal como seu pai e irmãos, emigrou para França.    

 

DOMINGUES, António Joaquim. Filho de Maria Domingues, solteira, da Vila de Melgaço. Nasceu na Vila por volta de 1836. // Tinha 26 anos de idade, estava solteiro, quando casou na igreja de Paderne a 14/7/1862 com Teresa de Jesus Martins, de 25 anos de idade, solteira, nascida e batizada em Paderne, moradora no lugar da Várzea, filha de Antónia Joaquina Martins, solteira, padernense. Testemunhas: padre João António de Castro Junior, Januário José Martins, casado, alfaiate, irmão da noiva, e António José Rodrigues, casado, lavrador, residente no lugar da Igreja. // Faleceu no lugar da Várzea, Paderne, a --/--/1916 (Correio de Melgaço n.º 216, de 17/9/1916).   

 

DOMINGUES, António Manuel. Filho de Oliveiros Joaquim Domingues e de Maria Higina Gonçalves. Neto paterno de António Bento Domingues e de Maria Rosa Fernandes; neto materno de António Gonçalves (Ferreirinho) e de Maria Julieta de Melo. Nasceu (*) a 5/2/1948. // Depois da 4.ª classe continuou os estudos, acabando por alcançar o curso do Magistério Primário. // Na idade própria ingressou nas forças armadas, atingindo o posto de alferes. // Combateu dois anos (1971 e 1972) na guerra colonial, em Angola. Em 1971 obteve licença para vir gozar férias a Melgaço. // Após o regresso, começou a lecionar, actividade que exerceu até à sua aposentação. Ainda foi jogador, não profissional, no Sport Clube Melgacense. // Julgo que foi vereador da Câmara Municipal de Melgaço (Partido Socialista). // Casou a 11/8/1973, com Maria Eduarda, da Vila, filha de Agostinho Araújo e de Emília Bermudes. Padrinhos da boda: Delfina Domingues (tia do noivo) e Manuel José Batista (primo); António da Rocha Reis e Augusta Araújo (cunhado e irmã da noiva). O almoço foi servido na então Pensão Boavista, sita no Peso de Paderne. // Pai de Sónia, professora de Educação Física. /// (*) – Confirmar a freguesia de nascimento. 

 

DOMINGUES, Arlindo Cândido. Filho de Manuel Luís Domingues, proprietário (*), e de Josefa da Luz de Sousa Araújo, moradores em Galvão, SMP. N.p. de José Domingues (defunto) e de Maria Teresa Domingues, do lugar de Cima, Lamas de Mouro; n.m. de Diogo Manuel de Sousa Araújo, professor do ensino primário, e de Teresa de Jesus Rodrigues (defunta), de Midão, Paderne. Nasceu em SMP a 1/4/1888 e foi batizado a 10 de Maio desse ano. Padrinhos: António Cândido de Sousa Araújo, solteiro, tio do batizando, e Zulmira do Nascimento Pontes (ou Santos) Soares, solteira, de Ponte de Lima. // Proprietário. // Em 1907 veio do Rio de Janeiro para Melgaço, adoentado. // Faleceu em Paderne, no lugar de Midão, onde residia, a 26/11/1908, com todos os sacramentos, sem testamento, no estado de solteiro, sem filhos, e foi sepultado no adro da igreja de Paderne (ver ACE “Obras Completas”, vol. I, tomo I, p. 225). /// (*) Foi comerciante em Prado e emigrante no Brasil, onde morreu, em Belém de Pará, a 3/5/1890; a sua viúva faleceu em Midão a 10/6/1907.   

 

DOMINGUES, Armando Augusto. Filho de Virgínia Domingues. Nasceu na Vila a --/--/1919 (Jornal de Melgaço n.º 1242, de 13/4/1919). 

 

DOMINGUES, Armando Tito (Padre). Filho de Manuel Luís Domingues, natural de Lamas de Mouro, negociante, emigrante no Brasil, e de Josefa da Luz de Sousa Araújo, natural de Paderne, moradores em Galvão, SMP. Neto paterno de José Domingues e de Maria Teresa Domingues, do lugar de Cima, Lamas de Mouro; neto materno de Diogo Manuel de Sousa Araújo e de Teresa de Jesus Rodrigues, de Midão, Paderne. Nasceu na Vila a 9/9/1883 e foi batizado na igreja a 16 desse mês e ano. Padrinhos: António Cândido de Sousa Araújo e Maria da Paixão de Sousa Araújo, solteiros, de Midão, Paderne. // Cantou missa nova na igreja de Paderne a 22/4/1906. // Em 1907 morreu a sua mãe, no estado de viúva; ele era pároco da Vila (Jornal de Melgaço n.º 688). Nesse ano de 1907, a 12 de Setembro, foi padrinho de Armando de Jesus Gregório, nascido em Cousso a 6 desse mês e ano. // Em Junho de 1912 partiu para o Rio de Janeiro «que ali vai exercer a sua actividade» (Correio de Melgaço n.º 1). Esteve muitos anos naquela cidade brasileira, onde obteve a aposentação e de onde trouxe, segundo o jornal Notícias de Melgaço, alguns contos de réis. Em 1934 visitou Melgaço (NM 234, de 3/6/1934); partiu novamente para o Rio de Janeiro em Setembro desse ano (NM 246, de 30/9/1934). // Faleceu na Vila (SMP) a 5/2/1967. // Nota: apesar de ser sacerdote, foi pai de algumas crianças. Uma delas, Edgar Augusto (ver em Prado), foi gerada em Ana Ribeiro, e nasceu a 17/5/1907; este moço cresceu, tirou em 1931 um curso superior, medicina, e casou em 1932 com a Dr.ª Elisa Pinto, nascendo deste casamento Edgar Tito, Eduardo Henrique, e Estela. Em 1908 gerou em Maria da Pureza Gonçalves, solteira, camponesa, natural de Cubalhão, uma criança do sexo masculino, Oliveiros, que nasceu a 23/3/1909, sendo perfilhado por seu pai em 1945. A 26/5/1910 nasceu a sua filha Duartina, gerada em Amélia Rodrigues, natural de Paderne, onde morava, no lugar de Midão, a qual perfilhou a 24/1/1945.      

 

DOMINGUES, Augusto Miguel (Carlota). Filho de José Albano Domingues (Zé do Barral) e de Teresa de Jesus Fernandes. Nasceu na Vila de Melgaço a 29/9/192-. // Depois da quarta classe, realizada na escola Conde de Ferreira em Julho de 1932 (NM 158, de 24/7/1932) aprendeu a arte de barbeiro. // Teve barbearia na Rua do Rio do Porto. // Com o apoio do vizinho Amadeu Dias, fartou-se de pregar partidas aos ingénuos da Vila e da aldeia. // Casou a 25/7/1949 com Judite de Lurdes, nascida a 23 de Março de 1930, filha de Gaspar Herculano de Melo e de Julieta Costas, tendo por padrinhos da boda José Maria Pereira (Zeca do Antenor) e Maria Helena Esteves. // A sua esposa abriu um pequeno restaurante perto da barbearia, que já fora taberna. // Apesar de baixa estatura, foi um dos melhores jogadores de futebol de Melgaço, e jogou em várias equipas ao lado do Zé Bermudes “Cró” e de outros craques. // Devido a doença grave finou-se a --/--/19--. // Pai de Fernando, de José, e de Teresa, casados e com geração.   

 

DOMINGUES, Aurora. Filha de José Domingues (Morgado) e de Maria de Sousa. Nasceu em Riba de Mouro, Monção, a --/--/1888. // Casou com ------------------------------. // Faleceu na Vila de Melgaço, onde morava com o marido, com 30 anos de idade, a 16/10/1918.

 

DOMINGUES, Avelino César. Filho de José Manuel Domingues e de Rosa Margarida Domingues, lavradores, residentes na Rua do Rio do Porto, SMP. // Faleceu a 24/7/1880, com apenas 16 meses de vida, e foi sepultado no cemitério público. 

 

DOMINGUES, Belarmina Cândida do Sagrado Coração de Jesus. Filha de Daniel Luís Domingues, soqueiro, de São Paio, e de Ana Cândida Exposta, da Vila. N.p. de António José Domingues e de Antónia Joaquina Fernandes. Nasceu no Rio do Porto, SMP, a 21/11/1902, e foi batizada a 28 desse mês e ano. Padrinhos: Sagrado Coração de Jesus, tocando com o resplendor José Dias, casado, proprietário, e Maria da Luz Pinto, solteira, doméstica, ambos moradores em SMP. // Faleceu a 21/3/1983 na freguesia do Coração de Jesus, Lisboa.   

 

DOMINGUES, Benusina Augusta. Filha de José Luís Domingues e de Isabel Maria Dias, lavradores, residentes em Galvão, SMP. N.p. de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda Araújo; n.m. de Manuel Vasques e de Maria Luísa Dias. Nasceu a 25/6/1884 e foi batizada a 24/7/1884. Padrinhos: Dr. José Joaquim Gomes e Joaquina Júlia Gomes, moradores na Quinta do Convento, Carvalhiças.

 

DOMINGUES, Caetana. // Morou na Vila. // Em 1937 estava cega; nesse ano recebeu a esmola de 2$50, dada por Eusébio Pinto, residente no Bié (NM 351).

 

DOMINGUES, Caetano Celestino. Filho de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda de Araújo, moradores no lugar de Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Luísa Vaz, do lugar do Cerdedo, Prado; n.m. de António Bernardo Araújo e de Ana Maria Bernarda, do lugar da Eira, Rouças. Nasceu em Galvão, SMP, a 7/4/1844, e foi batizado na igreja dois dias depois. Padrinhos: padre Caetano Celestino Soares Calheiros e sua criada, Maria Antónia. // Casou no lugar da Breia, Prado, com Joana Rosa Gomes, filha de Manuel Narciso Gomes e de Maria Josefa Martins. // Morreu a 17/11/1923. // A sua viúva finou-se a 4/7/1928, com 80 anos de idade. // Com geração (ver em Prado, no apelido Domingues).

 

DOMINGUES, Carla. // Em 2008 estava empregada na Farmácia Dias Ferreira, na Vila de Melgaço. Nesse ano deu à luz, na maternidade do hospital de Viana do Castelo, uma menina. (VM 1299).  

 

DOMINGUES, Carla Sofia. Filha de --------- Regueira Domingues e de ---------- de Sousa. Nasceu a --/--/19--. // A 26/10/1997, domingo, depois do juramento de bandeira, foi promovida a bombeira de 3.ª classe. No mesmo dia foi promovida a ajudante de comando.

 

DOMINGUES, Carlos (Padre). // Em 1796 já era pároco da Vila de Melgaço. // Faleceu a 24/11/1830; foi amortalhado em hábitos sacerdotais e sepultado na capela-mor da igreja matriz; teve ofício de corpo presente de cinquenta padres. Fizera testamento. (Ficou a substituí-lo o seu sobrinho, padre Bernardino José Gomes).  

 

DOMINGUES, Carlos Manuel (Dr.) Filho de Manuel José Domingues (Mareco) e de Maria Rosa Fernandes, castrejos, moradores na Vila de Melgaço. Nasceu na sede do concelho a 14/11/1952. // Exerceu a advocacia em Valença e Porto (VM 927, de 1/11/1990). // Em 1996 trabalhava na cidade invicta como delegado do Ministério Público (Tribunal de Investigação Criminal). Era Procurador-Adjunto do DIAP. // Em 1997 era delegado do Ministério Público em Ovar (VM 1080). // Casou com ------------ Guimarães. // Morreu na freguesia onde nascera, a 25/12/1999. // Pai de Afonso Manuel (em 1994 era estudanteVM 1005).

 

DOMINGUES, Daniel Luís. Filho de António José Domingues e de Antónia Joaquina Fernandes, lavradores, de São Paio. Nasceu nessa freguesia de Melgaço a 1/6/1869. // Era solteiro, lavrador, quando casou na igreja de SMP, a 13/2/1893, com Ana Cândida (Cardoso!), de 23 anos de idade, solteira, lavradora, exposta na Roda de Melgaço, residente na Vila. Testemunhas presentes: CCS e Manuel Pinto, empregado na Guarda-Fiscal, ambos da Vila. // Faleceu em SMP, viúvo, a 2/10/1919.

 

DOMINGUES, Deolinda. Filha de José Bento Domingues e de Delfina Fernandes, castrejos, moradores em São Julião, SMP. Nasceu a --/--/19--. // Casou em 1934 com José António Afonso. // Mãe de Daniel Marcos.

 

DOMINGUES, Edmundo (Mundo). Filho de José Albano Domingues (Zé do Barral) e de Teresa de Jesus Fernandes. Nasceu a --/--/19--. // Apesar de seu pai ser soldado da GF, ele era pequeno contrabandista; e, devido a essa atividade arriscada, morreu num acidente, quando fugia aos guardas-fiscais. 

 

DOMINGUES, Eduardo Augusto. Filho de Daniel Luís Domingues e de Ana Cândida Cardoso, moradores no Rio do Porto, SMP. N.p. de António José Luís Domingues Freitas (!) e de Antónia Joaquina Alves; n.m. de Antónia Joaquina Carneiro. Nasceu na Vila a 4/9/1914 e foi batizado a 29 desse mês. Padrinhos: Eduardo Augusto Passos de Almeida, solteiro, estudante, e Maria Augusta Domingues, solteira, criada de servir.

 

DOMINGUES, Eduardo Sousa. Filho de Joana Rosa Domingues, solteira. N.m. de Lourenço José Gomes e de Joana Joaquina Domingues, todos moradores no Campo da Feira de Dentro. Nasceu a 23/7/1825 e foi batizado a 27 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Bernardo Pereira, de Melgaço, e João Francisco Cília, da ilha de Malta, residente na Vila de Melgaço.   

 

DOMINGUES, Felisbela Aurora. Filha de José Bento Domingues e de Delfina Fernandes, lavradores, castrejos, residentes em SMP. N.p. de Domingos Domingues e de Gertrudes Pires; n.m. de Domingos Fernandes e de Isabel Conde. Nasceu em São Julião, SMP, a 11/10/1921, e foi batizada a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Abílio Sousa Reis, serrador, e Felisbela Bernarda, doméstica, casados, de Castro Laboreiro.

 

DOMINGUES, Fernando António (Nando). Filho de José Albano Domingues (Zé do Barral), soldado da Guarda-Fiscal, natural de São Paio, e de Teresa de Jesus Fernandes, da Vila. Neto paterno de Manuel Joaquim Domingues (defunto) e de Maria Carolina Esteves; neto materno de Manuel Joaquim Fernandes (defunto) e de Suzana Rodrigues de Azevedo. Nasceu na Vila a 28/10/1921 e foi batizado a 14/9/1922. Padrinhos: Santo António e Lúcia Fernandes. // Fez exame do 2.º grau em 1937, na escola da Vila, ficando distinto (NM 364). // Arranjou emprego na “Auto Viação Melgaço, Lda” como cobrador. // Na sua juventude jogou futebol nos clubes da terra. // Casou a 3/7/1955 com Maria Dina Esteves, moradora nas Carvalhiças. // Morreu a 14/12/2004. // A sua viúva finou-se a 30/5/2009. // Com geração.


DOMINGUES, Fernando Augusto (Bôlas). Filho de Augusto Miguel Domingues, barbeiro, e de Judite de Lurdes Melo, empresária de restauração, moradores na Vila. Neto paterno de José Albano Domingues e de Teresa de Jesus Fernandes; neto materno de Gaspar Herculano de Melo e de Julieta Costas. Nasceu a 7/9/1949. // Depois da 4.ª classe, estudou no Colégio da Barbosa. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1481, de 11/8/1963: «No liceu nacional de Viana do Castelo fizeram exame de admissão tendo sido aprovados: Fernando Augusto Domingues, Maria Fernanda Afonso, Maria Filomena de Lurdes Moreira, Maria Augusta Alves, Maria Lúcia da Cunha Gonçalves, Maria do Sameiro Cerqueira, os quais no próximo ano letivo frequentarão o 1.º ano do nosso externato liceal, onde já se encontram matriculados.» // Aos vinte anos de idade ingressou no exército, onde foi furriel. Fez a guerra colonial em Moçambique; em 1972 (*) veio à terra natal gozar a licença militar a que tinha direito, regressando a Portugal em 1973, depois de dois anos de intensas lutas. // Cumprida a tropa, foi admitido no Banco Borges & Irmão, em Valença; a partir de Agosto de 1974 trabalhou na agência de Melgaço, tendo-se aposentado em 1997 (**) devido a doença. // Casara com Maria Fernanda Esteves, nascida a 11/7/1952, Chefe da Secretaria da Casa do Povo de Melgaço. Moraram em Prado. // Tal como seu pai, também foi um bom jogador de futebol. // Morreu a 11/4/2001. // Pai de Mónica Regina (em 2000 era estudante – “A Voz de Melgaço” n.º 1148). /// (*) “Notícias de Melgaço” n.º 1793, de 10/4/1972. /// (**) “A Voz de Melgaço” n.º 1080, de 1/10/1997.

 

DOMINGUES, Francisco António. Filho de Manuel Joaquim Domingues Salgado e de Maria Luísa Vaz, da Grova, Paços, moradores em Galvão, SMP. N.p. de Manuel Domingues Salgado e de Maria Gomes Torres; n.m. de Maria Luísa Vaz. Nasceu em Galvão a --/--/1790. // Em 1805 morava em Ferreiros, Prado, na casa de seu tio Luís Domingues. Inscreveu-se como irmão da Confraria de Prado. // Lavrador. // Casou em 1833, na igreja de Prado, com Maria Bernarda Araújo. // Faleceu em Galvão de Baixo, SMP, a 15/11/1860, com 70 anos de idade, e foi sepultado a 17 na igreja matriz. Deixou seis filhos: três homens e três mulheres (ver no apelido Salgado, em Prado). 

 

DOMINGUES, Francisco José. // Em 1874 era regedor em Melgaço (na Vila?) (OJM, de Augusto César Esteves, página n.º 158).

 

DOMINGUES, Gabriela. Filha de José Manuel Domingues, eletricista, e Maria do Rosário Pereira. Nasceu a --/--/19--. 

 

DOMINGUES, Gaspar Joaquim. Filho de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joaquina Domingues, caseiros na Casa e Quinta dos Frades de São Bernardo (extintos), sita em Cavaleiros, Rouças. N.p. de Manuel António Domingues e de Maria Ventura Gomes, de Galvão, SMP; n.m. de Francisca Maria Domingues, da Granja, Alvaredo e Paderne. Nasceu em SMP a 5/7/1856 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: Gaspar de Castro, de Galvão, e Margarida de Castro, todos de SMP. // Em 1913 morava em Galvão; nesse ano recebeu uma esmola, enviada do Brasil por Luís Manuel Solheiro (Correio de Melgaço n.º 54, de 22/6/1913). // No natal de 1915 recebeu mais $50, dinheiro enviado pelo dito senhor (CM 180, de 2/1/1916). // Em 1917 recebeu outra esmola de $50; na mesma altura receberam a mesma importância Josefa Barrenhas, Rosa do Claro, e viúva de Júlio Almeida, de Galvão (Correio de Melgaço n.º 246, de 22/4/1917).

 

DOMINGUES, Horácio Cândido. Filho de ---------- Domingues e de -------------------------. Nasceu a --/--/19--. // No verão de 1913 requereu o exame do 2.º grau, a realizar na escola Conde de Ferreira (Correio de Melgaço n.º 59, de 27/7/1913). Fez esse exame em Agosto, ficando distinto (CM 62, de 17/8/1913).

 

DOMINGUES, Isabel Maria. // Nasceu por volta de 1869. // Faleceu no lugar da Corga, SMP, a --/--/1929, com sessenta anos de idade (NM 3, de 3/3/1929).

 

DOMINGUES, Isabelinda Albana. Filha de ---------- Domingues e de ------------------------. Nasceu por volta de 1912. // Faleceu na Vila a --/--/1916, com apenas quatro anos de idade (Correio de Melgaço n.º 227, de 3/12/1916).

 

DOMINGUES, Joana Joaquina. // Faleceu na Calçada, SMP, a 10/4/1836, e foi sepultada na igreja matriz.

 

DOMINGUES, João Manuel. Filho de Isabel Domingues, de Arnoia, Galiza. Nasceu a 31/1/1810 e foi batizado na igreja de SMP nesse dito dia. Padrinhos: João Manuel Torres e Joaquina Maria Azevedo, da Vila.

 

DOMINGUES, José. Filho de ---------- Domingues e de -------------------------------------. Nasceu em ------------, por volta de 1884. // Morreu a --/--/1931, com quarenta e sete anos de idade, no hospital da SCMM (Notícias de Melgaço n.º 120, de 9/8/1931).

 

DOMINGUES, José Albano (Dr.) Filho de Augusto Miguel Domingues (Carlota) e de Judite de Lurdes de Melo. Neto paterno de José Albano Domingues e de Teresa de Jesus Fernandes; neto materno de Gaspar Herculano de Melo e de Julieta Costas. Nasceu em SMP a 18/3/1952 (NM 1018, de 23/3/1952). // Depois do ensino básico e do secundário, ingressou na Universidade, concluindo em 1979 (VM 654, de 15/2/1979) o Curso de Direito com alta classificação. // Exerceu advocacia nos Arcos de Valdevez. // Na juventude jogou futebol e, segundo consta, foi um ótimo jogador. // Está casado com Rosa Faria Galvão, nascida a 30/10/1960. // Pai de Pedro Miguel (nascido a 1/6/1982) e de Luís Gaspar (nascido a 16/5/1989). 

 

DOMINGUES, José Albano (Dr.) Filho de ------------ Domingues e de -----------------. Nasceu em -----------, Melgaço, a --/--/19--. // Advogado e empresário. // Em 2020 era o líder da bancada da coligação PPD/PSD-CDS/PP na Assembleia Municipal de Melgaço. // NOTA: (ler em “A Voz de Melgaço” de 1/6/2024, páginas 22, 23 e 24, uns artigos sobre a sua ascenção no PSD-Melgaço). 

 

DOMINGUES, José Augusto. Filho de Teresa Domingues, de Monte Redondo, Ourense, moradora no Rio do Porto, Melgaço. Neto materno de Madalena Domingues. Nasceu em SMP a 27/8/1874 e foi batizado a 5 de Setembro desse ano. Padrinhos: José Augusto Teixeira e Lucrécia Augusta Chaves e Lemos, solteiros, proprietários, moradores no Campo da Feira de Fora, Vila.

 

DOMINGUES, José Augusto. Filho de ---------- Domingues e de ----------------. Nasceu em -------------------, a --/--/19--. // Funcionário da Caixa Agrícola de Melgaço. // Casou com Maria Luísa Rodrigues. // Pai de Andrea Filipa, nascida na maternidade do hospital de Viana em 1992 (VM 959).  

 

DOMINGUES, José Avelino. Filho de Manuel António Domingues e de Maria Ventura Gomes, de Recobo, Badim, Valadares, caseiros em Requeijo, Rouças. // Casou na Vila de Melgaço, a 6/1/1848, com Rosa Joaquina, filha de Manuel António Vasques e de Maria Josefa Lourenço, moradores no lugar dos Moinhos, caseiros do Morgado de Galvão. Testemunhas presentes: Diogo de Castro e Miguel José Rodrigues. 

 

DOMINGUES, José Caetano. // Em 1874 era regedor em Melgaço (Vila?) // (“Organização Judicial de Melgaço”, de Augusto Cesar Esteves, página 158).

 

DOMINGUES, José Cândido. Filho de José Joaquim Domingues e de Márcia Pinto, rurais, moradores na Vila. Neto paterno de Francisco Domingues e de Rosa Domingues; neto materno de Abílio César Pinto e de Joana Rosa Araújo. Nasceu em SMP a 30/10/1915 e foi batizado a 6 de Novembro desse ano. Padrinhos: Augusto de Mendonça, solteiro, proprietário, e Albertina Coelho, solteira.

 

DOMINGUES, José Henrique (Zé do Nando). Filho de Fernando António Domingues, empregado nas camionetas de Artur Teixeira (Auto Viação Melgaço, L.da) e de Maria Dina Esteves, doméstica, residentes numa casa perto da igreja matriz de SMP. Neto paterno de José Albano Domingues e de Teresa de Jesus Fernandes; neto materno de José Narciso Esteves e de Alice Augusta Fernandes. Nasceu na Vila de Melgaço a 24/04/1956. // Aprendeu, com o senhor Arlindo Vilas, a arte de alfaiate; depois, na idade adulta, abriu a sua oficina, dedicando-se mais a arranjos de roupas. // Nunca casou, e namoradas não se lhe conhecem. // Tinha um irmão e duas irmãs, tendo vivido em casa de uma delas. // Morreu no hospital de Viana do Castelo a 22/10/2019, com sessenta e três anos de idade.

 

DOMINGUES, José Joaquim. Filho de Antónia Maria Domingues, solteira, moleira, moradora no Rio do Porto, SMP. Neto materno de Francisco Domingues e de Maria Teresa, de São Romão de Ucha, termo de Prado. Nasceu a 30/4/1821 e foi batizado a 3 de Maio desse ano. Padrinhos: João Vicente, solteiro, do Campo da Feira, e sua irmã, Maria Teresa. // Nota: em 1874 havia um regedor com este nome – será ele? (ver OJM, de ACE, p. 157).

 

DOMINGUES, José Luís. Filho de Torcato José Domingues e de Maria de Nazaré Regueira. Neto paterno de José Albano Domingues e de Teresa de Jesus Fernandes; neto materno de Manuel Regueira e de Deolinda Augusta Almada. Nasceu na Vila de Melgaço a --/--/1955. // Aprendeu com os irmãos mais velhos a profissão de eletricista, ingressando mais tarde, tal como eles, nos quadros da EDP em Melgaço. // Casou com --------------------.


DOMINGUES, José Manuel. Filho de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joaquina Domingues, moradores em Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Manuel António Domingues e de Maria Ventura Gomes, moradores no dito lugar; n.m. de Francisca Maria Domingues, solteira, da Granja, Alvaredo. Nasceu a 29/7/1853 e foi batizado a 1/8/1853. Padrinhos: Manuel Moreira, solteiro, criado do padre Caetano Celestino Soares Calheiros, de Galvão, e Maria Bernarda de Araújo, casada com Francisco Domingues, de Galvão. // (É possível que seja o mesmo que casou com Rosa Margarida Pinto; era moleiro e morava com a mulher e filhos na Rua do Rio do Porto, SMP; faleceu nessa Rua a 25/3/1884, com 32 anos, sendo sepultado no cemitério municipal).  

 

DOMINGUES, José Manuel. Filho de João Manuel Domingues e de Palmira Antónia Alves, taberneiros, moradores na Vila. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Benta Marques, residentes em Remoães; n.m. de Diogo Manuel Alves e de Rosa Maria Nogueira, lavradores, de Chaviães. Nasceu no Campo da Feira de Dentro, a 10/10/1868, e foi batizado a 22 desse mês e ano. Padrinhos: José Maria de Sousa e sua mulher, Ana Rosa Domingues, do lugar da Quinta, Rouças.

 

DOMINGUES, José Manuel. Filho de Torcato José Domingues e de Maria de Nazaré Regueira. Nasceu a 14/3/1936. // Na sua juventude foi um excelente jogador de futebol do Sport Clube Melgacense (por azar, fracturou uma perna num jogo ocorrido a 17/5/1959) e mais tarde dirigente desportivo. // Casou com Maria do Rosário, filha de Armando Pereira (Caixa). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1513, de 31/5/1964: «Na matriz desta vila, no passado domingo, consorciaram-se José Manuel Domingues, eletricista, (…) com Maria do Rosário, filha de Armando Pereira e de Vergentina Cintrão. Serviram de padrinhos: por parte do noivo – sua mãe e irmão, Amândio Domingues; e por parte da noiva – seus irmãos David Cintrão Pereira, soldado da Guarda-Fiscal, e Maria Isabel Pereira Pires. Findo o enlace foi servido em casa dos pais da noiva um magnífico almoço…» // Foi eletricista da EDP em Melgaço. // Morou com a esposa e filhos na Avenida da Barbosa, SMP. // Morreu a 9/5/1999, devido a doença. // A sua viúva finou-se a --/--/2001. Pai de Isabel e de -----------------.

 

DOMINGUES, José Maria. Filho de José Luís Domingues e de Isabel Maria Vasques, moradores em Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda Araújo, de Ferreiros, Prado; n.m. de Manuel Vasques, de Gondosa, São Martinho de Meis, arcebispado de Santiago, Galiza, e de Maria Luísa Dias, da Carreira, São Paio. Nasceu a 30/4/1868 e foi batizado a 5/5/1868 (ou nasceu a 30/3 e batizado a 5/4). Padrinhos: José Avelino Domingues, casado, caseiro na Quinta de Corujeiras, SMP, e sua avó paterna. // Casou, a 15/9/1921, com Maria das Dores, filha de João de França e de Isabel de França.

 

DOMINGUES, Josefa. // Morou no bairro do Carvalho, SMP. // Faleceu no estado de solteira, e pobre, a 5/6/1814.

 

DOMINGUES, Josefa da Luz. Filha de José Luís Domingues Salgado, de Prado, e de Isabel Maria Vasques, da Vila, lavradores. N.p. de Francisco António Domingues Salgado e de Maria Bernarda de Araújo; n.m. de Manuel Vasques e de Maria Luísa Dias. Nasceu em Galvão a 8/6/1876 e foi batizada na igreja de SMP pelo padre José Joaquim Pires a 13 desse mês e ano. Padrinhos: Hermenegildo José Solheiro, proprietário, e Josefa da Luz de Araújo, costureira. // Casou na igreja de SMP a 11/9/1904 com Francisco, de 24 anos de idade, solteiro, natural da freguesia das Antas, Penalva do Castelo, na altura 1.º grumete da marinha de guerra e depois jornaleiro, filho de Joaquim de Sousa e de Maria Rosa. Testemunhas: José Dias, proprietário, Josefa da Luz de Sousa Araújo, residente em Paderne, e Armando Tito Domingues, estudante (futuro padre). // Com geração (ver em Cristóval). 

 

DOMINGUES, Julieta de Nazaré. Filha de Daniel Luís Domingues, artista, natural de São Paio, e de Ana Cândida Cardoso, doméstica, da Vila. Neta paterna de António José Domingues e de Antónia Joaquina Fernandes; neta materna de avós incógnitos. Nasceu no Rio do Porto, SMP, a 9/6/1908, e foi batizada a 17 desse mês e ano. Padrinhos: António Maria Rodrigues, solteiro, marinheiro, e Maria de Nazaré Carneiro, solteira, propreietária. // Casou na freguesia de Vera Cruz, Aveiro, a 9/5/1954 (confirmar) com Eduardo Alves Pinheiro Pampista (!), natural da freguesia da Glória, Aveiro. // O seu marido morreu em Vera Cruz, Aveiro, a 1/9/1956. // Ela finou-se a 2/7/1991 na freguesia de Esgueira, Aveiro. 

 

DOMINGUES, Júlio. Filho de José Joaquim Domingues, natural de Prado, e de Maria Rosalina Domingues Pereira de Castro, natural de Rouças. Neto paterno de António Bento Domingues e de Maria Rosa Fernandes; neto materno de Maria Luísa Domingues Pereira de Castro. Nasceu na Vila a 5/4/1952. // Faleceu de acidente de mota, na Alameda Inês Negra (Avenida das Tílias), a 2/8/1974. // Solteiro. 

 

DOMINGUES, Juventino Arédio. Filho de Manuel Luís Domingues, negociante, e depois de casado emigrante em Belém de Pará, e de Josefa Luz de Sousa Araújo, moradores em Galvão, SMP. N.p. de José Domingues (defunto) e de Maria Teresa Domingues, de Lamas de Mouro; n.m. de Diogo Manuel Sousa Araújo, professor, e de Teresa de Jesus Rodrigues (defunta), de Midão, Paderne. Nasceu a 25/10/1885 e foi batizado a 2/11/1885. Padrinhos: António Cândido Sousa Araújo e Castro, de Paderne, e Joaquina Rosa de Sousa Pinto, de Remoães, solteiros. // Irmão do padre Armando Tito Domingues. // Numa das cartas do pai, emigrante no Brasil, datada de Outubro de 1889, pode ler-se: «Quatro anos são os que tu completas hoje, meu querido filho, e eu que todo o dia de hoje, apesar das ocupações que tive, não pude tirar-te da imaginação, agora mesmo que são onze e meia da noite, vou dedicar-te alguns minutos, transmitindo para o papel um pálido reflexo do que se passa no meu coração…» (ACE, “Obras Completas”, volume I, tomo I, página 225). // Faleceu no Rio de Janeiro a 29/5/1941, de doença pulmonar. Lê-se no NM 545, de 22/6/1941: «Por notícias recebidas do Brasil, tivemos conhecimento de ter falecido repentinamente na cidade do Rio de Janeiro, no dia 29 de Maio findo, o senhor Juventino Arédio Domingues, guarda-livros naquela cidade. Era irmão do padre Armando Tito Domingues 

 

DOMINGUES, Karen. // Nasceu por volta de 1986. // Faleceu na vila de Melgaço a --/--/2023, com apenas 37 anos de idade (A Voz de Melgaço de 1/8/2023).

 

DOMINGUES, Laurinda da Conceição. Filha de José Bento Domingues e de Delfina Fernandes, lavradores, castrejos, residentes em São Julião. N.p. de Domingos Domingues e de Gertrudes Pires; n.m. de Domingos Fernandes e de Isabel Conde. Nasceu em SMP a 23/12/1914 e foi batizada a 4/1/1915. Padrinhos: Manuel Gonçalves e Maria Joaquina Fernandes, casados, rurais, residentes em Castro Laboreiro.

 

DOMINGUES, Lucinda. Filha de ---------- Domingues e de ---------- Fernandes. Nasceu a --/--/19--. // A 19/7/1913 fez exame do 1.º grau na escola da Vila, obtendo a classificação de «bom» (Correio de Melgaço n.º 59).

 

DOMINGUES, Lúcio Joaquim. Filho de Carlina Rosa Domingues, solteira, moradora na Rua da Calçada, SMP. N.m. de Manuel José Domingues e de Maria Rosa Lourenço, lavradores, da Barronda, Tangil, Monção. Nasceu a 13/10/1869 e foi batizado a 17 desse mês. Padrinhos: Joaquim António, solteiro, feitor de Luís de Sousa Gama, governador da Praça de Melgaço, morador na Serra, Prado, e Miquelina Rosa Rodrigues, solteira, da Calçada, SMP.

 

DOMINGUES, Manuel António. Filho de Maria Domingues, solteira, moradora no lugar das Carvalhiças, SMP. Neto materno de Francisco Domingues e de Maria de Fontes, de São Paio. Nasceu a 19/12/1774 e foi batizado na igreja no dia seguinte. Padrinhos: Manuel Gonçalves, solteiro, do dito lugar das Carvalhiças, e Maria Gertrudes Bárbara, casada com o mordomo da igreja.

 

DOMINGUES, Manuel António. Nasceu em Badim, Monção, por volta de 1776. // Lavrador. // Morou com a mulher, Maria Ventura Gomes, e filhos, em Galvão, SMP. // Morreu nesse lugar de Melgaço, a 20/11/1880, no estado de viúvo, com 104 anos de idade, e foi sepultado no cemitério municipal. // (Ver José Avelino Domingues).

 

DOMINGUES, Manuel António. Filho de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joaquina Domingues, moradores em Galvão de Baixo, SMP. Neto paterno de Manuel António Domingues e de Maria Ventura Gomes, residentes no dito lugar; neto materno de Francisca Maria Domingues, solteira, do lugar da Granja, Alvaredo. Nasceu a 30/3/1859 e foi batizado a 1 de Abril desse ano. Padrinhos: Manuel António da Cunha, solteiro, do lugar da Pigarra, e Maria Bernarda de Araújo, casada com Francisco António Domingues, de Galvão de Baixo, SMP.

 

DOMINGUES, Manuel Augusto. Filho de António Vilas Domingues, pedreiro, de Ceivães, Monção, e de Maria Teresa Alves de Melo, doméstica, da Vila de Melgaço, onde moravam. Neto paterno de Avelino Domingues e de Carolina Vilas; neto materno de Vítor César Alves de Melo e de Florinda da Natividade Gonçalves. Nasceu a 19/5/1952. // Em 1959 fracturou o braço direito, tendo sido tratado no hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço. // Emigrante em França. // Casou com Armanda, filha de Eduardo Dantas e de Generosa Lurdes Afonso.

 

DOMINGUES, Manuel Carlos. Filho de José Luís Domingues (Salgado) e de Isabel Maria Vasques. N.p. de Francisco António Domingues (Salgado) e de Maria Bernarda de Araújo; n.m. de Manuel Vasques e de Maria Engrácia Dias, todos lavradores, residentes em Galvão de Baixo. Nasceu a 1/11/1881 e foi batizado a 20 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Esteves, casado, escrivão da Fazenda, e Jerónima Rosa Gonçalves, casada, ambos de SMP. // Casou na igreja de SMP, a 8/5/1902, com Josefa, de 16 anos de idade, moradora no lugar da Corga, SMP, filha de João Manuel Moura, de Grelhós, Montalegre, e de Ludovina Rosa de Sousa, da freguesia de Urrô, concelho de Penafiel. Testemunhas: Augusto Jaime de Almeida e Anésia Esteves. // Deve ter enviuvado, pois voltou a casar, na 7.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, a 25/12/1951, com Alzira Maria da Graça, de Tomar. // Faleceu em Lisboa, na freguesia do Sacramento, a 8/11/1962. // Com geração (ver Maria Alice Domingues).     

 

DOMINGUES, Manuel Joaquim. Filho de Manuel António Domingues e de Maria Ventura Gomes, lavradores. Nasceu em Badim, concelho de Monção, por volta de 1814. // Casou com Maria Joaquina Domingues. // Faleceu a 5/12/1900, no lugar de Galvão de Baixo, SMP, onde morava, com todos os sacramentos da igreja católica, com oitenta e seis (86) anos de idade, no estado de viúvo, sem testamento, com filhos, e foi sepultado no cemitério municipal de Melgaço.

 

DOMINGUES, Manuel Joaquim. Filho de ---------- Domingues e de --------------------------. Nasceu por volta de 1854. // Faleceu no lugar das Carvalhiças, Vila, a --/--/1934, com 80 anos de idade (Notícias de Melgaço n.º 231, de 6/5/1934).

 

DOMINGUES, Manuel Joaquim. Filho de João Manuel Domingues, taberneiro, de Remoães, e de Plácida Antónia Alves, de Chaviães, moradores na Vila. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Benta Marques; n.m. de Diogo Manuel Alves e de Rosa Maria Alves. Nasceu no lugar do Forte, SMP, a 7/10/1866, e foi batizado a 14 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Joaquim Alves, tio materno do batizando, e Teresa Joaquina Alves, solteira, ambos da freguesia de Chaviães. // Nota: em 1908 havia um secretário interino da Câmara Municipal de Melgaço com este nome; em sessão da dita Câmara de 12/2/1908 foi deferido um requerimento seu a pedir atestado. Será ele? Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 223, de 17/2/1934: «Em sessão da Comissão Administrativa da Câmara Municipal deste concelho, de 7 do corrente, e por ter atingido o limite de idade (70 anos) foi aposentado com a pensão anual de 7.178$40 o senhor Manuel Joaquim Domingues, o qual há 44 anos exercia o lugar de amanuense da mesma Câmara 

 

DOMINGUES, Manuel José. Filho de José Luís Domingues e de Isabel Dias, lavradores, de SMP. N.p. de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda de Araújo; n.m. de Manuel Vasques e de Maria Engrácia Dias. Nasceu no lugar de Sobreiros (!) a 6/1/1873, e foi batizado na igreja de SMP a 12 desse mês. Padrinhos: José António Dantas e sua irmã, Ludovina Rosa Dantas, solteiros.

 

DOMINGUES, Manuel José. // Em 1936 foi exonerado de ajudante do Notariado de Melgaço (Notícias de Melgaço n.º 322).

 

DOMINGUES, Manuel Luís. // Dono da loja DECOR.ALTO.MINHO (cortinados, varões, sanefas), sita na Vila, EN (VM 1125, de 15/10/1999).

 

DOMINGUES, Manuel Maria. Filho de José Bento Domingues e de Delfina Fernandes, castrejos, moradores em São Julião, SMP. Nasceu ali a --/--/1924. 

 

DOMINGUES, Maria (Mia Pita). Filha de José Albano Domingues (Zé do Barral) e de Teresa de Jesus Fernandes. Nasceu a --/--/19--. // Casou com Henrique, carpinteiro, depois emigrante em França, filho da “Maria do Registo”. // Enviuvou a --/--/----. // Faleceu a --/--/----. // Mãe de Manuel José, casado com uma filha do Ângelo Ribeiro, e de Maria Armanda, casada com um indivíduo de Braga, para onde ela foi residir.  

 

DOMINGUES, Maria Agostinha. Nasceu na Galiza por volta de 1796. // Morou na Vila de Melgaço, casada com José Maria Gonçalves, também galego, exercendo a atividade de moleiros. // Morreu na sua casa de morada, intramuros, a 27/3/1870, com 74 anos de idade, viúva, e foi sepultada na igreja matriz de SMP. // Deixou dois filhos.

 

DOMINGUES, Maria Alice. Filha de Manuel Carlos Domingues, solteiro, lavrador, e de Josefa Moura, solteira. Neta paterna de José Luís Domingues e de Isabel Maria Vasques; neta materna de João Manuel de Moura e de Ludovina Rosa de Sousa. Nasceu no lugar da Corga, SMP, a 5/3/1902, e foi batizada a 8 de Maio desse mês (*) e ano. Padrinhos: Augusto Jaime de Almeida, solteiro, proprietário, e Anésia Esteves, solteira. // Casou a 2/9/1929, na 7.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa, com Armando (Graça ou Praça). // Por sentença de 3/3/1933 foi decretado o divórcio entre ambos (2.ª Vara Cível de Lisboa). // Casou na 7.ª Conservatória do Registo Civil de Lisboa a 8/7/1951 com António da Graça Pinheiro (confirmar), natural de Beselga, Tomar (confirmar). // Faleceu a 26/2/1986 na freguesia do Coração de Jesus, Lisboa. /// (*) Nesse dia casaram seus pais.

 

DOMINGUES, Maria Angelina (Dr.ª) Filha de Manuel José Domingues (Mareco) e de Maria Rosa Fernandes, castrejos, moradores na Vila de Melgaço. Nasceu a –/--/19--. // Em 1996 era Procuradora Geral da República, adjunta do Supremo Tribunal Administrativo em Lisboa (VM 1044, de 1/12/1996). // Depois foi juíza conselheira do Supremo Tribunal Administrativo de Lisboa (VM 1086).   

 

DOMINGUES, Maria Bernardete. Filha de José Albano Domingues e de Teresa Fernandes, moradores na Vila. Neta paterna de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Carolina Esteves; neta materna de Manuel Fernandes e de Susana Azevedo. Nasceu a 9/11/1925 e foi batizada a 16 desse mês e ano. Padrinhos: Augusto Igrejas e Amália Augusta Domingues. // Casou em Padrenda, Galiza, a --/--/1951, com Henrique Manuel Rodrigues, carpinteiro, natural da vila de Melgaço. // Em Janeiro de 1951 nasceu-lhe o filho Manuel José. // Esta família emigrou para França.  

 

DOMINGUES, Maria do Carmo. Filha de José Albano Domingues, soldado da Guarda-Fiscal, e de Teresa de Jesus Fernandes, doméstica. Nasceu a 2/3/1917. // Casou com António Luís Regueira (1913-1987), alfaiate. // Fazia as lides de casa, ajudava o marido na alfaiataria, e além disso criou os dois filhos: uma menina e um rapaz (1944-2025). Penso que também cultivava uma pequena horta. // Faleceu a 11/11/2003.

 

DOMINGUES, Maria do Carmo (Dr.ª) Filha de Manuel José Domingues (Mareco) e de Maria Rosa Fernandes, castrejos, moradores em SMP. Nasceu a --/--/19--. // Foi juíza de Direito da comarca do Funchal (VM 1005, de 15/4/1994). // Casou com o major do exército, Rogério da Costa Pereira.   

 

DOMINGUES, Maria Carolina. Filha de Francisco António Domingues e de Maria Bernardes Araújo, lavradores, residentes na Vila. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Luísa Vaz, de Prado; n.m. de António Bernardo de Araújo e de Ana Maria Bernardes, de Rouças. Nasceu a 21/5/1850 e foi batizada na igreja de SMP a 25 desse mês pelo encomendado padre Inocêncio José da Gaia Torres. Padrinhos: padre Caetano Celestino Soares Calheiros e sua criada Maria Antónia de Santa Maria, de São Vicente de Arnoia, Ourense. // Casou com Manuel Maria de Castro. // Faleceu no Coto, Prado, no estado de viúva, a 25/1/1938, e foi sepultada no cemitério de Prado.  

 

DOMINGUES, Maria Fernanda (Dr.ª) Filha de Manuel José Domingues (Mareco) e de Maria Rosa Fernandes, castrejos, moradores na sede do concelho. Nasceu a 7/4/1948. // Depois do curso superior, na área da Economia, ficou a residir no Porto. // Casou com o eng.º António Manuel, nascido em SMP, filho do comerciante António Pires (Xinto) e de sua esposa. // Foi directora dos Serviços de Contabilidade da Câmara Municipal do Porto. // Morreu nessa cidade a 19/5/2003, em circunstâncias dramáticas, caindo de uma ponte, devido a depressão, causada em parte pela morte recente do marido, e também, segundo consta, por problemas surgidos no emprego. Se outras razões houve, só ela as sabia. // Mãe de António Manuel.     

 

DOMINGUES, Maria Filomena. Filha de José Manuel Domingues, electricista, e de Maria do Rosário Pereira. Nasceu a --/--/19--.

 

DOMINGUES, Maria Isabel. Filha de José Manuel Domingues, eletricista, e de Maria do Rosário Pereira. Nasceu a --/--/19--.

 

DOMINGUES, Maria José. Filha de José Manuel Domingues, electricista, e de Maria do Rosário Pereira. Nasceu a --/--/19--.

 

DOMINGUES, Maria Ludovina. Filha de José Luís Domingues (Salgado) e de Isabel Maria Vasques, lavradores, residentes em Galvão. N.p. de Francisco António Domingues (Salgado) e de Maria Bernarda Araújo; n.m. de Manuel Vasques e de Maria Luísa Dias. Nasceu a 8/5/1870 e foi batizada a 15 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel José Esteves, escrivão da Fazenda, casado, e Maria Ludovina de Barros, solteira, ambos de SMP. // Casou a 3/10/1892 com Caetano Maria, filho de João Manuel Táboas e de Rosa Maria Cerdeira, de São Paio. // Morreu na Vila a 26 de Maio (de 1943?).

 

DOMINGUES, Maria Luísa. Filha de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joana Gonçalves, lavradores, de Paderne. Nasceu nessa freguesia por volta de 1839. // Taberneira. // Faleceu na Rua da Calçada, Vila, a 2/2/1890, com 51 anos de idade, casada com Joaquim José Pires, e foi sepultada no cemitério municipal. // Com geração.

 

DOMINGUES, Maria Rosa. Filha de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda Araújo, moradores em Galvão, SMP. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Luísa Vaz; n.m. de António Bernardo de Araújo e de Ana Maria. Nasceu a 25/12/1841 e foi batizada no dia seguinte. Padrinhos: avós maternos. // (Deve ter morrido ainda criança).   

 

DOMINGUES, Maria Rosa. Filha de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda Araújo, moradores em Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Luísa Vaz, do Cerdedo, Prado; n.m. de António Bernardo Araújo e de Ana Maria Bernarda, da Eira, Rouças. Nasceu a 22 de Outubro de 1846 e foi batizada nesse dito dia. Padrinhos: Manuel Luís Lourenço e sua esposa, Maria Rosa Rodrigues, de Sante, Paderne. // Em 1913 morava no lugar de Galvão; nesse ano recebeu uma esmola, enviada do Brasil por Luís Manuel Solheiro; era entrevada (Correio de Melgaço n.º 54, de 22/6/1913).

 

DOMINGUES, Maria Rosa. Filha de -------- Domingues e de --------------------. Nasceu por volta de 1855. // Faleceu em Galvão de Baixo, SMP, a 7/6/1915, no estado de viúva, com sessenta anos de idade. // Com geração.

 

DOMINGUES, Maria Teresa. Filha de ---------- Domingues e de ---------------------------. Nasceu por volta de 1879. // Faleceu na vila a --/--/1931, com cinquenta e dois anos de idade (NM 120, de 9/8/1931). 

 

DOMINGUES, Maria Teresa. Filha de Augusto Miguel Domingues (Carlota) e de Judite de Lurdes de Melo, moradores na Vila. N.p. José Albano Domingues e de Teresa de Jesus Fernandes; n.m. de Gaspar Herculano de Melo e de Julieta Costas. Nasceu a 3/7/1959. // Depois do ensino básico e do liceu, fez o Curso do Magistério Primário, enveredando pelo ensino. // Casou com Manuel Joaquim Abreu Gonçalves, agente da PSP. // Mãe de Ana Teresa, nascida em 1991.

 

DOMINGUES, Maria Vitória. Filha de Lourenço Domingues e de Maria Josefa de Sousa, moradores na Rua de Baixo, SMP. N.p. de Sebastião Domingues e de Luísa Esteves Bacelar, de Penso, Valadares; n.m. de Francisco Coelho e de Maria de Sousa, da Vila de Melgaço. Nasceu a 8/2/1762 e foi batizada a 12 desse mês pelo padre Manuel José Pinheiro, vigário de Paços. Padrinho: padre Francisco Gomes de Abreu, da Vila. Testemunhas: Belchior Rodrigues e o Dr. José Luís Pinto Cardoso, também da Vila.

 

DOMINGUES, Mariana. Filha de André Domingues, funcionário da Escola Secundária de Melgaço, e da professora Eva Maria Rodrigues Martins. Nasceu a --/--/19-- e foi batizada a --/--/1990. Padrinhos: Bebiano José da Costa, funcionário da CGD, e Maria da Luz Domingues Martins, trabalhadora do Centro de Saúde, tios da bebé. 

 

DOMINGUES, Miguel Alexandre. Filho de Fernando Augusto Domingues, bancário, da Vila, e de Maria Fernanda Esteves, chefe da Secretaria da Casa do Povo de Melgaço, de Prado. N.p. de Augusto Miguel Domingues e de Judite de Lurdes Melo; n.m. de ------------------------- Esteves e de -------------------------. Nasceu a 4/5/1976 na maternidade de Viana, mas foi batizado na Vila de Melgaço, ficando a constar na Conservatória do Registo Civil como melgacense. // Parece que tem curso superior (confirmar). Em Junho de 2011 estava em Melgaço, trabalhava no Hotel do Monte de Prado.   

 

DOMINGUES, Mónica Regina (Dr.ª). Filha de Fernando Augusto Domingues, bancário, natural da Vila, e de Maria Fernanda Esteves, chefe da Secretaria da Casa do Povo, natural de Prado. N.p. de Augusto Miguel Domingues e de Judite de Lurdes Melo; n.m. de ------------------- Esteves e de ------------------------------. Nasceu a 29/10/1978 e foi batizada em 1979 (VM 659, de 1/5/1979), tendo por padrinhos o professor José Manuel Paiva, seu tio, e Maria Teresa Domingues, sua tia.  

 

DOMINGUES, Paulino António. Filho de José Luís Domingues e de Isabel Dias, moradores em Galvão de Baixo, SMP. N.p. de Francisco António Domingues e de Maria Bernarda Araújo; n.m. de Manuel Vasques e de Maria Engrácia Dias. Nasceu a 2/5/1875 e foi batizado a 9 desse mês. Padrinhos: António Caetano Domingues, de Rouças, e Marcelina Rosa Gomes de Sousa, do Granjão, Paderne.

 

DOMINGUES, Rosa Joaquina. Filha de João Manuel Domingues, almocreve, de Remoães, e de Plácida Antónia Alves, de Chaviães, moradores na Vila. N.p. de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Benta Marques; n.m. de Diogo Manuel Alves e de Rosa Maria Alves. Nasceu no lugar do Forte, SMP, a 16/4/1871, e foi batizada a 24 desse mês. Padrinhos: José Maria de Sousa, casado, lavrador, de Rouças, e Miquelina Rosa Rodrigues, solteira, da Vila.

 

DOMINGUES, Rui Jorge (Araújo Domingues ou Domingues Araújo). Filho de Marcos ----------, funcionário do Tribunal, e de Aurora --------------, professora. Nasceu em Melgaço (confirmar) a 10/7/1982. // Estudou na Escola Secundária de Melgaço. // Irmão de Marco Filipe (no ano 2000 estudava na Maia, no CICOPN).

 

DOMINGUES, Serafina. // Casou com Manuel Gomes. // Moraram em Corujeiras, SMP. // Faleceu a 2/12/1808.

 

DOMINGUES, Tiago. Filho de Filipe Domingues e de Tomásia Ribeira, de Santa Cristina de Baleixe. Nasceu na Galiza. // Jornaleiro. // Morou em SMP. // Casou (*), na igreja de SMP, a 29/8/1839, com Maria Luísa, filha de Maria Ventura Gonçalves, de Lapela, Fiães. Testemunha: AJR, mordomo. // Faleceu na Vila, em casa de Helena Ribeiro, a 10/3/1848, e foi sepultado na igreja matriz, com ofício de 8 clérigos, porque foram encontrados nos seus bolsos 7.200 réis. /// (*) A esposa deve-o ter abandonado.

 

DOMINGUES, Torcato. Filho de José Manuel Domingues, eletricista, e de Maria do Rosário Pereira. Nasceu a --/--/19--.

 

DOMINGUES, Torcato José. Filho de José Albano Domingues, soldado da Guarda-Fiscal, natural do Barral, São Paio, e de Teresa de Jesus Fernandes, natural da Vila. Neto paterno de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Carolina Esteves; neto materno de Manuel Joaquim Fernandes e de Suzana Rodrigues Azevedo. Nasceu no Rio do Porto, SMP, a 12/7/1914. Padrinhos: Torquato Azevedo Cunha, casado, proprietário, e Felismina de Castro Azevedo, casada. // A 23/7/1930, na escola Conde de Ferreira, fez exame do 2.º grau, 4.ª classe da instrução primária, ficando distinto (Notícias de Melgaço n.º 73, de 17/8/1930). // Eletricista. // Casou a 6/1/1939 (NM 435*) com Maria de Nazaré Regueira, filha de Manuel Regueira e de Deolinda Augusta Almada. // A 19/4/1948, quando trabalhava, caiu de uma altura de sete metros, mas não ficou muito ferido (ver NM 855, de 25/4/1948). // Faleceu de acidente de trabalho a 16 ou 17/9/1955. // Com geração. /// (*) Deve ter casado na igreja em 1941. 

 

DOMINGUES, Vasco. Filho de António Vilas Domingues, pedreiro, natural da freguesia de Ceivães, concelho de Monção, e de Maria Teresa Alves de Melo, doméstica, da Vila de Melgaço, onde moravam. Neto paterno de Avelino Domingues e de Carolina Vilas; neto materno de Vítor César Alves de Melo e de Florinda da Natividade Gonçalves. Nasceu a 20/11/1960. // Ainda jovem emigrou para França, onde já estavam os irmãos e o pai. // Sem mais notícias.


DOMINGUES, Violeta do Carmo. Filha de Manuel Luís Domingues e de Josefa da Luz de Sousa Araújo, moradores em Galvão. Nasceu a --/--/1904. // Faleceu naquele lugar de SMP a 16/12/1963, no estado de solteira, com 59 anos de idade (ver Notícias de Melgaço n.º 1496, de 29/12/1963). // Era irmã do padre Armando Tito.  

 

DOMINGUES, Virgínia. Filha de -------- Domingues e de ---------------------------. Nasceu a --/--/19--. // No verão de 1914 fez exame na escola Conde de Ferreira, obtendo a classificação de «bem»; era sua professora Augusta de Passos Brito. // S.m.n.

 

DOMINGUES, Virgínia. // Nasceu a --/--/1934. // Faleceu no lugar de Galvão, SMP, a 11/04/2025, com 90 anos de idade (agência funerária Vilarinho). 

 

DOMINGUES, Virgínia Adelaide. Filha de ---------- Domingues e de ----------- Vaz. Nasceu em SMP a --/--/19--. // Casou com Fernando da Cruz Braz, de Âncora, Caminha. // Em 1973, por compra verbal a Joaquim Vaz, solteiro, da Breia, Prado, adquiriram uma casa de morada de dois pavimentos, sita na Breia, com 153 m2 e rossios com 907 m2, a confrontar a norte com Augusto Domingues, a sul com Justiniano Ribeiro e Jorge Monteiro… // Em 1999 residiam em Meadela, Viana.   

 

DOMINGUES, Virgínia Rosa. Filha de Manuel Joaquim Domingues e de Maria Joaquina Domingues, lavradores, de Alvaredo, residentes em Galvão de Baixo. N.p. de Manuel António Domingues e de Maria Ventura Gomes; n.m. de Francisca Maria Domingues, solteira. Nasceu a 21/8/1861 e foi batizada na igreja de SMP dois dias depois. Padrinhos: Manuel António da Cunha, solteiro, lavrador, da Pigarra, e Rosa Joaquina Vasques, casada, tia paterna, de Galvão. // Faleceu em Galvão, SMP, a 17/9/1864, e foi sepultada na igreja matriz.  

 

DOUTEIRO

 

DOUTEIRO, José Joaquim (Padre). // Foi pároco encomendado de SMP de 19/8/1888 até 6/1/1895.  

 

DUARTE

 

DUARTE, António José. Filho de José Duarte e de Ana Adelaide Machado. Nasceu em Amares a --/--/1930. // Veio para Melgaço como funcionário do Ministério da Justiça. // Casou na capela de Eiró, sita em Rouças, a 30/1/1954, com Ludovina Aurora Carneiro Esteves, da Vila de Melgaço. // Residiu alguns anos no concelho de Melgaço mas, por razões profissionais, teve de partir para o tribunal de Braga. // Saiu também de Braga e foi chefe da secretaria judicial, no Tribunal da Relação de Lisboa. // Aposentou-se como secretário de justiça do Tribunal da Relação de Coimbra. // Enviuvou a --/8/2001. // Morreu em Lisboa a 25/5/2015. // Com geração.  

 

DUARTE, António José. Filho de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora Carneiro Esteves. Nasceu na Vila de Melgaço a 28/12/195- (ver Notícias de Melgaço n.º 1420, de 17/12/1961). // Sem mais notícias.

 

DUARTE, Custódia. Filha de José Duarte, comerciante, e de Maria Joaquina de Carvalho, naturais da freguesia de Santo André, concelho de Vila Nova de Poiares, distrito de Coimbra. Nasceu na dita freguesia por volta de 1869. // Casou com Faustino Pedroso de Lima. // Enviuvou por volta de 1918. // Faleceu na Vila de Melgaço a 7/12/1941, com 72 anos de idade, em casa de seu filho, António Pedroso de Lima, mais conhecido por “Lima Azeiteiro”. 

 

DUARTE, Donatila (ou Domitila). Filha de Jacinto Duarte e de Virgínia Augusta Dias, lavradores, residentes no Carvalho, SMP. N.p. de José Duarte (defunto) e de Maria da Luz, de Areias, Ferreira do Zêzere; n.m. de João Manuel Dias e de Maria Inocência, moradores na Rua Direita, SMP. Nasceu a 19/2/1885 e foi batizada a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Francisco Rodrigues Barreiros, viúvo, farmacêutico, e Teresa de Jesus da Silva, casada, moradores na Vila.

 

DUARTE, Jacinto. Filho de José Duarte e de Maria da Luz. Nasceu na freguesia de Areias, Ferreira do Zêzere, por volta de 1848. // Tinha 30 anos de idade, era solteiro, quando casou na igreja de SMP, a 29/7/1878, com Virgínia Augusta, de 22 anos de idade, solteira, lavradora, nascida na Vila de Melgaço, filha de João Manuel Dias e de Maria Inocência. Testemunhas: Caetano Celestino de Sousa, casado, mordomo, e Manuel Alves Rodrigues, solteiro. // Faleceu na Rua do Carvalho, Vila, com 40 anos de idade (!), a 28/4/1885, casado, e foi sepultado no cemitério municipal. // Com geração. // A sua viúva voltou a casar (ver Luis da Purificação).  

 

DUARTE, João Pedro. Filho de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora Carneiro Esteves. Neto paterno de José Duarte e de Ana Adelaide Machado; neto materno de Avelino Júlio Esteves e de Márcia Cantuária Pereira Carneiro. Nasceu na Vila de Melgaço a 3/5/1961. // Teve sérios problemas de saúde. // Sem profissão. // Residiu em Melgaço com familiares, pois os seus pais tiveram, por razões de trabalho, de se ausentar. // Morreu a 10/12/2011; ia na ambulância a caminho do hospital de Viana do Castelo e sucumbiu antes de chegar a Monção.

 

DUARTE, Jorge Alberto. Filho de António José Machado Duarte, funcionário do Ministério da Justiça, e de Ludovina Aurora Carneiro Esteves, proprietária. Neto paterno de José Duarte e de Ana Adelaide Machado; neto materno de Avelino Júlio Esteves e de Márcia Cantuária Pereira Carneiro, comerciantes. Nasceu em -------------, a --/--/1970. // Era o filho mais novo do casal. // Em 2015 trabalhava no tribunal de Melgaço.


DUARTE, José António. Filho de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora Carneiro Esteves. Neto paterno de José Duarte e de Ana Adelaide Machado; neto materno de Avelino Júlio Esteves e de Márcia Cantuária Pereira Carneiro. Nasceu na Vila de Melgaço a 28/12/1954. // Morreu em Lisboa por volta de 2008, com cinquenta e três anos de idade.  

 

DUARTE, José Augusto. Filho de Jacinto Duarte, jornaleiro, e de Virgínia Augusta Dias, moradores na Rua do Carvalho, SMP. N.p. de José Duarte e de Maria da Luz, lavradores, de Areias, Ferreira do Zêzere; n.m. de João Manuel Dias e de Maria Inocência, jornaleiros, de Melgaço. Nasceu a 6/4/1882 e foi batizado a 8 desse mês e ano. Padrinhos: José Albano Nunes de Almeida e ------------------------------. // S.m.n.

 

DUARTE, Júlio José. Filho de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora Carneiro Esteves. Neto paterno de José Duarte e de Ana Adelaide Machado; neto materno de Avelino Júlio Esteves e de Márcia Cantuária Pereira Carneiro. Nasceu em Melgaço a 7/5/1957. // Em 1995 era funcionário judicial no Porto (VM 1036). // Em 2000 trabalhava no tribunal de Vale de Cambra (VM 1140). Em 2015 trabalhava no tribunal de Braga.

 

DUARTE, Manuel. Filho de Jacinto Duarte e de Virgínia Augusta Dias, jornaleiros, residentes na Rua do Carvalho, SMP. Neto paterno de José Duarte e de Maria da Luz; neto materno de João Manuel Dias e de Maria Inocência. Nasceu a 7/11/1879 e foi batizado a 12 desse mês e ano. Padrinhos: Manuel Barreiros, solteiro, praticante na farmácia da Vila, e Aurélia Cândida de Sousa, solteira, de SMP. // Faleceu muito jovem, a 22/8/1893, e foi sepultado no cemitério municipal.

 

DUARTE, Maria Luísa. Filha de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora Carneiro Esteves. Neta paterna José Duarte e de Ana Adelaide Machado. Nasceu em ------------ a --/--/19--. // Em 1999 trabalhava em Sines e era mãe de uma criança do sexo masculino, com cerca de dez anos. // Em 2015 trabalhava no tribunal do Cacém.  

 

DUARTE, Maria Manuela. Filha de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora Carneiro Esteves. Neta paterna de José Duarte e de Ana Adelaide Machado. Nasceu na maternidade do hospital da SCMM a --/--/1962 (Notícias de Melgaço n.º 1450, de 21/10/1962). // Em 2015 já estava aposentada.

 

DUARTE, Vítor Manuel. Filho de António José Machado Duarte e de Ludovina Aurora Carneiro Esteves. Neto paterno de José Duarte e de Ana Adelaide Machado; neto materno de Avelino Júlio Esteves e de Márcia Cantuária Pereira Carneiro. Nasceu em Melgaço a 4/4/1956. // Em 2015 trabalhava na Câmara Municipal de Braga (ver A Voz de Melgaço n.º 1381, de 1/6/2015).

 

DURÃES

 

DURÃES, Abel Augusto. Filho do Dr. António Joaquim Durães, natural de Paços, e da sua segunda esposa, Emília de La Sallete de Barros, natural de Lisboa. Neto paterno de João Manuel Durães e de Francisca Caetana Pires; neto materno de António Filipe de Barros e de Emília Perfeita dos Santos. Nasceu na Rua Nova de Melo, SMP, a 10/8/1904, e foi batizado a 25 desse mês e ano. Padrinhos: Dr. Augusto César Ribeiro Lima, viúvo, proprietário, e Florinda da Glória dos Santos Lima, solteira, proprietária. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, obtendo a classificação de «ótimo» (Correio de Melgaço n.º 157, de 18/7/1915). // A 22/8/1916 fez exame do 2.º grau na escola Conde de Ferreira, ficando distinto. // Casou com Maria Emília da Silva Patacho. // Em 1935 era 2.º tenente da marinha (Notícias de Melgaço n.º 285). // Em 1937 já era 1.º tenente (NM 368); chegou a capitão-tenente. // Em 1948 visitou Melgaço (NM 871, de 5/9/1948). // Em 1951 visitou novamente Melgaço, com a esposa e filhas; era tenente-capitão (NM 992, de 9/9/1951). // Morreu em Arroios, Lisboa, a 2/10/1952. Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1042, de 12/10/1952: «Faleceu o senhor comandante Durães. Foi a infausta notícia que na manhã do dia 3 correu célere de boca em boca por todos os cantos da vila. Imediatamente afluíram a casa de sua Ex.ª – mãe e irmãos – pessoas de todas as categorias sociais que ali foram apresentar os seus cartões de condolências. Natural desta vila, onde era geralmente estimado, o senhor comandante Durães deixa viúva a senhora D. Maria Emília Patacho Ferros Marques da Silva, e duas filhas menores: Maria Augusta e Maria do Rosário. (…) Irmão de Maria Emília, Judite, e Leonor; dos Dr.s António Augusto Durães, José e João de Barros Durães. // Vítima de uma pertinaz doença que não perdoa e que desde alguns anos o vinha consumindo, arrebatou-o bem novo, em plena juventude espiritual, pois contava somente 48 anos de idade, havendo por isso muito a esperar da sua invulgar inteligência e vasta cultura. Terminando o curso dos liceus com ótimas classificações e como a vida do mar o atraísse, matriculou-se na Escola Naval, tendo sido promovido a guarda-marinha no ano de 1928. Continuando os seus estudos, conseguiu facilmente as suas promoções. // Era, o senhor comandante Durães, especializado em torpedos e eletricidade, pelo que foi nomeado subdiretor dos serviços de eletricidade e comunicações da armada e professor da escola de marinheiros e mecânicos da marinha mercante. Desempenhou diversas comissões de serviço de grande responsabilidade, entre elas a de imediato no Navio Escola Sagres, numa viagem de visita ao Brasil e Argentina. Durante a última guerra e nas horas mais difíceis que o país atravessava para se manter neutral foi nomeado pelo governo para o espinhoso cargo de acompanhar a frota bacalhoeira aos mares da Greolândia (?) a fim de garantir perante as nações em guerra a nossa neutralidade. E assim a morte arrebatou este melgacense que honrava a sua terra e de quem havia muito a esperar. Perante a dor acerba e pesar profundo de sua velhinha mãe, de sua esposa, irmãos e demais família, Notícias de Melgaço curva-se respeitosamente, enviando o seu cartão de sentimentos.» // Deixou a viúva e um filho.

 

DURÃES, António Augusto (Dr.) Filho do Dr. António Joaquim Durães, natural de Paços, e de Beatriz Augusta Ribeiro Lima, proprietária, natural da Vila de Melgaço. Neto paterno de João Manuel Durães e de Francisca Caetana Pires, do lugar de Sá, freguesia de Paços, proprietários; neto materno de Carlos João Ribeiro [Lima] e de Ludovina Rosa dos Santos Lima, proprietários, da Vila. Nasceu no Campo da Feira de Fora às 13 horas de 24/7/1891, e foi batizado a 5 de Setembro desse ano. Padrinhos: os seus avós maternos. // Em 1908 concluiu os preparatórios num liceu do Porto (Jornal de Melgaço n.º 742). // A 18/7/1910, na Faculdade de Direito, fez ato das instituições de direito romano e de português. // A 20/6/1912 fez exame, com distinção, da 18.ª cadeira, medicina legal, e dias depois fez exame da 19.ª cadeira, direito internacional, 5.º ano; em Julho desse ano fez exame da 15.ª cadeira, 4.º ano, ficando distinto; também fez exame da 16.ª cadeira, 5.º ano, sendo aprovado com 15 valores (Correio de Melgaço n.º 8, de 28/7/1912), e direito colonial, 13.ª cadeira, 4.º ano (Correio de Melgaço n.º 10). // Formou-se em Ciências Jurídicas, na Universidade de Coimbra, a 13/8/1912. // A seguir abriu escritório em Melgaço, em cujo foro se estreou, a 12/11/1912, na defesa do padre José Joaquim Pinheiro, ex-pároco da Vila, conseguindo a sua absolvição; o padre fora acusado por Duarte de Magalhães de lhe ter recusado a comunhão na quaresma de 1902, praticando, por conseguinte, abuso de funções religiosas; o advogado de acusação era o Dr. Anselmo Ribeiro de Castro, advogado em Viana do Castelo. // Ainda nesse ano de 1912 foi nomeado subdelegado do Procurador da República em Melgaço (Correio de Melgaço n.º 30, de 29/12/1912), mas foi exonerado no ano seguinte (Correio de Melgaço n.º 59, de 27/7/1913). // Era um político ativo; aderira, depois de Outubro de 1910, ao Partido Republicano Português, e foi chefe, em Melgaço, do Partido Democrático, cujo líder nacional era o Dr. Afonso Costa. // Foi administrador do concelho, tomando posse a 24/2/1913, e esteve nesse cargo até Maio do ano seguinte, interessando-se pelo prolongamento do caminho-de-ferro até Melgaço, mas os seus esforços foram em vão, devido em parte à falta de recursos financeiros por parte do Estado. Também lutou pela estrada para Castro Laboreiro, mas o dinheiro era escasso nessa altura. Quis para Melgaço a luz elétrica, água canalizada, etc., mas nada disso se tornou realidade durante a sua permanência no concelho. Foi ainda diretor do “Correio de Melgaço”, a partir do número 74, de 9/11/1913, mas devido a divergências com Hermenegildo José Solheiro, proprietário do jornal, afastou-se em 1915; o seu nome só aparece como diretor e editor até ao número 142, de 23/3/1915; a partir daí já figura como editor Adriano Augusto da Costa. // Suponho que em 1913 foi candidato a deputado pelo círculo de Melgaço (ver Correio de Melgaço n.º 57, de 13/7/1913). // A 28/11/1913, pelas 18 horas e 30 minutos, na Portela de Chaviães, quando vinha de moto de São Gregório para a Vila, foi de encontro a umas pedras que alguém, propositadamente, colocara na estrada; ficou ferido numa perna e num braço, e a motorizada ficou estragada (Correio de Melgaço n.º 77, de 30/11/1913). // Em sessão de 28/11/1913 o tribunal da Relação do Porto deu provimento ao agravo interposto por ele, Dr. Durães, do despacho do juiz de direito de Melgaço, que o inibia de advogar em polícia correcional de parte, com o fundamento de que ele era administrador do concelho (CM 77). // Em 1914 solicitou uma licença à Câmara Municipal para mandar fazer uns consertos no prédio que possuía na Rua Teófilo Braga, Vila, e para colocar umas pedras nessa rua, de maneira a não impedir o trânsito público, a qual lhe foi concedida (Correio de Melgaço n.º 97, de 26/4/1914). // Ainda em 1914 pediu a exoneração de administrador do concelho, pedido que foi aceite pelo Governador Civil do distrito (Correio de Melgaço n.º 98, de 3/5/1914). // Tudo lhe acontecia: pelas 23 horas de 2/5/1914, numa casa do lugar de Alcobaça, Lamas de Mouro, foi vítima de um acidente; estava encostado a uma varanda e esta cedeu, caindo sobre um pátio que se encontrava a quatro metros da varanda; foi socorrido por Jaime de Almeida, Macker Pinto, e por várias pessoas ali presentes. Felizmente o ferimento não era de grande gravidade; no dia seguinte regressou à Vila, onde foi analisado pelo Dr. Vitoriano (Correio de Melgaço n.º 99, de 10/5/1914). // A 7/9/1914, ele e mais três amigos, estiveram em perigo de vida em Vila Praia de Âncora, em virtude de se terem afastado da praia; foram socorridos pelos pescadores e banheiros, que os salvaram com imensa dificuldade (Correio de Melgaço n.º 115, de 8/9/1914). // Por despacho de 19/8/1915 foi nomeado notário interino da comarca de Monção, substituindo o Dr. Augusto César Esteves, que, a seu pedido, fora exonerado. Em Outubro ou Novembro desse ano foram-lhe concedidos trinta dias de licença (Correio de Melgaço n.º 174, de 14/11/1915). // Em 1916 foi-lhe oferecido de novo o cargo de administrador de Melgaço, mas recusou-o; aceitou, contudo, juntamente com o major reformado, Albino Pinto da Cunha, do Convento, Carvalhiças, o lugar de censor (Correio de Melgaço n.º 195, de 16/4/1916). Portugal entrara na I Guerra e a censura foi imposta aos meios de comunicação social. // Nesse ano de 1916 foi exonerado de notário interino em Monção (Correio de Melgaço n.º 199, de 14/5//1916). // Por causa de um artigo publicado no “Jornal de Melgaço” andou à tareia no dia 13/7/1916, quinta-feira, com o Dr. António Francisco de Sousa Araújo, no “Café Melgacense”; terminou com a intervenção de alguns amigos (Correio de Melgaço n.º 207, de 16/7/1916). // Foi advogado de defesa de “Amélia” Rodrigues, acusada de ofender a moral pública, a qual respondeu a 17/7/1916, ficando absolvida (Correio de Melgaço n.º 208, de 23/7/1916). // Casou na igreja de SMP em 1916 (o casamento civil decorrera na residência da noiva, Rua Mouzinho de Albuquerque, Valença, a 20/2/1916) com Maria Esménia, de dezoito anos de idade, de Santa Maria dos Anjos, Valença, filha de Francisco Antunes da Silva Guimarães, secretário de Finanças em São Tomé, e de Maria das Dores (ver Correio de Melgaço n.º 184, de 30/1/1916). // Em 1917 concorreu às eleições para a Câmara Municipal, em uma lista presidida pelo padre Francisco Leandro Álvares de Magalhães. // Em Janeiro de 1919 tomou posse do lugar de notário na Vila de Caminha (JM 1234). Não sei quanto tempo ali permaneceu, pois o casal partiu para África, São Tomé, nos primeiros dias de Agosto desse ano de 1919, onde ele iria desempenhar o cargo de administrador de concelho (JM 1257, de 10/8/1919); dali embarca para Angola, onde ele esteve ao serviço do general Norton de Matos. // Em 1929 foi nomeado Governador de Benguela: «Acabamos de ser informados que foi nomeado governador do distrito de Benguela, África Ocidental, o nosso estimado amigo, assinante e nosso conterrâneo, senhor Dr. A.A.D., cuja inteligência e qualidades de caráter nos dão a certeza que desempenhará cabalmente o elevado cargo. Com um saudoso abraço enviamos as nossas saudações.» (NM 27, de 25/8/1929). // De vez, em quando, vinha à sua terra natal, mais a mulher, pois filhos não tiveram, trazendo com eles os empregados, fixando-se um deles, o Joaquim, em Melgaço, onde arranjou emprego e casou. // Passava, no Cine Pelicano, alguns filmes que trazia de África, películas que mostravam a vida quotidiana dos naturais de Angola. // Em Julho de 1934 esteve em Melgaço; vinha de Benguela, onde era advogado; as coisas não lhe deviam estar a correr muito bem, pois tencionava fixar residência em Viana do Castelo (NM 238, de 8/7/1934). Em Outubro desse ano já exercia advocacia nessa cidade (NM 248, de 14/10/1934). Não deve ter tido o êxito que esperava, pois voltou para África. // Antes da independência da ex-colónia o casal regressa a Melgaço, onde possuía uma boa casa na Rua do Rio do Porto e uma ótima Quinta. // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1451, de 28/10/1962: «Justa iniciativa. Por a iniciativa, aliás justa, desta homenagem partir de um melgacense, aqui se transcreve de O 1.º de Janeiro de 19 do corrente o seguinte: “Sugere-se uma homenagem dos funcionários que serviram com Norton de Matos à memória do que foi seu chefe.” O senhor Dr. António Durães que serviu em Angola com Norton de Matos, fazendo parte daquele núcleo de funcionários que já foi batizado com o honroso cognome de “Geração Norton”, que servira, sob a sua chefia, na hora áurea daquela província de África, sugeriu que se juntassem todos os que, devotadamente, colaboraram com o fundador de Nova Lisboa, prestando-lhe homenagem, (…) modesta, que ficasse a assinalar a sua administração pelo homem sob cujas ordens tiveram a honra de servir. Desconhecendo as moradas dos que ainda restam dessa geração de funcionários civis e militares, o Dr. A.D., que exerce a advocacia em Melgaço, gostaria de entrar em contacto com todos os que desejem associar-se à sua iniciativa. A homenagem seria constituída pela colocação de uma singela palma de bronze, fundida na própria província de Angola com ferro e cobre angolanos, que – em nome de todos os funcionários que serviram com Norton de Matos, independentemente de ideias políticas ou crenças religiosas, sendo colocada no monumento recentemente inaugurado em Nova Lisboa, aquando do cinquentenário da fundação da cidade.» // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1473, de 2/6/1963: «Encontra-se doente de cama, mas sem gravidade, o nosso assinante, querido amigo e ilustre melgacense, Dr. António Augusto Durães, grande proprietário e insigne advogado, um dos grandes de Melgaço pelo nascimento e pelo coração. Ao bom amigo e prestimoso melgacense exprimimos os nossos melhores desejos de rápido restabelecimento e fazemos votos para que por muitos e felizes anos nos dê o prazer da sua companhia em plena forma física.» // Lê-se no NM 1474, de 9/6/1963: «Encontra-se restabelecido dos incómodos que o retiveram no leito durante alguns dias (…) o Dr. AAD, notícia que damos com o maior aprazimento aos nossos assinantes e leitores (...) // Em 1964 esteve de cama, devido a uma forte gripe (NM 1525, de 6/9/1964). // Depois de Abril de 1974 foi presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Melgaço, até às eleições. Tomou posse a 4/11/1974. Foi a primeira Comissão Administrativa a tomar posse no distrito de Viana. Colaboraram com ele: eng.º Artur José Rodrigues, professor do ensino liceal em Monção (vogal); Albertino Domingues, comerciante (vogal); António Fernandes, industrial (vogal); Manuel da Cruz Dias, ourives (vogal). Era então Governador do distrito o capitão-tenente Joaquim Teixeira (NM 1843, de 10/11/1974). // Quis criar, na sua Quinta da Pigarra, uma Escola Agrícola, mas o Ministério da Educação não se interessou pelo projeto; assim, ofereceu-a aos BVM e à SCMM. // Em Maio de 1976 publicou um livro “ANGOLA E O GENERAL NORTON DE MATOS – Subsídios para a História e para uma Biografia.” // O casal faleceu na Vila de Melgaço: ela a 26/9/1974 e ele a 24/10/1976. // (Ler a entrevista que ele concedeu ao Correio de Melgaço n.º 219, de 8/10/1916; nessa altura encabeçava a lista do concelho que disputava a liderança da Câmara Municipal de Melgaço, cujo presidente era João Pires Teixeira; ver também “A Voz de Melgaço” n.º 379, de 15/6/1967).

 

DURÃES, Ermezenda da Cruz. Filha de José Durães e de Carlota Rosa Gomes Sarandão. Nasceu a --/--/18--. // Lavradeira. // Casou com Luís Gonçalves. // Em 1907 morava em Galvão de Baixo. Nesse ano iam à praça alguns bens seus, para o pagamento da dívida de 29$835 réis ao Ministério Público (Jornal de Melgaço n.º 694).  

 

DURÃES, Isabel. Filha de ---------- Durães e de ---------------------------------------. Nasceu por volta de 1910. // Faleceu na Vila a --/--/1914 ou 1915, com apenas quatro anos de idade (Correio de Melgaço n.º 132, de 12/1/1915). 

 

DURÃES, Jersemina. Filha de António Durães e de Rosa de Araújo, residentes nas Carvalhiças, SMP. Neta paterna de José Joaquim Durães e de Joaquina Rosa Alves Salgado; neta materna de Luís António de Araújo e de Maria Francisca Alves, todos lavradores, de Rouças. Nasceu nas Carvalhiças a 28/2/1892 e foi batizada na igreja de Rouças a 1 de Março desse dito ano. Padrinhos: o seu avô paterno e Albina de Araújo, tia materna. // Faleceu em Rouças a 9/9/1964. // Mãe de Ortelinda da Conceição Durães (ver em Rouças).  

 

DURÃES, João (Dr.). Filho do Dr. António Joaquim Durães, Conservador do Registo Predial, natural de Paços, Melgaço, e da sua segunda esposa, Emília de La Salete de Barros, proprietária, natural de Lisboa. Neto paterno de João Manuel Durães e de Francisca Caetana Pires; neto materno de António Filipe de Barros e de Emília Perfeita dos Santos. Nasceu na Rua Nova de Melo, SMP, a 20/4/1903, e foi batizado a 22 de Maio desse ano. Padrinhos: Frederico Augusto dos Santos Lima, solteiro, negociante, e Ludovina Rosa dos Santos Lima, viúva, proprietária, ambos de SMP, Melgaço. // Em 1914 sofreu um ataque de “influenza”, gripe maligna (Correio de Melgaço n.º 84, de 25/1/1914). // No verão de 1914 fez exame do 1.º grau na escola Conde de Ferreira, obtendo a classificação de «ótimo»; era seu professor António José de Barros. // A 23/8/1916 fez exame do 2.º grau na dita escola, ficando distinto (CM 213, de 27/8/1916). // Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 5, de 17/3/1929: «A gozo de férias da Páscoa já se encontra entre nós o senhor João de Barros Durães, distinto aluno da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.» Licenciou-se em Ciências Farmacêuticas (*). // Depois da morte de Hermenegildo José Solheiro, em 1931, foi nomeado pelo Governador Civil presidente da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Melgaço.

     Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 123, de 6/9/1931: «Para presidir aos destinos do nosso município foi escolhido o nosso estimado amigo Sr. João de Barros Durães, farmacêutico pela Universidade de Coimbra. Acertada escolha, tanto mais que o recém-nomeado, privando de perto com o saudoso H. Solheiro, sabia bem o programa traçado para o engrandecimento de Melgaço. Parabéns aos melgacenses

     Também se lê no Notícias de Melgaço n.º 159, de 31/7/1932: «Ao Sr. Chefe do Distrito de Recrutamento e Reserva n.º 3. Vieram queixar-se-nos vários mancebos – que foram à inspeção da junta a Viana do Castelo – de que não receberam o subsídio de 6$00 que por lei lhe é dado. Gente pobre na sua maioria, pediu aquele dinheiro emprestado, e [agora] precisa de satisfazer os seus compromissos. No regresso de Viana, e depois da informação que ali lhe deram, dirigiram-se à Câmara Municipal de Melgaço a reclamar esse dinheiro, e ali lhe disseram que não havia ordem de pagamento. Pedimos providências a quem de direito, pois não é humano, nem justo, obrigar esta pobre gente a ir cumprir um dever cívico fora do seu domicílio e não lhe pagar, tanto mais que perderam dois dias de trabalho e agora obrigá-los a perder dias consecutivos a ir reclamar o que lhe é devido à C.M.M. e ainda ouvirem os maus humores dos funcionários          

     Havia gente no concelho que não gostava dele. No Notícias de Melgaço n.º 166, de 25/9/1932, é acusado de não fiscalizar a venda do pão feito com farinha de trigo: «NOTA - Depois de escrito este artigo (*) e de termos falado com diversas pessoas sobre o geral do mau fabrico do pão neste concelho, várias destas pessoas nos disseram que em Melgaço não haverá – no geral – por enquanto, bom pão de trigo, pelo preço da tabela, porque a autoridade administrativa, que devia fiscalizar a venda dos produtos alimentares essenciais ao consumo, não o faz, porque cava na vinha e no bacelo; e, para isto, alegam que, sendo boticário e aspirante a chefe local da política nacional, no primeiro dos casos convém-lhe doenças para vender na botica as mezinhas que lhe deixam mais de 200% de lucro; e, no segundo, não se malquista com os industriais de padaria e respetivos vendedores, engrossando assim o partido com o enxame padeiral e anexos. // Mas então, Deus do céu, para quem se há-de apelar? E noticia o Sr. Provedor da Misericórdia que tem o hospital cheio! Pois alargue-o, que maior será o movimento, enquanto for o que tem sido.» // Lusus. /// (*) Antes da nota, escrevera um longo artigo no dito jornal, mas não se justifica aqui a sua transcrição.        

     Manteve-se nesse lugar – presidente da Comissão Administrativa - até 20/12/1942; foi obrigado a abandonar esse cargo devido a um escândalo relacionado com a venda de volfrâmio aos alemães, via Espanha; ele e outros melgacenses, entre eles, o famoso fotógrafo San Payo, criaram uma empresa, a qual explorava esse minério em uns terrenos de Castro Laboreiro; o padre dessa freguesia serrana acusou-o ao ministro do interior, que o demitiu. // Foi provedor da SCMM de 1939 até 1942. // Tornou-se, segundo dizem, um déspota. Uma altura (**), 18/7/1935, zangando-se com o mestre Morais, que dirigia a banda dos Bombeiros Voluntários de Melgaço, pôs no jornal o seguinte anúncio: «… acha-se aberto concurso para contrato de uma banda de música que pretenda efectuar três concertos públicos nos dias que lhe forem designados pela Câmara, com a antecedência de 30 dias, pela quantia de 1.200$00 e no período que decorre de 1 de Julho a 31 de Dezembro do corrente ano (…) É motivo de anulação do contrato o reconhecimento por parte da CMM de que a banda contratada revelou, em qualquer dos concertos, incompetência artística.» (***) // Em 1938 era delegado da Legião Portuguesa (NM 393, de 10/4/1938 e NM 396). // Durante a guerra civil de Espanha (1936-1939) esteve sempre ao lado de Franco, tendo ajudado a recrutar rapazes em Melgaço para as fileiras do seu exército. // Enquanto presidente da C.A. mandava perseguir brutalmente os miúdos por jogarem a bola na avenida, ou por brincarem no jardim. // Casou a 14/4/1940, na Conservatória do Registo Civil da Póvoa de Varzim, com a professora do ensino primário, Maria Fernanda Veiga Leite Pinto Coelho, natural da Póvoa de Varzim (lecionou no Fecho, Rouças, e em Prado). Lê-se no Notícias de Melgaço n.º 1551, de 11/4/1965: «Salve 15/4/1965. Completando as suas bodas de prata o Dr. João de Barros Durães e D. Maria Fernanda da Veiga Leite Pinto Coelho, seus empregados Carlos Ramos, Luís Ribeiro e Maria de Fátima, desejam ao simpático casal as maiores felicidades pessoais e as maiores prosperidades pela vida fora, com votos de uma longínqua vida.» // Morreu na Vila a 30/12/1981. // Antes de casar gerou uma criança do sexo masculino em uma rapariga de Monção, mas não a perfilhou; do casamento não houve filhos. /// (*) Consta que ficou com a farmácia, à qual deu o seu apelido, graças a uma vigarice, cometida contra António José Alves, conhecido por “Pé d’Anjo”, nascido em Castro Laboreiro a 15/7/1889, o qual, com o desgosto, se suicidou na vila de Melgaço a 4/3/1945. /// (**) (ver Notícias de Melgaço n.º 274, de 16/6/1935, e Notícias de Melgaço n.º 276). /// (***) A banda dos BVM era considerada uma das melhores do Alto Minho.    

 

DURÃES, José Joaquim (Dr.) Filho do Dr. António Joaquim Durães, Conservador do Registo Predial, natural de Paços, e da sua 2.ª esposa, Emília de La Salete de Barros, de Santos-o-Velho, Lisboa. N.p. de João Manuel Durães e de Francisca Caetana Pires; n.m. de António Filipe de Barros e de Emília Perfeita dos Santos. Nasceu na Rua Nova de Melo, SMP, a 15/1/1899, e foi batizado a 27 de Março desse ano. Padrinhos: António Augusto Durães, irmão do batizando, e Florinda da Glória dos Santos Lima, solteira, proprietária. // Em 1908 era aluno da escola primária na Vila; em Julho desse ano fez exame do 1.º grau e teve um «ótimo». // Em 1912 fez exame do 3.º ano num liceu de Coimbra, ficando distinto (Correio de Melgaço n.º 8, de 28/7/1912). // No ano seguinte fez exame num liceu do Porto, ficando também distinto (Correio de Melgaço n.º 61, de 10/8/1913). // Em 1915 concluiu a 1.ª secção dos liceus, 5.º ano, na cidade do Porto (Correio de Melgaço n.º 162, de 22/8/1915). // No verão de 1916 fez exame do 6.º e 7.º ano (secção de letras) no liceu Alexandre Herculano, Porto (Correio de Melgaço n.º 206, de 9/7/1916). // Licenciou-se em Letras e Direito pela Universidade de Coimbra em 1924, exercendo posteriormente advocacia. // Foi co-fundador do jornal «O Melgacense», de que chegou a ser proprietário. // Em Janeiro de 1926 foi presidente da Comissão Executiva da Câmara Municipal de Melgaço. // Chegou a ser professor provisório no Liceu da Guarda. // Devido a doença mental foi internado em 1935 no hospital de São João de Deus, em Barcelos, onde permaneceu 34 anos. // Por deliberação do conselho de família de 22/7/1966 houve lugar a interdição por demência; o processo correu no tribunal de Melgaço. // Lê-se no Notícias de Melgaço a 1589, de 13/3/1966: «Tribunal Judicial da Comarca de Melgaço. Anúncio. Por este se faz público que foi distribuída na Secretaria Judicial ação contra José Joaquim de Barros Durães, solteiro, maior, internado na Casa de Saúde de São João de Deus, da comarca de Barcelos, para efeito de ser decretada a sua interdição por demência. Melgaço, 3/3/1966. O juiz de direito – 1.º substituto, Romeu Fernando Martins de Sousa. // O escrivão de direito, José Henrique Pinheiro Calheiros.» // Morreu na freguesia de Vila Boa, concelho de Barcelos, a 19/1/1969.    

 

DURÃES, José Maria. Filho de Domingos Durães e de Joaquina Carlota Lopes, moradores em São Gregório, Cristóval (*). N.p. de Domingos Durães e de Josefa Maria Lopes, da Carpinteira, São Paio; n.m. de João Manuel Lopes e de Josefa Maria da Cunha, da Vila de Melgaço. Nasceu a 26/11/1844 e foi batizado na igreja de SMP a 30 desse mês e ano. Padrinhos: José Luís Durães, tio paterno da criança, e Maria da Cunha Lopes, tia materna. /// (*) Joaquina Carlota estava na Vila, na altura do parto, em companhia da mãe.

 

DURÃES, Judite. Filha do Dr. António Joaquim Durães, Conservador do Registo Predial, natural de Paços, e de Emília de La Sallete Barros, doméstica, natural de Santos-o-Velho, Lisboa. N.p. de João Manuel Durães e de Francisca Caetana Pires; n.m. de António Filipe de Barros e de Emília Perfeita dos Santos. Nasceu na Rua Nova de Melo, SMP, a 28/1/1902 e foi batizada a 19 de Março desse ano. Padrinhos: Dr. António Pereira de Sousa, solteiro, médico municipal, e Beatriz das Dores Gonçalves da Mota, solteira, residente no Porto, representada por Florinda da Glória dos Santos Lima. // No verão de 1913 fez exame do 1.º grau, obtendo a classificação de «ótima»; frequentava o ensino particular (colégio). // Faleceu na Vila a 22/11/1989.

 

DURÃES, Maria Emília. Filha do Dr. António Joaquim Durães, natural de Paços, Melgaço, e de Emília de La Sallete de Barros, natural de Santos-o-Velho, Lisboa. N.p. de João Manuel Durães e de Francisca Caetana Pires; n.m. de António Filipe de Barros e de Emília Perfeita dos Santos. Nasceu na Rua Nova de Melo, SMP, a 12/9/1900, e foi batizada a 11 de Outubro desse ano. Padrinhos: António Augusto Durães, irmão da neófita, e Teresa de Jesus dos Santos Lima, proprietária. // No verão de 1912 fez exame do 2.º grau na escola central de Valença, ficando distinta; na mesma altura e no mesmo local fizeram o dito exame Aida de Barros, Maria de Lara e Modesta Calheiros, ficando aprovadas, e Jorge de Sousa Lobato, Bento Fernandes de Morais, Manuel e António Lourenço, distintos, além de Anselmo Luís Lourenço e João de Amorim, aprovados. // Faleceu na Vila de Melgaço a 12/3/1985.    

 

DURÃES, Maria Leonor. Filha do Dr. António Joaquim Durães, de Paços, governador civil de Évora, e da sua 2.ª esposa, Emília de La Sallete de Barros, proprietária, de Lisboa. N.p. de João Manuel Durães e de Francisca Caetana Pires; n.m. de António Filipe de Barros e de Emília Perfeita dos Santos Lima. Nasceu em SMP a 20/9/1905, e foi batizada a 26 desse mês e ano. Padrinhos: António Filipe de Barros, casado, proprietário, e Maria Leonor Gonçalves da Mota, solteira, proprietária. // No verão de 1915 fez exame do 1.º grau, obtendo a classificação de «ótima»; frequentava o colégio da professora Maria Teixeira da Costa. // A 10/8/1917 fez exame do 2.º grau e passou com distinção (JM 1170, de 11/8/1917). // Casou na CRCM a 10 e na igreja a 11/5/1939 com Carlos Francisco, filho do Dr. Augusto César Ribeiro Lima e da sua 2.ª mulher, Maria Carolina Pires. // Enviuvou a 28/3/1975. // Faleceu no Lar Pereira de Sousa a 6/1/1999. // Sem geração.    

 

DURÃO

 

DURÃO, José. Filho de Bento Pires, espanhol, e de Rosária Durão, natural de Messegães, Monção. Nasceu em São Cipriano de Riberteme, Galiza, a --/--/1857. // Estava viúvo de Helena Maria Alves de Oliveira, era jornaleiro, morava em Galvão, quando casou na igreja de SMP a 25/7/1886 com Carlota Rosa Sarandão, solteira, lavradora, de Melgaço, residente no lugar dos Moinhos, filha de António Manuel Sarandão e de Maria Rosa Gomes (ou Pires). Testemunhas: Luís Cerdeira, casado, barqueiro, e Caetano Celestino de Sousa. // Faleceu no hospital da Santa Casa da Misericórdia de Melgaço a 10/4/1897, com todos os sacramentos, e foi sepultado no cemitério municipal. // A sua viúva finou-se a --/4/1926, com 62 anos de idade. // Pai de Ermezenda da Cruz Durães (ou Durão), casada com Luís Gonçalves. // Continua...